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História Duas nações um amor - Olhos penetrantes


Escrita por: Taminhalsm

Capítulo 7 - Olhos penetrantes


   Quando o carro parou em frente ao shopping, pulamos para fora, Marla se despediu da sua familia e entramos.
– Amara, vamos almoçar logo e iremos para a ilha, não se preocupe com as roupas, eu falo com meu pai quando ele chegar, que precisava de uma opinião feminina da minha mãe – sorri e assenti, ela nunca tinha mentido para os pais, mas estava fazendo isso tudo por um simples desejo meu de vim conhecer Loqui.
   Almoçamos e entramos na floresta, era iluminada, vimos uns poucos lobisomens, pois eles geralmente começavam a sair a tarde quase anoitecendo. Andamos por muito tempo, eu não sabia aonde estava indo, para mim era tudo igual, por isso Marla não me deixou coloca-la em meus braços e sair correndo por ai, já que os vampiros tinham essa vantagem de serem rápidos. E se a situação não fosse tão importante, eu juraria que minha amiga estava brincando com minha cara, e estava considerando a ideia de que a qualquer momento ela iria se por a minha frente e dizer: Não existe ilha, estamos no meio do nada, esperando que um milagre caia do céu. Então Marla parou e disse:
– Chegamos! – eu olhei ao redor e só vi árvores e mais árvores.
– Chegamos?
– Sim – realmente eu estava começando a considerar a ideia.
– Ves matos... – não consegui acompanhar o que ela disse, então ela pegou na minha mão em uma porta que surgiu magicamente, fechei os olhos pois a claridade era maior do que da floresta, então eu ouvi uma voz feminina falar:
– Querida Marla, como vai? – quando voltei a abrir os olhos me deparei com uma mulher que aparentava ter 50 anos, de pele morena, um pouco enrugado nas laterais dos seus olhos castanhos escuros, com um leve sintilar acinzentado.
– Bem prima Laura – então Laura se direcionou o olhar para mim e disse a Marla:
– Vejo que trouxe alguém – a sra. Laura se direcionou o olhar para mim novamente. Estranhei e olhei ao redor para vê se era realmente comigo. E era!
– Olá sra. Laura.
– Esta é minha amiga, Amara – disse Marla olhando para mim, lhe lancei  olhar questionador, de como ela estava me vendo? Parecendo ler a minha mente falou:
– A partir de quando alguem entra no laboratório, toda a magia que lançaram nela é desfeita pelo menos em quando estiver aqui, por medidas de segurança.
– Ah!
– Então o que uma jovem bruxa e vampira vêm fazer aqui?
– Como... – antes que eu pudesse fazer a minha pergunta, Marla enterrompeu:
– Ela é uma forte e experiente bruxa, sabe de muitas coisas, até identificar uma criatura sem perguntar – e a sra. Laura apenas deu um sorriso tímido.
– Tia Laura vinhemos aqui para tentar um feitiço um pouco complexo – Marla falou com uma seriedade que me fez estremecer e mordi os lábios.
– Queríamos que todos os bruxos que puderem, transformasse temporariamente minha amiga em lobisomem – o sorriso de Laura desapareceu, virou-se para mim e perguntou :
– Tem certeza do que quer? Este feitiço foi feito apenas uma vez, por mais que sejamos bruxos experientes à possibilidade de algo dá errado.
– Sim tenho certeza – respondi firme.
– Este feitiço dura aproximadamente 5 meses e todos os seus poderes de vampiros desapareceram temporariamente, menos a sede de sangue, ainda terá que pedir permissão pata entrar em casas de bruxas e lobisomens, você só poderá usar a hipnose uma vez e ainda terá que usar o anel do sol, para não queimar – assenti e nos levaram para a grande sala, aonde mais bruxos se reuniram e fizeram um grã de círculo em volta de mim, Marla só observando, pois a sra. Marla não permitiu que ela os ajudassem. Falaram coisas estranhas e eu só me lembrei de ter sentido uma forte tontura, até que não aguentei ficar em pé e desabei no chão.
   Quando abri os olhos eu estava deitada em uma especie de maca, Marla e a sra. Laura também estavam lá.
– Que bom que acordou, como se sente? – perguntou Laura.
– Normal, só um pouco de dor de cabeça.
– Ótimo, você pode se transformar em lobo quando quiser, é só se concentrar.
– Entendi.
– Vamos Amara, se não vamos nos atrasar – disse minha amiga. Quando saímos do laboratório perguntei a Marla:
– Ela vai falar para alguem sobre mim?
– Não, ninguém ira falar ao seu respeito, ate porque você estar sobre os meus cuidados e proteção, eles sabem que você não ira matar ninguém.
   A caminha pela floresta não teve nada de interessante, eu só sentia uma enorme sede, tentei me destrair, afinal em poucas horas eu iria estar em casa e poder saborear uma bolsa de sangue. Olhei para minha mão e estava com a meia lua. Chegamos no shopping e fomos direto para a praça de alimentação, os pais de Lala não haviam chegado, mas mesmo assim permaneci invisível. Depois, quando íamos para alguma loja de roupa, meu.olhar foi capturado por um homem alto que aparentava ter 1,85 de altura, com pele de porcelana, cabelos tão negros como as asas de um corvo e os olhos de um azul cobalto intenços, que penetravam ate na alma, fiquei hipnotizada, corei ao mesmo tempo. Mas sabia que ele não podia me ver, eu estava invisível. Marla viu que eu me destrai ate de mais e deu um sorriso divertido. Comprei uma bota preta, com cano médio, que tinha salto alto, um casoco vinho e uma calça jeans preta. Voltei para casa e tomei três bolsas de sangue, o feitiço tinha me deixado com tanta sede, que quase ataquei Marla duas vezes.



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