Baekhyun ON
Nesse exato momento Kayla, deve está pousando nos EUA. Eu deveria está feliz por ela, mas me encontro triste, depois que essa menina entrou em minha vida tudo virou uma grande bagunça, minha mente, meu coração que eu nem mesmo sabia que tinha. Agora me encontro vazio sem amor, sem amigos, sem nada. Apenas com uma mulher da qual não gosto, uma mulher que me arrependo armagorasamente de ter tido em meus braços e tento me convencer que sou feliz e que tenho a mulher perfeita, talvez um dia eu me convença disso, talvez um dia.
Baekhyun OFF
Kayla ON
- Senhora? - Uma voz me despertou de meu sono profundo, abri os olhos ainda com a vista embaçada pude ver a aeromoça me olhar sorrindo.
- Sim? - Perguntei sem mudar de posição.
- Já pousamos, já pode desembarcar. - Ela disse e foi andando acordar outras pessoas que também permaneciam dormindo.
Me espreguiçei e me levantei de minha poltrona que já tinha a marca de meu corpo. Que voo cansativo. Peguei minha bolsa de mão e desci do avião, caminhei até o desembarque das malas e fiquei analisando e procurando as minhas, após alguns minutos vejo um homem alto pegar uma mala que me pertencia - Ei! - Corri até o mesmo.
- Sim? - O mesmo se virou revelando seu belo rosto com traços asiáticos, ele deveria está no mesmo voo que eu.
- Essa mala - Apontei pra mesma - É minha. - Disse vendo a cara de espanto do mesmo.
- Não é possível, essa mala é minha - Ele afirmou - Veja os desenhos, comprei assim para não confundir. - Ele piscou pra mim.
- Ah, certo. Minha sala também tem esses mesmos desenhos. - Disse dando um sorrisinho.
- Ok, então. Confira, abra aqui mesmo. - Ele disse me dando a pequena mala que estava em suas mãos.
Peguei a mala e a abri, vi meus objetos pularem pra fora e sorri satisfeita. Olhei para o mesmo ainda abaixada no chão, se eu sou a única que tem a mente poluída podia jurar que era uma posição um pouco obscena. - Acho que esse sutiã não é seu, não é? - Disse com o sutiã branco de renda na mão.
- Eu podia jurar que essa era minha mala - Ele disse sem jeito. - Me desculpe Sr. - Deu uma pausa para que eu dissesse meu nome.
- Kayla, me chamo Kayla Yang. - Sorri e me levantei do chão.
- Me chamo Suho, prazer Kayla. E me desculpe pelo mal entendido. - Ele deu um sorriso branco e coçou sua cabeça desajeitado. Que homem sexy.
- Veja - Olhei atrás de seu ombro e apontei - Parece ser sua mala. - O mesmo olhou e caminhou até mesma. Peguei a minha que estava no chão e voltei ao meu lugar de antes e logo pego minha outra mala. - Kayla? - Ouço meu nome e me viro. - Poderíamos tomar um café, o que acha? - O belo homem que havia conhecido minutos atrás, vulgo Suho, me pergunta.
- Por que não? - Sorri para o mesmo.
(...)
Chegamos a uma cafeteria muito chique por sinal, dentro do táxi viemos conversando e percebi que temos muitas coisas em comum. Adentramos na cafeteria e deixamos nossas malas na recepção, sentamos em uma no canto e ficamos conversando sobre diversas coisas aleatórias - O que veio fazer aqui nos EUA? Você é brasileira e veio de Seul. Deve ser pra algo importante. - Ele disse terminando seu café.
- Fugir dos problemas que a vida me trouxe e decidi também vir estudar aqui. Aliás, amo culturas diferentes. - Sorri dando meu último gole.
- Cansou da cultura da Coreia? O que veio estudar aqui? - Ele riu
- Na verdade não. - Sorri - Administração, meus pais tem empresas, sou uma herdeira. Então...
- Você é praticamente dona, sabe que nao precisaria de faculdade, veio mais pra fugir dos problemas não é? - Ele riu - Entendo bem.
- Digamos que sim. - ri de volta. - E você? Onde faz faculdade?
- Sou da Universidade Stanford - Disse orgulhoso por essa faculdade ser umas das instituições mais prestigiadas do mundo - E você?
- Parece que estamos na mesma - Sorri fazendo a mesma cara que ele havia feito, caímos na risada.
Saímos daquela ótima cafeteira e ele chamou um táxi. Eu deveria ir junto, mas optei por ficar. O mesmo levou minhas malas e me deu seu contato para que fosse buscá-las, morávamos no mesmo prédio então não seria um problema. Caminhei pelas ruas frias da Califórnia, parei pra almoçar. Fiz algumas compras e decidi ir para o meu alojamento na Universidade, entrei no quarto na esperança de encontrar minha colega de quarto. Já era de tarde, quase a noite, ela deve ter saído.
Me deitei naquela cama macia e dormi em um sono profundo acordei já eram às 20:00 da noite, eu deveria sair, é final de semana. Me levantei da cama tomei um banho quente que relaxou meus músculos, botei um agasalho cinza e uma calça preta rasgada no joelho, penteei meu cabelo e fiz um coque desajeitado. Sai da Universidade a procura de um táxi, alguns minutos depois um taxista apareceu. - Obrigada por parar, eu estava congelando. - Disse entrando no carro.
- Não fique sozinha no ponto é perigoso, senhora. - Ele disse se virando olhando pra mim e sorriu como conforto. - Pra onde deseja ir? - O loiro perguntou.
- Um bar? Um bar, o melhor que você conheça. - Conclui sorrindo
- Tudo bem, mas precisará de volta pra casa, não é? - Apenas confirmei com a cabeça. - Tome meu número - Ele me entrega cartonzinho - Ligue para mim, ok? Eu trabalho até às 5:30 da manhã. SE QUISER.
- Ligarei sim, não voltarei tarde, sou nova na cidade e é bom ter um taxista de confiança. - Sorri e peguei meu celular anotando o número do mesmo.
(...)
O loiro estacionou enfrente ao bar de esquina que aparentemente estava cheio. - Chegamos senhorita. - O motorista disse e o paguei e desci do carro.
Entrei naquele ambiente quente onde tinha karaokê e as pessoas dançavam, um lugar agitado e alegre. Me sentei no balcão onde não havia ninguém, todas pessoas estavam acompanhadas, estavam sentadas em mesas e outras dançando. - Parece confusa - O belo garçom disse sorrindo.
- Na verdade estou sim, qual bebida me recomenda? - Devolvi o sorriso.
- Hmmm - O mesmo fez uma expressão de pensativo - Que tal abrir a noite com uma tequila? - O mesmo pegou a garrafa e me serviu uma dose.
Peguei aquele pequeno copo e engoli aquele líquido forte que percorreu minha garganta queimando tudo - Uau! Mais uma dose, por favor. - Após beber umas 3 doses de tequila, uma bela moça se senta ao meu lado.
- Tem alguém sentado aqui? - Ela me perguntou sorrindo
- Não, pode se sentar. - Sorri de volta, tantas pessoas no mundo, porque todas que eu conheço tem que ter traços asiáticos? INCRÍVEL
- Aceita uma bebida? - Ela me perguntou gentilmente
- Aceito sim - Ela pediu duas ao mesmo homem que havia me dado três doses de tequila.
A bebida forte que ela me ofeceu se chamava Whisky, bendito Whisky. Após muito tempo de conversa, confesso que eu já não me encontrava totalmente sóbria e acabei cedendo a um beijo da linda moça chamada Hwasa, nunca beijei uma mulher antes, mas confesso que estou gostando. Sua língua quente invadiu minha boca e logo sua mão se entrelaçou em meu cabelo fazendo o beijo ficar mais profundo, ela explorava cada canto de minha boca e deu uma leve mordida. Por fim nos separamos por falta de ar, eu estava corada e com um pouco de vergonha, tive uma reação inesperada de ir embora. Hwasa me deu seu número caso eu quisesse falar com ela ou algo assim. Eu beijei uma menina e eu gostei. Hoje eu posso oficialmente cantar a música da Katy Perri.
Peguei meu celular que estava meu bolso e marcava exatamente 3:30 da manhã, disquei com muita dificuldade o número do taxista.
Ligação ON
K: Alô?
T: Alô? Posso ajudar?
K: Sim, pode vir me buscar no bar *****?
T: Estou a caminho. Em 5 minutos estou ai.
Ligação OFF
(...)
Já me encontrava deitada em minha cama, o sono tomava conta de mim adormeci sem ao menos tomar banho. Acordei com a luz do sol em meu rosto, me sentei na cama e esfregue meus olhos - Bom dia - Disse vendo minha colega de quarto de costas para mim. A mesma se virou e me deixou de boquiaberta. - HWASA? - Disse alto espantada.
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