1. Spirit Fanfics >
  2. Dueles >
  3. 1. Escolhas?

História Dueles - 1. Escolhas?


Escrita por: Mile_1D

Notas do Autor


Olá pessoal, tudo bem?
Eu espero que gostem.
Beijinhos

Capítulo 1 - 1. Escolhas?


Fanfic / Fanfiction Dueles - 1. Escolhas?

"A vida humana é feita de escolhas. Sim ou não. Dentro ou fora. Em cima ou embaixo. E também há as escolhas que importam. Amar ou odiar. Ser um herói ou um covarde. Brigar ou se entregar. Viver. Ou morrer. Essa é a escolha importante. E nem sempre ela está em suas mãos."

 

(S/N) P.O.V

- Eu já disse que não quero isso para mim, papai!
Uma moça com longos cabelos cacheados, olhos grandes e amendoados, corpo pequeno e esguio, estava apoiada na janela, encarando o horizonte. 
Normalmente possuía a expressão muito meiga e doce, mas naquele momento tinha o cenho suavemente franzido e o rosto pálido. 
- (S/N) não vou mais discutir isso com você! - O Sr.Lovato gritou, com o rosto vermelho. 
- Mas você armou tudo isso sem perguntar o que eu quero para a minha vida!- (S/N) se virou para encarar o homem. 

- Eu sempre planejei casar por amor!Nunca quis casar de forma planejada, como minhas amigas, e ser infeliz pelo o resto dos meus dias!

- Você não vai ser infeliz, quando conhecer seu marido se apaixonará por ele. - O pai disse solene. - Não me venha com seus pensamentos revolucionários e querer ser moderna. Somos de uma família tradicional, e você terá um casamento tradicional! Você é prometida para o Tomlinson quase desde o nascimento! Ele esperou esses vinte anos para ter você como esposa, eu jamais poderia voltar atrás agora! Seria um absurdo, iriam desonrar minha palavra para sempre. 
- Mas, papai… - (S/N) sentiu vontade de chorar. - Eu não o conheço! Nunca vi Tomlinson, como posso casar com alguém que não amo, não confia, nunca vi na vida!
- Cale- se, já basta! Não me importo com esses seus estúpidos sentimentos de menina! Cresça, e seja a mulher que Tomlinson espera encontrar hoje à tarde, na cerimônia de noivado!
Dizendo isso com frieza, Sr.Lovato virou de costas e saiu. (S/N) sentiu as lágrimas de amargura pelo rosto.


[…]


- Sorria! Ao invés de uma festa de noivado parece que você está num funeral! - Seu pai ralhou com (S/N), ao vê- La distante na festa de noivado. 
Já era final de tarde, haviam chegado há alguns minutos, e todos cumprimentavam (S/N) e os pais com ardor. 
O noivo ainda não chegara, para leve surpresa de (S/N). Esperava ver o homem logo de cara, e ele ainda não estava ali… O que só aumentava a apreensão dela. 
- Filha mude essa cara. - Rose, sua mãe, pediu discretamente. - Vão notar que você está muito séria na sua festa de noivado!
- Não me importa. Você e papai sabem que eu não queria estar aqui. - (S/N) respondeu. 
Ao olhar severo do pai, ela baixou os olhos para o copo de água que tomava. 
- Tomlinson vai ter que ter pulso firme com essa menina. - Sr. Lovato comentou com a esposa, com desagrado. - Acho que a mimamos demais!Já não é mais uma garotinha, mas faz birra como se fosse. 
- Não fale como se eu não estivesse aqui, por favor. - (S/N) murmurou, com uma careta. 
Nolan lhe lançou um olhar gelado, e virou o rosto. (S/N) suspirou. Já estava acostumada a ser tratada assim pelo pai, desde pequena. Ele sempre a tratara como se ela fosse um estorvo. Aquilo lhe magoava, mas tinha aprendido a conviver com aquele desprezo do pai. 
- Olhe sua tia- avó está aqui!- Rose cutucou (S/N) de repente, puxando- o pelo braço. 
 (S/N) gemeu. Detestava aquela tia, mulher sempre que a via desembestava a fazer críticas. E seu pai muitas vezes concordava, para agrado da mulher. Muriel era da família de Nolan. 
Muriel, em torno de seus setenta anos, se aproximou com cara forçada. Era elegante e sofisticada, riquíssima, a olhava todos por cima. Tinha as sobrancelhas feitas por lápis, uma maquiagem forte, e um vestido verde- musgo no corpo rechonchudo que a fazia parecer uma sapa. 
- Olá, querido. - Ela cumprimentou Nolan, com um sorriso. 
- Como vai, tia? - Ele a beijou no rosto. 
- Como está, Rose? - Ela se virou educadamente para a mãe de (S/N). 
- Maravilha, e você Muriel?
- Perfeita, obrigada. - Muriel lentamente se virou para olhar (S/N). - Então a jovenzinha vai casar!
Nolan assentiu orgulhoso, respondendo no lugar de (S/N):
- E já estava na hora, não?
- Imagino que sim. - O olhar da mulher desceu pelo vestido vermelho e longo que (S/N) usava, e subiu de volta, observando o penteado no formoso cabelo negro, que prendia algumas mexas atrás com uma presilha de brilhantes. - Está feliz, querida?- Perguntou com um sorriso meio forçado. 
Nolan olhou para (S/N), advertindo- a. 
Num ataque de rebeldia, (S/N) olhou para Muriel com arrogância e respondeu impetuosamente:
- Para ser sincera não. Estou odiando tudo isto, e não queria casar- me agora!
- Ora, que interessante descobrir isto!- Uma voz profunda, que estava ligeiramente rouca, e com um impacto arrepiante, disse logo atrás de (S/N). 
A morena sentiu todos os seus pelos do corpo arrepiarem quando se virou gelada, e se deparou com aquele homem.
Ele era muito alto, e bastante forte. Tinha um corpo atlético. Seu porte era arrogante e superior, como um rei. Os cabelos eram louros- escuro, acastanhados, e pareciam ser sedosos. A pele era bronzeada, e o rosto tinha traços perfeitos. Era incrivelmente belo. Mas mais do que bonito, ele exalava poder e sensualidade… 
Depois de apreciar isso, (S/N) o olhou nos olhos pela primeira vez. Um arrepio lhe subiu pela espinha. Eram olhos azuis, muito bonitos, porém… gelados. Havia um brilho de crueldade e frieza que deixou (S/N) com medo. Pareciam olhos de um diabo!
(S/N) sentiu- se intimidada por aquele homem no mesmo segundo. Tanto pelos olhos implacavelmente maldosos, como também pelo porte dele, que fazia (S/N) sentir- se muito pequena. 
- Prazer, senhorita. Sou Louis, seu futuro marido. - Ele disse numa voz rasgada e maldosa, observando (S/N) de cima a baixo. Ela tremeu. 
- Enfim chegou o noivo!- Nolan disse com satisfação. 
Louis tirou os olhos de (S/N) somente alguns segundos depois, pois as pupilas dilatadas dele pareciam pregadas na figurinha morena. (S/N) se encolheu toda diante daquele olhar. 
Deus, então seria aquele homem tão temível e assustador seu marido?
- Desculpem- me a demora. - Louis pediu com polidez. - Foi absolutamente indesculpável minha demora, ainda mais nesta data tão especial, mas tive um problema urgente a resolver quando estava me dirigindo para cá. Eu planejava chegar muito antes dos convidados, e obviamente antes de minha noiva, para me apresentar a ela devidamente. - Ele voltou seu olhar felino à (S/N), sorrindo como um esgar pelo canto da boca. 

- Ora, não se preocupe!Já está aqui. - Nolan disse simpaticamente. 
 (S/N) até estranhou, pois seu pai quase nunca usava aquele tom simpático com ninguém. 
Louis cumprimentou a todos. Tia Muriel pareceu ter gostado bastante dele, e (S/N) deu um sorriso irônico. Quem sabe até poderia se formar um trio contra ela na família: seu futuro marido, seu pai e a tia- avó. 
- Atenção!O noivo já está aqui!- Nolan disse em voz alta aos convidados, em tom alegre. 
Todos exclamaram em alívio e festejo, e bateram palmas para os noivos. (S/N) viu alguns olhares derretidos para ela e Louis da parte dos convidados, como se estivessem presenciando um ato de amor verdadeiro naquela cerimônia, e a morena teve vontade de vomitar. 
De repente ela se deu conta que Louis, seus familiares, e todos faziam silêncio. Louis e seu pai a olharam, como se esperassem algo. Sua mãe também a olhava, e (S/N) não entendeu. 
- Acho que esperam um beijo nosso, senhorita. - Louis murmurou chegando bem perto dela de repente. (S/N) se assustou, mas ele a segurou com firmeza.
Um beijo?!Naquela hora, e na frente de todos?
Antes que (S/N) pudesse dizer alguma coisa, Louis baixou a cabeça e tomou os lábios dela com dureza e possessividade. 
Ela achou estranha, pois nunca tinha beijado ninguém e os lábios de Louis pareciam querer machucá- La!
Quando a morena emitiu um gemido de dor, Louis sorriu perversamente e se afastou. Enquanto todos batiam palmas alegremente, (S/N) olhou com raiva para Louis e viu-o observando- a com um ar maléfico. 
Deus, não iria se casar com aquele sádico cruel!Nunca!
[…]
Após a cena do beijo, absolutamente constrangedora e aversiva para (S/N), os convidados se adiantaram para cumprimentar os noivos separadamente. 
Louis foi tragado por uma multidão, que praticamente lhe engolfava com falatórios empolgados e tapinhas nas costas. (S/N) teve que reprimir o sorriso de satisfação ao ver aquilo. 
Mais tranquila com a ausência daquele homem grande e arrepiante, (S/N) escapuliu para tomar um pouco de ar e beber algo. Estava nauseada com tudo aquilo. 
Enquanto bebericava uma água, perto de uma janela mais afastada, achou que finalmente encontrara um pouco de paz. 
- O que faz aqui isolada, Anne?Devia estar perto de seu noivo, como uma boa futura esposa!- Alguém disse com som sarcástico da voz. 
 (S/N) virou para trás e viu sua tia Muriel olhando- a com um sorriso rasgado. Odiava quando ela usava seu segundo nome.
- Meu nome é (S/N), tia. - A morena replicou, querendo sair dali. 
- (S/N) Anne. - Muriel deu de ombros, indiferente. - Anne é um pouco mais apresentável do que (S/N), por isso acho que deviam chamá- La assim como eu faço. 
- Eu gosto do meu nome, obrigada. - (S/N) fez uma reverência forçada e voltou a beber mais água. 
- Está tão magra. - Muriel comentou, com ar depreciativo, mirando (S/N). - Anda passando fome por acaso?
- Não, senhora. Ainda bem que não tive o desprazer de ter uma filha com sua estrutura óssea. É muito pequena. - Atacou a mulher, e (S/N) suspirou. - Erondine graças a Deus nasceu com metade da beleza puxada a mim, e a outra metade à do pai. Que Deus o tenha, meu marido!Os genes de Erondine são completamente diferentes dos seus e de sua família. Ainda bem, não?- Muriel sorriu com um esgar. 
 (S/N) sentiu vontade de pular em cima da tia- avó. Mas por outro lado teve muitas ganas de rir. 
Erondine era sua prima afastada, filha única de Muriel. A família sempre tinha querido manter juntas e fazê- las amigas (com exceção de Muriel, que (S/N) tinha certeza que fazia de tudo para que a filha se mantivesse afastada dela), mas as duas garotas nunca tinham se dado bem. 
 (S/N) no começo até tentara uma aproximação com a prima, mas Erondine fora sempre tão má que a morena aos poucos tinha desistido. A partir daí o convívio ficara mais difícil, pois as duas não se gostavam. 
Eram completamente opostas. Em tudo: Erondine era arrogante, egoísta, e com veia superior; era demasiado invejosa e superficial também. 
E em matéria de aparência, lembrava muito sua mãe, Muriel. As duas pareciam pertencer a uma família de sapos na opinião de (S/N). Por isso a morena teve que prender um riso quando sua tia- avó disse que a filha tinha herdado, afortunadamente, metade de sua beleza. 
Afinal, não seria beleza a palavra… E sim feiura. 
- Erondine volta quando de Paris?- (S/N) perguntou, para tentar desanuviar aquele clima. 
A prima tinha ido passar uns tempos lá. Fora embora há um ano, e nesse tempo que Muriel estava sem a companhia da filha, dedicava- se totalmente a perseguir (S/N) mais do que o normal. 
- Ela volta em alguns meses. - A tia respondeu com certa frieza. 
- (S/N)!- Nolan se aproximava lívido. - Onde se meteu?Seu noivo está esperando- a!
- Para quê?- (S/N) perguntou assustada. 
- Como para quê?Vocês são noivos, não podem ficar a festa inteira em cantos separados!Venha já!
Com uma expressão apreensiva, (S/N) acompanhou o pai. 
Quando chegou à mesa principal, destinada aos noivos, Louis já estava sentado; como um rei. Os olhos maliciosos brilharam ao ver (S/N). 
Mas a morena achou aquele brilho um tanto maléfico. 
- Está entregue. - Nolan brincou com Louis. 
 (S/N), que se escondia atrás do pai, foi empurrado para frente com um olhar severo de Nolan. 
- Vou atrás de Rose agora, se me derem licença. Aproveitem a festa juntos. - Nolan se retirou, para desespero de (S/N). 
Não queria ficar sozinha com aquele homem!
(S/N) olhou para Louis com os olhos arregalados na mesma hora. Ele riu baixinho, parecendo divertir- se. 
- Sente- se, eu não mordo. - Ele disse em tom inflexível. 
 (S/N) sentou- se, mortificada. Afastou a cadeira dele, mas Louis puxou a cadeira (com (S/N) sentada) para mais perto com uma só mão, de uma vez. A morena se assustou com o ato brusco. 
- O que está fazendo?
- Não se afaste de mim. - Ele disse com a voz dura, segurando- o pelo queixo. 
 (S/N) sentiu os dedos macios dele tocando seu queixo e sentiu um leve arrepio. 
- Agora que finalmente vou tê- La para mim, não permito que se afaste. - Louis disse.


Notas Finais


Espero que tenham gostado
beijinhos


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...