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História Dreaming - The Last Dream


Escrita por: SweetWriters , Yumi_Akane e hopelessz

Notas do Autor


Hello <3
Aqui é a Hopelessz~
Demorei mas apareci :3
Esse cap deu bastaaante trabalho para ser feito, já q passei por alguns bloqueios nesse período, então espero q gostem
Boa leitura <3

Capítulo 5 - The Last Dream


Fanfic / Fanfiction Dreaming - The Last Dream

Chanyeol era um idiota. Repita aquilo várias vezes em sua mente. Depois de ficar um bom tempo com cara de bobo olhando para a expressão de confusão de Oh Sehun – ou quem quer que ele fosse – levantou-se e saiu correndo de casa sem olhar para trás. Ele não tinha para onde ir, mas precisava esfriar a cabeça. O que ele diria afinal? Não voltou para casa até que tivesse certeza de que Sehun não estivesse mais lá, e quando voltou já era madrugada e todos dormiam.

 

Estava dentro do quarto a dois dias, e, estranhamente, não teve nenhum outro sonho, ou o que quer que eles fossem. Era estranho que desde que esse Sehun apareceu, nada de estranho tivesse acontecido. Era como se os sonhos tivessem lhe dado uma descanso, mas sabia que aquilo ainda não tinha terminado. O Sehun de seus sonhos disse que o tempo estava acabando e parecia bastante preocupado, então tinha de desvendar esse mistério o mais rápido possível.

Respirou fundo bagunçando os cabelos. Não sabia ao certo o que fazer, e sabia que aquele Sehun que tinha acabado de acordar de um coma, não seria o único Sehun a lhe atormentar a partir de agora. Ouviu batidas na porta e logo som dela sendo aberta. Tirou a cabeça de baixo do cobertor e encontrou Kris ali parado com os braços cruzados.

Os sonhos vinham ficando cada vez mais reais e mais claros, quase como se fossem lembranças, mas ao mesmo tempo, ficavam ainda mais confusos. Quando conseguiria entender tudo? Como tinha esquecido alguém que prometera não esquecer? E como havia outro Oh Sehun? Sua cabeça parecia que iria explodir a qualquer momento!

- O que aconteceu com você? Por que saiu correndo? Conhece aquele cara?

- Está tudo bem. E não o conheço, pelo menos eu acho... – disse coçando a cabeça.

- Como assim acha? – Kris disse sentando ao lado dele na cama.

- Eu não sei. – suspirou.

- Tem certeza de que está tudo bem? Você anda estranho desde que chegou, esses sonhos estão mexendo demais contigo.

- Eu não sei.

Foi a vez de Kris suspirar.

- Sabe que pode confiar em mim.

- Disso eu sei, mas já te contei tudo, o que não é muita coisa. Como posso dizer o que está acontecendo se nem mesmo eu tenho certeza? – disse frustrado.

- Bem, de qualquer jeito, Sehun veio aqui para vê-lo. – Chanyeol arregalou os olhos. – Ele ficou preocupado, e provavelmente curioso para saber de onde você o conhece. Aliás, todos estão curiosos para saber.

- Diga que eu estou doente. Não vou falar com ele. De jeito nenhum!

- Por que não vai falar comigo? – Sehun estava parado encostado na porta com as mãos nos bolsos do casaco e a sobrancelha erguida. – Vocês estavam demorando muito, então a vovó me deixou subir.

- Eu tenho que trabalhar, fiquem à vontade. – Kris saiu rápido do quarto antes que Chanyeol pudesse impedi-lo. Xingou o amigo mentalmente por deixá-lo sozinho com Oh Sehun.

- Então, de onde me conhece? Sabe quem eu sou? – Sehun parecia ansioso e seus olhos brilhavam, como se esperasse por aquela resposta mais que tudo.

- Eu não sei, sinto muito. – algo em Sehun pareceu murchar. – Você me conhece?

- Não me lembro de nada. – Sehun suspirou. – Desde que acordei, a única coisa que sei é o meu nome, por isso achei que talvez você pudesse me dizer alguma coisa. Eu sinto muito. – ele se virou para sair.

- Espera! – Chanyeol gritou. O que tinha a perder contando sua história? Ele já devia achá-lo louco mesmo. – Talvez eu saiba quem você é, mas é complicado.

Mesmo desconfiado, Sehun sentou ao lado de Chanyeol, que narrou para ele os acontecimentos e sonhos peculiares que ele vinha tendo e que o envolviam. Pelo menos Chanyeol achava que o Sehun moreno que estava ali em seu quarto era o mesmo que assombrava suas noites.

- Quando disse que era complicado, não era bem isso que eu estava pensando. – Sehun coçou a nuca. – Talvez eu possa te ajudar com isso. Se eu for realmente a pessoa que você precisa lembrar, talvez isso me ajude a descobrir quem eu sou.

- Sério? Achei que você fosse achar que eu era louco e sair correndo daqui.

- Igual você fez quando acordou? – perguntou travesso.

- É, tipo isso. – Chanyeol riu. – De qualquer maneira, não faço ideia do que poderia ajudar.

- E se eu pintar o cabelo? Talvez se eu estiver mais parecido com o Sehun dos seus sonhos, isso ajude a se lembrar.

- Tem razão. – respondeu pensativo. – Mas acho que fica melhor assim.

- Obrigado. – respondeu sem graça. – Eu acho.

- Isso é tão confuso e tão frustrante! Não tenho ideia de por onde começar. Por que ele não podia chegar e me dizer o que fazer ao invés de criar enigmas e tentar fazer com que eu me lembre de algo de quando eu era criança? O problema já estaria resolvido!

- Se você tivesse cumprido sua promessa nada disso estaria acontecendo, mas já que está, vamos lidar com o que quer que seja. Temos que focar em recobrar sua memória, já que parece a única coisa a se fazer. – Sehun levantou. – Vou arrumar a tinta de cabelo e volto aqui amanhã.

- Tudo bem. – Chanyeol sorriu para o outro. – Obrigado por me ajudar.

- Disponha. – Sehun deu de ombros e saiu.

 

 

[...]

 

 

Acordou de supetão, com o corpo suado e a respiração ofegante. Ainda era madrugada, o céu estava escuro do lado de fora. Olhou em volta e, para surpresa, não encontrou Sehun no quarto. Levantou-se e foi para o banheiro, iria tomar um banho para se livrar do suor.

Não sabia o que o tinha feito suar tanto, sequer se lembrava com o que tinha sonhado. Já fresco e com roupas limpas, Chanyeol se jogou na cama de novo, encarando o teto. Se aquele Sehun de seus sonhos que conheceu quando ainda estivesse vivo, ele seria bem mais velho do que o Sehun que conheceu na soparia. Foi quando sua mente teve um estalo.

 

Chanyeol estava brincando sentado na grama com alguns carrinhos de brinquedo que tinha ganhado de Natal enquanto Sehun olhava para ele sorrindo. Chanyeol não entendia por que Sehun estava sempre ali com ele, mas nunca queria brincar com seus brinquedos. “Eu já sou muito velho para isso!” ele dizia. Mas Chanyeol não se importava, só queria brincar com ele.

E sempre que seus pais o chamavam para entrar, não importava o quanto Chanyeol implorasse, Sehun nunca queria ir com ele para conhecer seus pais. Aliás, Sehun parecia não falar com ninguém além dele. Mas Chanyeol não ligava de verdade para isso, gostava de ter a atenção de Sehun só para si.

Um barulho de vidro quebrado dentro da casa fez Chanyeol pular de susto. Levantou-se devagar agarrado ao seu carrinho preferido.

- Chanyeol, acho que não é uma boa ideia entrar lá. – Sehun tentou, mas Chanyeol não ouviu e correu para dentro de casa, sendo seguido por Sehun.

Agora gritos podiam ser ouvidos, alguém parecia implorar para que outro alguém não fizesse algo. Foi andando devagar pelos corredores seguindo o som dos gritos.

- Chanyeol. – Sehun tentou chamá-lo novamente.

Ao chegar no quarto do pai, viu algo que queria esquecer mais que tudo.

 

 

Piscou os olhos e estava de volta em seu quarto. O sol agora mostrava seus primeiros raios no horizonte. Chanyeol passou a mão pelo rosto, tentando se acalmar. Ele tinha visto. O assassinato. Aquilo que queria esquecer agora estava vívido em sua mente. O sangue, os gritos, as lágrimas. Tudo estava de volta. Menos uma coisa. O que precisava fazer para ajudar Oh Sehun? 

 

 

[...]

 

 

Como prometido, Sehun voltou no dia seguinte no fim da tarde. Dessa vez, estava loiro, exatamente como o Sehun de seus sonhos. Mesmo o achando mais bonito de cabelos escuros, Sehun ficava muito bonito loiro. Assim que o outro passou pela porta, Chanyeol contou para ele o sonho – ou lembrança, tudo estava confuso demais ultimamente – que tivera.

- Sabe, eu já tinha pensado nisso, e agora tenho quase certeza. – começou Sehun. – E se esse Sehun que vem aparecendo em seus sonhos e que supostamente você conheceu quando criança, fosse apenas seus amigo imaginário? Pense bem, ninguém o conhece além de você, e, se nós tivéssemos nos conhecido no passado, eu não teria quase a sua idade agora.

- É verdade. – Chanyeol assentiu. – Mas então, quem é você?

- Fui ao hospital hoje de manhã e encontrei alguém que me conhecia, por isso não vim mais cedo.

- É mesmo? – Chanyeol bateu palmas agitado. – E o que descobriu?

- Primeiro, que eu não tenho ninguém. Minha família foi morar no exterior e me deixou para trás, e não vieram quando souberam do acidente. Segundo, que eu dividia o apartamento com um amigo, mas que ele foi embora algumas semanas antes do acidente. E por último, que eu trabalhava num petshop.

- Bem, pelo menos é alguma coisa. – Chanyeol deu de ombros. – De qualquer jeito, se precisar, serei seu amigo. Nem sei como agradecer por não me achar louco e me ajudar a resolver isso.

- Não se preocupe. – Sehun sorriu. – Mas e aí? Estou parecido com ele? – disse passando a mão pelos fios recém tingidos.

- Está idêntico. Tão idêntico que chega a dar arrepios!

- Ótimo! Mas ainda há algo que me intriga: para que ele precisa da sua ajuda?

- Ele queria que eu me lembrasse dele e da promessa que fiz, e eu lembro agora. Sei qual é a promessa e porque eu a esqueci, mas ainda não sei como ajudá-lo.

Chanyeol ficou algum tempo olhando para o rosto bonito e sorridente do rapaz a sua frente. Era tão familiar e ao mesmo tempo tão estranho. Foi quando o segundo estalo daquele dia aconteceu.

 

 

Chanyeol estava na estação de metrô, sentado como se esperasse por alguém. Ali havia sido o primeiro lugar em que tinha visto Sehun, no primeiro sonho que tivera. Qual era o melhor lugar para o último encontro, se não ali?

- Você lembrou de tudo. Achei que não fosse conseguir a tempo. - sentado ao seu lado estava Oh Sehun com seu típico sorriso de canto. – Obrigado, e espero que cuide bem de mim. – Ele se levantou para ir embora.

- Espera, quem é você? Era tudo minha imaginação? Aquele Sehun que cuidou de mim quando eu era criança e que eu jurei não esquecer, era uma ilusão?

Ele sorriu.

- O que eu sou agora? Sua imaginação? Uma ilusão?

- Não sei, mas...

- Apenas prometa que vai cuidar bem de mim. É só que eu preciso. 

Chanyeol olhou para ele com uma interrogação em sua expressão.

- Prometa, e dessa vez não poderá descumprir. Não vou poder voltar para te lembrar.

Sehun olhou no fundo de seus olhos, e ele finalmente entendeu o que o outro queria dizer.

- Eu prometo. – disse com convicção.

- É uma pena que está seja a última vez. Meu tempo acabou.

 

 

 

 

 

E com um piscar de olhos, estava de volta à realidade. Sehun olhava para ele preocupado, e parecia tão atordoado quanto Chanyeol, como se soubesse o que tinha acontecido naquele sonho. O último sonho em que veria Oh Sehun. Chanyeol sorriu e o abraçou com força. Não quebraria sua promessa dessa vez.


Notas Finais


É uma pena q esse seja meu último capítulo e q essa fic esteja perto do fim :'(
Obg por ler 💙

Formulário para avaliação do capítulo: https://goo.gl/forms/DMuvcctpzJfKw35s2


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