Dia da festa:
O pessoal do time havia voltado e o dia da festa chegou. Eu deveria está animada, mais estou um poço emoções nada agradáveis. Cristiano está enchendo o meu ouvido me pedindo para ficar tranquila, mais é muito difícil.
A preparação para o dia de hoje foi pesada, Cristiano me fazia andar de salto pela casa dele inteira, só para que no dia eu estivesse pronta.
Minha mãe e minha irmã chegaram ontem pela tarde e meu pai chegou pouco antes do jantar. Todos estão aqui no meu apartamento.
Tínhamos acabado de tomar café, quando Bella se retirou da mesa.
- Mãe, por que a Bella vai sempre ao banheiro depois que comemos? – pergunto.
Não queria afirmar, mais eu estava desconfiada que ela estava colocando a comida para fora.
- São os remédios dela. – minha mãe fala.
Eu e meu pai trocamos um olhar cumplice.
- Yolanda, isso está estranho. – meu pai fala.
Eu e meu pai sempre nos demos bem, mais com a separação deles e a minha escolha de ficar com ele, fez com que a nossa ligação só aumentasse.
- Mohamed, o que você e Joana estão insinuando? – ela pergunta.
- Estamos estranhando o fato de Bella sempre ir ao banheiro depois que come. Nos preocupamos com ela, não queremos que nada de mau aconteça a ela. – meu pai diz sério.
Ela parece pensar.
- Ela me disse que os remédios por vezes a deixam enjoada... – ela fala.
Balanço a cabeça negativamente.
- Você também toma mãe e eu não a vejo ir ao banheiro depois das refeições. – falo.
Ela suspira.
- Precisamos ter uma conversa séria com Isabella. – meu pai fala.
O assunto era sério demais e delicado demais, com toda certeza mudaria o humor de todo mundo e estragaria a festa.
- Pai, vamos deixar isso para amanhã... hoje é dia de comemorar. – digo.
Ele parece pensar na possibilidade.
- Mais de amanhã não passa. – ele diz.
- Tudo bem. – eu e minha mãe concordamos.
Consigo inserir um outro assunto e quando Bella volta as coisas estão mais tranquilas para ela.
- Ah, eu não vou me arrumar junto com vocês... – solto.
Todos três me olham com estranheza.
- Eu vou me arrumar na casa de Cristiano... – digo.
Bella dá aquele risinho.
- Hum... – ela faz.
- Por que vai se arrumar na casa dele? – meu pai pergunta.
- Porque ele me chamou. – digo a primeira coisa que passa na minha cabeça.
Meu pai não engole muito essa história, mas não se opõe.
- Desde que esteja lá, você pode ir se arrumar na casa de quem quiser. – ele diz.
Solto o ar dos meus pulmões e minha mãe ri.
- Você deu tantos limites a ela, que olha como ela está? Tadinha da minha filha. – ela diz rindo.
Todos rimos.
Ficamos conversando por um tempo e depois meu pai seguiu para um encontro com Florentino. Bella e minha mãe foram para o salão e eu segui para a casa de Cristiano.
- Eles sabem que você veio para cá? – Cristiano pergunta enquanto adentramos a casa dele.
- Sabem. Acharam estranho, mais não fizeram grandes comentários ou mostraram descontentamento... – digo.
- Hum... eu sou uma ótima pessoa, por isso. – ele diz.
Dou risada.
- Joana! – escuto a voz de Júnior me gritar.
- Oi amorzinho. – digo batendo na mão dele.
- Amorzinho? – ele pergunta.
- É. - confirmo.
- Amorzão é mais legal e é maior. – ele diz.
Cristiano solta uma gargalhada.
Bem filho do CR7.
- É porque eu sou o amorzão. – Cristiano fala.
Reviro os olhos.
Eles começam a debater e eu fico assistindo a briga de ego do pai e do filho. Socorro!
- Eu vou fazer um gol para ela e eu vou ser o amorzão. – Júnior diz.
- Eu vou fazer dois. – Cristiano diz e mostra a língua para o filho.
- Eu faço três. – Júnior diz.
Resolvo acabar com aquela disputa de Cristianos Ronaldos.
- Sem amorzinho e amorzão, é Júnior e Cristiano. – finalizo.
Os dois reviram os olhos.
- É culpa sua. – eles dizem ao mesmo tempo.
Dou risada.
Difícil saber quem é o pai e quem é o filho.
Júnior acaba indo se distrair com algum jogo no tablet e eu fico conversando com Cristiano.
- Seu namoradinho vai? – Cristiano pergunta.
- Ele não é meu namorado, mais ele me falou que vai tentar ir. – digo.
- Hum... aposto que vai me deixar para ficar de papinho com ele. – ele diz.
- Como se você fosse ficar de bobeira numa festa do Real Madrid. – digo rindo.
Ele revira os olhos.
Ficamos conversando até chegar uma equipe para me arrumar. Fiz cabelo, maquiagem e tudo sob a supervisão de Cristiano. Ele só me deixou algum tempo sozinha quando foi se arrumar, mais não durou muito.
- Mandei buscar esse vestido em Paris. – Cristiano diz ao me entregar a caixa com um laço preto em cima.
- Wow... você não tem limites, em? – falo.
- Ainda bem que você sabe. – ele diz e pisca para mim.
Abro a caixa e encontro um vestido preto, que tinha um zíper na lateral. De acordo com o meu olho, aquela forma era pequena demais para mim.
- Errou a numeração querido. – digo.
- Não errei nada, pode ir vestir. – ele fala.
- Cristiano... – ele me interrompe.
- Confie em mim, eu sei o que estou fazendo. – ele diz.
Vou até o banheiro, com o vestido e os sapatos nas mãos. Me visto, mais não consigo ter uma visão completa da minha imagem. Saio do banheiro muito apreensiva.
- Se prepare para os elogios. – Cristiano diz sorrindo.
- Tem certeza que ficou bom? – pergunto.
- Mais é claro. – ele diz.
- Uau... – ouvimos a voz de Júnior.
- O que foi? – pergunto me virando para ele.
- Você tá muito bonita. – ele diz.
Dou risada.
- Viu, agora acredita? – Cristiano fala.
- Agora sim. – digo olhando meu reflexo.
- Então vamos. – Cristiano fala.
Eu, Cristiano e Júnior fomos para o lugar do evento cantando musicas espanholas.
- Eu vou entrar com você ou o que? – pergunto quando começamos a nos aproximar do local da festa.
- Entra com a gente. – Júnior fala.
Olho para Cristiano e dou risada.
- Se você quiser entrar com a gente, pode, mais se sentir desconfortável você pode esperar sua mãe e sua irmã... – ele fala.
- Não, meu ego fica mais inflado com você. – digo e rimos.
- O que é ego? – Júnior pergunta.
- Oh fase difícil... os porquês vão me deixar de cabelo em pé. – Cristiano diz.
Dou risada.
Quando o carro de Cristiano encostou para descermos, uma chuva de flashes me deixou um pouco cega durante alguns segundos.
- Sorria e vamos lá. – Cristiano diz.
Saltamos do carro e os jornalistas gritavam ao mesmo tempo perguntas e mais perguntas.
Agarrei na mão Júnior e senti o braço de Cristiano apoiar minhas costas.
Respirei fundo e começamos a entrar.
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