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História DustTale - O Caminho até Loucura - Hotland e Laboratório


Escrita por: SweetyAngel00

Notas do Autor


Talvez esse cap seja o maior que já escrevi

Espero que se divirtam com esse cap (ou n ~cara du mal~ ) >:D

(Tenho medo da série acabar rápido ;-;)

Capítulo 16 - Hotland e Laboratório


Fanfic / Fanfiction DustTale - O Caminho até Loucura - Hotland e Laboratório


  Chegamos em Teraquente, estava um calor formidável, logo à frente havia um bebedouro, fomos em direção a ele e peguei um copo para tomar água, mas tinha nada dentro, pois toda essa quentura tinha feito a água evaporar. Encontramos uma grande porta de metal cujo algumas ferrugens estavam quase cobrindo a porta. Logo acima tinha grandes letras formando uma palavra:

  "Laboratório"

  Parecia que ninguém mais estava ali e os outros caminhos estavam barrados por grandes campos de energia. Chegamos perto daquela porta imensa, toquei na maçaneta com tonalidade marrom, aquilo tinha sujado minhas mãos, então abri lentamente fazendo um grande barulho. Tudo estava escuro, muitos monitores estavam ligados, mesmo assim entramos procurando algum disjuntor para acender as luzes; por sorte encontramos, então levantei a alavanca e em seguida as luzes acenderam. 

 Quando as luzes iluminaram o lugar, algo estava no andar de cima, contudo decidi olhar e pedi com que o pessoal ficasse lá. Coloquei Temmie no chão e a mandei ficar com Dummy e Napstablook, ambos estava curiosos sobre o lugar também. Assim que subi pelas escadas largas e de mais ou menos quinze degraus, vi que um monstro com uma aparência de dinossauro estava pendurado com uma corda em seu pescoço, e jogado no chão estava um banco que, aparentemente, esse monstro usou como apoio para a sua própria execução.

- Não...! - Flowey tampa a boca com suas folhas chocado com o que estava vendo em sua frente.

 Decidi reagir procurando algo cortante dentro das gavetas de algumas mesas que estava no lugar. Encontrei um estilete e corri para cortar a corda. Os monstros que estavam no andar de baixo perceberam meu desespero e subiram curiosos para entender o que estava acontecendo. Todos se chocaram.

 Dummy foi até o monstro pendurado e me ajudou. Assim que consegui cortar a corda, o manequim pegou o monstro no colo e colocou delicadamente no chão. Com minha habilidade de medicina que havia aprendido quando fui acampar, comecei a fazer massageamento cardíaco torcendo para que isso funcione. Tentei revive-lo por um tempo, Napstablook já estava sem esperança. Dummy também me ajudou e Flowey observava de longe junto com Temmie.

 Infelizmente, todo o nosso esforço foi em vão. O monstro não reagiu à momento nenhum.

- Era ela que sabia daquilo que eu te disse antes, lembra, humano? - Flowey respira fundo com um olhar baixo quase se pondo a chorar. - Acho que vou ter que explicar do meu jeito...

 Me levanto e em seguida desco as escadas, vou em direção a um banco que estava encostado em uma parede e sento-me com um olhar baixo. Apoio meus cotovelos sobre minha perna, soltando um grande suspiro enquanto olho para o chão pensante. Os monstros sentaram ao meu lado e Dummy estava parado em minha frente carregando a bolsa com Flowey dentro.

- Não consigo entender - A flor enxuga as lágrimas. - Por que ela se matou...?

- Do que adiantaria ela continuar viva, se mais cedo ou mais tarde ela estaria morta pelo Sans ou pela Chara? - Dummy coloca uma mão na cintura.

- Se eu chegasse um pouco mais antes, provavelmente eu teria a salvado. - Falo com a voz fraca ainda olhando para o chão. 

- Não vamos chorar pelo leite derramado - Dummy bate palmas de forma chamativa. - Seja lá o que você fazia antes de me conhecer, você não tinha cara de "fracote" quando caiu daquela ponte. 

- Você não entende! - Grito me levantando contra o manequim. - Antes de chegar até você, eu ouvi um monstro morrer!

 Aponto para o peitoral de Dummy enquanto eu falava e logo em seguida me virei Flowey:

- Nós ouvimos... - falo com o tom de voz baixo.

 Senti que Dummy estava com vontade de falar algo, quem sabe talvez rebater, mas ele viu que todos estavam olhando para ele. Então ele desistiu de discutir e, seguidamente, entregou-me minha bolsa sem dizer uma palavra. Depois disso ele deu meia volta e saiu do laboratório pelo grande portão da frente, creio eu que ele foi "tomar um ar".

 Percebo que Napstablook se sente mal por tudo o que ocorreu agora.

- Me desculpe por isso Napsta... - Digo sem jeito entrelaçando os dedos.

- ... -  Napsta permanece tristonho e sobe até Temmie que estava no andar de cima.

 Vou até o painel das filmagens assim vendo uns botões coloridos e com várias palavras mostrando qual era a funcionalidade de cada botão.

- Não consigo entender... - Flowey diz pensante.

 Encontro uma fita que ja estava em processo de sujeita que estava logo a baixo do painel. Assim que o pego, passo a mão tirando a poeira e coloco dentro do toca fitas onde no mesmo momento algumas imagens começaram a passar nas telas.

- Espera, essa é... - Flowey estava surpreso.

 No vídeo estava dois monstros a poucos metros um do outro, eles pareciam que estavam a ponto de brigar. Em um lado, um monstro esbelto de cabelo vermelho com uma aparência de peixe, ele parecia ser um guerreiro treinado e forte. E do outro lado era o esqueleto.

- Undyne...! - Flowey diz ainda espantado.

- Un..dyne...? - Dou uma leve olhada para a flor e em seguida volto a ver o video.

 No video:

Em um lugar em Waterfall sobre um caminho sem proteção e em um lugar alto, Undyne estava tentando convencer que aquilo que Sans estava falando era loucura, ela parecia não hesitar em lutar caso ele comece a atacar tudo e todos.

- Se você machucar mais alguém - Undyne aponta sua arma para ele com uma pose heróica. - ... Irei te impedir até o ultimo minuto de minha vida!

 Tudo o que ele faz é encara-la com um olhar sombrio.

- Diga alguma coisa! - O olhar dela estava piedoso. - Eu não quero ter que fazer isso...

 Sans da poucos passos para frente. Logo ele levanta as mãos na altura do queixo e da de ombros fechando uma das órbitas e inclinando um pouco a cabeça:

- Então vai ter que lutar contra sua vontade, hehehehHAHAHAHA!! - Ele ri levantando um de seus braços. - Gaster... Blaster...!

 Ele coloca seu braço que estava para cima em sua frente e aquelas duas cabeças soltaram o poder em direção à Undyne, Com isso, a Guerreira defende soltando um grande salto. Em seguida ela invocou varias armas em forma de setas e jogou todos em direção à ele. 

- Não. Vou. Pegar. Leve! - Ela falava em pausas a cada arma que invocava para cima dele.

 Sans desviava de tudo com seu poder de teleporte e em seguida invocou um monte de ossos assim jogando tudo para cima de Undyne. A guerreira invoca dez setas em sua frente fazendo um escudo, com isso todos os ossos bateram e desviaram a direção, porém dois quebraram a barreira passando a milímetros de seu rosto causando dois cortes feito pelo vento. Undyne então solta suas setas amarelas e corre em direção a ele. Ela chega perto de Sans com sua arma para corta-lo tentando atingir seu coração, mas ele bloqueia pegando sua arma com as mãos assim parando-a. Os dois estão frente a frente, um olhando nos olhos do outro, Undyne tentanto mata-lo e Sans segurando a arma dela com sua força para não penetrar em seu corpo.

- Por favor, pare! - Ela diz tentando fazer-lo desistir.

- Só irei parar  quando tudo isso acabar - Sans olha nos olhos de Undyne. - Até ela nunca mais voltar! - Ele sussurra com o olhar insano.

 Logo a guerreira sorri e as flechas amarelas chegam até Sans, porém ele puxa a arma de Undyne assim desviando da direção que os objetos se dirigia. A guerreira vai junto e as setas que estavam com o objetivo de atingir-lo, acabam acertando Undyne que logo se ajoelha no chão.

 Sans estava de costas para ela, seu capuz cobria sua cabeça, suas mãos estavam nos bolsos de sua jaqueta azulada onde também havia um pouco de pó e sangue dos monstros que ele matou. Undyne estava sangrando, porém mesmo assim tentou se levantar.

- Saiba que não fiz nem um pouco de esforço com essa luta que tivemos... - Sans diz olhando para trás.

 A guerreira se apoiava em sua arma para se manter em pé, com a respiração ofegante e fraqueza. Em seguida resolve dar suas últimas palavras:

- Você não vai se safar dessa... - Ela cambaleia tentando alcança-lo. - Você vai sentir os seus pecados rastejando em suas costas...

 Depois disso Undyne cai daquele lugar onde a queda era imensa.

 Então o video parou.

 Quando a tela apagou, Flowey e eu ouvimos uma voz desconhecida.

- O que vocês estão fazendo aqui? - A voz diz.

 Com um susto, nos viramos e vimos o autor daquele som assim se deparando com algo inimaginável.

Notas Finais


Nada a declarar, apenas sentir

~Feels
~ Crying in Toriel language


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