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História DustTale - O Caminho até Loucura - Cicatrizes do corpo e da alma


Escrita por: SweetyAngel00

Notas do Autor


Aviso

Estou em semana de provas e além disso, estou com muitos trabalhos pra fazer, como foi avisado na minha página de desenhos, aqui também vai ficar por um tempo sem ter capítulo novo, pois agora começou o final do bimestre e tenho que me esforçar mais pra eu não reprovar de ano, mas relaxa! Acredito que logo logo, quando vocês menos esperar vai ter capítulo novo!
Enfim, desculpem por tudo, e tenham uma boa leitura ;D

Capítulo 4 - Cicatrizes do corpo e da alma


Fanfic / Fanfiction DustTale - O Caminho até Loucura - Cicatrizes do corpo e da alma


Toriel, um monstro em forma de cabra. Ela não parecia bem, era como se ela estivesse em transe olhando para o vazio. Decido chegar mais perto.
 - Não! - Flowey me impede.
 - Por que não quer que eu chegue perto? - retruco.
 - Vá até ela, mas me deixe aqui. - ele diz.
 Deixo a bolsa em cima da mesa e vou por mim mesmo chegando cada vez mais perto enquanto Flowey me observa de longe. Fico logo a frente da visão deste monstro, mas não o provocou nenhuma reação. Olho nos olhos dela e faço alguns movimentos com a mão para ver se ela sai desse transe.
  Sem sucesso. Decido ficar ao lado dela tocando em sua mão que continha uma maciez por causa de seus pelos. Com isso me lembrei daquele álbum que eu tinha pegado naquele quarto. Fui-me até a bolsa, peguei os objetos e levei até ela assim mostrando-os:
 - Olha! Achei esse álbum em seu quarto! - olho para ela em seguida.
  Ela permanece em silêncio.
 - Vejo que você teve uma familia linda, não é? - olho para o álbum e mostro para ela.
 Mas sem reação.
 - Humano, o que você está fazendo? -Flowey diz sussurrando.
 - Calma, eu sei o que estou fazendo - respondo.
 Logo após mostro o diário em que ela escrevia:
 - Vejo que você gosta de piadas - folheio as páginas - Você sabia que rir é o melhor remédio?
 - Ai meu deus, não vamos sair daqui nunca. - Flowey resmunga.
 - Quieto! - olho pra ele com cara de bravo e Flowey revira os olhos. Assim viro-me de volta para Toriel - olha! você tinha um lindo filho!
 - M-meu... filho.... - Toriel diz com uma voz fraca.
 - Sim! Seu filho, mamãe cabra! - olho para ela com mais animação sorrindo.
 Flowey me olha com admiração com os olhos arregalados:
 - N-não é possivel...
 - As...riel...? - Toriel olha pra mim e começa a chorar.
 Vendo ela nessa situação me faz ficar triste me dando a reação de abraça-la. Assim que eu a abracei, senti seus braços entrelaçando meu corpo dando um generoso e retribuído abraço.
 - Eu posso não ser seu filho, Toriel. Mas se precisa de ajuda, estamos aqui. - falo ainda abraçado.
 - onde es...tá Asri....el....? - ela chora.
 - Ele está em um lugar melhor, acredite. - fecho meus olhos.
 Flowey nos vendo de longe sem poder fazer nada, começa a olhar para trás para não ver a cena. Eu, que estava abraçando Toriel, decidi ajuda-la a recuperar a consciência, e isso não demorou muito. Toriel era amável, sensível e sua voz era muito calma, apesar de sua aparência fofa, ela era esquelética, com isso, peguei comidas que ainda não tinha estragado na geladeira e um pouco de água e dei para ela, a mesma pegou o alimento e a bebida e devorou os dois sem pensar duas vezes, enquanto a mim, fiquei apenas observando ela comendo aquela comida que nem era grande coisa, mas olhando ela comer aquilo com tanto gosto, dava a parecer que aquela era a melhor comida do mundo.
 - Ela não me alimenta direito como você fez agora. - Toriel diz olhando para mim.
- Ela? - fico com um sentimento confuso.
- Ela vem aqui duas vezes a cada semana, ela é minha nova filha, ela cuida de mim. - Toriel sorri, porém esse sorriso é de sofrimento.
 - Quem é essa ou esse monstro que a senhora se refere? - me agacho um pouco com meu rosto em direção a ela.
 - A minha filha que encontrei naquela plantação de flores, ela caiu da superfície igual você. - Toriel continua a me falar - A minha criança...
 - Você quer dizer que há outro humano além de mim aqui em baixo?! - olho com um olhar surpreso.
 -Ela vai adorar te conhecer, ela já está chegando. - Toriel sorri.
 Olho para os braços de Toriel encontrando várias cicatrizes de tortura por todo o corpo esquelético da mamãe cabra. Como uma criança pode fazer uma monstruosidade dessa com alguém tão amavel!
 O ódio toma conta de mim em uma imensidão gigante, a única coisa que eu quero fazer nesse momento é para-la nem que seja com toda a força do mundo! Fecho meu punho o mais forte que consigo, foi então que tive uma ideia:
 - Toriel, você não gostaria de sair desse lugar com a gente? - Falo para ela.
- Eu não posso, ela disse que se eu desobedece-la, eu posso apanhar de novo. - Toriel sorri novamente com um sorriso de socorro.
Seja o que aquele lixo fez com ela, dá para perceber que a mamãe-cabra não é assim.
 - Aceitando ou não, você vem com a gente, você não merece ficar aqui nem por mais um segundo! - pego a mão dela e a puxo. Porém não consigo tira-la do lugar.
 - No quarto do meio onde tem uma placa, está minha cadeira de rodas, pegue e eu poderei ir com vocês. Caso ela venha, atrás do guarda-roupa tem uma passagem secreta, a gente pode escapar dela através de lá. - Toriel me olha dando uma chave.
- Certo, voltaremos em breve. - saio andando.
 Passando pela sala de recepção e voltando ao corredor onde havia as três portas, fomos para a porta com a placa escrita: "fora de serviço" novamente, e encaixei a chave na fechadura onde coube perfeitamente abrindo. Flowey e eu entramos no quarto e começamos a procurar a cadeira de roda que Toriel citou. Abri a porta do guarda-roupa e o objeto se encontrava lá. Foi quando a gente ouviu uma porta bater logo atrás de nós.
 - NÃO! - Gritei.
 A porta se tranca.
 - Desculpe minha criança, mas não posso sair daqui, fuja para longe, fuja pela floresta, fuja do subsolo - A voz de Toriel fica rouca e ela da umas tossidas atrás da porta.
 - TORIEL! POR FAVOR VEM COM A GENTE! A GENTE VAI TE LIVRAR DESSE SOFRIMENTO! - minha voz fica trêmula quase me pondo a chorar.
- JÁ CHEGA, HUMANO! Vamos fazer o que a Toriel diz! Você está querendo morrer?! Ela está salvando a nossa vida! - Flowey puxa minha roupa.
 - Tenho que ir, ela está perto - Toriel volta para a sala da poltrona em que ela estava sentada.
- TORIE...!- Flowey tapa a minha boca.
 Ficamos em silêncio quando ouvimos passos.
 - Chegueeii em casa mamãe! - Essa pessoa vai até a sala e dá um beijo na bochecha de Toriel.
 A unica coisa que consigo fazer é apenas escutar, assim como Flowey também.
 - Eu estava andando pela floresta procurando o sorveteiro que vendia gentilvete... VENDIA. - a garota da uma risadinha indo até a cozinha - esqueci de vir aqui essa semana, Se aquele ossos largos não estivesse enlouquecido, ele diria que você estaria um puro-osso HAHA!
  A garota vasculha a geladeira:
  - Só espero que você não tenha pegado nada da geladeira sem a minha permissão, ah é, você está traumatizada com tantas coisas que eu fiz em você que até parou de se mecher, não é mamãe-cabra?
  Sinto um fevor em meu corpo como se estivesse queimando, mas não posso fazer nada, então permaneço em silêncio quase chorando de tanto ódio.
 - Pera, onde está a comida daqui?! - a Garota procura e não acha.
 Logo ela vai em direção à Toriel e vê migalhas e um copo vazio ao lado dela.
- Você comeu sem minha permissão... VOCÊ. COMEU. SEM A MINHA. PERMISSÃO?! - a garota grita puxando uma faca.
 Eu ouço o barulho da lâmina através da porta e minha respiração começa a ficar ofegante, a única coisa que consigo fazer é chorar:
- Não... Não quero que ela faça isso... - minha voz sai baixa.
- Chara... - diz Toriel - minha criança... eu estava com fom...
 Toriel é interrompida por Chara que cruelmente da um tapa na cara dela.
 - Eu achei que eu podia confiar em você, parceira... - Chara da um sorriso macabro e obscuro enquanto saía um líquido preto pela boca e pelos olhos soltando uma voz grossa e demoníaca - mas agora, a piedade não vai mais servir em você.
 Chara enterra a lamina lentamente  entre o pescoço e o ombro de Toriel enquanto ela olhava fixamente nos olhos dela.
 - C... Chara.... - Toriel chorando tosse sangue enquanto morria vendo aquela visão infernal logo à sua frente.
- TORIEL! - Grito com todas as forças que meu pulmão aguentar chamando a atenção daquele demônio.
 - Humano! olha o que você fez! Temos que correr e é agora! - Flowey se desespera.
 Com a porta trancada pode levar mais tempo para fugir. Apago a luz, e com a lanterna de meu celular entro no guarda-roupa que tinha uma porta falsa no fundo. Assim que eu abri, fui parar num túnel que dava para a saída daquela casa. Enquanto eu me afastava do lugar agachado, se ouvia Chara batendo naquela porta tentando abrir. Uma luz no túnel surge e vou em direção à ela parando em uma floresta e corri sem parar.

Despistamos ela. Avisto um tronco de árvore e sento-me lá ofegante. Flowey me vê triste e com uma aura baixa.
- Por que ela fez isso, Flowey...? Dava para ela ter ido com a gente - pus-me a chorar - Por que a Toriel fez isso...?
 Flowey então me consola:
- Ela nos salvou, humano... sabe lá o que iria acontecer com a gente se ela fosse com nós. Devemos isso a ela e vamos compensá-la por isso.
- Eu confiei nela... - coloco minhas duas mãos em minha cabeça.
- E ela confiou na gente. Vamos continuar, junte forças, não devemos olhar para o passado, lembra? - Flowey olha para mim chateado.
 Mesmo com essa perda, Flowey está se mantendo forte. Não é a única coisa que verei aqui, nesse mundo de caos, a única coisa que você tem que fazer é lutar pela sua vida.
 Me levanto do banco e começo a andar cabisbaixo.
 - a gente vai conseguir! - Flowey sorri dando leves tapas em minhas costas.
 Posso não superar agora, mas tenho que seguir em frente. Afinal...

        "Flowey: eu confio em você"


Notas Finais


Não é nada facil passar por uma situação dessas :c
Eu nunca odiei a Chara de toda a minha vida, mas continuo amando-a (não faz sentido :v)
Agora Chara está atrás do humano e do Flowey para mata-los, será que eles vão se livrar dela? Hmmmm não sei, segredinho ahuhuhu.
Qualquer dúvida sobre a história é só comentar, pessoal!
BoI bOI c=


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