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História Celestial - Capítulo Seis


Escrita por: LaraRodriguez

Notas do Autor


> Hoje é meu aniversário, mas quem recebe o presente são vocês kkkkk espero que gostem do capítulo. Obrigada por todo o carinho, eu estou amando ler os comentários de vocês.

Boa leitura ❤

Capítulo 7 - Capítulo Seis


Fanfic / Fanfiction Celestial - Capítulo Seis

Abri os olhos devagar sentindo a claridade do ambiente quase que me cegar. Coloquei a mão na cabeça e gemi de dor quando encostei no machucado que parecia estar bem feio.

Ah que ótimo! Vou ficar com um chifre na testa.

Sentei na cama e então percebi que aquele quarto nem de longe era o meu. Era uma suíte bastante luxuosa, com quadros caros, lustres enormes, cama com lençóis de seda. Tudo no mais puro ouro.

Levantei da cama e olhei para as minhas vestes que não eram minhas. Eu estava vestida apenas com minhas roupas íntimas e uma blusa masculina que ficava quase um vestido em mim.

— Eu vou matar o Bieber - falei baixinho quando pensei nele trocando a minha roupa.

Abri a enorme porta e pesada de madeira e saí em um corredor. Fui até o final do corredor e desci as escadas, mas não encontrei com ninguém e não dava para matar o Bieber sem saber onde ele estava.

— Procurando o Justin? - disse alguém atrás de mim e eu pulei de susto.

— Ai que susto garoto - coloquei a mão no peito e respirei fundo - cadê o babaca do seu amigo? - virei-me para ele e ele me olhou risonho.

— Ele te deu um pé na bunda?

— Bom, isso não seria possível visto que nunca tivemos nada - dei de ombros - então?

— Ele está no escritório.

— Que fica…?

— Entra ali - apontou para um corredor do lado da escada - é a sala com a maior porta.

— Tá bom, obrigada… - dei uma pausa sugestiva.

— Christian - colocou as mãos no bolso e sorriu de modo galanteador para mim - e você?

— Celeste - disse simplesmente - e o prazer é todo seu - pisquei um olho para ele e segui em direção ao corredor em busca da maior porta. Achei, bati na porta, mas não esperei resposta e fui logo entrando - quem você pensa que é? - mas ele não estava sozinho, ele e mais dois homens olharam para mim confusos.

— Celeste - disse Justin entredentes de modo repreendedor - eu estou meio ocupado aqui.

— É? - falei sarcástica - Não me importo.

— Nervosinha ela, não é? - disse um dos caras rindo.

— Deu um pé na bunda dessa puta, irmão? - disse o outro.

— Isso não seria possível - disse Christian atrás de mim dando-me outro susto - visto que eles nunca tiveram nada - piscou um olho para mim e eu sorri em troca. Justin levantou da cadeira e bateu com o punho na mesa.

— Saiam todos vocês, me deixem a sós com ela - os meninos rapidamente saíram do escritório. Justin veio em minha direção e fechou a porta com força logo em seguida me jogando contra ela - parece que quanto mais eu faço por você, pior você fica. Estou cansado de ter que lidar com esses surtos de menina mimada - ele disse olhando em meus olhos de modo tão firme que até me senti um pouco intimidada. Mas só um pouco.

— E quem você pensa que é pra tirar a minha roupa sem meu consentimento? Em? - o cutuquei forte.

— O quê queria que eu fizesse? Você sujou tudo de sangue - cutucou minha ferida na cabeça, gemi de dor e dei um tapa em sua mão - deixou suas roupas, minha casa e até meu carro sujo de sangue. Pensei até que fosse morrer com tanta perda de sangue.

— Isso é porque não viu minha menstruação - sussurrei com a intenção dele não escutar.

— O quê? - perguntou assustado.

— Preciso de uma roupa decente para ir para casa.

— A empregada está cuidando disso, vai ter que esperar um pouco - respirou fundo - pode ficar aqui, contanto que mantenha a boca fechada - revirei os olhos e passei por ele empurrando seu ombro a fim de chegar até o sofá - peste.

— O quê você disse? - o olhei desafiadora.

— Eu disse que preciso trabalhar - sorriu cínico e eu apenas revirei os olhos.

Tive que ficar um bom tempo naquele escritório com ele, eu estava irritada de tanto ter que ouvir barulho de teclado de computador. Céus, que tédio. Meu celular estava carregando e eu não tinha mais nada para fazer.

Ouvi ele, pela milésima vez, bufar.

— Eu vou te jogar essa almofada caso não pare de bufar - falei com a voz abafada já que eu estava usando a almofada para proteger meus olhos da luz ambiente.

— Era assim que você matava pessoas? Com almofadadas? - levantei do sofá e suspirei antes de ir até sua mesa, na parte onde ele estava.

— O quê é que você tanto reclama? - cerrei os olhos para ele demonstrando tédio e ele imitou meu ato.

— As contas de venda de drogas não batem, mas não tem como eu estar no prejuízo se as vendas foram boas - passou a mão no cabelo o bagunçando.

— Deixa eu ver… - virei a tela do computador para dar uma melhor olhada e logo vi o problema - também, parece que é burro. Você está somando e dividindo esse valor - apontei para um dos números na tela - é para apenas subtrair.

— É, até que faz sentido - disse ele desconfortável.

— Nem pra dono de boca você serve - fingi estar olhando minhas unhas, mas senti um puxão e gritei de susto. Só então fui perceber que ele havia me puxado para sentar no seu colo.

— A única boca que eu to a fim de ser dono é a sua - mal tive tempo de raciocinar e logo ele havia grudado nossos lábios iniciando um beijo quente. Ele agarrou minha cintura e me ajeitou em seu colo. Gemi baixinho ao sentir nossas intimidades se tocarem mesmo cobertas por panos. Sua mão direita agarrou meu pescoço com força e sua outra mão apertava minha bunda com tanta força que eu sabia muito bem que iria deixar marcas.

Beijar ele era como provar algo de outro mundo, totalmente surreal. Me sentia em transe e sedenta, pelo seu corpo, pela sua boca, por ele.

Justin despertava algo em mim que eu já não sentia há muito tempo, era como se ele me tivesse inteiramente em suas mãos e eu estava gostando disso, de ser dominada por ele.

Me afastei dele quando meu corpo implorou por um sopro de vida.

— Minha Nossa Senhora de Guadalupe - falei enquanto tentava respirar, mas como uma cobra ele atacou meu pescoço.

— Já que não quer trabalhar para mim como atiradora - sussurrou em meu ouvido - que tal trabalhar comigo nas finanças. Você parece ter jeito pra isso.

— Eu tenho jeito pra tudo, meu amor - debochei - mas não, obrigada. É um trabalho bem chato.

— Como sabe que é chato se nunca nem trabalhou? - levantou a cabeça e me encarou de modo analisador.

— Quem disse? - sorri para ele e ele retribuiu.

— Você é uma caixinha de surpresas, Celeste - passou a mão em meu rosto de modo carinhoso - só não sei se devo ter medo disso ou não - sussurrou.

— Relaxa, não fui nenhum Hitler - levantei de seu colo.

— Que bom, já estava suspeitando de seu bigode - o olhei raivosa e ele estendeu as mãos se rendendo. Peguei meu celular e vi uma mensagem de Castilho pedindo para eu dar uma passada na lanchonete.

— Preciso ir. Minhas roupas já estão prontas?

— Suas roupas nunca estiveram sujas - piscou um olho para mim e saiu do escritório.

— Mas que filho da puta.

[...]

— Pegue - disse ele me estendendo uma arma. Estávamos em frente a lanchonete, dentro de seu carro, ou melhor, outro de seus inúmeros carros.

— Eu já tenho uma.

— Mas não está com ela agora e não vou estar sempre por perto para te proteger - me olhou fundo em meus olhos, coisa que ele fazia tanto quanto eu revirava os olhos, ou seja, muitas vezes.

— Tá bom - me dei por vencida e coloquei a arma no cós do meu short colocando a blusa por cima para cobrir - satisfeito?

— Sim, estou - puxou meu rosto e deu-me um selinho e uma leve mordida - agora dê o fora do meu carro - revirei os olhos.

— Você é tão gentil - falei de modo irônico e saí de seu veículo. Entrei na lanchonete escura e estranhei estar aberta e não ter ninguém. Até que ouvi gritos.

— Me solta, me larga - disse uma voz feminina que parecia ser Jade. Senti uma sensação muito ruim e peguei a arma que Justin havia acabado de me dar. Segui em direção a cozinha, que era de onde os gritos vinham. Me abaixei um pouco para que quem estivesse lá não me notasse.

— Shiii, pare de gritar sua puta - disse Castilho enquanto pensava Jade contra o fogão - não vai demorar nada. E quando eu terminar com você, vou comer a putinha da sua amiga - ele colocou as mãos na blusa de Jade e rasgou-a enquanto a morena tentava fugir de suas garras.

— Solta ela - levantei do meu canto e apontei minha arma para Castilho que se assustou junto com Jade.

— Celeste? - disse ele sem acreditar, mas depois riu de escárnio - Estávamos só esperando você querida.

— Solta ela ou eu atiro - disse com a voz firme e posicionando meu dedo no gatilho.

— Você não teria a cora… - sua fala foi interrompida pelos meus dois tiros certeiros em sua cabeça. Jade gritou desesperada enquanto o corpo sem vida de meu chefe ia ao chão. Respirei fundo e custei um pouco a acreditar que estava fazendo aquilo de novo, que eu estava matando de novo. Céus, essa sensação… Ela é boa. Me sinto outra pessoa… Não, na verdade me sinto eu mesma. Sorri ao perceber que era uma besteira eu me esconder de mim mesma.

Ouvi um fungado e me aproximei de Jade, mas ela se afastou rapidamente como se estivesse com medo de mim. Mas tudo bem, eu entendia.

Saí da lanchonete e respirei o ar poluído de Sonora. Peguei meu celular e digitei o número de Justin. Logo ele atendeu.

— A oferta de emprego ainda está de pé?

É vadias, a Pequeña Muerte voltou.


Notas Finais




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