1. Spirit Fanfics >
  2. Duke Of Blood >
  3. Suspeitos

História Duke Of Blood - Suspeitos


Escrita por: jinyoungs e jiminstand

Capítulo 10 - Suspeitos



Eram duas da tarde quando Jin e sua equipe bateu com cuidado a aldrava da casa próximo ao vale Pyongeun. Toda a equipe perita e policial estavam alí, menos Namjoon que havia ficado tomando conta da delegacia.


— Ainda lembra do que eu disse, Jin? - perguntou Jinyoung.


— Claro - confirmou Jin.


Hoseok estava sentado na cama, fitando o teto com o olhar turvo e inexpressivo. Quando ouviu as leves batidas, automaticamente levantou para atender o chamado. Ele havia acabado de acordar, por isso parecia meio zonzo. Quando finalmente abriu a porta, teve de esperar alguns segundos até seu cérebro entender todos os rostos e de onde eram os uniformes que usavam.


— Polícia e perícia de Gyeonggi - disse Kyungsoo mostrando o comprovante de cargo.


Hoseok estava coçando o olho, no entanto, parou abruptamente quando ouviu a palavra "polícia."


ㅡ O que querem? - perguntou ele com a voz rouca.


ㅡ Precisamos conversar um pouco - dessa vez foi Jinyoung quem disse, abrindo espaço para entrar. Hoseok não quis questionar. Já ouvira boatos suficientes de como estava o caos da polícia de Gyeonggi, então apenas deixou-os fazer o que queriam fazer. Seja o que for, provavelmente seria rápido. Ao entrar, Jin notou como a expressão de Jinyoung mudou quando observou os quadros presos na parede da casa de Hoseok. Ele encarou Jinyoung, que arqueou as sobrancelhas sugerindo algo. Hoseok pediu para que sentassem, mas Jin preferiu ficar de pé. Jinyoung sentou na beirada da cadeira e Jin lembrou-se de quando ele lhe disse que sempre devemos sentar na ponta, pois se algo acontecer, será mais fácil para levantar e correr.


— Sou Seok Jin, perito de Gyeonggi. E, como um morador desta província, você já deve ter ouvido sobre os assassinatos em sequência que vêm acontecendo - começou Jin sem enrolação. Todos já deviam saber sobre o que estava acontecendo e ele não queria perder tempo repetindo as mesmas palavras o tempo todo. Hoseok concordou com a cabeça e Jin continuou:


— Pois bem, provavelmente você já deve imaginar o motivo da nossa vinda aqui, mas caso não saiba estamos em meio a uma investigação. Tudo que você disser é crucial para o progresso dos fatos, por isso você não deve mentir. Sem rodeios.


Hoseok ouvia tudo um tanto confuso. "Não deve mentir?" Por milésimos de segundos ele se perguntou onde aquele perito queria chegar com aquilo. Jin não falava como se estivesse em uma investigação, mas sim em um interrogatório de acusação. Hoseok se mexeu no assento, sentido-se um pouco desconfortável.


— Jung Hoseok, 19 anos. Filhos de Baek Ah Yeon cujo morte foi constatada faz nove anos, e Jung Ki Hyun, que atualmente presta serviço militar. Mora sozinho. Sem irmãos.


Jin disparou a chuva de informações, uma atrás da outra e sem pausa, o que fez o queixo de Hoseok cair.


— O que é isso? - perguntou ele incrédulo — É algum tipo de brincadeira?


— Brincadeira? Por acaso temos cara de palhaço para fazer alguma brincadeira? - perguntou Dahyun um tanto irritada, mas Hoseok permaneceu quieto.


— Bem, o motivo de estarmos aqui, não é falar de sua própria vida para você - diz Jinyoung saboreando as palavras. Hoseok esperou por mais, mas Jinyoung não falou mais nada. Ele levantou e analisou as pinturas e esculturas espalhadas pela casa. No canto de uma cômoda, havia vários pinceis em um vaso, todos vermelhos com um pequeno detalhe em branco na ponta do bastão. Hoseok não entendia a situação; por que estava tudo tão calmo, então optou por perguntar:


— E então?


Todos encaravam Hoseok, o que o deixou mais desconfortável do que antes.


— Você pintou esses quadros? - perguntou Jin do outro lado da sala.


— Sim - respondeu Hoseok virando o rosto para olhar para ele.


— Que objetos usa para fazê-los?


— Pincel e tinta? - pediu Hoseok tirando sarro com a pergunta óbvia. Ele sentiu vontade de rir, mas ninguém na sala pareceu querer fazer o mesmo.


— Geralmente uso pincel de formato chato, em pelo de orelha de boi e cabo vermelho - disse Hoseok voltando atrás em sua reposta. — Mas, vocês realmente vieram até aqui para perguntar que tipo de pincel uso? - completou Hoseok. Jinyoung voltou para seu lugar inicial e encarou o garoto.


— Onde é sua galeria? - perguntou ele ignorando a pergunta nociva de Hoseok.


— Eu os pinto aqui mesmo, em casa.


— Você matou dois policiais em seu ateliê na noite do dia 10? - perguntou Jinyoung e Hoseok sentiu o calor subir.


"Que tipo de pergunta é essa? Faz parte da investigação?" Ele se perguntou em pensamentos.


— Que merda você está dizendo? Eu não tenho ateliê, muito menos matei alguém lá.


— Não tem ateliê? - perguntou Jinyoung novamente. — Então como isto foi parar no ateliê onde foi encontrado dois corpos assassinados? - completou ele tirando do bolso um pincel de cabo vermelho com um detalhe branco na ponta. Hoseok sentiu o teto cair. Aquilo não fazia sentido.


ㅡ Isto não é meu.


— Não é idêntico aqueles do vaso? - perguntou Jinyoung apontando para os pinceis que vira ante. — Já investigamos vários pintores, mas nenhum bateu com esse pincel peculiar, no entanto, você...


Jinyoung não precisou terminar a frase pois todos já sabiam o que ele queria insinuar. Jung Hoseok levou a palma da mão até a boca e balançou a cabeça tentado controlar a respiração descompassada. Ele não planejava contar. Sabia que poderia piorar sua situação, mas não tinha escolha.


— Eu confesso que já entrei naquela casa antes, e pensei em fazer dela meu ateliê. Mas eu não matei ninguém.


Jin trocou olhares com Jinyoung.


— Muitas pessoas que estão aqui nesta sala acha que você está mentindo - comentou Dahyun.


— Escute, eu não fiz nada de ilegal, também não quero responder mais nenhuma pergunta.


— Por que estava tentando esconder isso de nós? Tinha algo mais para esconder? - questionou Jin e Hoseok o encarou.


— Eu não tinha nada para esconder. Quero dizer, não tenho nada para esconder. Só não vejo motivo para contar a vocês um assunto particular; não fiz nada de errado... - dizia Hoseok quando de repente a porta se abriu.


— Hoseok eu tenho um... - Taehyung deixou a frase morrer percebendo que Hoseok não estava sozinho. Para Hoseok, o que ele mais odiava em Taehyung era o fato de que, muitas vezes, Taehyung sempre entrava sem bater na porta, mas naquele momento, Hoseok ficou tão grato por Taehyung ter feito aquilo que achou que sua cabeça fosse se explodir em bolhas de felicidade.


— Quem é você? - disparou Jinyoung, curto e direto. Taehyung deu um passo para trás cautelosamente se afastando. Ele segurava algo em suas mãos e seu sistema nervoso periférico simpático piscava mandando mensagens de alerta de perigo.


— Uoh! Não sabia que tinha visitas. Volto mais tarde.


— Pare aí mesmo - ordenou Jin. Taehyung se preparava para sair, mas parou roboticamente quando Jin abriu a boca. Não era por medo ou algo do tipo, mas algo na voz de Jin o fez obedecer. Jin analisou o garoto, até notar que ele segurava uma caixa.


— O que tem nas mãos? - perguntou ele. Taehyung se virou para olhar Jin. Ele ponderou sobre o que fazer, então o raio do reconhecimento cortou seu rosto. Jin. Taehyung conhecia Jin. E pelo que sabia, o irmão de Jimin era perito.


— É apenas um convite - disse Taehyung mostrando a pequena caixa. Lentamente, Jin se aproximou e reconheceu. Era igual. A caixa era idêntica à que veio a roupa de palhaço. A caixa com selo Real.


— Onde conseguiu isso? - Jin falava rápido. Taehyung demorou entender o que ele realmente havia perguntado 


— É apenas um convite da festa que terá no palácio. Eu sou Taehyung, filho de um dos príncipes... Calma!


Jin estava segurando o ombro de Taehyung com força, por isso o menor se mexeu tentando sair do aperto.


— Várias pessoas tem acesso a isso, não apenas eu - completou Taehyung. Logo, Jin se deu conta do que estava fazendo e soltou o ombro do garoto, se desculpando em seguida.


— Por que trouxe isso até aqui? - quis saber Kyungsoo.


— Hoseok é meu amigo, apenas vim convidá-lo, o que há de sinistro nisso? Já fiz isso várias vezes.


— Então, Hoseok já teve contato com materiais desse porte?


Taehyung piscou três vezes antes de responder:


— O que você está querendo dizer?


Seok Jin se preparava para responder, quando ouve uma batida na porta. Automaticamente, todos se viraram para encarar quem queria entrar, mas tudo o que viram foi um pequeno papel deslizar por baixo da porta.


"Fibra chinesa". Jin pensou, já imaginando o conteúdo do bilhete. Todos estavam em silêncio, até mesmo Taehyung, que se encontrava sem entender nada.


Sem pensar duas vezes, Jin foi pegá-lo. Ele se apressou e buscou pelo papel, tirando-o do carpete escuro da casa de Hoseok. Havia algo escrito, era óbvio, mas para surpresa de Jin, estava escrito apenas duas palavras:


"Sem provas."

 

○●○ 



Oh, o primeiro beijo tinha sido intenso. Jimin tinha sonhado com aquele beijo toda a noite e achou que poderia ser beijado daquela forma pelo resto da vida. Não era nada comparado ao que ele pensou, mesmo assim ele ainda podia sentir a maneira que quase tinha estado a tomar fôlego a partir de cada um dos pulmões. Ele tinha acordado querendo outro beijo; era aquela vontade de abraçar, o desejo desesperado de se sentir quente e seguro, que clarificou a sua intenção e então ele riu. Gargalhou em um alto som, ainda deitado em sua cama. Feixes de lembranças passavam-se por sua mente, que o fazia sorrir.
Diferente do que ele pensava, Jeongguk não havia recuado em um só momento. Na verdade, riu quando Jimin pediu desculpas e contou que já estava querendo fazer aquilo há muito tempo.
Jimin se sentia tão feliz. Era como uma poça, uma verdadeira poça. Mas ele não se importava, pois seria uma poça de felicidade no chão da sala.


Quando Jeongguk precisou ir embora, dizendo que teria que chegar no palácio antes da notícia da investigação, minutos depois Jimin dormiu. Algo na cabeça dele dizia que, se aquilo fosse um sonho, ele não queria acordar, ou singelamente queria voltar para ele. Mas agora, ele estava acordado relembrando tudo que havia acontecido. Ainda não tinha certeza se foi real ou não, mas seu corpo estava ligado a mil volts ainda sentindo as cargas de energias que Jeongguk lhe proporcionara.


Não coloque porcarias em minha escrivaninha!


Jimin ouviu a voz de Jin reclamar do andar de baixo. Ele nem sabia que o irmão estava de volta, também não estava ligando para suas reclamações, nem notou como a voz de Jin parecia um tanto irritada como desesperada. Jimin não percebeu nada disso, pois estava estava muito ocupado sentindo-se leve e voando em nuvens.


○●○

 

 


— É patético - disse Namjoon para sua equipe quando descobriu sobre o acontecido. — É realmente patético!


Ele balançava a cabeça descrente, com uma expressão reflexiva.


— O que Jin tem a dizer sobre isso?


— Ele está estudando o bilhete em sua casa agora - disse Dahyun e o silêncio reinou; estavam todos quietos, perdidos em seus próprios pensamentos. Ninguém sabia o que dizer.


— O mais curioso... - começou Dahyun baixinho. ㅡ é entender como conseguiram colocar o papel ali e sumir tão depressa.


— Fizeram busca no local? - perguntou Namjoon.


— É claro! - respondeu Kyungsoo. — Começamos uma busca imediatamente por toda aquela área, mas não encontramos nada.


— É como se ele pudesse aparecer e ressurgir aonde quiser.


— Pode ser, ou ele, simplesmente, não precisou sumir


— O que quer dizer, Jinyoung?


Jinyoung se acomodou melhor no assento, tendo uma visão ampla de Namjoon, Kyungsoo e Dahyun.


— Talvez ele já estivesse visível.


— Está dizendo que era alguém que estávamos vendo? Hoseok, talvez?


— Provavel. Uma pessoa que tinha acesso livre àquela casa abandonada, e além do mais é amigo da realeza, poderia muito bem conseguir coisas peculiares como o papel usado pelos reis, que no caso ele utiliza para enviar bilhetinhos de enigmas para polícia. Aliás, viu o que ele iria ganhar? Um mesmo exemplar da caixa que veio a linda fantasia ensanguentada para nós.


— Verídico. Mas, ele nem ao menos se mexeu quando o papel foi deixado debaixo da porta, aliás, ele estava em nossa frente, não tinha como fazer isso.


— Isso é verdade, mas se realmente for ele, vemos que ele tem uma mente muito esperta para provocar assassinatos difíceis de desenrolar, não seria difícil simular o acontecido. Notamos como ele omitiu que visitou a casa. Ele esconde várias coisas - completou Jinyoung.


— Eu tomei a liberdade de pesquisar, a mãe de Hoseok morreu quando ele tinha 10 anos. Parece que seus pais desobedeceram uma ordem Real, por isso a mãe teve de tomar veneno em público, enquanto o pai foi punido para ficar no exército por 50 anos. Se analisarmos os fatos, ele se encaixaria no padrão de psicopata. Teve um trauma quando criança e relacionado ao palácio - informou Dahyun.


— Falando nisso - Kyungsoo iniciou, não contendo sua curiosidade — Quando você encontrou aquele pincel? Por que não disse nada a ninguém?


— Eu não encontrei - Jinyoung ditou calmamente.


— Não? 


Dahyun e Kyungsoo o olhavam sem entender. Até mesmo Namjoon, que não presenciou a cena, estava curioso sobre o fato.


— Em investigações de assassinato vale tudo. Antes de irmos, combinei com Jin uma estratégia para que fizesse ele falar. Como o fato dele ser suspeito era alto, não há nada de errado nessa prática. O que aconteceu foi: analisei que ele usava os mesmo pinceis, então simplesmente peguei um de sua coleção enquanto Jin desviou a atenção de Hoseok para ele. Foi tudo armado.


— Então você fez com que ele parecesse suspeito para que ele falasse?


— Exato! E funcionou. Se ele fosse inocente ou não tivesse o que esconder, apenas teria ignorado aquilo ou tido uma aversão. Mas, o que ele fez foi o oposto. Se encontrou sem saída e acabou liberando a verdade, pelo menos parte dela.


— Jung Hoseok parece alguém que devemos tomar cuidado - concluiu Namjoon.


— Não só ele, mas também Park Jimin - declarou Jinyoung.


— Park Jimin? O que encontraramos na casa?


— Esse mesmo. Sem Jin aqui me sinto melhor para falar, mas não é apenas Hoseok que se encaixa nos padrões. Park Jimin também teve um trauma e é amigo daquele Jeongguk. É quase tão suspeito quanto Hoseok. Sem contar que, ele agiu tão na defensiva, como se quisesse esconder ou proteger algo. Alguém inocente, provavelmente, não agiria tão daquela forma.


— Faz sentido - confirmou Kyungsoo.


— Também, no dia em que ocorreu o assassinato de Bon-hwa e do filho, Jimin chegou em casa quando já estávamos lá, certo? Não parece estranho? - acrescentou Dahyun e todos concordaram com a cabeça. Namjoon se manteve quieto. Por um lado concordava com o raciocínio dos outros, mas Jimin... Park Jimin é irmão de Jin. Como poderia ser ele o assassino?


ㅡ Tem certeza de que ele realmente é um suspeito? - perguntou Namjoon.


— É só uma intuição. O breve interrogatório que tivemos só fortaleceu a impressão de que ele é alguém com algo a esconder.


— Sua intuição está errada!


A voz pareceu vir do lado de fora. Todos pareciam surpresos, mas quando viraram, puderam acompanhar Jin entrando na sala, pisando duro e um tanto irritado.


— Jin, nós apenas...


— Meu irmão não matou ninguém, eu o conheço, eu praticamente o criei! Ele nunca faria isso - Jin falava seco e duro. Jinyoung soltou o ar dos pulmões, como quem mostra estar sem paciência. Em um movimento rapido, ele segurou a camisa de Jin e o encostou na parede.


— Preste bem atenção, Seok Jin. Eu não acho que seu irmão seja um assassino psicopata ou que tenha matado Sehun e Hyungwon. Como também acho que você é uma pessoa racional, do tipo que entende que vai causar menos mal revelar assuntos particulares e estudar todos os possíveis suspeitos agora, do que ver nas manchetes amanhã que o irmão do médico e perito da província de Gyeonggi está preso, suspeito de ser o serial killer mais notório da história da Coreia do Sul. Porque você sabe que, mesmo ele sendo inocentado e solto depois de amanhã, o nome dele e o seu nome estará para sempre ligado àquelas manchetes nos jornais.


Jinyoung cuspiu as palavras. Namjoon acompanhou o cérebro de Jin chegando a conclusões lógicas; conclusões simples. Jin refletiu um pouco. Jinyoung não estava fazendo aquilo por mal e ele entendia agora.


— Me desculpe - pediu Jin e Jinyoung o soltou. A atmosfera do ambiente pareceu diminuir de pressão. Ainda era meio esquisito, mas nas condições em que encontravam, eles não tinham mais tempo para discussões.


 — Acho que agora precisamos conversar sobre a mensagem do bilhete - disse Jin, mudando de assunto.


○●○

 


Já havia se passados minutos desde que a perícia e policia foi embora da casa de Hoseok. Mas, Taehyung e Hoseok ainda estavam um de frente para o outro em um completo silêncio. Em seus pensamentos, cada um ponderava sobre como quebrar o vidro que a situação havia criado, mas para Taehyung só havia uma forma de fazê-lo.


— O que exatamente vieram fazer aqui? - perguntou ele um pouco confuso. Hoseok coçou uma parte da cabeça, acima da sobrancelha antes de responder:


— Também não sei o real motivo. Disseram que seria investigação e tudo mais, no entanto parecia mais uma acusação. Sinceramente, eu não entendo.


Taehyung concordou com a cabeça.


— Eles devem ter algum motivo para fazer isso, não?


— O que está insinuando, Taehyung?


— Não estou insinuando nada. É só que... eu lembrei que você me contou que tinha visto um palhaço. Onde foi?


— Não sei bem se era de fato um palhaço, apenas vi roupas espalhafatosas próximo a floresta, então saí do lugar o mais depressa possível.


— Mas, onde foi?


ㅡ Acho que aquela rua não tem nome. Aliás, o que tem nessa caixa que você trouxe? Parece haver algo relacionado a ela.


Taehyung suspirou.


— É apenas a caixa do palácio.


— Humm. Onde arrumou ela?


— Hoseok, eu moro no palácio.


— Isso facilita para você conseguir uma dessa?


— E agora você, o que está querendo dizer com isso?


Hoseok deu de ombros.


— Nada, só comentei.


O silêncio se formou de novo. Eles não precisavam dizer em voz alta, mas ambos sabiam o que cada um estava pensando.


— Preciso ir agora, na verdade só vim te entregar o convite. Depois explico melhor - disse Taehyung quebrando o silêncio mais uma vez e levantando para ir embora.


— Você entregou muito bem o convite hoje, Taehyung. Obrigado.


Taehyung abriu a boca para responder, mas, na verdade, não havia entendido o que Hoseok dissera.
Junto a Taehyung, Hoseok também levantou e o acompanhou até a porta, abrindo espaço para que Taehyung passasse, deixando-o ir embora.


— Você pode correr, mas não pode se esconder, Taehyung!


Taehyung ouviu Hoseok dizer, mas quando virou-se para perguntar o que aquilo significava, a porta de Hoseok já estava fechada.
 


Notas Finais


Socorro? Acabamos de escrever o capítulo, na loucura aqui, não deu tempo nem de revisar adequadamente hajsnab
Esperamos que gostem e olha, dessa vez eu quero ver vocês comentando a teoria de vocês, quem pode ser o assassino, hum?
Também não deixem de dar uma olhadinha em nossa mais nova fanfic >> https://spiritfanfics.com/historia/psicose-7832826
Até em breve! ♡


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...