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História Duas Coroas - The End - Me dando Iléa


Escrita por: Selecionada___

Notas do Autor


Antes de lerem gostaria de avisar que a fanfic entrará em uma pausa de alguns meses após os próximo cap.
Enquanto isso estarei repostando os primeiros caps da fic, da primeira temp no Wattpad com o mesmo nome que usei aqui.
Era só.
Bjs Selecionada

Capítulo 3 - Me dando Iléa


Fanfic / Fanfiction Duas Coroas - The End - Me dando Iléa

-Adela, não é necessário. –Thomas faz um sinal com uma das mãos para que Adela saia do trono no salão das reuniões onde estávamos. Ela obedece saindo e me encarando com os olhos semicerrados.

-Onde está Liam? –Suspiro com a cabeça baixa.

-Calma. –Ele sorri de lado me causando enjoo- Antes nós teremos uma conversa. Precisamos fazer uns acordos.

-Acordos?

-Bom, não direi que será benéfico para ambos os lados, mas sim, acordos. Quem dita as regras sou eu e caso tente discordar, nós temos o seu generalzinho como peão. –Congelo. Ele fala com tal naturalidade sobre a morte de Liam que me amedronta. –Sempre soube que isso aconteceria, sabia? –Ele sorri- Vocês dois, quero dizer. Não que o garoto fosse minha primeira escolha para príncipe.  Aliás, -Ele diz naturalmente como se estivesse citando o cardápio do almoço e tivesse se esquecido de um prato- Iremos tratar de seu casamento também. Terá de acontecer em breve. Não estou com paciência para...

-Thomas, não havíamos falado sobre... –Adela se intromete, mas meu irmão a corta com um só olhar. A rainha se encolhe para logo após voltar a uma postura ereta e dominadora que antes me amedrontava. Agora? Vejo que Thomas a tem nas mãos controlando cada passo seu. Ele é esperto, sempre foi. Noto que tudo que James havia me dito era verdade. Era Thomas o tempo todo, por trás de tudo.

-Casamento? –Digo em um suspiro. Iria aceitar toda e qualquer condição me imposta mesmo.

-Antes acho que devemos tirar algumas outras dúvidas sobre o passado. –Diz pensativo. – Adela, pode se retirar, meu bem? –Ele lhe lança um olhar e a rainha sorri docemente para meu irmão me causando ânsias. Após sua saída ele se vira para mim. - Tão bela, mas tão desobediente. Poucas são as vezes em que ela é tão mansa. Deve ter resolvido se comportar na frente das visitas. –Thomas faz sinal para que eu me sente a sua frente em uma das mesas do local e eu o faço. –Eu a quis dês da primeira vez que à vi, sabia? Arrisquei coisas demais por ela.

-Não vim aqui ouvir meu irmão falando sobre como é estar com a esposa do próprio pai. –Cruzo os braços e ele sorri maliciosamente.

-Nunca gostei de rebeldia, Amélia. –Ele se serve de algo que imagino ser café e toma um gole. –Por favor espere sua hora de falar. –Ele deposita a xícara na mesa novamente -Não são modos de uma princesa.

-Eu ainda sou uma princesa? –Ergo uma das sobrancelhas o desafiando.

-E futura rainha. –Diz com calma e faz um sinal com a mão para que eu fique quieta assim que faço menção de falar. Ele se comunica assim, por olhares e sinais. Seu olhar de reprovação para mim era o mesmo de quando eu corria nos jardins e sujava meus vestidos de ceda de lama. –Claro que irá precisar de aulas de etiqueta. Deveria cruzar as pernas e sabe disso. –Ele olha em meus olhos e sorri com minha cara emburrada. Não acredito que estou passando por isso. –Café? –Oferece e eu nego com a cabeça. –Bem, voltando ao assunto creio que queira algumas explicações sobre o passado.

-Só sobre o passado? –Bufo e faço questão de me afundar na cadeira. –Acho que presente e futuro também se encaixam na minha lista de requerimentos.

-Deixando claro, alteza –Ele toma mais um gole e novamente repousa a xícara na mesa. –Que quem dita as regras sou eu e a senhorita só terá as explicações que quer se eu continuar de bom humor. Um por favor ajudaria bastante.

-Por favor futura majestade real Thomas Belcurt –Digo com desprezo o nome inventado por ele mesmo para a transmissão durante o ataque.

-Sempre achei o sobrenome bonito. –Comenta tranquilamente. –Bem, assim que nossa mãe morreu em seu parto papai se dedicou ao máximo a você por não ter uma mãe para lhe ajudar. Disso você sabe, mas nunca é demais relembrar os fatos, não? Eu me lembro dele desesperado para cuidar de você tão bem que esquecia do reino. Ahren sempre foi um ótimo pai para você –Thomas narra a história com amargura- Enquanto isso eu tive de ficar sobre os cuidados de instrutores, os melhores na verdade. Nunca me importei muito com isso, sabia? Queria me tornar o rei mais capaz que a França já viu. Com todas essas horas de estudo devo agradecer a nosso pai por minha inteligência. A única vez que me lembro de ser burro no entanto foi quando vi pela primeira vez Adela. Lembra-se disso? Tão, mas tão bela. Eu a quis, mas Ahren a tomou primeiro. Tentei me conformar de todos os modos. Eu ainda era um jovem rapaz e mesmo que tivesse dezenas de outras jovens eu ainda a queria. E ela estava em minha casa. Me tentando a todo o momento. –Seu sorriso aparece com as lembranças. –Como eu disse estava aceitando, mas me dava raiva vê-la pelos cantos. Como Ahren podia desprezar uma mulher daquelas? Mas ele ainda só tinha olhos para nossa mãe. Me dava raiva o fato de que eu não podia tê-la, mas ele que podia a desprezava. Sabia que ele não lhe dava devida atenção. A atenção que um marido deve dar a uma esposa se é que me entende.

-Não venha culpar o meu pai Thomas! –Me exalto com raiva- Você é um ingrato.

-Quer continuar ouvindo ou prefere continuar com o show? Claro que se preferir a segunda opção haverá consequências. Detesto malcriação. –Suspira frustrado e eu me sento com a raiva me consumindo. –Enfim, não sou de passar vontade. E ele estava em coma mesmo. Ante que pergunte, não fui eu. Foi a rainha Italiana. Adela era a condessa de da Itália como bem sabe e a rainha a queria como soberana aqui de modo que envenenou Ahren.

-Adela... Ela e essa rainha envenenaram meu pai?! –Dou um pulo na cadeira e Thomas me repreende.

-Como sabe ela já morreu de modo que não pode mais ser punida e Adela também não sabia. –Ele serve mais uma xícara de café. –Não estou bebendo álcool por enquanto. –Explica- De qualquer forma não acreditávamos que ele pudesse acordar. O único problema em tudo isso foi Edward que descobriu as coisas cedo demais. Nunca gostei dele –Observa- Você nunca teve nada contra, não é mesmo? –Seu sorriso revela que ele sabe coisas demais –Enfim, tive de esperar esse tempo todo para me tornar rei por uma mulher. Muito tempo, não?

-E onde eu me encaixo nessa história? –Bufo cansada. –Seja objetivo.

-Bom, com a minha morte precisava também forjar a sua para que não se envolvesse nisso. Queria o melhor para você. Inventei a história da “malvada Adela” que queria te matar para você fugir, mas ao invés de sair do campo de batalha você foi bem para o meio dele. Daí chegamos no agora! –Ele diz com uma animação e orgulho de si mesmo estampado nos olhos.

-O que? –Eu estava cansada. –Acabe logo com isso.

-Ainda que não acredite eu ainda quero seu bem, Amélia. –Ele me encara com ternura e eu reviro os olhos com nojo. –Assim, por você, resolvi não acabar com Iléa. –Meus olhos se iluminam por um instante. –Isso não quer dizer porém que ainda não quero tê-la.

-E onde eu entro nisso? –Esperança brilha em meus olhos. Sem mais guerras. Menos mortes.

-Nós diremos que achamos a tal menina esquizofrênica e que com alguns exames de sangue achamos a princesa francesa perdida. –Ele se recosta relaxado, mas ainda formal levando novamente a xícara a boca. –Sendo uma princesa tudo o que tiver pertencerá a França e a mim, o futuro Rei. Além de tudo isso você ainda pode salvar a vida de seu “amigo de infância”.

-Como? –Sussurro maravilhada.

-Me dando Iléa. –Ele nota a pergunta estampada em meu rosto- Casando-se com um príncipe.

~Continua...


Notas Finais


Leia as notas iniciais
Isso não é um Adeus, é um até logo.
Bjs Selecionada


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