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História Drowning Lessons - O mistério dos cinco dedos


Escrita por: littlezackary

Notas do Autor


Me matem pela demora e o capitulo pequeno!
Masss quero dizer que vou começar a postar com mais frequência e que o próximo capitulo será postado segunda.
Obrigado à Fronkiero e a ieroways que estão sempre aqui comentando sz

Capítulo 7 - O mistério dos cinco dedos


Eu algum dia poderia afirmar que minha curiosidade, era meu maior mal. Mas não posso negar que ela, é uma característica excepcional para um investigador encasquetado que sou.

Naquela noite, passei quase três horas observando os Warren.

Mas até ali, nenhum comportamento estranho. Procurei símbolos estranhos pela extensão do apartamento deles, através das câmeras. Algo que indicasse a prova de minhas suposições.

Mas havia o ruim e velho nada.

-Argh, meus pés estão me matando! – Jamia falou, deitando-se no sofá onde estávamos sentados, e pousando seus pés em minhas pernas.

Aquele ato me mostrou de maneira incômoda, que nós poderíamos manter uma afinidade de forma saudável, sem pressupostos e indagações errôneas.

-Você já parou para pensar que eles podem estar nos observando também? – Jamia falou, bebendo a cerveja que havíamos comprado mais cedo no supermercado.

-Já.

-Achei o tal Gerard bem sedutor, o que achou dele?

Olhei-a com certa raiva e desaprovação.

-Não gostei dele.

-Oh, que bonitinho, você com ciúmes da sua amiguinha! – Ela levantou-se e apertou desajeitada, as bochechas de Frank.

-Você entendeu errado. – Ele falou, mexendo no mouse do notebook.

-Não crie muita intimidade com ele, ele parece ser muito inteligente.

 

Na manhã seguinte resolvi olhar novamente o banheiro.

Ele era tão elegante quanto os outros cômodos. Grandes cortinas vermelhas nas janelas, uma pia grande e trabalhada em mármore, e uma banheira. Uma grande e imperuosa banheira... Artefato pelo qual tenho certa hesitação.

Lagos, praias,piscinas... Tudo que tinha forma e acumulava água, me dava pânico.

Me fazia lembrar dela... Daquele fatídico dia...

Me aproximei mais em direção a pia, e olhei o ralo instigante. Liguei a torneira para checar o curso da água, se ainda estava lento.

E para a minha certeza, ainda estava.

-Vamos ver o que você esconde querida pia... - Agachei-me, e logo apalpei o cano.

Logo no bocal de conexão com a pia havia um vazamento. Por meus conhecimentos, aquilo indicava que havia algo impedindo a passagem.

Meu eu investigativo não me largava sequer nas horas vagas.

Eu começara girar o cano do bocal cuidadosamente, e logo que o desencaixe aconteceu, um cheiro podre, já conhecido por mim, exalou por todo o banheiro.

-Jamia! - Griteitentando tapar o nariz com a costa da mão direita.

-O que... Oh meu Deus que odor...! O que há dentro do cano? - Ela observou o cano erguido para cima na minha mão esquerda.

-É isso que vamos ver agora... Traga as luvas e um saco de provas...

-Saco de provas?

-Não reconhece o cheiro? É cheiro de corpo em decomposição, agora vá logo!

Jamia correu e depois de instantes voltou com as quatro luvas e o saco de provas.

Tirei o saco da lixeira vazia perto de mim e abri no chão. Logo fiz menção de girar o cano.

Quando o fiz, os pedaços que se espalharam pelo chão fizeram, pela primeira vez em anos,eu estômago revirar.

-Meu... Deus...!

-Estou tão surpreso quanto você, Jamia... - Comentei analisando o material sobre o saco plástico preto.

-Eu imaginava tudo... Um rato, um sapo... Agora, dedos? Nunca imaginaria...

-De quem será esses dedos? Será que é uma mulher? Por que alguém colocaria dedos no ralo da pia?

-São questionamentos difíceis de se responder sem uma análise da perícia...

Calce as luvas e coloque os dedos dentro do saco, vamos até o departamento de investigação.

Departamento de policia de New Jersey.

-Dedos?! Está falando sério? Que idiota de assassino é esse?! - Watson falava alto dentro de sua sala, não só naminha presençae de Jamia, mas do médico legista e de um perito.

-Sim Delegado, achamos cinco dedos no cano sanfona da pia... - Jamia falou cabisbaixa.

-Nada consta que quem arrancou esses dedos tenha sido o assassino do vinho tinto... Ele ataca mulheres e esses dedos podem muito bem ser de  um homem.

-Senhores, só poderemos afirmar o gênero do dono desses dedos após uma análise extrema no material. Ficará difícil pois está em estado avançado de decomposição, estão muito inchados...

-Esses dedos foram cortados a faca pelas dilacerações presentes no inicio do material, pelo o que vi, mas preciso analisar melhor para ter certeza...

-Certo, analisem tudo, quero respostas

 

Green Palace

Jamia subira ansiosa, a escada, e cumprimentei o porteiro no balcão do térreo.

E lá estava aquela figura enigmática: Gerard Way, analisando um quadro de uma paisagem, enquanto segurava um copo de uísque na mão esquerda.

-Bom dia, Senhor Way... – Me equivoquei, ele virou-se surpreso.

Embora eu não gostasse daquele homem, meu ato fora totalmente impulsivo.

-Bom dia Senhor Tomas... – Ele respondeu, me olhando como se tentasse enxergar através de meus ossos. – Queria dizer que sua esposa é adorável!

-Percebi que achou isso... – Falei um pouco irritado, pois achei o comentário dele muito invasivo.

-Este quadro...

-O que tem? – Me virei em direção ao ângulo de seus olhos.

-São deprimentes!

-Não, não são.

Aquela conversa era curiosa.

-Os vestidos esvoaçantes das crianças, as cores, os tênues pequenos de sombras...

-Você não se sente bem e feliz olhando a imagem de crianças felizes correndo num campo? – Franzi o cenho, me lembrando do comentário de Angelina sobre o estilo obscuro de Way na arte.

-Não. – Ele respondeu forte e em bom tom. – As crianças... As acho pestilentas.

-Você já foi pestilento, se não percebe.

-A infância é só um detalhe na vida de um caçador. – Ele olhou-me penetrante, mas todas as sensações que ele provocava em mim, eram ruins.

Como um demônio, um demônio de terno preto e gravata vermelha. Sapatos engraxados e brilhosos como céu noturno, e um rosto de traços bonitos, marcantes e assombrosos.

Quem o visse na penumbra, não dormiria por diversas noites por seu ar fantasmagórico.

O que mais me incomodava nele, não era só sua pessoa em si. Era aquele ar robusto, cheio de convicção de algo. Aquela coisa sedutora, unissex, que não se importava em atrair apenas um gênero, mas tudo ao seu redor. Como se quisesse ter o mundo em suas mãos, e girá-lo a hora que quiser.

Como Dorian Gray, e sua beleza de natureza duvidosa, onde sua vida fora dedicada ao prazer, sem marcas do tempo, graças a um quadro.

Mas no caso de Gerard, seu quadro era o que ele tinha dentro de si, e eu fora o primeiro a enxergar e perceber que era podre. E estava se protelando cada vez mais, sua doença por poder persuasivo.

Era como uma implosão de gritos dentro de mim, meus sentimentos por ele. Era apenas eu, apenas eu que via o quanto havia algo de errado com ele; que desconfiava dele. Ele conseguira, à primeira vista, manusear Jamia nas mãos, como um bibelô francês.

Creio eu, que ele sabia que eu o desconfiava, mas parecia que ele também desconfiava de mim.

-Eu poderia lhe mostrar algumas amostras de arte que tenho... – Ele se virou para mim novamente. – Arte de verdade... – Ele sussurrou e exalou aquele cheiro de uísque.

-Acho seu conceito de arte meio contorcido...

-Não tanto quanto os braços de uma mulher amarrada... – Ele riu, achando sua piada de caráter duvidoso a sátira do ano.

Eu tentava inutilmente decifrar Gerard de alguma maneira, mas meus conhecimentos não eram páreos para aquela criatura assombrosa.

-Pegue... – Ele tirou um envelope do bolso. – Está aqui o convite para a tarde de autógrafos na livraria do centro. Meu livro será lançado neste dia, e como gostei de você quero que esteja lá.

-Ham... Tudo bem... Estarei lá...

-Leve sua adorável esposa... A... Jamia... – Ele falou seu nome de forma sensual.

-A levarei sim.

Notei Raj ir ao banheiro, e Gerard se afastou, mas logo se virou para mim.

-E ah, você pode enganar a eles Frank, mas a mim, você não engana. 


Notas Finais


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