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História Duke Of Blood - Setembro


Escrita por: jinyoungs e jiminstand

Capítulo 6 - Setembro



Taehyung observou quando Hoseok entrou silenciosamente pela porta. Ele podia sentir os músculos e os tendões do outro garoto trabalhando por baixo da camisa enquanto ele fechava a tranca sorrateiramente.

— O que você pensa que está fazendo? - perguntou Taehyung, fazendo Hoseok pular para longe da porta em um sobressalto.

— Vai assustar o demônio, caralho! - reclamou Hoseok recentido. Ele realmente havia se assustado.

— Não tente mudar o foco aqui. - começou Taehyung. — Onde você esteve até essa hora?

Hoseok apoiou as mãos na cintura e encarou Taehyung seriamente antes de responder:

— Quer dizer que, agora, eu tenho que dar satisfações de que horas devo chegar ou sair da minha própria casa? - disse Hoseok dando ênfase na palavra "minha".

— Bem, não era assim que eu queria colocar as coisas. - Taehyung explicou analisando Hoseok. — Aliás, o que é isso na sua roupa? - perguntou Taehyung quando, enfim, notou uma mancha marrom na roupa do outro. Hoseok olhou para onde Taehyung apontava e respirou fundo.

— Será possível que não posso, nem ao menos, sair para tomar um ar?

— Tomar um ar? - repetiu Taehyung. — Não sabia que para tomar ar era necessário sair escondido a noite e voltar sujo de terra como se tivesse passado horas rolando no chão.
Taehyung fechou a cara e sentou-se no sofá.

— Eu só estou dizendo que... - começou Hoseok. — ...aish, não seja assim!

— Como não? Como posso considerá-lo meu amigo se você não me conta o que está acontecendo?

— Isso é ciúmes ou o quê? - questionou Hoseok. Sem paciência, Taehyung atirou um par de sapatos na direção do amigo, que rapidamente desviou, caindo na gargalhada logo em seguida. Era aquele humor interiorano que podia fazer Taehyung rir por um bom tempo, mesmo sem saber bem o porquê. Mas nesse momento não. Taehyung pigarreou.

— Jung Hoseok, não me tente! - exclamou Taehyung. Hoseok afundou no sofá, ao lado do amigo.

— Por que você está agindo dessa maneira, hein? - quis saber Hoseok, cutucando o braço do outro com o cotovelo. Taehyung tentou ignorar o amigo, mas não pôde.

— Você é um descarado filho da mãe. - disse ele.

— Eu sei e também te amo. - respondeu Hoseok. Pronto! As coisas já estavam normais entre eles.

— Hoseok? - Taehyung chamou deixando a raiva de lado. — Eu estava pensando e conclui que seria melhor eu voltar ao palácio.

Hoseok não disse nada, então Taehyung continuou:

— Nao era bem o que eu planejava, mas meu pai chega no fim do mês, tem várias coisas pendentes que preciso resolver com ele.

— Tudo bem. - afirmou Hoseok.

— Mas dessa vez... - balbuciou Taehyung como se estivesse escolhendo as palavras certas para dizer aquilo — ...eu não irei sozinho.


○●○

7 de Setembro de 1606

— Recebemos os resultados da carta. - afirmou Jin enquando sentava em uma cadeira velha da delegacia.

— E? - perguntou Namjoon.

— Apesar de que a caligrafia esteja um pouco torta, provavelmente, para que a letra não seja reconhecida, essa carta não tem nada de especial.

Namjoon esperou o outro continuar. Sabia que Jin tinha mais alguma coisa.

— Talvez nos dê alguma pista sobre quem escreveu, que no caso, seria o tal de Duque, mas o que me chamou mais atenção foi a folha de papel usada. É feita de uma fibra chinesa. É super rara pois usam a casca da árvore para fazer o papel à mão... esse tipo de folha é especialmente exclusiva para o uso de Reis e Rainhas e o resto da família da corte. Você só o encontra em lojas especializadas e precisa da autorização Real e essas coisas, se é que você sabe...

— Na verdade, eu não sei, não. - confessou Namjoon.

— Nem eu - admitiu Jin. — Mas, seja como for, só tem uma loja em Gyeonggi que vende esse tipo de papel.

— Falei com o dono, e fiquei sabendo que é tão raro vender esse tipo de mercadoria que ele, simplesmente, não fez mais pedidos. - disse Jinyoung, da equipe de perícia, entrando na conversa.

— Isso quer dizer...? - começou Namjoon.

— Quer dizer que infelizmente, o vendendor não conseguiu lembrar quando foi que vendeu a última folha. - completou Jinyoung.

— Se a carta fazia parte do plano para nos enganar, acho muito esquisito ele ter a feito com esse papel, sabendo que ela seria colocada em nossas mãos. Qualquer um saberia que iríamos investigar algo como esse.

— Talvez ele não soubesse que era um papel raro - sugeriu Jinyoung. — Ou talvez não tenha sido ele quem comprou.

— É possível, mas algo me diz que esse assassino, o Duque ou que for, não cometeria um erro como esse. - concluiu Namjoon.

— Não acho que foi um erro - disse Jin. Jinyoung concordou com a cabeça, e comentou:

— Acho que ele quer que a gente o rastreie.

— Por quê? - perguntou Namjoon.

— É clássico. O serial killer está fazendo uma peça de teatro com ele próprio no papel principal, cujo o roteiro é algo poderoso que acabará o fazendo triunfar no final. - afirmou Jin.

— Triunfar? Sobre quem? - quis saber Namjoon.

— Bem - disse Jin, apresentando pela primeira vez uma dúvida em seu semblante. — Essa é uma boa pergunta.


○●○


Hoseok tinha uma grande habilidade de grudar em Taehyung e o conduzir. Mas naquele momento, era Taehyung quem o levava para fora da vila rumo ao Palácio. Já faziam alguns dias desde que Taehyung convidou Hoseok para ir para sua casa, mas só agora ele tinha juntado coragem para voltar ao castelo. Cerca de quarenta e cinco minutos depois que Taehyung arrastou o amigo rua abaixo, finalmente chegaram e bateram a grande aldrava dourada que continha o brasão Real de Gyeonggi na porta.

– Como é que você pode saber que eles estão em casa? - perguntou Hoseok.

– Hyung, é o Palácio Real, sempre tem alguém aí dentro. - Ele falou mas não houve resposta. Taehyung bateu a aldrava na porta de madeira de novo. Houve um barulho de algo se quebrando, seguido por um grunhido.

– Que é? - gritou uma voz masculina atrás da porta, depois de alguns segundos.

– Sou eu! - Taehyung gritou de volta.

– Você o quê?

Taehyung achou que fosse algum empregado novo, mas era difícil identificar.

– Kim Taehyung. Se apresse e me deixe entrar. Quero subir! - o garoto gritou pensando em como alguém poderia tratá-lo daquele maneira.
Do outro lado, resmungaram algo como "desculpe alteza". Taehyung esperou.

– Acho que eles não gostam quando eu venho tão cedo - disse Taehyung.

– Ah, eles não devem se importar.

– Acho que se importam sim.

Nada na porta. Taehyung bateu a aldrava de novo e dessa vez a porta se abriu com um zumbido. Dava para ver que a escadaria se encontrava em bom estado de conservação, com fotografias em preto e branco de bom gosto emolduradas por todo o percurso e um corrimão dourado bem-polido. As primeiras molduras eram feitas de vidro e tinham Palácio Real De Gyeonggi escrito com muito destaque em cor dourado.
Lá em cima, Jeongguk estava à porta principal, vestindo um traje largo. Segurava uma caneca cheia de algum líquido tão quente que soltava vapor.

– Enfim, ele surgiu - comentou ele à Taehyung, em uma voz matinal grogue, quando o outro chegou no último degrau. – E... trouxe visitas. - terminou Jeongguk quando seus olhos focaram Hoseok ao lado do primo.
Hoseok estava um pouco assustado e acabou tendo um leve, porém insistente, acesso de tosse.

– Bem - disse ele, quando se recuperou – Eu... bem. Olá?

– Oi - disse Jeongguk, e continuou alí parado, quicando levemente os calcanhares contra o piso de mármore branco.

– Então... - disse Taehyung se sentindo confuso. Um clima estranho se formou. Ele não entendeu o que estava acontecendo. – Acho melhor eu ir para...

– Como assim? - quis saber Jeongguk interrompendo a fala de Taehyung. – Não vai me apresentar seu amigo? 

– Ah.. - Taehyung coçou a cabeça. – Bom... Hoseok, esse é meu primo Jeon Jeongguk. Jeongguk, esse é Jung Hoseok. - disse Taehyung alternando de um para o outro. – Já faz um tempo que conheço Hoseok, mas não tive oportunidade de apresentar vocês dois.
Jeongguk observou Hoseok com uma expressão inelegível no rosto. Taehyung apostava seu rim esquerdo que viu os olhos de Jeongguk cintilar quando Hoseok entrou em seu campo de visão.

–  Meu pai já voltou da China? - perguntou Taehyung tentando mudar o assunto. Jeongguk ainda olhava para Hoseok, mas não demorou muito para o garoto virar e encarar Taehyung.

– Não, hyung. Parece que deu um probleminha com os investidores do Japão, e ele foi para lá. - respondeu Jeongguk tomando um gole do líquido no copo que estava em suas mãos. Os três começaram a caminhar para a parte interna do palácio.

– Ah... E como está o Jimin? - Taehyung tentou puxar assunto enquanto Hoseok permanecia calado. De qualquer forma, era estranho para Taehyung conversar daquela forma com alguém que ele conhecia desde criança; com alguém que conhece todos seus segredos e visse versa. Era estranho ter aquele tipo de diálogo com alguém que, um dia, ele acreditou que conhecia, mas que agora parecia mais alguém desconhecido e distante. Taehyung nunca descobriu o motivo disso ter acontecido; o porquê da amizade ter entrado em desgaste, mas algo fazia com que ele não tivesse curiosidade para pesquisar.

– Está bem. - falou Jeongguk por fim.

– Ah, bom. Então... vou ao meu quarto. - disse Taehyung puxando Hoseok pelo punho, sem esperar por mais alguma resposta de Jeongguk. Segundos depois, os dois desapareceram em um quarto. Jeongguk continuou a sorver o chá e observou a porta fechada. Do local onde ele estava, dava para ouvir uma conversa bem intensa; uma voz baixa (que Jeongguk julgou ser de Hoseok) e outra relativamente mais alta (Taehyung).

– Eu não pedi a você para vir aqui -  Hoseok falou baixinho. Ele não queria chamar atenção. – Quer dizer, para este lugar.

– Ah, eu sei. Mas...

Jeongguk se alongou preguiçosamente e se virou para observar melhor a porta do cômodo onde se desenrolava a conversa. Sobre Hoseok, ele tinha absorvido o básico: era de estatura normal, porém aparentava ser mais velho que Taehyung, tinha um porte incrível e um belo rosto. Seu rosto era um pouco fino, com olhos pequenos que pareciam avaliadores e, embora se mostrasse quieto, mantinha a boca sempre encrespada em um meio sorriso cínico. Tinha sobrancelhas grossas e retas. Assim como Taehyung, ele parecia ser uma pessoa divertida, mas algo estava fazendo-o se esconder. O que seria?


○●○

10 de Setembro de 1606

Jin encontrou Yoon Dahyun na Casa de Kim Jinyoung pela manhã. Na casa de Jinyoung havia uma sala onde ele passava a maior parte de seu tempo quando trabalhava na Agência de Investigação Forenses de Gyeonggi. É uma sala sem janelas, com apenas uma mesa e algumas cadeiras, cheia de equipamentos para estudar e investigar os pequenos vestígios de mortes, ampliar imagens e identificar pessoas em fotos granuladas, e a melhor, talvez a preferida de Jin, era porque a sala era um ótimo lugar para um interrogatório. Mas, agora Jinyoung chefiava a Perícia Técnica em Jinhae-gu e estava de licença em Gyeonggi — à pedido de Jin — apenas para ajudar a resolver o caso dos assassinatos em sequência e as aparições de palhaços. Jin também queria ter chamado os peritos Ki Wonjun e Dong Eunbi para investigar os casos, porém, Namjoon o havia alertado sobre grupos menores.

— Olá - saudou Jin, deixando a porta de madeira se fechar atrás de si.
Jinyoung e Dahyun responderam apenas com um aceno e um balançado de cabeça. O barulhinho da tinta sendo arrastada no papel era o único som que Jin ouvia. Ele tentou relaxar. Jin não estava dormindo muito bem durante os últimos dias, pois passava várias horas a fio pensado sobre os casos, o que lhe causou as olheiras que se formaram ao redor dos olhos.

— Você parece péssimo - comentou Jinyoung. Jin deu de ombros. — Como estão... as coisas?

Jin notou que Jinyoung fez aquela pergunta não para saber como estavam as coisas com Jin, mas sim como estavam as coisas sobre os casos de assassinatos. O que Jinyoung realmente queria saber, era se Jin tinha alguma novidade. Fazia algum tempo desde que as denúncias de pessoas afirmando que viram palhaços pelas ruas pararam de surgir na delegacia, o que era estranho caso se tratasse de um serial killer. Jin pensou em como poderia falar o que tinha pensado noite passada, mas as palavras certas não vieram.

— Bem -  por fim, respondeu ele, deixando-se cair numa cadeira. — Mais ou menos.

Dahyun analisava algumas folhas enquanto Jinyoung escrevia algo.

— Estou paranoico - emendou Jin. — Tenho a sensação de estar caçando alguém que está me manipulando, que tudo está um caos e que ele está me levando a fazer exatamente o que quer. Conhece essa sensação?

— Conheço - disse Dahyun. recolhendo alguns papeis das mesa.  — Quer ver o que achei?

Jin levou a cadeira mais para perto. Não era mito que Yoon Dahyun possuía dons especiais, que a parte do cérebro que armazena e identifica pistas em simples atos humanos, era tão desenvolvido e sensível que ela era uma máquina ambulante forense.

— Estudei o passaso dos envolvidos no caso - disse ela. — Esposas, filhos, testemunhas, etc. E... Parece que esse assassino ou esses, não podemos descartar a possibilidade de ser mais de um. Enfim, parece que ele gosta de dois tipos de perfis para suas vítimas.

Ela entregou agumas fichas com o nome e os dados pessoais ao lado da pintura de cada uma das vítimas.

— E encontrou alguna conexão entre eles? - perguntou Jin, sentindo-se burro ao estudar aquelas fichas ao lado de Dahyun.

— Pouca coisa - disse ela. — O que se aplica aos casos é fato de serem pessoas do sexo masculino, fora isso são totalmente diferentes em termos de aparência, mas geralmente são ligadas ao governo, ou são pessoas... jovens.

— Jovens?

— Jovens. Até agora nenhuma vítima ultrapassou a faixa de 35 anos. E as datas dos homicídios sendo o número exato de diferença entre as idades de algumas vítimas. Algo me diz que tem alguma coisa relacionada à idade. - respondeu ela.

— Isso seria uma observação estanha, mas não se pode descartar - disse Jinyoung. — A mente psicopata tem vários tipos de "fetiche". É completamente insana.

Jin pensou um pouco. Ele sabia que o amigo tinha razão. Mas, caso fosse realmente aquilo, o que o assassino queria matando jovens e governantes?

— É uma suposição razoável. Mas são dois tipo de perfil. Não pode haver duas pessoas matando homens de perfis divergentes da mesma maneira. - disse Jin inclinando a cabeça de um lado para o outro, como quem tenta se livrar de um torcicolo.

— Bem... - começou Jinyoung. — Pode haver mais de uma pessoa, caso trabalhem juntos.

— Talvez... - disse Jin. — E quanto as datas dos homicídios, acredito que não tenha haver somente com o número da idade. Tem algo há mais.

Jinyoung olhou para Dahyun procurando por alguma resposta sobre o que estava acontecendo, mas não a obteve. Jin continuou:

— Os primeiros homicídios ocorreram dias 10 e 12 de Julho, sendo estes sem sinais de torturas. Dia 2 de Agosto houve um novo homicídio...

— Sabemos disso, Jin. Onde quer chegar? - perguntou Jinyoung.

— O que estou tentando dizer é que, até agora, não tínhamos respostas para saber porque os crimes com características de torturas começaram a partir do dia dois de agosto... Mas se analisarmos as datas, vemos que 12-10=2. Exatamente o dia em que houve os outros homicídios com tortura.

— Faz sentido - afirmou Dahyun. — Mas como explicar as datas 6 e 8 dos outros assassinatos?

Jin levantou-se da cadeira. Ele sempre acreditou que explicava melhor em pé.

— O número 2 seria a chave de tudo. - começou Jin. — O primeiro assassinato com resquícios de tortura foi realizado no dia dois. Dois também pode representar a metade ou o dobro. Dia 12 foi a data do segundo  homicídio de Julho. A metade de 12 é 6. 6 foi a segunda data do mês de Agosto. - disse Jin dando um intervalo para que Jinyoung e Dahyun absorvessem suas palavras. — Já o primeiro assassinato de Julho foi cometido no dia dez. 10-2= 8. Parece algo embaralhado, mas tudo indica que é uma sequência ou algum plano meticulosamente métrico: O segundo dia menos o primeiro dia seria a data do próximo homicídio X. A metade da data do segundo homicídio seria a data do homicídio Y, posterior a X. E, a data do primeiro homicídio menos a subtração das datas do primeiro e do segundo homicídio informaria a data do homicídio seguinte, depois de X e Y.

— E o caso de Song Bon-hwa? O assassinato dele foi dia 18. - comentou Jinyoung.

— Exatamente! - afirmou Jin. — 10-18= -8. Ignorando o sinal negativo, o número 8 repetiu e isso explicaria o fato de não somente ter uma vítima, mas sim dois: Bon-hwa e o filho.

— Caramba! - exclamou Dahyun.

— Então, se essa sequência estiver correta, e se contarmos como primeiro e segundo dia os dias 8 e 18, por serem as datas dos últimos homicídios, o próximo assassinato será...

— Hoje. - Jin completou, interrompendo a frase de Jinyoung.

○●○

 


Notas Finais


espero que a mente de vocês não tenham dado um nó com o "teorema de duke of blood" wehjwrhaj.
também espero que tenham gostado, e por favor, se vocês gostarem mesmo, não esqueçam de compartilhar/indicar a fanfic para os amigos de vocês. precisamos do apoio de vocês! enfim, nos vemos em breve ♡


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