História Duas nações um amor - Capítulo 1

Primeiro dia de aula e fomos estudar mais uma vez sobre nossas raças, e porque não podemos nós relacionar com eles, todo ano é a mesma coisa, para nós lembrarmos de que é proibido e perigoso qualquer tipo de relação de amizade. Nunca gostei do jeito em que as nações se dividem (em Vana, o país dos vampiros e em Loqui, o país dos lobisomens), desde o surgimento dessas raças, sempre houve a descordia, a pesar de várias tentativas de amizade, sem sucesso. Não nego que sou bastante curiosa de saber como os lobisomens vivem, se são passíficos entre eles, do que gostam.
Nossas matérias são iguais para todas as espécies, que são: Conhecidos gerais, mas há também matérias extras que são exclusivas para os vampiros: História da raça, geografia das nações, ciências dos poderes, exatas de saltos e alimentação CN (comida normal) e S (sangue), as famosas regras de proteção. Apesar do mundo ser separado por por duas nações (vampiro e lobisomem), há também a espécie das Bruxas, que podem escolher qual nação morar. Elas preferem os lobos, por terem as histórias de laços entre eles. Existe relatos de que anjos são reais, apesar de nunca ninguém viu um antes.
- Oii Amara, é bom lhe vê de novo! - me virei e vi a minha melhor amiga Marla, na qual era uma bruxa.
- Oii Marla! - abrace-a forte, pela saudades que estava. Foi quando o sinal tocou, indicando que a aula já iria começar.
- Vou para minha aula de Regras de proteção, xau.
- Xau, vou para minha aula de Magia e feitiços.
Quando cheguei na sala de aula do 3° ano do ensino médio, nada tinha mudado, além das nossas idades, que agora eu tinha completado 17 anos.
Depois da aula extra, era hora da geral, Marla entrou e olhamos uma para a outra, ela se sentou do lado da minha mesa, e quando abriu a boca para falar algo, o professor de Ciências das raças entrou, ela fechou a boca, piscou para mim e se voltou para frente.
Descultimos sobre a genética e sua composição, que por alguma causa me lembrei da minha serie favorita The Vampire Diares (TDV), que é a serie mais parecida com a nossa realidade. A diferença é que podemos reproduzir, mas com a mesma espécie, é quase impossível ser com raças diferentes, se caso isso acontece, a criança sera uma híbrida, já condenado a morte assim que nasce, por ser considerado uma abominação, e os pais que tem que serem mortos, se tiverem um pouco de sorte, são forçados a se separar e viver com suas espécies. Também não nós alimentamos com sangue humano, já que eles foram extintos a alguns séculos, porém os cientistas desenvolveram sangue similar ao deles em laboratório, ou podem optar por doações de sangue, e é assim que não saímos matando ninguém. Ainda sim, há um ou outro vampiro, que gosta de sangue direto da fonte, sugando dos bruxos, se isso acontece, ele será também condenado a morte, arrancando seu coração. É bastante raro,depois que esta lei foi implantada.
Nas aulas não houve nada de mais, além de que os professores já começaram a matéria no primeiro dia, não demorou muito para terminar. Cheguei perto de Marla e disse:
- O que você ia me falar?
- Há sim, é que nas férias eu namorei um garoto - ela falou com empolgação na voz.
- Caramba que legal! - Normalmente Marla não era de namorar, ela em toda a vida só tinha namorado 4 garotos, apesar de ser linda, com olhos azuis, cabelos lisos loiro escuro na altura do ombro, pele de oliva, e altura de 1,67. Praticamente todos os caras da escola já tinha tentado sua chance, até os jogadores de futebol americano, mas não ela não dava muita bola para eles. Eu por outro lado não me achava tao interessante, tinha olhos castanhos escuros, que só percebia quando chegavam perto, cabelos lisos negros e longos, quase na altura do umbigo e pele branca, altura 1,75 e só tinha namorado 2 vezes.
- Pois é, eu tinha viajado para a casa da minha avó nestas férias, foi quando ele tinha acabado de se mudar para a casa ao lado, a gente começou sendo apenas amigos, quando ele me pediu em namoro, eu aceitei, só em quanto não começava as aulas - ela olhou para mim triste, Marla sempre viaja, para a casa da avó no estado vizinho, quando eramos pequenas íamos lá quase todo o final de semana.
- Você queria continuar namorando como ele?
- Se caso eu continuasse lá sim, mas, mas minha vida é aqui, então eu tenho que me acostumar e namorar os daqui, embora eu ache isso meio impossível. -
Voltei para casa a tarde, estava com sono, mas ainda tinha forças para tomar um banho quente. Fui para meu quarto e vesti uma jeans azul clara e uma blusa quadriculada com vários tons de verde e branco, na qual eu arregacei as mangas. Eu não gostava de usar short ou vestido, até porque fazia frio, e só nevava no inverno.