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História Drink Flames - Dose de bipolaridade


Escrita por: drewcult

Notas do Autor


Boa leitura! ❤️

Capítulo 4 - Dose de bipolaridade


Fanfic / Fanfiction Drink Flames - Dose de bipolaridade

Terça de manhã e eu estou de volta ao inferno chamado escola, mas pelo menos hoje é dia de treino e posso passar as três últimas aulas  evitando três horas de puro tédio.

Entro na sala de aula me aliviando com os poucos alunos, pensei que fosse me atrasar já que tive que ficar mais tempo na maquiagem tratando de cobrir as olheiras, não sou de ter isso, mas dormi muito tarde pensando no que quase fiz com Justin via FaceTime.

Por falar nisso, não contei nada para as meninas, coragem está em falta.

Vejo as meninas em seus devidos lugares e me sento na minha cadeira, olho para o lado vendo a mesa vaga que Bieber usou ontem e é inevitável a dúvida que ecoa na minha mente. Onde ele está?

Reviro os olhos sacudindo a cabeça pela curiosidade desnecessária.

Stacy e Ally entram na classe do jeito ridículo de sempre e vejo por canto de olho as duas expulsando duas nerds de seus lugares com a desculpa: "Queremos sentar aqui hoje e é o que vamos fazer." Troy e Ben também estão estranhos e hoje trocam o fundão para sentar uma fileira depois de mim.

Sim, todas essas mesas estão perto de mim. Por que eles estão aqui? — olho para as meninas que estranham assim como eu.

Vou apenas ignorar.

Em minutos a sala já estava cheia e nada do garoto mais safado e bonito da escola aparecer, até que dez minutos depois do início da aula o loiro entra tomando a atenção da turma toda, e pelo seu semblante aparenta gostar disso.

— Eu daria pra ele, daria até não conseguir mais andar. — Serena diz emitindo um choramingo no fim das palavras e eu a olho perplexa, mesmo sabendo que não estou com tanta moral depois de quase me masturbar pra ele via FaceTime.

— Ele é muito gostoso mesmo, pena que vai se contaminar.

Estranho a fala de Malia. Como assim se contaminar? Me pergunto e viro observando discretamente Justin se sentar ao meu lado.

Agora entendi.

Stacy atrás dele e Anna atrás de mim, Troy e Ben nas carteiras do lado do loiro e o interesse exalando de ambos. Os dois são do time de basquete da escola, os Lords, e sentem o maior orgulho de espalhar isso por aí como se fossem realmente da realeza. Me lembro de como me irritava o jeito convencido de Troy, acredite ele não faz o tipo que uma garota sonha para namorar.

Me pergunto o que mudou em um dia. Troy e Ben odeiam os novatos, algo me diz que isso só pode ser inveja e premonição de que logo logo o trono do ensino médio seria do Bieber.

Ainda bem que o meu ninguém tira. — Sorri com o pensamento.

— Justin! — ele me olha e eu só consigo lembrar do que fizemos ontem, acabo enrubescendo quando parece que ele sabe que estou pensando naquilo e volto aos sentidos certos me lembrando do que queria. Tento gesticular imitando um caderno, ele franze a testa e acabo rindo. — meu caderno. 

Justin sorri abertamente e morde seu lábio lentamente dando de ombros em seguida. Jesus, que  homem é esse? 

— Quem sabe depois, hm? — Faço beicinho e ele pisca virando para a frente. 

— Por favor! —Ele prende o riso e não responde. Cruzo as pernas tentando depositar a atenção na aula da Srta. Swan frustrada e sem caderno. Se eu levar bronca ele vai ver só. 

Olho o relógio, finalmente a terceira aula está quase no fim. 

— Quero que formem duplas. Cada dupla virá até o quadro e um vai escrever uma frase, a tarefa do outro é criar um duplo sentido para a mesma e depois eu irei dizer o que podemos mudar para que a frase fique mais clara. — A professora diz deixando sua caneta na mesa e nos olha esperando as duplas serem negociadas.

Justin não trocou olhares comigo durante toda a aula por estar ocupado fazendo amizade com Troy e Ben, mas pela primeira vez encontro suas íris em mim, o semblante é indecifrável e me deixa incapaz de formular uma simples pergunta. "Vamos fazer dupla?". Vai Lexi, você consegue...

— Vou com o Justin. — a voz irritante de Stacy se sobressai entre falação de toda a turma, tomando o lugar que não consegui garantir por uma timidez qual eu costumava desconhecer.

Divido meu olhar entre ela e Justin que concordou e deu um sorrisinho de canto. Eu fico ali com cara de tacho vendo a professora assentir e anotar a dupla já formada.

Não acredito nisso. Bieber costumava me dar mais atenção.

Engulo em seco tentando não demonstrar a raiva.

— Deus me livre. — Serena ri debochada vendo a mesma cena que me intrigou.

Stacy é mesmo uma vagabunda escrota. 

Serena e Malia escolheram uma a outra e eu acabei sentada com Troy, que mesmo sendo meu ex ainda é um dos meus amigos. Um dos mais idiotas, mas é. 

Na verdade ele é amigo de qualquer líder de torcida. — meu inconsciente mais uma vez correto aponta um dos motivos do nosso término. 

— E aí? — Ri com a tentativa dele de ser galanteador e o olho revirando os olhos caindo na brincadeira.

— Não se acostuma não.  — dou língua e ele sorri passando o braço pelo meu pescoço, dou liberdade e repouso a cabeça em seu peito.

— Stacy Maddox e Justin Bieber já podem vir.

Um desconforto me toma ao ouvir o nome todo dele. Arrepios e aperto no coração.. Que estranho. Troy nota minha tensão e o olho forçando um sorriso, o mesmo coloca uma mecha rebelde de meu cabelo pra trás da orelha e volta a atenção para os dois lá na frente, faço o mesmo constatando o Justin nos olhando com o maxilar trincado.

O que foi?

Stacy apanha a caneta e escreve: "Eu quero comer." ergo uma de minhas sobrancelhas, mas entendo assim que Justin se pronuncia.

— Eu quero comer você, Maddox. — Todos começam a rir, Stacy até se faz de virgem com ums risadinha inocente. Me afasto de Troy respirando pesadamente e noto que até a professora achou graça.

Mas que porra é essa?

— Meu palpite sobre o duplo sentido é que Bieber pelo visto está precisando de uma namorada. — Srta. Swan diz sorridente me causando enjôo.

Não estou com ciúme, só irritada por ele estar tão próximo de Stacy, logo dela.

— Namorada? Para que uma se posso ter todas professora? — Justin continua com aquele assunto idiota e mais uma vez ganha risadas, até eu ri, menos Stacy que agora ficou séria vendo que não era a única garota que ele enxerga.

Coitado dele se só pudesse ver aquela garota escrota e sem sal.

Antes que aquela bagunça continuasse o sino toca nos presenteando com trinta minutos de intervalo antes do treino.

— Só porque a aula estava legal. — Serena reclama no percurso até mim, está agarrando seu uniforme e é o que me faz lembrar de que devo pegar o meu.

— A professora deveria passar mais exercícios assim. — Malia comenta e eu reviro os olhos me levantando e sorrindo para Troy que se despediu com simpatia.

— Eu já falei que odeio a Stacy? — Tirei meu uniforme da mochila.

— Todas odiamos. — Malia rebate piscando para mim.

— Viram? Ela já está toda atirada para o lado do novato. — Sinto meu sangue ferver com as palavras de Serena.

Pois é, novato pra quem ela mesma me entregou de bandeja e agora que vai conviver com ele todos os dias está louca para trocar o status de relacionamento.

— Vamos parar de falar dela e ir de uma vez pra fora daqui.

Elas concordam e pelo visto não associam minha mudança de assunto com interesse pelo novato.

Fomos para o banheiro e eu entrei em uma das cabines, me despi e pendurei o uniforme da escola no gancho podendo usar as duas mãos para vestir o uniforme de cheerleader. Depois pego minhas peças de roupa e saio da cabine vendo as meninas prontas. Malia é a mais nova do grupo, mas não a coloquei só por ser minha amiga, seu talento é admirável.

— Estou morrendo de fome. — Olho para Serena fazendo careta.

— Eu também estou. — Malia diz se analisando no espelho.

Quando estou irritada não costumo sentir fome, e antes de um treino é menos provável ainda.

— Eu estou sem fome então podem ir comer, enquanto isso organizo algumas coisas e me alongo para o treino. — pisco fazendo uma dancinha desajeitada para o espelho.

— Não vamos deixar você sozinha. 

 Isso é tudo o que eu preciso agora..

— Vão sim. Eu penso melhor quando como menos e me exercito mais. — forço um sorriso dispensando a companhia delas com toda a minha sutileza.

— Argh. Certo, te encontramos depois. — Concordo com Serena que sai levando Malia junto.

Saio do banheiro fazendo o caminho de volta para a sala, não vou ficar deixando minhas roupas na quadra ou no meu armário de jeito nenhum. A porta estava aberta e quando entro vejo a professora corrigindo algumas atividades, sua atenção vem para mim por míseros segundos que utilizei para sorrir. Observo toda a sala e me assusto ao avistar Justin mexendo na sua bolsa. O que esse idiota está fazendo Aqui? Sim, idiota que está caindo na da Stacy.

Fico em silêncio querendo evitar diálogo e paro diante da minha mesa levando um susto quando ele coloca meu caderno sobre a mesa. Finalmente.

Pigarreio e coloco minha mão no caderno, Justin ainda segura a outra ponta, tento puxar dele só que o mesmo estava usando mais força que o esperado, nisso acabo cambaleando no encontro dele.

— Idiota! — sussurrei e nós dois rimos. Ele larga meu caderno e esticando o braço abraçando meu pescoço, divide o olhar entre mim e a professora e então se inclina vindo com os lábios até os meus — Não! — viro o rosto e ele acaba beijando minha bochecha.

Olho de canto vendo Justin com as sobrancelhas arqueadas, mas mesmo assim trata de beijar meu rosto como se fosse mesmo minha boca, ele emite uma risadinha gostosa e nesse ponto já estou quase delirando, só que felizmente caí na real.

Me afasto vagarosamente e pisco para ele esbanjando falsidade antes de me retirar da sala.

Justin não ganhou meu ódio, só estou irritada com o episódio dele com Stacy, pois o loiro até que é legal e eu não gostaria de ter mais um amigo em comum com aquela loira oxigenada. 

Penso nisso quando estou dobrando o corredor, e sou surpreendida pela voz rouca e deliciosa… digo, voz do Justin.

— Ei. — ele chama e eu resolvo ignorar — Lexi, porra! — reviro os olhos com a falta de paciência típica de um homem e continuo andando, nisso Justin agarra meu braço com força e me chacoalha duas vezes antes de prensar meu corpo na parede.

É claro que estou assustada, mas parece que já vivi isso antes.

    — Lexi! — Justin grita e segura meu rosto obrigando-me a encarar seu rosto tão belo contornado pela sujeira que a fumaça fez impregnar no suor dele — meu pai disse que um dia eu vou assumir o lugar dele — Justin começou a sussurrar, fazendo minha feição ir mudando até que eu ficasse completamente atenta em suas palavras, mas sem deixar de chorar baixinho pelo medo que se fazia presente.

E se não conseguirmos sair daqui?

     — eu vou ser o maior gangster de Atlanta e vou me casar com você. — Ele prosseguiu e eu sorri de modo sincero. — então nós temos que sobreviver, precisamos continuar! -ele disse por fim, se afastando aos poucos, então segurei-me para que toda aquela sensação estranha de sono não me tomasse outra vez.

— Caralho! — volto a realidade e arragelo os olhos com o tom elevado de Justin. — o que você tem?!

Medo. Tenho muito medo dos meus sonhos, e como se não bastasse acabei de ter uma visão estranha na minha mente. Óbvio que não vou falar isso pra esse ogro.

— E-eu não.. Nada. — passo as mãos no rosto respirando fundo, notando então como Justin está perto.— Licença?  —bufo tentando o empurrar, mas ele rapidamente segura meus pulsos e me prende mais entre a parede e seu peitoral.

— Me diz o que aconteceu pra estar desse jeito. — reviro os olhos — Não revire os olhos. — indignada com a ordem viro o rosto para o outro lado, mas ele solta um de meus pulsos e vira meu rosto brutalmente de volta para si. — e eu quero que encare a porra do meu rosto quando eu estiver falando

— Quem você pensa que é?

— me diz o motivo de tanta frescura.

— Frescura? Estou com frescura por não querer te beijar?

— considerando que ontem quase tirou a roupa para mim pela segunda vez.. — deixa a frase no ar e eu sinto nojo desse argumento. Como ele pode falar isso?

— S-sai de perto de mim agora. — sussurro e ele ri sem humor negando com a cabeça — Justin sai! — minha voz sai falha e ele trava o maxilar se afastando minimamente, mas não o suficiente para que eu possa sair.

— Não falei por mal, merda. — franzo a testa vendo ele consertar o que disse, provavelmente por achar que vou chorar.

Nem pensar. Eu nunca vou chorar na frente dele.

— Como se fosse a primeira vez. — ri sem humor — por que agora não me deixa em paz e vai fazer o que está com vontade? Transar com a Stacy não é? — ele ri com deboche e sacode a cabeça.

— Está com ciúme?

— Mas é claro que não. Só indignada por você ser canalha ao ponto de dizer aquelas coisas pra mim e depois querer ela. — digo o óbvio e ele parece entediado.

— pedir pra você tirar a camiseta agora é um pedido de casamento? — IDIOTA.

— Vai pra puta que te pariu. — tento empurrá-lo, mas o mesmo está rindo da minha cara enquanto se desvencilha dos meus tapas.

— Olha aqui! —me olha com mais autoridade e eu paro de bater nele como uma.. Cadelinha adestrada! SOU UMA IDIOTA DO CARALHO — Eu estou interessado em você, beleza? Então para de agir igual uma criança.

— Você nem me conhece!

— e eu preciso te conhecer pra querer te comer? — ele está brincando? Alguém por favor coloque juízo na cabeça desse imbecil? Deus, olhe isso! — Bieber ri da minha cara e se afasta aos poucos.

— Relaxa gatinha, por enquanto você ainda é a única. — ele pisca e sorri Impassível, me faz sentir ainda mais nojo.

Por que matar ainda é crime? Digo, tem situações em que é necessário e estou em uma agora.

Eu não quero ser a única, nem quero estar com você. — dou de ombros.

— defensiva de mulher é tão engraçado. 

— eu não estou na defensiva. — bato o pé no chão irritada. 

— Mesmo? Então por que não me mostra um pouco do colégio? 

— Por que eu faria isso? — Vociferei. 

Certo, agora estou  parecendo uma patricinha histérica.

Porque não está na defensiva. — ele prende o riso. Canalha. Mordo o lábio suprimindo uma risada e reviro os olhos.

— Certo, Justin, certo. —Mostro o dedo do meio e ele puxa minha mão proferindo um beijo na mesma, acabo rindo dele. 

Vencida pelo oegulho eu limpo a garganta e começo a andar sendo acompanhada pelo Sr. Bipolar. 

Mostrei o andar de baixo, lá ficavam algumas salas de recreação e a biblioteca. Depois fizemos uma breve passagem pelo segundo andar onde estava a sala de jogos e me recusei a mostrar os outros andares por serem apenas salas de aula, por isso seguimos para o jardim  e eu preferi ir de escada, Justin não me parece uma companhia muito boa pra se ter em um elevador completamente vazio, já tive que aguentar cantadas nos vinte minutos de tour pela Billard Princeton, acho que se arriscasse eu acabaria perdendo a virgindade em um cubículo como o elevador.

No jardim não tinha muita coisa, e como o Sr.Bipolar é branco igual papel o conduzi para fora do sol, indo para a academia. Corro os olhos em volta julgando aqueles aparelhos como mutantes. Não sou muito esportiva, na realidade não sou nada íntima de esportes, só sou líder de torcida porque amo dançar. 

— Isso tudo parece cansativo. — Comento subindo em uma esteira e debruço na mesma, Justin ri e da de ombros se sustentando no mesmo aparelho que eu, bem na minha frente.

— É um cansativo que gera resultados. — indica seus músculo com a cabeça e eu reviro os olhos com o jeito imodesto do loiro.

Olho para seus braços.

— Aqui estão parte de suas tatuagens! — digo fingindo surpresa e ele passa as mãos nos braços me deixando instigada a fazer o mesmo, consegui me segurar até notar a coruja em seu braço, eu amo corujas!

— Que linda! — exclamo puxando seu braço para mim e ele geme em reprovação. Mordo o lábio inferior e sorrio simpática dedilhando os traços do desenho — Eu amo corujas, queria ter uma. — Ele franze o cenho dando uma risada fraca em seguida. — Quando eu era pequena tive uma pelúcia chamada Winter, mas perdi ele em uma viagem quando o esqueci no avião. 

— O nome da coruja é Winter? Porra!

— Ei, mais respeito. — Dou um tapa leve em seu braço e volto a acariciar a tatuagem de coruja. Justin passa o braço livre por baixo das barras da esteira e envolve a minha cintura, fico em silêncio e continuo atenta no animal que tanto amo.

— Por que Winter?

— Gosto do nome.

— Existem nomes melhores.

— Queria que o nome da coruja fosse Justin?

— Se isso me garantir a sua cama eu posso ser uma ótima coruja e passar a noite acordado com você. — Olho para ele e o mesmo tem o maxilar trincado enquanto seus olhos me julgam num silêncio ensurdecedor. O modo cafajeste como se porta me obriga a oscilar os pensamentos repetitivas vezes entre dar ou não essa intimidade a ele. — vejamos, você também tem tatuagens. — ele mesmo muda de assunto quando nota que fiquei sem graça.

— Sim. — olho minha mão direita — a lua é minha mãe, o sol meu pai, eu a estrela e Saturno é como uma aliança de família. — ri fraco e ele morde seu lábio dedilhando as tatuagens que estão uma em cada dedo meu. Prossigo. — Essa "Always" eu fiz com as meninas. — sorri lembrando dos nossos gritinhos histéricos durante as tatuagens.

— Legal. —Concordo com ele que observa meu braço chegando na minha maior tatuagem — e essa? 

— é o trecho de uma música. — entorto o lábio rindo fraco. — Você tem algo escrito? 

— Um versículo bíblico.  — Só pode der brincadeira. 

— Não brinca!  — gargalhei e ele arregala olhos.

— É sério! — Vira de costas para mim e eu vou parando de rir conforme ele sobe a camiseta me revelando seus músculos. Puta merda. Analiso suas costas Encontrando a tatuagem e preciso recuperar o ar para ler. 

— Uau, já imaginei tudo menos isso. Você não parece muito ligado a igreja.

— Não sou, mas sou ligado a coisas boas. — ajeita a blusa e vira para mim.

Ata.

— Por que está com a blusa do time? — Mudo o assunto quando noto esse fato que tinha passado despercebido até agora.

— Ah, Troy e eu jogamos por uns dez minutos ontem depois da aula e ele acabou me chamando para o time.

— Troy.. — revirei os olhos — meu ex não perde uma mesmo.

— Seu ex? — Concordo com a cabeça.

— longa história. — Olho para os dois lados. O assunto Troy me irrita as vezes.

— O que ele fez? — Justin está sério, e eu? nada a vontade.

— Não vamos falar disso... 

— Nós vamos.

— Não! — ri e ele brinca com os dedos no queixo de olhos semicerrados.

— Sim.

Argh. Que conversa mais exasperante.

— Justin!

— Lexi. — Ele sorri presunçoso.

— O Troy me traiu. Satisfeito? — falo de uma vez. Justin suspira olhando para o teto.

— Foi mal. — Ele diz um pouco baixo e com a voz mais rouca que o normal. Dou de ombros batucando as unhas na esteira. Vejo Justin sair da minha frente e continuo olhando para baixo até que sinto ele atrás de mim, agora em cima da esteira me prendendo entre si e as barras de ferro onde acabei segurando. Viro para ele lentamente e olho para cima, seus lábios estão tão perto...

O que.. — põe seu dedo indicador nos meus lábios e eu me calo.

— Você foi desafiada a ir na minha casa daquele jeito, hm?  — sussurrei um "sim" e ele passa a língua entre os labios consentindo — Já vi que você é boa nesse jogo.

— pode ter certeza. — sorrio convencida tentando manter minha personalidade com toda essa aproximação que consegue me transformar em uma nerd idiota que nunca viu um garoto bonito antes.

E realmente.. Não vi ninguém como Justin Bieber, mas ele não precisa saber disso. 

— Então..  — me apertou ainda mais, se inclinando e aproximando nossos lábios de modo que os mesmos se esbarrassem quando ele fala. — eu te desafio a ficar calada e só beijar a porra da minha boca.. — sussurrou e sem que eu pudesse raciocinar Justin me beijou.



Notas Finais


All the love. M.


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