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História Duke Of Blood - Garotos Tolos


Escrita por: jinyoungs e jiminstand

Notas do Autor


De volta, finalmente???
Na verdade, quase desistimos dessa fanfic... Íamos até exclui-la, mas decidimos dar mais uma chance para ela. Escrevemos esse capítulo na loucura, espero que não esteja confuso. Qualquer coisa, só perguntar kahqhs.
Boa leitura! ♡

Capítulo 8 - Garotos Tolos



Mais uma vez, Jin vasculhou loucamente o interior da caixa, porém não havia nada nela.

– Onde está este maldito mapa? - ele perguntou. Jin procurou de novo. Nada. Não havia nada além da maldita fantasia de palhaço e da carta. Ele olhou no relógio o tempo estava correndo.

– Vamos pensar com calma - disse Namjoon deixando transparecer seu senso calculista. Jin tentou seguir o conselho, o que não deu certo. Jin não conseguia pensar com calma. Não naquele momento.

– Tem escrito claramente que a carta acompanharia um mapa - afirmou Jin.

– Exato. Ele só não disse o que seria o mapa. - disse Namjoon enquando tirava a fantasia de dentro da caixa com cuidado. Jinyoung o ajudou e os dois estenderam a roupa, esticando-a pelo chão da sala. Jin apenas observou.

O que Namjoon está tentando fazer?  Pensou ele.

Namjoon levantou parte de seu jeogori* preto de um jeito estranho, então comentou:
– Vamos nos basear no caso do caminho de sangue encontrado nos vestígios do assassinato de Bon-hwa e do filho. Bem, no caso de agora, como o autor da carta escreveu: a carta acompanharia um mapa. Não é como se fosse um verdadeiro mapa, mas a única coisa que a acompanha é a porra dessa roupa de palhaço suja de sangue.

Jin pensou um pouco e Jinyoung agachou-se para perto da roupa. Como Namjoon disse, ela estava manchada de sangue em alguns lugares específicos. Sangue. Um caminho de sangue como aquele encontrado na floresta.

– Está me dizendo que o Assassino é um psicopata com níveis de sedentismo tão altos a ponto de dar dicas usando sangue?

– Talvez - respondeu Namjoon.

– Jinyoung, onde é aquilo? Quero dizer, a localização. - perguntou Jin enquanto apontava para a mancha mais escura no lado do braço direito da fantasia.

Jinyoung analisou.

– Bom, se consideramos Sul como o pés e Norte como a cabeça, o braço direito seria... Leste.

– Existe algum lugar no leste capaz de ser a sede de uma assassinato? - perguntou Namjoon.

– Qualquer lugar pode ser um local de assassinato, até mesmo a cozinha da sua casa. - disse Dahyun.

– Claro, a cozinha é onde guardamos as facas - comentou Kyungsoo. Em situações diferentes, talvez teriam rido daquele comentário, mas aquele momento não hora para rir.

– Parem de brincar e pensem no que poderia ser. O que mais há no leste?  - questionou Namjoon. – Qual lugar no leste é...

– A delegacia fica na região leste - afirmou Kyungsoo interrompendo Namjoon 

– A mancha está mais concentrada nessa região - completou Dahyun – É alguma dica? Seria a nossa representação ou talvez o lugar onde o assassino encontrou Hyungwon e Sehun?

– Nossa representação... - repetiu Jin. – É um bom pensamento, mas não sabemos se tem algum fundamento.
Ele olhou o relógio de novo. Já haviam se passado 56 minutos.

– Mas, se uma dessas teoria realmente estiver correta, supondo que esse ponto no leste é nossa localização. O que viria agora?

Jin se inclinou sobre a roupa para ver melhor sem precisar toca-la.

– Se você observar de perto vai ver que alguns pontos parecem... - Jin puxou a parte do braço da fantasia e à juntou para o lado da parte do tronco. – Os pontos se ligam.

– Deixe-me tentar - pediu Jinyoung.

Jin observou Jinyoung usando seu raciocínio e seu ótimo senso de direção enquanto organizava a roupa em uma sequência enigmática e estranha, formulando algum desenho com as linhas de sangue. Os minutos se passaram em silêncio. O único som ouvido era o tic-tac da sola do sapato de Jin batendo nervosamente no chão. Mais 37 minutos haviam se passado, Jin não aguentava mais esperar. Ele não podia mais aguentar parado. Jin queria dizer para esquecer o mapa. Esquecer aquela maldita fantasia e irem para a floresta. É provável que esse tal mapa seja apenas mais uma distração da mesma forma da denúncia no caso de Bon-hwa e do filho. Esquecer de tentar desvendar o mapa e ir à floresta não seria a melhor opção? Pelo menos não cairiam naquele truque novamente. Jin se preparava para dizer-lhes tudo isso, quando Jinyoung levantou, interrompendo sua linha de raciocínio lógico, pronunciando:
– Como Jin sugeriu, as manchas se ligam. No entanto, se analisarmos esses pontos de sangue intercalados, a mancha de sangue mais forte na zona leste não significa a nossa localização como Dahyun supôs, mas sim a do assassino.

– Isso significa dizer que ele está por perto? Quantas horas ainda temos? - perguntou Jin.

– Agora são exatamente onze horas e dois minutos, temos exatamente cinquenta e oito minutos até o prazo final - afirmou Dahyun.

– Podemos começar? - pediu Namjoon com um brilho estranho nos olhos.


*


Não era uma tarefa fácil. O coração de Jin pulava dentro dele, se atirando contra a caixa torácica como um prisioneiro bêbado e furioso investindo contra as grades de sua cela. Ele tinha pensado sobre o mapa, talvez sua teoria e o raciocínio de Jinyoung tinham razão. A mancha de sangue do braço direito se encaixava perfeitamente na mancha do tronco, sobre o pulmão, que levava para uma outra mancha sobre o pescoço, indo para mandíbula e parando na mancha sobre o local, onde na fantasia seria o local do maxilar. Fazendo dessa o desenho da sequência do mapa da estrada do Valle Pyongeun na zona leste adjacente à floresta. O desenho que formava caminho das manchas sangue na roupa era idêntico ao desenho das ruas do Valle Pyongeun em um verdadeiro mapa da zona leste. Eles analisaram todas as ruas da zona leste, e Pyongeun se encaixava perfeitamente no padrão de desenho das manchas. Esse ponto final não poderia ser uma coincidência. Tinha de ter um fundamento, não haveria outra explicação senão isso. Talvez agora o assassino não tinha sido inteligente o suficiente para criar o enigma e, por isso, Jin não ia permiti-lo escapar. Nesse momento, Jin sentiu uma força maior correr pelo seu corpo enquanto se aproximavam de uma pequena casa, supostamente onde ficaria o "maxilar" no mapa-fantasia. A casa ficava em uma pequena e abandonada vila de Gyeonggi. Bastava atravessar a rua para chegar a uma parte densa da floresta. Jin sabia que naquela casa estaria o assassino, despreocupado acreditando que não seriam capazes de desvendar o mapa, esperando 00hs chegar para matar. Só em pensar que em questões de minutos um caso de serial killer iria ser solucionado, e em tão pouco tempo de investigação, fez Jin sentir-se aturdido. Ele e sua equipe seriam os mais bem prestigiados peritos da Coreia do Sul caso isso acontecesse. Isso era mais do que seus nervos podiam suportar.

– Quantos minutos ainda temos? - perguntou Namjoon baixinho.

– Oito - respondeu Kyungsoo olhando para uma placa que ficva acima da porta da casa. Ele não conseguiu ler o que tinha escrito nela.

– Não temos tempo a perder - disse Namjoon virando-se para os policiais de reforço que ele mesmo havia chamado. –Formem-se em dois grupos. Parte da equipe cerca a casa, enquanto a outra invade. Estejam atentos.

Park Sung Jin, um dos policiais subordinados fez um ruído afirmativo e, logo após cercarem toda a casa, Sung Jin subiu os degraus da escada e abriu a porta de madeira infestada de cupim com um forte chute. A sala em que entraram parecia grande em contraste com a pequenez da rua. Era esparsamente mobiliada: duas poltronas velhas, algumas luminárias e uma mesa surrada coberta de papeis, pastas e xícaras. Todos os móveis pareciam itens herdados da casa da avó de alguém: uma poltrona floral desgastada, a outra marrom mais desgastada ainda; xícaras com flores.
Jinyoung analisou os papeis em cima mesa. Em algumas das folhas parecia ter o desenho de uma figura estranha que tinha uma bola vermelho no lugar no nariz empunhando um bastão, enquanto nas outras haviam várias letras rabiscadas. Um vento gélido soprou sobre as tribunas mais baixas da casa em Valle Pyongeun, onde Jin, Namjoon e os outros estavam observando aquela sala preenchida apenas pela presença deles. O vento fez um papel cair sobre o carpete desgastado e empoeirado. Jin notou que era papel fibra chinesa, como sempre. Com o coração batendo forte, quase arrebentando uma artéria, ele o pegou e leu:

 

"Gostaram da caça ao tesouro perdido do Pirata? Pena que era história de pescador. Realmente acreditaram que poderiam salva-los? Na real, eu não queria mata-los, mas é tão divertido jogar com vocês que não pude resistir à dois patifes dando sopa na floresta. Porém, não fiquem tristes. A viagem de vocês até aqui não foi em vão. Se adrentarem à cozinha, encontrão um presentinho. Ou melhor... Dois."


○●○

Sentado à frente da escrivaninha da delegacia, Namjoon lia e relia a carta escrita em papel de fibra chinesa que Jin encontrou em uma casa abandonada no Valle Pyongeun. Era madrugada. Namjoon ainda não havia dormido e Jin era seu único companheiro naquele horário. Ele estava frustrado. Frustrado e exausto daquilo tudo. Novamente o Assassino enganou e brincou com todos. Mas dessa vez as vítimas foram dois de seus amigos e companheiros de trabalho. Namjoon já havia chorado aquela noite, mesmo assim sentia que iria explodir em prantos a qualquer momento. A cena dos corpos ensanguentados, sem maxilar de Jong Sehun e Shin Hyungwon jogados no chão da cozinha daquela casa velha e abandonada pareciam fantasmas atormentado sua mente a cada segundo. Namjoon colocou a cabeça entre as mãos e fechou os olhos. Talvez, aquilo tudo fosse um sonho e quando ele abrisse os olhos, tudo estaria terminado. Tudo estaria bem. Mas quando Namjoon abriu os olhos, tudo que ele pôde ver foi Jin em sua frente.

– Você está bem?

Namjoon precisou de três segundos até entender que Jin o fazia uma pergunta.

– Sim...

– Bem... - começou Jin ainda meio desconfiado sobre aquela resposta. – Acho que devemos fazer uma investigação nos arredores do Palácio Real. Tudo acontece por perto, isso não pode ser uma coincidência.

Namjoon concordou com a cabeça. Ele parecia sonolento e fora de órbita.

– É, faça o que achar que deve ser feito - disse ele. Jin respirou fundo.

– Pela manhã formaremos as equipes de investigação.
Namjoon concordou e Jin foi para casa o mais depressa possível para organizar todas as perguntas que deviam ser feitas durante a investigação. Ele nem ao menos tomou banho. Apenas comeu, dormiu um pouco, e logo cedo já estava sentado na escrivaninha anotando informações necessárias.

Já passavam das nove horas da manhã do dia 11, mas Jimin nem ao menos havia tirado o traje de dormir e desceu para tomar o café da manhã. Ao chegar na sala, encontrou o irmão fazendo relatórios na pequena escrivaninha. Jimin notou o quanto Jin parecia cansado. Era como ele tivesse passado a noite em claro, pensando em algum problema gravemente sério.

– Você está bem? - perguntou ele ao irmão, mas Jin pareceu não escutar. Jimin se aproximou de Jin e então notou que o seu uniforme da perícia estava sujo de algo marrom-avermelhado. Aquilo era sangue seco?

– Hyung o que aconteceu, você está ferido?

Jin fez que "não" com a cabeça. Jimin sentiu-se aliviado, mas ainda estava preocupado com aquela situação. Mesmo não sendo de Jin, o sangue significava que alguém tinha sido machucado e isso não era bom.

– O que te passa, hyung? Quer que te traga água? Café? Um chá?

Jin fez que "não" com a cabeça novamente. Jimin lembrou de ter ouvido alguns comentários sobre as mortes de dois policiais de Gyeonggi, e ao olhar o uniforme do irmão, ele desejou seriamente não ser o sangue ressequido de algum deles.

– Jimin hoje não quero que você saia de casa. A polícia irá fazer uma investigação aos arredores do palácio, não é bom que você fique zanzando por lá. Não quero ninguém atrapalhando.

Jimin abriu a boca para pronunciar algo, mas Jin já havia se levantado e estava indo em direção ao quarto. O som da aldrava batendo na porta interrompeu Jimin de o seguir.

– Aigo, quem será a essa hora? - se questionou Jimin, como se fosse demasiado cedo, enquanto atravessava a sala em direção a porta.

– Olá? Desculpa vir sem avisar.

Jimin paralisou ao ver Jeongguk em sua frente.

– Posso entrar?

– Entrar? Onde? Ah, sim. Claro! Entre.

Enquanto Jeongguk adentrava a casa, Jimin se perguntou se Jeongguk iria perceber caso ele saísse correndo daquele lugar naquele momento. Era estranho recebê-lo daquela forma: de pijama e com o cabelo completamente bagunçado. Ele se sentia estranho de uma forma que não sabia como explicar.

– Jin hyung, você está bem? Parece cansado. - perguntou Jeongguk à Jin. Jimin notou que o Jin estava na sala novamente. 

– Estou - respondeu Jin sem desviar o olhar de seu relatório. Ele havia trocado de roupa agora. Jimin percebeu que em alguns lugares para traje de Jin estava molhado. Talvez ele tenha tomado banho tão depressa que nem ao menos teve tempo de se enxugar.

– Já vai trabalhar? - perguntou Jimin.

– Antes que você se esqueça - começou Jin ignorando a pergunta de Jimin. Ambos já sabiam a resposta. – Não esqueça sobre o que disse mais cedo. Jeongguk você deveria ir para sua casa também.

Jimin fez uma careta enquanto Jin foi embora. Jeongguk o olhava sem entender. Alguns minutos depois a aldrava rangeu novamente. Desta vez era Yoongi.

– Olá? - pediu um Yoongi hesitante após entrar no cômodo. Era sua primeira vez alí e ele sabia que Jimin tinha uma certa desconfiança sobre ele. Jimin não prestava mais atenção em ainda estar de pijama, pois estava ocupado demais se queixando de sua vida fútil e de quanto odiava quando Jin fazia o papel de irmão mandão, quando Jeongguk o interrompeu:
– Jimin seu irmão apenas falou para não sair para longe, não foi?

– Mas...

– Se você ficar, ao menos, do lado de fora da casa, não é ser longe.

Jimin parou para refletir um pouco. É claro! Jeongguk tinha razão.

Com um pequeno sorriso no rosto, Jimin se perguntava por que não havia pensado naquilo.

Alguns minutos se passaram. Jimin vestiu um traje apropriado e esperou Go Seo Jung, a criada que Jin havia contratado recentemente para cuidar de Jisoo, chegar.

Os três estavam do lado de fora. Jimin cogitava sobre o que fazer pela vizinhança, mas ele não ia para outro lugar a não ser para o parquinho no quintal de Bon-hwa com Jisoo.

– Aquela é a casa de uma das vítimas de assassinato? - perguntou Yoongi apontando justamente para a casa de Bon-hwa. Jimin piscou algumas vezes.

– Sim, é aquela casa, mas como você...

– Jung Hoseok? - a voz de Jeongguk cortou a frase de Jimin. Um garoto de cabelos escuros e rosto fino estava andando em direção ao final da rua. Jimin achou que reconheceu. Ele morava no fim da rua, era um pouco distante mas ainda assim era na mesma rua. Jimin não sabia nada dele além disso, mas Jeongguk pareceu saber.

– Já viu esse cara? - perguntou Jimin.

– É um amigo do Taehyung... - respondeu Jeongguk. – Ele mora aqui perto?

– Perto nem tanto mas é na mesma rua. É quase adjacente com a zona leste. Provavelmente está indo para lá.

– Pode nos levar até lá? - pediu Jeongguk.

Jimin estranhou aquilo de repente. O que poderia ser? Jimin fez que sim com a cabeça, mas com aquele breve, quase imperceptível atraso que ocorre quando o cérebro tem que escolher entre duas alternativas. Depois de algum tempo caminhando, e praticamente seguindo Hoseok, eles chegaram em frente a casa do garoto. Era uma casa normal, como qualquer outra naquele bairro, mas por que Jeongguk quis especialmente vê-la? Para a surpresa de Jimin, Hoseok passou direto sem olhar para a própria casa. Aquilo era estranho, mas Jimin não cogitou nada a respeito, pois não sabia o que Hoseok estava a fazer.

— Jimin hyung, aqui ainda é região norte? - perguntou Jeongguk parando na estrada de cascalho.

— É o finalzinho dela, para ser exato. Veja, se você olhar alí - disse ele apontando mais a frente, para a rua de uma casa com um letreiro no horizonte. — Foi ali que lemos o livro, lembra? Aquilo é Leste. Valle Pyongeun.

— Vocês foram lá? - perguntou Yoongi entrando na conversa. — Podem ir de novo?

Jeongguk teve rapidamente uma troca de olhares com Jimin. Yoongi havia ido na frente, então os dois apenas o seguiu.
Eles encontraram a porta aberta, com algumas cordas atadas frouxamente. Jimin não lembrava de ser daquele jeito desde a última vez que veio com Jeongguk.

Os três tiraram as cordas e estavam prontos para entrar. Eles atravessaram o hall de entrada, as mãos hesitavam sobre a fechadura, e então a porta se abriu. De onde estavam, dava para ver a sala com poltronas velhas e desgastadas. A parte mais inferior estava escura.

— Vão entrar? - perguntou Jimin um tanto inquieto.

— Está com medo? - entoou Yoongi em uma voz bizarra. — Não é você quem sempre queria algo tipo aventura, Jimin? Aceite isso como uma visita a uma casa mal assombrada.

A pequena placa com algo indecifrável escrito foi a última coisa que Jimin avistou antes de passar pela porta.

Além das poltronas desgastadas, havia vários papeis espalhados pelo chão e uma mesinha de centro com xícaras e mais papeis sobre ela. Ninguém ousou tocar em alguns deles. Aquilo dava um aspecto estranho à casa. Era algo como se alguém estivesse vivendo alí, quando na verdade todos sabem que é um lugar abandonado. Eles entraram em silêncio. Jimin estava fazendo aquilo apenas para mostrar a Yoongi que não estava com medo de uma simples casa abandonada. Lentamente, eles conferiram os cômodos e abriram as janelas para clarear. Não havia ninguém. Jimin soltou o ar dos pulmões e percebeu que as pernas estavam doendo; ele havia ficado nas pontas dos pés o tempo todo.

— Falta apenas a cozinha agora - disse Jeongguk, mas Yoongi já havia se dirigido para lá.

— Eita! - exclamou Yoongi. — Isso não parece legal.

Jimin seguiu os olhos de Yoongi e pode avistar uma mancha vermelho-marrom no chão.

— Isso por acaso é... - Jimin não terminou. Não havia porque apontar o óbvio. Aquilo era claramente uma mancha de sangue. Quero dizer, não apenas uma mancha, pois o chão estava completamente sujo. Parecia um ambiente onde fora realizado uma carnificina.

— O que diabos aconteceu aqui?

— Eu não sei, mas algo me diz que eu não quero e nem vou ficar feliz se saber - respondeu Jeongguk.

— Você disse que aqui é leste? As notícias diz que o homicídio dos policiais foi em uma casa abandonada no início da estrada leste, será que...

— Não! - Jimin interrompeu a fala de Yoongi. — Dizem que é um psicopata que faz os crimes, não é? Psicopatas não fazem tudo perfeito? Por que ele deixaria uma prova como essa assim? Se fosse isso, ele teria limpado.

— Já viu sangue quando limpa o quarto? - perguntou Yoongi, com sarcasmo.

Jimin não respondeu.

— Se você limpa o quarto - corrigiu Jeongguk.

Jimin suspirou.

— Deve ser apenas sangue de algum anim... Espera! - Ele se deteve olhando de uma lado para o outro. — Que barulho é esse? - Apressou-se em dizer Park Jimin, e se arrependeu no mesmo instante. Passos levemente sobre o caperte empoeirado era audível. Jeongguk paralisou farejando o mesmo que o amigo. Alguém estava alí. Certamente, mais alguém estava alí. Por alguns instantes, Jimin rezou para que não fosse a mesma pessoa responsável pelo show de sangue no piso da cozinha daquela pequena casa abandonada no Valle Pyongeun, início da zona leste. Uma gota de suor deslisou sobre a testa, quando Jimin sentiu alguem tocar-lhe pelas costas.


Notas Finais


*Jeogori: espécie de blusa/jaqueta/colete do traje hanbok.

E aí gente? Estamos meio hesitantes sobre esse capítulo. Vamos melhorar no próximo, prometemos!! Também pedimos para que vocês comentem sobre o que vocês acham da fic, por favor... nem que seja apenas uma palavrinha, uma crítica ou sugestão, mas precisamos saber o que se passa na cabecinha de vocês. Por favor, nos apoiem ♡
Ahhh e desde já, feliz ano novo! 🎉🎇


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