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História Dreaming - I Remember


Escrita por: SweetWriters , Yumi_Akane e hopelessz

Notas do Autor


Hello Angels~

Cheguei (0Haira0) como mais um capítulo.
espero que gostem.

Boa Leitura~

Capítulo 4 - I Remember


Fanfic / Fanfiction Dreaming - I Remember

Chanyeol sentia-se nervoso naquela sala de espera enquanto aguardava seu nome ser chamado.

Havia desistido de tentar descobrir sozinho então procurou um psicólogo. Talvez ele pudesse ajudá-lo a entender Oh Sehun e a tal porta fechada, queria entender o porquê do sonho e o que ele poderia ter esquecido.

– Senhor Park Chanyeol? – Assim que ouviu seu nome ser chamado, levantou-se e seguiu a mulher para a sala.

Fez uma breve reverência em agradecimento e entrou na sala vendo o doutor Kim Junmyeon sorrindo para si.

 – Olá senhor Park. Meu nome é Kim Junmyeon, mas pode me chamar de Suho. Sente-se e vamos começar do motivo que o fez me procurar. Pode ter certeza que eu farei tudo para ajudá-lo.

– Bem Suho. – disse Chanyeol incerto. – O motivo de eu vir procurar por ti é que tem alguns dias que eu venho sonhado com uma pessoa que eu não conheço. Na primeira vez foi só alguém que esbarrou em mim no metro quando eu estava indo pra o trabalho, isso no sonho, claro. Mas depois ele atirou em mim. Então, desde esse dia, eu venho sonhado com ele.

– Fale-me mais. Tu sabes o nome dessa pessoa? Saberia descrever as características físicas dela?

Chanyeol acenou com a cabeça e contou todos os sonhos que teve com Sehun enquanto o psicólogo fazia anotações.

– Bem. Tu sabes dizer se passou por algum acontecimento traumático na sua vida? Algo que tenha sido tão assustador que te fizesse esquecer?

– Eu não me lembro de nada assim doutor.

– Certo. Vamos fazer o seguinte. Explique-me melhor este último sonho que tiveste. Você estava trancado em um quarto, aparentemente seu, e chorava chamando pelo Oh Sehun. Ele batia na porta e reclamava que você havia a trancado e que vocês precisavam fugir, certo? Você sabe se algum dia ficou trancado em algum lugar?

– Não senhor.

– Certo. Mas vamos falar de você. Com quem você cresceu? Onde foi sua infância?

– Eu cresci em Andong com minha avó.

– E com quantos anos tu foste morar com ela? – Perguntou o psicólogo com certa curiosidade.

– Não lembro bem… Acho que eu tinha uns nove ou dez anos. – Respondeu o Park pensativo.

– E antes de morar lá com sua avó. Onde moravas?

– Eu não me lembro. Acho que era aqui em Seul.

 – Bem. – Começou Suho, vendo a hora no relógio de seu pulso. – Acho que você deveria começar visitando a cidade que você cresceu. Às vezes isso faz com que recuperemos memórias perdidas. Vemos-nos na próxima semana senhor Park.

Chanyeol saiu do consultório sentindo-se mais leve. Quando chegou em casa jogou-se no sofá e estava mudando os canais da televisão em busca de algo para assistir quando sentiu o sofá afundar ao seu lado.

 – Porta errada Chanyeol. Você me decepciona muito sabia? Depois de tudo que eu fiz por ti, doce anjo.

Ao ouvir aquelas duas últimas palavras Chanyeol deu um pulo do sofá olhando em volta e percebendo que havia pegado no sono.

Levantou-se rapidamente e foi para o quarto decidido. Colocou algumas roupas e coisas necessárias numa mala e ligou para sua avó avisando que passaria o final de semana em sua casa.

 

[...]

 

 – Meu doce anjo. Você está tão grande. – Disse a senhora assim que o rapaz desceu do carro. – Eu estava com saudades.

 – Desculpa pela demora halma, eu tenho trabalhado muito duro.

 – Venha, entre. Estávamos esperando por ti. Mas você demorou e aquela raposa arteira escapou.

 – Quem halma? Estás namorando? Na sua idade? – Perguntou em tom brincalhão sorrindo para a senhora.

 – Olha como fala com sua avó. Estou velha, mas não morta. Posso namorar se eu quiser. – Disse a senhora como se desse uma bronca no neto. – Mas não é isso. É o garoto que trabalha comigo na soparia já que você foi embora.

 – Halma, não faz assim, sabes bem que eu largaria tudo para voltar a morar contigo. – Disse abraçando a velha.

 – Eu que não quero. Tu és muito bagunceiro, seu apartamento deve ser um chiqueiro. Tenho até medo de ir lá. – Brincou a senhora que seguiu para o antigo quarto de Chanyeol onde ele colocou a mala. – Você está com a cara abatida e cansada. Tu não tens dormindo direito, né? Você também não dormia direito quando veio morar aqui.

 – Halma. Era sobre isso que eu queria falar. Por que eu vim morar com a senhora?

A senhora deu um sorriso calmo e colocou a mão no ombro do neto fazendo um carinho singelo.

 – Amanhã nós conversamos. – dito isso saiu do quarto deixando Chanyeol sozinho.

O Park sentou na cama e olhou o quarto. Estava exatamente como ele havia deixado o que o fez sentir seguro.

Ainda olhava os pôsteres das bandas de rock quando ouviu a porta ser aberta. Julgando que era a senhora, ainda vendo o antigo pôster do Pink Floyd, apenas esperou que a senhora lhe dissesse o que a levava ate ali.

 – Você consegue lembrar-se da promessa Chanyeol?

O Park olhou assustado ao perceber que não era sua avó e sim Sehun.

 – O que você quer comigo afinal? – Perguntou exaltado ao ver aquela figura ao seu lado.

 – Que se lembre da nossa promessa.

 – Que promessa?

 De repente Sehun olhou para os lados assustado e colocou as mãos no ombro de Chanyeol. Havia certo medo no olhar de Sehun, também desespero.

 – Você precisa lembrar-se da promessa. O tempo está acabando. –Uma lágrima escapou dos olhos do Oh enquanto ele encarava Sehun. – Por favor, Lembre-se.

O Chanyeol ouviu um barulho na janela e olhou em sua direção, quando voltou para Sehun, esse havia sumiu. Olhou ao redor, mas estava no mesmo local.

 – Devo está ficando louco se estou ate sonhando acordado agora.

Mais uma vez ouviu o som de uma pancada na janela e foi até ela olhando através do vidro e vendo que uma pessoa se escondia no escuro. Reconheceu a silhueta no mesmo instante e saiu correndo abraçando forte o rapaz.

 – Quanto tempo cara. Achei que tivesse esquecido daqui.

 – E como eu iria esquecer o meu lar e do meu melhor amigo, Kris?

 – E então o que te fez voltar?

 – Saudade. E algo que não sai da minha cabeça.

 – Então já pode começar a contar.

 

[...]

 

Chanyeol acordou cedo vendo alguém sair do seu quarto. Tentou se levantar, porém seu corpo inteira doía e ele não conseguia se mover.

 – Por que você não me chamou? Mas que droga. – Sehun esbravejou quando entrou no quarto e o pegou no colo.

No mesmo instante Chanyeol se segurou no pescoço de Sehun e chorou baixinho.

 – Eu fiquei com tanto medo. – Sussurro Chanyeol escondendo seu rosto no pescoço alheio.

O corpo de Chanyeol não respondia a ele, como se ele simplesmente estivesse assistindo um filme no qual ele é o personagem.

 – Mas por que não me chamou? – Perguntou exaltado entrando em um cômodo, um quarto, trancando a porta e, por fim, colocando Chanyeol na cama.

 – Fiquei com medo do que poderia te acontecer.

 – Eu sei cuidar de mim doce anjo. E eu devo cuidar de ti. – Falou com sorriso e beijou a testa de Chanyeol.

 

Chanyeol acordou assustado, suava frio e seu coração estava acelerado. Este sonho parecia mais uma lembrança que ele não sabia de onde vinha. Talvez algo de sua infância? Ele não sabia nada sobre seus pais ou como era sua vida antes de morar com sua avó. Talvez esta fosse à chave para abrir a tal porta.

Levantou-se e foi até o banheiro no final do corredor, jogou água no rosto e se encarou no espelho, estava péssimo, com olheiras e dor de cabeça.

 – Lembre-se da promessa.

A voz vinha de traz de si, mas ele não precisou olhar já a reconhecia.

 – Que promessa? – perguntou estranhamente calmo enquanto jogava um pouco mais de água na face.

 – Lembre-se da promessa.

 – Que porra de promessa é essa?

 

Chanyeol caiu no chão, olhou o relógio e nem era três da manhã ainda. Bufou voltando para cama e se enrolado no lençol para voltar a dormir.

 

 – Vou ter que ir embora. – Choramingou Chanyeol nos braços de Sehun que tentava acalma-lo.

 – Eu sei doce anjo.

 – Nós não nos veremos nunca mais.

 – Claro que nos veremos. Você irá voltar. Vou te trazer de volta.

 – Prometes ir me buscar?

 – Só se tu me prometeres nunca me esquecer.

 – Eu prometo.

 

Chanyeol acordou assustado. Quando ele prometeu? Quando criança? Então agora Sehun já estaria velho, certo?

Ouviu batidas na porta do seu quarto antes de sua avó passar por ela.

 – Já estás acordado doce anjo? – falou a senhora de maneira doce para o neto.

 – Por que a senhora me chama assim halma?

 – Oras, você me pediu para chamá-lo assim Chanyeol. Assim que você chegou para morar aqui.

 – Eu pedi? – Perguntou curioso para a senhora que lhe sorriu.

 – Sim. Você disse que assim nunca iria esquecer algo muito importante. Desde então eu sempre te chamei assim.

 – E o que era esse algo importante?

 – Como eu vou saber? – Disse a senhora dando de ombros. – Agora levanta e vai tomar café antes que aquele moleque coma tudo.

A velha saiu do quarto e Chanyeol encarou a porta por alguns segundos antes de se levantar e ir até o banheiro tomar um banho para ir tomar café.

Ainda não sabia quem era o tal rapaz que trabalhava para sua avó, mas sabia que, por mais que a mulher estivesse xingando-o, ela gostava do garoto.

Quando chegou a cozinha estava apenas a senhora lavando a louça que lhe sorriu quando sentou à mesa.

 – Halma. Por que eu vim morar com a senhora?

 – Você nunca lembrou e eu nunca fiz questão de fazê-lo lembrar. Por que isso agora?

 – Porque há coisas que me atormentam, lembranças. Por favor, acho que já cresci suficiente para saber. – Falou levando uma torrada com geleia a boca.

A senhora sentou ao lado do neto e passou a mão em seus cabelos.

 – Você era pequeno, seu pai trabalhava o dia inteiro fora e sua mãe, minha filha, havia falecido em um acidente de carro. Você ficava aos cuidados de um jovem rapaz, ele cuidava de ti e da casa e seu pai dava a ele casa e um salário.

 – Eu não me lembro dessa pessoa. Qual era seu nome?

 – Zang Yixing. Era um chinês, veio para cá por causa da faculdade. Era um rapaz doce e gentil e eu entendi seu pai quando eles se apaixonaram. – A senhora fez uma pausa limpando uma lágrima que lhe escapara. – Eles viviam felizes como uma família contigo. Você sempre contava história para o Yixing que precisava encontrar uma pessoa muito importante e que quando crescesse iria procurar por ela. Mas então, certa noite uma pessoa invadiu sua casa, estava bêbado e procurava pelo Yixing. O rapaz fez tudo para te proteger assim como seu pai. Mas aquela pessoa tirou a vida dos dois e depois a própria bem na sua frente. O trauma foi tanto que você preferiu esquecer tudo.

 – E quem é Oh Sehun, halma?

 – Não sei. – Encarou o rapaz com confusão evidente.

 – Tudo bem. Esquece. Obrigado por contar.

 – De nada querido.

Sehun não fazia parte do passado do Park. Aquilo o deixou ainda mais confuso. A quem ele havia prometido não esquecer? Quem era Sehun? E por que ele estava achando mais dúvidas do que soluções?

 

[...]

 

Assim que terminou de comer, Chanyeol seguiu para a soparia que ficava ao lado da casa de sua avó.

 – Halma eu vim ajudar. – falou entrando pelos fundos e dando de cara com Kris mexendo na sopa. – Mas o que você faz aqui?

 – Eu trabalho aqui. A vovó não disse?

 – Ela falou que tinha alguém trabalhando com ela. Não disse que era você.

 – Vai ver ela quis fazer suspense. – Deu de ombros e experimentou a sopa vendo que estava no ponto. Desligou o fogo da panela e serviu em um prato. – Leva para a mesa cinco? É um rapaz daqui da cidade. Passou os últimos três meses internado na UTI. Ele foi atropelado e não acordou depois do coma induzido. Deixou todos daqui tristes. Mas ele acordou essa madrugada e a primeira coisa que falou era que precisava da sopa especial da vovó, então trouxeram ele.

 – Nossa. Então pode colocar uma porção maior. Eu levo. – Chanyeol ficou curioso sobre o rapaz. Deve ter sido difícil o que ele passou.

Assim que Kris entregou-lhe o prato ele seguiu para a mesa. Vendo um garoto de cabelos negros e roupas hospitalares. Colocou um sorriso no rosto e colocou o pedido na mesa dele que lia um mangá.

 – Seu pedido senhor. Aproveite.

 – Onde tá a vovó? – Perguntou o rapaz fechando o livro que lia. A voz do garoto fez Chanyeol congelar e quando este olhou em sua direção ele ficou estático. – Eu vim aqui para ver a vovó, ela disse que queria me falar algo.

 – O-oh S-se-sehun? – Sim era o Oh Sehun de seus sonhos mesmo que diferente ainda assim era Oh Sehun.

 – Sim, eu. A gente se conhece?

Chanyeol desabou no chão com as memórias que o invadiam.

 

Flashback on

 

 

Chanyeol estava sentado num balanço de madeira em uma árvore na beira do lago. Sempre que ia para frente sentia como se flutuasse por sobre a água. Seus pés balançavam foi então que prestou atenção em seu reflexo. Ele não era ele era uma menina.

 – Hanyeol. – Chamou a pessoa que a balançava, parando o brinquedo.

 – Sim orabeonim?

 – Está na hora de entrar doce anjo. Não é certo a futura princesa herdeira da nação estar fora de casa esta hora, já está escurecendo. – Era Sehun, não o Sehun que tomava a sopa, o garoto de cabelos negros e cara de nada, mas sim o loiro de sorriso zombeteiro de seus sonhos.

 – Mas então, Vossa Alteza, Príncipe Herdeiro Sungyeol, tu não deverias estar com uma garota que logo estará em idade de se casar.

 – Mas está garota é minha noiva. – Rebateu com um sorriso zombeteiro. – Agora vamos ou primeiro ministro não irá gostar se chegares muito tarde.

Ambos andavam sorridente em direção à casa do primeiro ministro que se situava dentro dos terrenos do palácio. Assim que chegaram a porta o príncipe deu um suspiro pesado.

 – Tudo bem orabeonim.

 – Logo virei vê-la. Por favor, tome cuidado. Se algo, por algum acaso, lhe parecer suspeito me chame.

 – Não te preocupas. Nada irá me acontecer. Afinal o nosso noivado já está confirmado.

O príncipe olhou para os lados constatando que não havia ninguém e selou brevemente os lábios de sua amada e a viu entrar.

Sentia-se feliz e estava pronto para ir dormir quando uma empregada da casa do primeiro ministro bateu à sua porta.

 – Meu senhor. A Lady... Ela disse para não chamá-lo, mas ele voltou.

O rapaz saiu correndo desesperado até os aposentos de sua amada. Mas chegou tarde demais. Esta chorava no canto abraçando o próprio corpo. Suas roupas estavam rasgadas, sinal que haviam tentado arrancá-las a força.

 – Por que você não me chamou? Mas que droga. – Sungyeol esbravejou quando entrou no quarto e pegou a garota no colo que abraçou seu pescoço e chorou baixinho.

 – Eu fiquei com tanto medo. – Sussurro Hanyeol escondendo seu rosto no pescoço alheio.

 – Mas por que você não me chamou? – Perguntou exaltado entrando em um cômodo, um quarto, trancou a porta e, por fim, colocou Hanyeol na cama.

 – Fiquei com medo do que poderia te acontecer.

 – Eu sei cuidar de mim doce anjo. E eu devo cuidar de ti. – Falou com sorriso e beijou a testa da garota.

 – Mas ele é um dos melhores soldados.

 – E eu sou o Príncipe Herdeiro da nação. – falou para acalmar a garota. – Não se preocupe eu irei cuidar disso. Apenas durma. Aqui você estará segura.

O príncipe beija a testa da garota e sai do quarto indo encontrar o rei para que as devidas precauções fossem tomadas.

 

[...]

 

 – Lady Hanyeol. – A dama de companhia a chamou para que despertasse. – Levante-se. Daqui a pouco a senhora partirá. 

– Partir? Para onde? – Como ela teria que partir? Para onde iria e por quê?

– Você irá para o templo budista. Ficará até a ordem para retornar.

 – Eu não desejo ir. – Disse fazendo um bico tentando conter as lágrimas que faziam seus olhos arderem.

 – Você não tem escolha. São as ordens.

– E quem ordenou? Meu pai? Meu tio? Serei a princesa herdeira e depois rainha dessa nação. Ele não podem...

 – Foi o Príncipe.

Assumam que ouviu as palavras da mulher não pensou duas vezes. Vestiu-se rapidamente e correu ao encontro daquele que queria afastá-la.

Chegou à biblioteca do príncipe, onde ele com certeza estaria, e entrou batendo o pé fazendo o rapaz se questionar o motivo da garota agir de tal forma.

– Por quê? – Questionou a jovem assim que ficou de frente para seu amado. – Vou ter que ir embora. – Choramingou Hanyeol nos braços de Sungyeol que tentava acalma-la.

– Eu sei doce anjo.

 – Nós não nos veremos nunca mais.

 – Claro que nos veremos. Você irá voltar. Vou te trazer de volta.

 – Prometes ir me buscar?

 – Só se tu me prometeres nunca me esquecer.

 – Eu prometo.

 – Então não tem para que chorar.  – disse secando as lágrimas da menina. – Lá você estará segura, seu tio não mais a encontrará. E você voltará para casar comigo.

 – Quando eu irei voltar? – Perguntou com manha, secando as lágrimas que antes caiam.

 – Você voltará para que possamos nos casar, então voltará no nosso casamento.

– E o meu tio?

 – Ele foi exilado. Não poderá mais voltar sob pena de morte. – Disse o Príncipe com um sorriso tranquilizador. – Não te preocupes, certo? Você voltará na hora certa.

 

[...]

 

 – Lady Hanyeol. – Chamou o responsável pelo templo batendo na porta de seu quarto. – Está na hora se você ir criança.

Os pertences da garota já estavam prontos. Ela chegaria ao palácio um dia antes de seu casamento.

– Tudo já está pronto. – Disse ao monge assim que abriu a porta. – Estou pronta para ir.

 

 Assim que chegou ao palácio a garota correu para encontrar seu amado, mas não o achou recebendo apenas a informação que ele chegaria à noite então ficou bordando em seu quarto até anoitecer.  Quando estava terminando uma túnica que há tempos vinha bordando de presente para seu futuro marido, ouviu a porta de seu quarto ser aberta e olhou sorrindo para quem entrava. Quando percebeu quem era seu sorriso morreu.

Não era o Príncipe, mas seu tio quem entrou, trancando a porta atrás de si.

 – O que faz aqui?  – perguntou levantando-se e correu até a janela. – Socorro.

– Não adianta gritar. – disse ríspido puxando-a com força para longe da janela. – Ninguém virá você não escapará de mim desta vez.

Com isso jogou a garota na cama onde arrancou sua roupa e abusou de seu corpo enquanto tudo que ela conseguia fazer era chorar. Sua boca estava tapada, sua mente atordoada e seu corpo doía. Sangue escapava-lhe pelos machucados que aquele homem lhe fizera. E quando se sentiu satisfeito fugiu pela janela.

A garota apenas chorava e chamava pelo seu amado enquanto desejava morrer depois de tal abuso que sofrera.

 – Sungyeol... Sungyeol... – Choramingou. Queria pular da janela como aquele homem fizera, mas era alto demais para si.

De repente ouviu as batidas na porta, mas estava fraca demais para se mover.

 – Hanyeol! Abra! Preciso tirar-te dai! Hanyeol! Nós temos de sair daqui o mais rápido que pudermos, abra essa maldita porta... Yeol... Responda-me, por favor, Yeol, eu preciso salvar-te. – Um soluço, não era de Hanyeol, era de Sungyeol, os soluços tornavam-se cada vez mais altos, junto com os sons de batidas contra a porta, o Príncipe tentava de todas as maneiras derrubá-la, mas não tinha forças o suficiente para fazê-lo. – Tu nunca trancas a maldita porta, por que justo hoje? Por que tinha de trancá-la neste maldito dia? – Os berros de Sungyeol misturavam-se aos uivos do vento, Hanyeol tremia, tentava responder o seu amado, todavia nenhum som deixava seus lábios trêmulos. Estava fraca demais.

Sua visão já estava distorcida quando Sungyeol finalmente conseguiu entrar no cômodo. O líquido escarlate vital da garota se espalhava pelo chão enquanto esta se agrava ao último fio de sua vida.

 – Orabeonim. Desculpa.

 – Meu doce anjo. Não é você que tem que se desculpar. Perdoe-me por não estar aqui.

 – Mas você sempre esteve aqui, lembras? Eu prometi que nunca vou te esquecer. Vou te esperar na próxima vida orabeonim.

 – Eu prometo eu vou te encontrar.

Essas foram as últimas palavras que a garota ouviu antes de partir.

 

Flashback off

 

 – Chanyeol! Chanyeol, porra, acorda. – Gritava Kris quase desesperado enquanto sacudia o amigo.

Chanyeol abriu os olhos confuso e encarou o amigo que estava em cima de si. Olhou ao redor e percebeu que estava em seu quarto, em sua cama e que atrás do amigo estava sua avó preocupada e ao lado da senhora, Oh Sehun.

 – Park Chanyeol. – Chamou o Oh. – De onde você me conhece.


Notas Finais


Aqui está o capítulo. Não esqueçam de responder o formulario.
https://goo.gl/forms/U8pRAajJfGUe1ii72

Foi isso. Aguardem o proximo
Bye Angels~
Chuu~


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