História DustTale - O Caminho até Loucura - Os Rios de Waterfall

Os rios em que navegávamos ela largo, os céus de waterfall tinha estrelas falsas, mas isso não deixa de tornar esse lugar bonito. Vejo as águas, elas estavam cada vez mais inundadas com sangue de inocentes a cada momento que a gente chega em uma parte mais profunda do rio. Com um som agradável de um cantarolar do ser de capa, aquilo me causava uma calma profunda na alma. Ele salvou minha vida, isso fez com que ele ganhasse minha confiança. Checo meu celular e vou até os blocos de notas olhando aquilo que vi escrito anteriormente no quarto de Sans, então acabo anotando mais uma coisa: " o que é reset? Algum tipo de ressurreição? uma fórmula para imortalidade? Ou sera uma maldição?".

- Riverman ou Riverwoman? hm... Não importa. - O ser de capa diz.

- Posso te chamar de Riverperson, ó grandioso ser de capa que salvou minha vida? - Digo com um tom brincalhão.

- Tra la la, pode - Se ouve umas risadinhas de Riverperson.

Viro-me para Dummy e o mesmo estava lendo aquelas folhas.

- Posso ler? - Digo.

Dummy me encara, seguidamente ele volta a ver as folhas, depois me olha novamente e entrega.
As folhas estavam em desordem, arrumei tudo novamente e comecei a ler.

Segunda folha:

Desde que Asgore e Toriel acolheu uma criança, nunca imaginei que o reino ficaria bem novamente. Aquelas crianças tinham arrasado tanto os reis antigamente que até imaginei que a felicidade nunca mais iria rodar em torno deles novamente. A coisa estava ficando tudo bem, ele estavam se recuperando da tristeza que habitava, até que aquela criança apareceu. As coisas ficaram boas e o filho de Tori e Asgore estava se divertindo muito, eles pareciam não desgrudar um do outro.
  Mas senti algo estranho vindo daquele humano, algo que parecia anormal. As vezes o meu extinto de esqueleto me engana, então não me importei.

Descubri qual era o monstro que estava enganando meu irmão, "bati uns papo" com ele e logo ele parou. Foi até facil convence-lo de não fazer bobagens. Foi uma lição de moral bem feita.

[...]

Meu extinto me cutucava de uma maneira que não poderia deixar de lado. Foi quando fui atrás de uma árvore e observei os dois que estavam brincando entre as flores amarelas. Ela estava sendo filmada pelo filho do rei até que o garoto pediu para ela fazer "aquela careta" para a câmera. Mas que raio de careta era essa?

Fim da segunda folha.

- Quem é Asgore? - Perguntei enquanto estava lendo.

- É o nosso rei... - Napstablook responde.

- Nosso rei fofinho, gentil e peludo! - Temmie abre os braços quase caindo de meus ombros.

Mas eu a segurei.

- Durmiu bem? - Olho para Temmie segurando as patas dianteira dela.

- Ya ya! - Temmie sorri.

Não havia nada em volta, somente a escuridão. O silêncio rondava o lugar, vi que Flowey estava gostando da caminhada, ele percebe que eu estava o olhando e se vira para mim e sorri. Retribuo o sorriso.
Vejo que algumas árvores brilhantes que estavam perto do rio haviam se apagado.

- Quando as árvores apagam, significa que elas morreram. - Flowey se encosta em mim e fecha os olhos.

- Interessante - Coloco meu braço esquerdo debruçado na proteção do barco e encosto meu queixo em minha mão.

- Humano - Dummy me cutuca me oferecendo uma maçã. -  Você estava com fome naquela hora em que você estava no meu lixão.

- Oh... - Agradeço Dummy com sentimento de surpresa.

Abocanho a maçã como se fosse algo mais gostoso do mundo e lembro da Toriel. Esse mundo é totalmente diferente da superfície, mamãe nunca mencionou sobre monstros ou algo do tipo. Fico olhando a maçã. Estaria tudo certo se eu salvasse Toriel, porém não sabia que esse negócio de reset existia. Achei que quando eu a matasse, nunca mais Chara apareceria... Dou uma olhada na segunda folha "quem era essa criança que Sans mencionou?" pensei.

Segurem firme - Riverperson aciona uma magia em formato de cinto para nós.

- Espera, como...? - Flowey coloca seu rosto para fora do barco olhando o caminho a frente.

As águas que estavam calmas começaram a andar mais rápido começando uma correnteza. Vi que no rosto de Riverperson tinha surgido um sorriso, assim meu coração começou a disparar.
O Barco balançava muito e ficava cada vez mais rápido quase chegando a 45 km por hora, as correntezas formavam ondas cujo um monte de pedra estavam no caminho, porém o ser de capa desviava como de costume o mais rápido possível. O vento batia em meu rosto e meus cabelos remexia. Olhei para as águas agitadas e a cor batia um degradê de vermelho para preto, em uma das pedras que estavam quase na beira da parte mais rasa da água, vi mais um monstro morto onde só se via ossos.

- Tra la la... cachoeira. - Riverperson solta uma pequena risada de leve.

Mais a frente não se via mais rio, estávamos prestes a descer de uma cachoeira grande. Flowey e eu se abraçamos, Temmie agarrou em minha cabeça e Dummy se abraçou em Napstablook.

Caímos de uma altura de quase doze metros. Percebo que logo atrás de mim Dummy gritava de medo como uma garotinha, isso me fez rir, já Napstablook estava adorando a queda.

Quando chegamos ao ponto final, meu coração quase saiu pela boca, Flowey sentiu tanto medo que estava paralisado e tremendo tanto que não soltava de meu braço, Temmie idem, Napstablook voltou a ter sua expressão triste e Dummy saiu do barco como se nada estivesse acontecido.

- Ha! Você chama isso de cachoeira? Já caí de um maior que isso. - Dummy se gaba

Acenamos para Riverperson e ele acena de volta com um sorriso.

- De cinco caminhos, escolha a quarta -O barco volta a andar continuando a acompanhar as correntezas do rio. - Tra la la...

Um eco da música que Riverperson cantava bate ao redor do lugar, e logo a nossa frente vimos uma placa quase destruída onde estava escrito: "Bem vindos a Teraquente".