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História Duas nações um amor - A viagem


Escrita por: Taminhalsm

Capítulo 3 - A viagem


Não demorou muito para chegar o dia da viagem, acordei de madrugada, e deci com as minha poucas coisas para a sala, precisamente 2 malas pequenas. A primeira com minhas roupas: duas blusas, uma calça jeans e um par de All-Star pretos. A segunda, com algumas bolsas de sangue. Não o suficiente para o tempo que iria passar lá, mas se eu quisesse passar pelos fiscais do aeroporto sem que suspeitasse q a mala era grande para pouco, teria que pagar este pequeno preço.
   Quando avistei o pequeno carro cinza de Marla, e despedi dos meus pais com lágrimas nos olhos, eu sabia que poderia não voltar mais, e me senti um pouco triste. Mas empurrei todos esses sentimentos para longe, para aonde eles nunca deveria ter saído.
– Tchau mãe, tchau pai! – dei um abraço bem apertado nos dois e sai.
– Oi Marla, como convenceu ao seus pais a sair de casa, sem questionarem? – falei em quanto colocava o sinto de segurança.
– Oi Mara, bom eu simplesmente disse que já na escola, buscar alguns do documentos de transferência que falatava.
– Mas eles não desconfiaram das horas?
– Não, porque eles sabem que há seguranças essas horas, como meus pais conhecem um deles e sabem sempre que eu vou para a escola nessas horas é porque eu esqueci algo.
– Há.
   Paramos no estacionamento da escola e Marla falou:
– Para fazer o feitiço de invisibilidade, terei que pegar um pouco do seu sangue, algumas ervas, e uma delas é verbena. Sei que não gosta, mas como parte do ritual, tetéu que passar em algumas partes do seu corpo – não gostei da ideia, mas era isso ou voltar para casa.
– Tá – falei com um nó na garganta.
– Então vamos começar – ela uma agulha e furou meus cincos dedos da mão e fez um X na palma direita. Colocou ervas e a verbena em um pote, espremeu minha mão e o sangue escorreu. Ela pegou uma espécie de pauzinho em sua bolsa, e mexeu até ficar um líquido marrom avermelhado.
– Vai queimar um pouco – me alertou e eu assenti. Ela passou uma gosma na minha testa, pescoço e braços. Queimou, mas eu aguentei, ate porque os vampiros tem a vantagem de se curar rápido. Quando minha pele absorveu tudo, fomos embora.
– Amara, você já está invisível, menos aos meus olhos, portanto fique perto de mim, só quem pode ver, sentir ou tocar em você sou eu, mas não ouse morder ninguém mesmo assim, pois as pessoas vão ver o sangue como se tivesse escorrendo, mas ninguém verá se você legar em algo.
– Há, bom mas quando eu vou saber que estou invisível? E até quando isso dura?
– Você vai saber que está invisível quando estiver com una marca oval escura na palma de sua mão, se caso não estiver poderá ser vista por todos. Isto vai durar por muito tempo, mas o feitiço terá que ser renovado daqui a alguns meses.  
   Chegamos no aeroporto, Marla disse aos pais que tinha esquecido de colocar uma roupa na mala, então quando ela abriu fez um gesto para que eu entrasse, pulei para dentro dela, ao passo que ela jogou uma blusa amarela, e ouvi seus sussurros, logo reconheci que era o feitiço de invisibilidade para as bolsas de sangue. Me apertei um pouco mais e coloquei a blusa em baixo da cabeça, quando estava pegando no sono, vi que o zipp da mala estava sendo aberto, um homem careca, moreno, com um olhar cansado, que vestia uma camisa zaul marinho e azul claro, com uma grande palavra em amarelo que me fez estremecer: "FISCAL". Meus olhos se arregalaram, minha respiração começou a ficar descompassada, meus olhos foram ao encontro se Marla, que abafou uma risada com a mão, se segurando para não rir. O homem pegou a blusa amarela, tentei impedir, mas não aconteceu nada, minha mão passou direto pelo seu braço, como se eu fosse um fantasma, eu ia morde-lo pela frustração de não conseguir toca-lo, então minha amiga botou a mão em minha rosto e empurrou de leve, o fiscal olhou para ela como se fosse louca, mas não falou nada, ele não rinha culpa, aos seus olhos, só viu Marla empurrando o vento. Agora foi a minha vez de rir, e bem auto, afinal ninguém poderia me ouvir mesmo, Marla me fuzilou com o olhar, me fazendo rir ainda mais. Ao voltar a atenção para a mala, o fiscal disse:
– Mas aqui só tem uma blusa
– Foi o que eu falei – disse com um ar de vergonha e diversão.
   Sabe como os funcionários dos aviões tratam as malas, digo que não é das melhores, me jogaram outras pagajens, fazendo com que eu batesse a minha cabeça em algo duro, doeu bastante, então um líquido escorrer pelos meu braço. Era uma bolsa de sangue que tinha estourado e acabou encharcando a blusa de Marla. Maravilha!
   Não dormi nada, estava balançando muito e qua do pensei que ia vomitar as minhas tripas, parou. Senti alguem me jogar em uma espécie de esteira que normalmente serve para que depois do vôo as pessoas possam identificar as suas malas e paga-las. Quando estava começando a achar que Marla havia me esquecido, ouvi sua voz:
– Oi, espero que esteja bem, vou lhe entregar ao meu pai, pois ele não senti o seu peso – eu não era gorda, na verdade era magra minha cintura por ser fina.



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