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História DustTale - O Caminho até Loucura - Apenas Ruínas


Escrita por: SweetyAngel00

Notas do Autor


Seria legal andar pelas ruínas
Só que não....

Capítulo 3 - Apenas Ruínas


Fanfic / Fanfiction DustTale - O Caminho até Loucura - Apenas Ruínas

 Ao entrar pela grande porta, Flowey e eu andamos pelos caminhos que dava a muito longe, cada passo eu olhava em volta com muita curiosidade e observando cada detalhe de cada estrutura que faz esse lugar tão lindo. A calma e o conforto do lugar faz com que eu respirasse mais fundo e leve, me acalmando cada vez mais. Flowey me olhava com uma admiração, afinal, não era eu que vivi por aqui por tanto tempo, para ele, isso é tão igual e velho. Acredito que ele ja sabe até dos mínimos detalhes que são quase invisiveis.
- Pare! - Flowey diz - nessa região a gente tem que passar por alguns puzzles e armadilhas, me coloque no chão e eu posso liberá-las para você.
 
 Eu o olho e ponho ele devagar no chão esperando com que a passagem fique livre. Ele desaparece pelo chão por um certo momento. Ouço uns clicks e logo após ele volta:
-Ufa! Estamos livres, ja podemos sair daqui. - Flowey sorri.
 Volto a pega-lo e continuamos a andar até nos depararmos com uma grande árvore com o chão enfeitado de pétalas vermelhas.
- Eu vi essa árvore crescer desde a minha infância, sempre quando folhas nascem nelas, imediatamente elas caem. Pode parecer estranho, mas as petalas libera um cheiro quanto você as toca. - Flowey diz com um olhar um pouco triste.
 Logo digo:
- E por que essa cara? Algo nessa árvore lhe incomoda? -olho para a flor.
- Não, sinto... apenas saudades de antigamente. -ele desvia o olhar um pouco baixo.
 Uma pausa ecoa pelo ar e eu fico olhando-o. Com tudo que ele me disse sobre antes ele ter um corpo, isso me faz compreende-lo.
- fique tranquilo com isso, o passado pode nos trazer lembranças, mas a gente sempre tem que olhar para frente e continuar a nossa vida, pois ficar se lamentando pode lhe afetar. - sorrio e acaricio algumas petalas dele como apoio emocional.
- Você tem razão... - ele sorri.
- Eu confio em você - eu sorrio junto.
 
  Esse perfume que ele citou dessas folhas me deixou curioso, me fez querer pegar alguns para cheirar. Logo agachando ponho minhas mãos entre as folhas e com o movimento das mãos, o cheiro saboreia o ar. Assim que fico movimentando minha mão, sinto algo estranho entre essas folhas. Poderia ser uma parte da raiz da árvore que está fora do chão, mas quando tirei minha mão dentre essas sujeiras, um líquido vermelho escuro e grosso estava escorrendo pelos meus braços. Me senti estranho, meu coração começou a bater forte e por dentro eu entrei em desespero. Torcendo para que não seja o que eu estou pensando, começo a limpar o local onde as folhas estavam afastando-as, e de pouco em pouco eu comecei a ver algo que ninguém desejaria ver se estivesse sozinho.
  Então eu pego essa coisa e vejo que isso era um pedaço de intestino podre por ter passado muito tempo naquele local. Flowey e eu ficamos desesperados, e enquanto Flowey estava enjoado assim como eu também. Tampei minha boca com a outra mão que estava limpa e dei um grito abafado enquanto eu olhava para a minha mão ensanguentada. Sentindo o medo e o pavor lado a lado entre meus sentimentos e meus olhos arregalados. A fraqueza me dominou assim caindo no chão. Eu não podia acreditar no que eu estava vendo, eu ficava encarando aquilo com calafrios e sem reação ou sequer movimentos. Flowey me vendo assim decidiu me animar mesmo com essa visão aterrorizante logo à minha frente:
- Humano, eu sei que isso é difícil, mas devemos seguir em frente se quisermos sair daqui.
  Eu não poderia deixar de ouvi-lo, mas eu realmente tinha que ir por esse caminho? Ou melhor, eu realmente tinha que ter parado aqui?!
- eu não sei o que você está pensando, mas ficar aqui observando as tripas no chão não vai ajudar a gente sair daqui - Flowey me cutuca.
  Acabo voltando pra realidade e me vejo olhando o vazio do lugar, percebo que a Florzinha me olha preocupado, se ele não me cutucasse, eu iria deixar meu desespero contaminar. Aceno com a cabeça para ele e volto a me levantar continuando a andar pelo caminho de sangue cautelosamente enquanto o caminho ficava cada vez mais macabro. Minha respiração fica cada vez mais profunda, porém tento me controlar.
  Me deparo com uma simples casinha com as paredes repleta de trepadeiras. Parece que não só essas plantas, mas os arbustos estão há muito tempo sem ser aparadas. Avisto uma maçaneta e assopro mandando a poeira lonje do lugar junto com alguns insetos que estavam ali. Abro a porta e por incrivel que pareça ela não estava trancada, o lugar parecia feminino, havia varios vasos plantas secas por falta de rega-las. E a maioria das coisas estavam repletas de poeiras.
  Parei em um corredor onde havia três portas, no primeiro quarto havia varias coisas para crianças, sobretudo parecia que nenhuma criança nunca tinha pisado nesse local antes. Voltei ao corredor andando em direção a segunda porta cujo tinha uma placa escrito "fora de serviço". Trancada, olhei pelo buraco da fechadura, porém não dava para ver nada pois havia um grande breu. Partindo para terceira porta havia uma grande cama maior que o tamanho King que tinha na superfície. Entrei neste quarto dando uma olhada pelas prateleiras enquanto Flowey apenas ficava observando minhas ações. Em uma cômoda tinha uns album de fotos e alguns abajours, ambas empoeiradas, resolvi dar uma olhada em um desses alguns e vejo uma foto de uma familia que parecia feliz. Logo lembro da minha familia na superfície, depois que eu fugi eles podem estar preocupados. Essa hora a polícia ja deve estar atrás de mim e meus familiares e amigos devem estar espalhando cartazes pela cidade a minha procura.
  Eu guardo esse álbum na bolsa junto com o Flowey que me olhava confuso. E me preparando para sair daquele quarto vejo um diário e decido olha-lo.
 - Isso não seria invasão de privacidade? - Flowey questiona.
- Se fosse, alguem já teria me impedido de entrar na casa antes, não? - falo abrindo o diário.
- Oh... É mesmo - Flowey da uma risadinha.
  Folheando as páginas percebo que não tem nada irrevelante além de um monte de piadas e trocadilhos ruins. Fecho o diário e coloco na bolsa.
- Pra que você precisa de tudo isso - Flowey se remexe.
- Não sei - dou risada.
  Flowey revira os olhos bravo, isso me faz dar risada. Saindo do quarto vejo um grande espelho e decido me olhar. Sou eu. Algo está escrito atrás de mim. Aquilo na parede parecia sangue, as letras estão ao contrário.
- Talvez isso seja legível no espelho - Flowey aponta pro espelho co uma das suas folhinhas.
- Tens razão - falo pegando um trapo velho e limpo o espelho.

         "Meu Filho"

  Algo irrelevante.
- Vamos embora - Flowey diz baixo desviando o olhar.
  Ver Flowey chateado me magoa. Mesmo tentando fazer com que ele não pense mais para o passado, tudo o faz lembrar. Ouço um barulho de cadeira sendo usada. A lareira está acesa, dava para ver o brilho do fogo do corredor. Vou em direção à esse barulho chamativo, e chegando no local havia um monstro grande com aparência de uma cabra que parecia fofinha. Olho para o Flowey e ele a encarava.
- Você a conhece? - falo para ele.
- Sim... o nome dela é Toriel. - Flowey diz seriamente.


Notas Finais


Toriel <3


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