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História Dreams Of A Flyer 2.0 - Seção de fotos


Escrita por: Dark_Angelly

Notas do Autor


Hello people, cheguei ✌

Capítulo 10 - Seção de fotos


Fanfic / Fanfiction Dreams Of A Flyer 2.0 - Seção de fotos

      Eles estavam lindos como sempre, meu coração estava disparado e por um minuto não me importei com nada ao meu redor, não me importei com a piriguete de saia curta ao meu lado, não me importei com o fato de estar ali a trabalho, naquele minuto eu era novamente a fã descontrolada que corria de seguranças sem se importar com as consequências. Estava sendo difícil de acreditar no tamanho da minha sorte, além de fotografar profissionalmente meus modelos seriam também meus ídolos, sorri feito boba, é simplesmente bom de mais para se acreditar. 
      Minha mãe que vinha liderando o grupo sorriu orgulhosa e de repente me perguntei se desde o começo ela sabia que seriam eles. Percebi os olhares furtivos dos meninos para as pernas de Lena e senti a familiar onda de raiva percorrer meu corpo, isso seria ciúmes? Talvez. Nathan foi o primeiro a me notar ali parada e logo desfez a cara de besta que ele, assim como os outros, estava, ele cutucou Caique e Paulo que pareciam saídos de um transe ao me notar, percebi o sorriso sem graça deles, provavelmente não esperavam serem flagrados.
      Ignorando a liderança do sr. Grigori e de minha mãe os meninos vieram em minha direção, Paulo foi o primeiro a me alcançar, sorrindo ele me abraçou me levantando alguns centímetros do chão, em questão de segundos todos estavam nos observando, ele provavelmente também sentiu o peso dos olhares pois logo me abaixou, Nathan e Caique foram mais comportados, pelo menos comigo, me abraçaram forte e me deram beijos na bochecha.
      - Não acredito que vocês são a boy band que me falaram. - Sorri animada ignorando todos ao nosso redor.
      - Não acredito que a doida fugitiva de seguranças vai me fotografar. Me deixe bem lindo hein, ops esqueci que lindo já sou. - Caique fez graça.
      Ouvi o som de alguém limpando a garganta e percebi vir de Lena, ela estava claramente incomodada com a situação, o sr. Grigori aproveitando a deixa afrouxou um pouco o nó da gravata e sorriu.
      - Pelo jeito vocês já se conhecem isso me poupa de metade das apresentações.
      - Sim, nos conhecemos num show que fizemos na cidade dela mês passado.- Nathan sorriu.
      - Muito bem, esta é Lena, a fotógrafa da revista e este é Diogo, o produtor técnico. - Apontou para os dois que estavam a poucos passos de distância. - Como vocês devem saber, esta é a Banda Fly e este é Taylor, o segurança pessoal deles. Apresentações feitas, acho que podemos começar. 
      Caminhamos juntos até a parte que havia sido preparada para as fotos. Os meninos ficaram no fundo branco aguardando instruções para as poses, Lena estava parada ao meu lado pegando a câmera preta, peguei a câmera branca e sorri para ela.
      - Você pode até trabalhar para a revista, mas eu fui contratada pela empresa e faremos isso do meu jeito. - Ela me encarou prestes a protestar mas eu a ignorei completamente, peguei meu celular e selecionei uma play list de músicas eletrônicas para nos deixar mais a vontade. 
      Lena e eu nos posicionamos em frente ao cenário montado, com as câmeras em mãos demos o primeiro clic juntas, o flash de ambas as câmeras estavam ligados e acabamos deixando os meninos cegos por alguns instantes.
      - Me desculpem. - Sorri para eles, mas abaixei o tom para que apenas Lena me escutasse. - Vou deixar meu flash desligado, não quero ofuscar você. - Sorri maliciosamente sabendo que ela nada poderia fazer para revidar as provocações, progamei minha câmera para o modo automático e tornei a fotografar. 
      Os meninos pareciam acostumados à seções de fotos, eles estavam relaxados e escolhendo as próprias posições, Lena dava poucos palpites, porém eu não podia negar que ela tem técnica e por mais insuportável que seja admitir, era nítido que ela sabia o que estava fazendo. Quando ela tinha as fotos necessárias para a revista decidi mudar a posição dos meninos.
      - Nate, troca de lugar com o Paulo por favor. - Pedi e assim eles fizeram, Nathan ficou no meio, Caique à sua direita e Paulo à esquerda. - Caique, coloca sua mão esquerda no ombro do Nathan e Nate, por favor, com sua mão direita segure a blusa.
      - Assim?- Perguntou, mas não estava certo, ri e fui em sua direção, posicionando suas mãos do modo como eu havia imaginado.
      Tornei a me afastar, tirei duas fotos deles naquela posição, mas ainda não me parecia certo, afastei a câmera do rosto e fiquei os observando.
      - Paulo, vira um pouco para o lado por favor?- Ele se virou e de repente tudo se encaixou de maneira perfeita, tirei mais algumas fotos deles assim e por fim me dei por satisfeita os liberando para saírem da pose.
      Voltei para perto da mesa e desliguei a música, minha mãe estava a poucos metros de distância conversando com Lena e o sr. Grigori, fiquei na dúvida se deveria interferir no assunto ou não. Fui poupada de decidir quando minha mãe, ao me ver parada ali me chamou para participar da conversa. Deixei a câmera em cima da mesa e me aproximei deles, o assunto girava em torno de quando sairia a revista com as fotos e possíveis outros trabalhos com os meninos.
      - Quando sua mãe me contou que conhecia uma boa fotógrafa com 17 anos eu não acreditei, mas ver você em ação realmente me surpreendeu. - O sr. Grigori me lançou um sorriso carinhoso.
      - O quê? Você tem 17 anos?- Lena por alguma razão parecia surpresa. 
      - Sim.- Dei de ombros.
      - Enfim, vou precisar que você edite as fotografias e me mande por e-mail, e quem sabe em breve trabalhemos juntos novamente. - O sr. Grigori apertou meu ombro e se afastou de nós para conversar com alguém da equipe.
      Demorei alguns instantes para absorver a notícia, seria uma honra poder editar as fotos, principalmente porque isso significava que eu ficaria com a câmera perfeita por mais algum tempo. Me afastei do grupo para guardar a câmera em minha bolsa, assim que terminei de fechar o zíper senti algo passando levemente por meu braço, olhei para o lado e avistei um Paulo sorridente que me observava.
      - Você está bem?
      - Estou sim, só estava guardando a câmera. 
      - Ainda está de pé nosso encontro hoje? - Sorri feliz por ele ainda se lembrar.
      - Se você ainda quiser que eu vá, a resposta é sim. 
      - Então acho que nos veremos ainda hoje. - Ele sorriu fazendo meu coração disparar. Eu realmente gostaria de entender como ele era capaz de me afetar mesmo sem me tocar.
      - Posso te fazer uma pergunta meio boba? - Pedi já sentindo minhas bochechas queimarem.
      - O que quiser princesa.
      - Você leu a carta que te escrevi?
      - Eu prometi que leria, então sim. Não costumo quebrar minhas promessas. - Deu de ombros me encarando, senti meu rubor aumentar.
      - Porque você nunca me ligou? - Perguntei perdida em seus intensos olhos azuis.
      - Eu liguei, liguei várias vezes... Mas resolvi parar antes de arrumar mais problemas para o seu namorado. - Meu namorado? Do que ele estava falando? Eu não tenho namorado. E então eu me lembrei, ele só poderia estar falando de Will. 
      - Eu não tenho namorado. Você está falando do Will? - Minha voz não estava tão firme quanto eu gostaria.
      - Sim, o garoto que você ameaçou de morte. Você parecia realmente irritada.- Ele deu de ombros novamente colocando as mãos no bolso.
      - Ele é apenas um amigo. Eu pensei que era ele me passando trote. - Eu nem mesmo sei porque estava me explicando, mas me pareceu certo no momento.
      - Bom, eu pensei ter conseguido alguns problemas para ele então não liguei mais.
      - Acho que teria ajudado de você não tivesse ligado restrito.- Por alguma razão, ao invés de estar feliz eu me sentia zangada.
      - Isso faria você acreditar que era eu? - Desafiou.
      - Provavelmente sim.- Dei de ombros já amolecendo, é simplesmente impossível ficar irritada com ele por mais de dois segundos.
      - Certo. - Sorriu.
      - É só isso que você tem a dizer? 
      - Por enquanto sim.- Argh ele é tão frustrante!
      Paulo me abraçou de lado me pegando de surpresa e me levou até onde todos estavam conversando, Caique e Nathan babavam em cima da fotógrafa de pernas de fora. Homens, sempre tão previsíveis.
      Os meninos se despediram de nós é caminharam com Taylor até a porta, meu celular começou a tocar dentro da bolsa e eu o peguei, um número estranho estava me ligando, atendi meio insegura.
      *Ligação On 
      - Acho que alguém me pediu para ligar com meu número. - Disse uma voz conhecida e eu não pude me impedir de sorrir.
      - Paulo?- Ao som do nome dele minha mãe me encarou, Paulo que estava parado na porta acenou com o celular antes de se virar e sair.
      - Belo chute princesa. - Apenas pelo tom de sua voz eu sabia que ele estava sorrindo.
      - Você é um palhaço sabia?- Eu estava radiante, finalmente tinha o número dele.
      - É o que dizem. Enfim, preciso desligar, mas me mande mensagens sempre que quiser.
      - Pode apostar que eu farei isso.
      *Ligação Off
      Minha mãe ainda me encarava, eu sorri para ela demonstrando que depois eu explicaria. Ficamos ali por mais algum tempo, o sr. Grigori estava passando algumas instruções a um homem loiro e alto que usava um termo azul escuro, eu não havia reparado em sua presença até agora, mas ao que tudo indicava também trabalhava na empresa, é a julgar pelo seu terno de aparência cara, tinha um bom cargo. 
      Nos despedimos do pessoal que continuava ali e saímos do prédio, minha mãe me levou à um restaurante italiano, durante o caminho conversamos apenas sobre o trabalho, mas eu sabia que não poderia escapar das perguntas de Andréa por muito mais tempo.
      - Bom ver que você e os meninos estão ficando mais próximos, mas o que foi aquela ligação? - Ela me lançou um olhar que dizia "e nem ouse mentir para mim", o que achei desnecessário pois não tinha a menor intenção de mentir, estava feliz de mais para isso.
      - Bom, aquilo foi o Paulo me passando o número dele.- Sorri tentando tranquiliza-la.
      - Isso eu percebi espertinha. Apenas tome cuidado okay? 
      - Eu não sei com o que você espera que eu tenha cuidado, mas terei.
      - Estou apenas dizendo que eles são muito mais velhos que você e não quero que minha filha seja usada.- Agora ela estava exagerando.
      - Calma mãe, você falando assim até parece que eles são todos estupradores. Relaxa, eu duvido muito que qualquer um dos três olhe para a "pirralha" aqui como algo além de uma fã. - Fiz aspas com as mãos.
      - Apenas mantenha os olhos abertos, porque pode apostar, eu estou de olho em vocês. 
      - Vou me cuidar, fica tranquila. Agora vamos pedir, porque eu realmente estou morta de fome. - Sua feição se suavizou quando ela pegou o cardápio, mas eu sabia que essa conversa estava longe de ser encerrada. Mesmo assim não me importei, ela não poderia roubar a alegria crescente em mim.


Notas Finais


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