História Dreams And Nightmares - Capitulo 5

Alice《...》

Era fácil viver em um lugar calmo, você só precisa ser como ele, o que sempre dá errado são os segredos e mistérios escondidos, as aventuras e riscos que o mesmo pode nos proporcionar. Infelizmente esse era o difícil, sair da zona de conforto e poder viver tudo isso mas, é possível ser arrastado mesmo que você não queria pra essa vida o único risco que pode correr é morrer.

Bem acolhedor...

Subo as escadas indo direto para o corredor do segundo andar e penso como pode alguém que mal tinha pisado ali já tivesse ido para justo onde tudo acontece? Tayná estava sendo arrastada era óbvio, o problema era por quem? Sei que sonhei com a mesma morrendo mas, tinha que ser ali e agora? Ao pensar tento conter todas as lembranças. Não, não iria se repetir aquilo é só um pesadelo.

Aproximo das salas com certo confronto com minha visão tentando ver os nomes em cima das portas. Porque diabos aquele corredor estava tão escuro? Ainda era dia. Ando até uma curva e avisto a 3-B era a primeira do lado esquerdo. Agradeço mentalmente por não ter que cruzar qualquer um dos três corredores a minha frete para encontra-la... dou mais três passos me aproximando.

- Tayná ?!!!  -  Grito esperando uma resposta  -  Droga!  -  Resmungo quando não a recebo. Tento novamente batendo na porta da sala e chamando o nome da garota e por sorte escuto sua voz.

- Me tire daqui Alice  -  Sua voz continha medo e aflição.

Começo a ver as cenas do sonho. Não podia ser a mesma cena, era claro aquilo, o corredor imundo que continha um fedor estranho insuportável a porta aberta mas, que não era capas de passar, ela sendo segurada por sombras que a prendiam mais e mais até a mesma se tornar uma delas "me tire daqui Alice" sua voz não era nítida algo, baixo como um sussurro mas eu podia ouvir ao mesmo tempo que não conseguia fazer nada.

- O que está acontecendo?  -  Solto um mini grito junto com um mini salto ao escutar e ver o ser ao meu lado.

- Na-Nada, não é nada  -  Neguei e assim recebi um olhar interrogativo do mesmo.

- Então por que está aí parada? -  Jin pousa suas costas na parede esperando minha resposta. Respiro para respondê-lo.

- Minha amiga ela está ali  -  Aponto para a porta o fazendo fitar a mesma.

- Interessante Taehyung também  - Ele afasta da parede indo pegar a maçaneta que ao meu ver parecia tão fria.

Infelizmente não reparei em seu ato minha mente voou para um outro acontecimento naquela escola.

" Era uma sexta a Hai tinha comprado sorvete para mim e a Nari. Dia de sorvete um dia que eu realmente gostava, era feito a cada duas semanas. Mas ele foi diferente e tão normal ao mesmo tempo.

- TaeTae o que acha que é ?  -  Disse o oppa de várias meninas, Jin mesmo odiado era amado ali.

- E você ? Acha que tenho medo do seu grupo? Sabe que se for para sujar minhas mão eu irei, e você florzinha?  -  Era audível sua raiva e ódio pelo outro ser.

- Chega ! Não quero briga no corredor. - Todos tremeram ao ver o aluno que tinha acabado de receber a faixa que dava pleno poder de mandar e desmandar ali mas, ninguém tinha medo dele e sim por ele até mesmo o menino se xingou ao dizer aquilo. O surpreendente foi ver o Jin se virar e sair com seus amigos deixando um Taehyung furioso olhando o outro garoto.

Uma semana depois o menino foi encontrado morto em casa, uns dizem que foi o Jin que obrigou o coitado a se matar outros falam que o Taehyung invadiu a casa e o matou. A verdadeira história ninguém sabe, pois os pais do garoto sumiram com o corpo nem mesmo deixando a polícia investigar."

Respiro forte ao ver que não tinha feito.  Fiquei parada olhado aquela cena a minha frete tentando achar o ar e coerência para intender o que estava acontecendo.

Tayná era impedida de sair da sala pelo braço do Taehyung que encarava o Jin com puro ódio.

- Taehyung  -  Diz provocando fingindo que eles eram amigos à séculos  -  Agora deu para prender garotas?

...

Tayná 《...》

Não tinha pensado que elas haviam falado tão sério quando me alertaram sobre os alunos dali. Taehyung que tinha chamando minha atenção com sua voz e aparência, estava me dando medo agora. Ele tinha ficado trancado comigo dentro da sala mas não fez nada para sair até eu prometer que faria algo em troca de minha liberdade. Claro que fui tola em acreditar assim que disse que concordava o mesmo riu do meu medo e logo começou a dizer coisas distantes e frias que causava calafrios, a cada passo que dava, a cada palavra e olhar eu sabia, estava sendo um brinquedo para seu fim de tarde.

- Ei, conte direito o que aconteceu com você na sala  -  Nari diz quando paro de falar e começo a rever a cena de mais cedo.

- Vou contar tudo mas vamos para casa. Lá posso pensar melhor e não quero repetir tudo para a Ming.  -  Digo fazendo ela se calar.

O estranho nem foi a mini discussão dos dois caras na minha frente mas, a Alice me puxar de lá e não dizer uma palavra, parecia que a mesma tinha entrado em um mundo só dela ou tinha visto algo muito ruim.

NARRADOR 《...》

Era uma rotina toda semana ir na casa arrumar e fazer uma comida decente para as três depois que o pai da Hai Ming fugiu, sim ele fugiu com medo do que podia acontecer a sua filha, podem até pensar que foi covarde da parte dele mas o mesmo possuía motivos fortes e ela não iria julgar aquele homem.

Entrou na casa e logo sentiu o ar frio, andou rápido até a cozinha deixou as sacolas no balcão e saiu vendo uma gota de sangue perto da porta.

Isso fez a mulher correr para o segundo andar encontrando uma Hai Ming caída no chão mas, isso não a deixou tão aflita, quando viu as paredes agradeceu por sua filha e sobrinha não estarem ali. Elas não seriam capazes de lidar com aquelas coisas.

Um veio em sua direção com olhos tão brancos e garras prontas para soltar o veneno que marcava suas vítimas. Sorte dela que já tinha enfrentado um antes em sua dimensão. Foi simples desviar e mandar aquele demônio para o inferno, mas, logo veio outro, o que fez ela soltar uma risada achando aquela visão tão patética. A sombra deformada tentava andar como uma pessoa a irritava saber que era exatamente isso que queria, ser um humano.

Esse se fundiu nas sombras do corredor dando a volta o que fez outro ir atrás dela. Tinha que acabar com isso ou a sua querida filha Nari podia chegar. Usou um feitiço que se usasse na corte onde vivia seria punida severamente. Colou os dois seres que gritavam horrores e se debatiam, um mordia o outro e retiravam pedaços deixando o lugar cheirando a mofo então fez o último ato, puxou as sombras pretas para dentro do portal prendendo e lançando um feitiço que nunca mais veriam o mundo humano novamente.

- Hai acorda  -  Diz calma ao ver a garota deitada no sofá.

- Boram? -  Fala esfregando as mãos no olhos.

- Sim. -  Acaricia os cabelos lisos da garota  -  Me conte o que viu? - Ao pronunciar as palavras a menina fica branca. -  Não vou te julgar pode me contar.

- Sombras  -  Sem que percebesse já estava chorando encolhida, agarrada em suas próprias pernas - mas são tão reais elas me machucaram olha é verdade - aponta para o braço que possuía um curativo meio manchado de vermelho.

- Eu sei são reais mas não conte a ninguém irei ajuda lá ouviu?

...