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História Celestial - Capítulo Cuatro


Escrita por: LaraRodriguez

Notas do Autor


> Obrigada por todo o carinho e motivação. Espero que gostem do capítulo de hoje e até logo.

Capítulo dedicado ao meu amor, Bruna, porque caso eu não dedique, ela me mata.

Boa leitura ❤

Capítulo 5 - Capítulo Cuatro


Fanfic / Fanfiction Celestial - Capítulo Cuatro

Tirei minha atenção da caixa registradora e levantei meu olhar em direção a porta vendo através dela alguns carros estacionarem com certa brutalidade. Vários homens muito bem armados saíram dos veículos e vieram em direção a lanchonete.

— Ah não, puta merda - disse mais alto do que deveria e mal pude perceber que estava prendendo a respiração. Os clientes da lanchonete perceberam o tumulto e começaram a se apavorar. Os bandidos abriram a porta com força fazendo o sino soar bem longe. O homem que estava na frente, que eu acho ser o líder, apontou a arma para mim e começou a gritar.

— Todo mundo pro chão, porra. Isso é um assalto - as mulheres começaram a gritar e os homens tentavam pegar suas armas, mas receberam tiros em troca. Eu, prontamente, me joguei no chão a fim de não levar um tiro.

— O quê? Mas eu to com as minhas contas em dias, eu paguei pra ter a merda da proteção e vocês vem me assaltar? Não foi isso que eu combinei com o Bieber - gritou Castilho indignado. Eu não sei se ele era muito burro ou só burro porque até eu tinha reconhecido que aquele homem era de uma gangue rival.

— Quem disse que o filho do Pablo manda em alguma coisa aqui? - disse o homem, eu acho, eu estava atrás do balcão - Pablo Bieber está morto e sou eu quem vai tomar o controle dessa cidade. Quem tiver sociedade com Bieber vai pagar, com dinheiro ou com a vida. Escolha.

— Mas eu… - Castilho começou a falar, mas foi interrompido com o som de outro disparo. Pelo que eu pude ouvir, ele tinha matado alguém.

— Escolha logo antes que eu mate todos aqui, inclusive você, porra. Tá achando que é quem pra me contestar nessa merda?

— Leve o que quiser, só não me machuque - "frango" foi o que eu pensei quando Castilho implorou pela vida.

— Sábia escolha - disse outra voz e começaram a rir. Comecei a ouvir passos e logo senti alguém pressionando um objeto na minha cabeça que estava abaixada.

— Levanta, caralho - eu respirei fundo e levantei devagar, mas sem olhar para ele - coloca o dinheiro nessa sacola, rápido - me entregou um pano preto comecei a colocar todas as cédulas e moedas que tinham na caixa registradora, deixando-a completamente vazia. Quando terminei, estendi o braço lhe entregando o saco, ainda tentando não o olhar. Ele pegou o saco e jogou pro comparsa dele - vira pra mim - a arma se afastou e eu fui obrigada a encará-lo. Eu já tinha o visto algumas vezes pelas ruas, aquele rosto asqueroso era difícil de esquecer. Seu nome era alguma coisa González, era o maior rival de Pablo Bieber, andava sempre com muitas armas e cordões de ouro, mas no final não passava de mais um velho barrigudo metido a traficante - até que você é jeitosinha em - passou a mão desarmada pela minha cintura e depois apertou a minha bunda. O xinguei de todos os possíveis nomes mentalmente. Se você acha difícil ser mulher, tente ser uma em Sonora.

— Eu comia até dizer chega - disse um outro membro da gangue.

— Vamos levar ela, quero dar um trato nela - disse outro e o resto concordou. Céus, eu prefiro me matar do que ser estuprada por esse bando de animais.

— Tem cara de ser bravinha - disse González em tom cínico enquanto apertava minha bochecha com força. Mas eu não iria implorar para ele me deixar em paz, não como da última vez que fui assediada, até porque eu sabia muito bem que quanto mais eu implorasse, pior seriam as coisas que fariam comigo - uma pena que eu tenho que ir, mas eu volto pra te buscar. E isso - pegou meu celular que estava entre meus peitos - fica comigo - deu dois tapinhas na minha bochecha e se afastou. Soltei a respiração que estava prendendo e relaxei um pouco, uma lágrima solitária caiu de meu olho e eu a limpei com força - quero que espalhem que quem manda agora é a minha gangue, a gangue dos González. E quem estiver com o Bieber, é meu inimigo.

Eles saíram da lanchonete, porém não sem antes quebrar algumas mesas e cadeiras. Assim que seus carros já estavam longe, os clientes correram para fora.

— Inferno - gritou Castilho chutando algumas cadeiras - fora daqui, todos vocês - apontou para todos os funcionários, nós nos olhamos assustados e mais uma vez ele gritou - agora, porra.

Rapidamente pegamos nossas coisas, pelo menos as que não tinham sido levadas, e fomos embora.

Suspirei ao sentir o Sol nem tão quente em contato com a minha pele. Daqui a poucos minutos já iria começar a escurecer então tive que apressar o passo.

Não aguentava mais viver em meio a guerras de gangues, é um saco ter medo de ser morta a qualquer segundo só por estar no lugar errado e na hora errada.

E bom, pelo o que eu havia visto hoje, teríamos uma nova guerra. Bieber, dessa vez o filho, contra González.

Céus, às vezes tenho vontade de sacar uma arma e matar todos só para ver se tenho um pouco de sossego. Bom, não seria a primeira vez que eu tenha disparado uma arma, mas isso é assunto passado.

De longe pude ver Justin e outros homens sentados em seus respectivos carros tendo uma conversa animada. Revirei os olhos pedindo a Deus que ele não me visse, eu só queria ir para casa e dormir para tentar esquecer que haviam levado meu celular, o qual eu acabara de pagar a última parcela.

Eu não tenho dúvidas de que Sonora seja um pedacinho do inferno.

— Droga - praguejei baixinho quando percebi que Justin havia me visto. Ele estava com seu óculos escuro de sempre, calça jeans e uma blusa que pelo modelo peculiar eu julgaria ser mais cara que a minha casa. Ele tinha uma beleza quase que fora do comum, era magro porém tinha músculos, mas nada exagerado. Era alto, bem mais do que eu, tinha o maxilar marcado lhe dando um ar sexy.

Justin Drew Bieber era um pedaço de mal caminho e eu confesso que estava doida para caminhar nele.

Passei por ele, entretanto logo ouvi passos me seguindo.

Rebeca - disse em tom cínico e eu revirei os olhos.

— O quê quer, Bieber? - perguntei entediada ao me virar para ele.

— Nada - levantou as mãos - só não gosto quando passam por mim e fingem que não me vêem.

— Acordou sentimental hoje? - debochei - Já vi você, passar bem - me virei e continuei a andar, mas ele me puxou devagar pelo braço.

— Não gosto quando me dão as costas.

— Mas você não gosta de nada em - revirei os olhos.

— Se acostume, só os poderosos têm esse privilégio - sorriu de canto.

— Tão poderoso que não manda nem no próprio lugar que prometeu comandar - disse cínica. Ele tirou os óculos escuros e me fitou com seus belos olhos castanhos.

— Como é?

— González.

— O que tem ele?

— Acabou de assaltar a lanchonete onde eu trabalho, a lanchonete que você prometeu proteção - arqueei uma das sobrancelhas - assaltou, matou e ainda passou a mão em mim, aquele desgraçado - revirei os olhos bufando de raiva - então me diga Bieber, você manda em alguma coisa aqui?

— Eu vou matar aquele desgraçado - disse com ódio explícito, pegou o celular e digitou algo rapidamente - Você… está bem? - olhou para mim me analisando por completo.

— Vou ficar bem no dia em que você realmente colocar ordem nessa merda de lugar - ele revirou olhos e me agarrou pela cintura deixando nossos corpos colados e nossas bocas bem próximas. Mas que mania chata e sexy de ficar me agarrando.

— Sou eu quem manda neste lugar, apenas eu que tenho permissão para matar e roubar - sussurrou - eu sou dono de Sonora - roçou nossos lábios - e em breve serei dono de você - me deu um selinho e em seguida se afastou voltando para o seu carro. E eu? Bom, eu estava estática e sem reação, mas obriguei meu corpo a seguir o restante do meu caminho para casa.

[...]

Acordei ouvindo batidas fortes vindo da porta. Me assustei pensando em quem poderia ser, mas levantei e peguei a arma que eu guardava dentro do criado mudo.

— Quem está aí? - as batidas pararam.

— Justin - disse ele do outro lado da porta e eu suspirei. Coloquei minha arma na parte de trás do cós do meu short, ajeitei minha curta roupa e abri a porta.

— Da próxima vez que quiser me fazer uma visita, avise e venha em um horário normal, não fique batendo na minha porta que nem um louco pela madrugada - revirei os olhos e me escorei no batente da porta.

— Então terá próxima vez? - sorriu malicioso - A propósito, belo pijama.

— Obrigada, mas diga logo o que você quer - respondi com tédio.

— Você.

— Que pena, estou indisponível no momento. Tente novamente mais tarde. Boa noite - dei um passo para trás e fui fechando a porta, mas ele impediu me empurrando com o braço.

— Vim te trazer isso - estendeu a mão e me entregou meu celular.

— Como você…? - perguntei analisando o aparelho em minhas mãos e vendo que era realmente o meu.

— Eu já disse, sou eu quem manda aqui - piscou um olho e deu uma última analisada em meu corpo, em seguida entrou em seu carro e deu partida.

— Obrigada - sussurrei para mim mesma já que ele não havia me dado chance de agradecer, depois dizia que eu era mal agradecida.

Ah meu Deus, que dia! Eu preciso dormir.


Notas Finais




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