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História Duele el corazón - Reencontro


Escrita por: fulltimetrouxa

Capítulo 4 - Reencontro


E depois disso, nunca mais a vi.

FIM.

Brincadeirinha.

Naquela noite conversamos bastante, bebemos e comemos.
Lauren Jauregui se mostrou ser um dos seres mais interessantes nesse mundo.

Porém, perturbada, muito perturbada.

Ela me contou que dali uns poucos dias se casaria com o irmão de Sarah, Cameron Terrence.

E eu a felicitei, porém a mesma não parecia de todo feliz com o casamento. Ela no momento sorriu fraco e agradeceu,encerrando o assunto falando das trivialidades do dia a dia.

No entanto, seu olhar era pesado, toda a sua postura demonstrava pesar. Como se vivesse angustiada, como se vivesse presa.

No final da noite, ela agradeceu e partiu sem nunca mais voltar.

Ou foi isso que eu pensei.

Los Angeles Califórnia.
3 de Março, 2015.

- PARABÉNS MILAAA. - Normani gritou assim que entrou no meu apartamento.

Olhei para a morena e pude ver uma caixa de pizza enorme.

- Isso é o que eu estou pensando que é? - Exclamei aproximando-me da melhor amiga do mundo.

- Pizza havaiana, acabadinha de fazer. Tamanho familiar. - Disse abrindo a caixa onde poderia ler "Parabéns Camela" feito com letrinhas de abacaxi.

- Camela? - Perguntei já tirando uma fatia.

- Senhora Daisy não estava no seu melhor hoje. - Disse sentando-se no meu sofá, pegando uma fatia. - Mas a pizza continua deliciosa.

Concordei sentando-me ao seu lado aproveitando o momento.

Este era nosso ritual de aniversário. Normalmente, no meu ficávamos comendo pizza pela manhã e fazendo nada com nada, até dar a hora de irmos para o bar gerenciar as coisas. E não, não haveria nenhuma celebração a mais que isso. Não gostava muito de festas de aniversário, a não ser que fosse de crianças né? Porque a comida era ótima. Pensando bem, aniversários em si tinham boa comida. Refraseando, não gostava de celebrar o meu aniversário.

Qual era a ideia de celebrar mais um ano? Mais um ano próximo da morte? Mais um ano envelhecendo? Olhe pra mim, tinha acabado de completar vinte e quatro anos, o tempo estava passando e ainda não tinha conquistado metade do que planeava. Resumindo, não haveria nada que celebrar.

- Será que é esse o ano que vamos celebrar como se deve o seu aniversário? Nem que seja pra beber um pouco? - Normani falou me olhando. - Vamos Mila, essa ideia sua de aniversários é totalmente absurda.

- Você só quer uma desculpa para encher a cara ,Kordei. Já fazemos isso no seu aniversário, me deixe que hoje é o meu dia. - Falei fechando os olhos enquanto comia mais.

Pizza maravilhosa.

- Aff, sempre chata. Sempre. Mas, mudando completamente de assunto, que faremos nessa terça-feira tediosa?

- Você não sei, eu irei gerenciar o nosso bar e...

- E?

- Vou tirar umas fotos. - Disse satisfeita.

- Fotos? Onde? Como? Porque? - Ela perguntava feliz.

- Bem, não é nada de mais. Só um jornal que pediu que tirasse umas fotos para um artigo de uma jornalista. Vamos visitar um orfanato e querem que tire fotos, é para um artigo social.

- Mila, isso é ótimo e é bem a sua cara. Los Angeles Times?

- Exatamente. Já é a quarta vez que eles me chamam, talvez vire exclusiva. Adoro fotojornalismo.

- Huh, tem algum super-poder que eu não saiba, Peter Parker?

- Deixe de gracinhas. - Disse dando um tapa no seu braço.

- Então o bar é todo meu hoje? - Ela perguntou esperançosa.

- Aha, não. Volto por voltas das 19 horas. Não sou louca de te deixar sozinha lá.

- Não estaria sozinha, Dinah está lá e hey! - Foi a minha vez de levar um tapa. - Qual é o mal de estar sozinha no bar?

- Nenhum, nenhum . - Disse ironicamente prevenindo outro tapa. - O que me conforta é Jane estar lá.

Outro tapa.

Dinah Jane Hansen era a nossa mais nova contratada. Tratava do nosso som e de tudo que incluísse música. A ideia de a contratar viera de Ally. Isso mesmo, Allyson Brooke tinha virado uma boa amiga, apesar de saber coisas sobre mim que eu preferia que ninguém soubesse e de ter sido uma puta comigo nos tempos de colégio, era uma boa amiga. ( essa história fica pra outro capítulo)

A ideia era simples, visto que, depois do aniversário da Terrence ficou como modinha fazer a festa em bares, especificamente no meu. Então para isso fizemos algumas alterações na estrutura do mesmo. De dia, se assemelhava a um dinner, de noite, era algo entre um dinner entre balada, não sabia direito.

Tivemos que fazer algumas obras era claro,o que levou a um investimento absurdo,mas estava correndo até bem.

Nossa clientela tinha aumentado bastante e os negócios iam muito bem. Tinha até mais tempo para fazer outras coisas, como fotografia.

Depois de muita conversa pra fora e Normani quase escrever um livro de descrições infinitas da sua nova crush, ela foi tratar de algum assunto relacionado com a sua vida privada, ou seja, foi fazer compras.

Escutei meu celular tocar e sorri.

Ligação On

- Cumpleaños feliz, cumpleaños feliz! - Ouvi a voz estridente de Sofia cantar do outro lado da linha.

- Sofi deixa a mamá falar. - Ouvi a voz da minha mãe na outra linha. -Sofia, devolva isso aqui.

Ri baixinho, era sempre assim.

- Cami? Está ai?

- Sim, mamá.

- Feliz Aniversário niña.

Sorri com uma saudade absurda da minha família.

-Obrigada mamá.

- Meu bebê está crescendo tanto, estou orgulhosa de você. - Minha mãe disse chorosa do outro lado da linha. - Vi o que fez com o bar, seu abuelo estaria orgulhoso.

-Mamá, não chore.

Droga. Se tinha uma coisa pior no mundo era ouvir ou ver sua mãe chorar, seja por qualquer motivo.

Senti num instante as lágrimas nos olhos.

- Ah cariño, é tudo saudades de você e orgulho misturado. Mas bem, depois seu pai vai ligar pra você. Te amo minha pequena.

- Tá bom. Também te amo mamá.

Ligação off

Era difícil viver longe da família, havia momentos em que a saudade era impossível de se lidar.

Suspirei e limpei as lágrimas teimosas, não era momento para pensar nisso.

Arrumei meu apartamento da melhor maneira possível, pelo menos para parecer apresentável, juntei meu equipamento e fui direito para o Saint John's, o orfanato.

Passado não muito tempo cheguei as instalações do orfanato. Não era nada decadente, mas também não tinha uma infraestrutura de outro mundo. Parecia mais uma residência universitária, pelo menos, visto de fora.

Segundo o jornal, a jornalista estaria me esperando no lado de fora, pois só poderia entrar com ela.

Depois de estacionar meu carro, caminhei em direção ao Saint John's. Procurei por alguém durante o caminho, mas estava tudo muito vazio.

- Ah, você deve ser a fotógrafa. - Ouvi uma voz feminina falar bem atrás de mim, depois de quase morrer do coração.

- Puta merda, que susto. - Disse virando-me para encontrar a dona da voz.

E o castanho encontrou com o verde, novamente.

Notas Finais


Halo!
Voltei depois de muito pouco tempo e de um videoclip como That's my gir, até hoje não superei.
Esse capítulo foi bem calmo, foi mais para terem uma ideia de como a Camila é.
Espero que tenham gostado.
Até a próxima.


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