Andando pelos caminhos da floresta cujo estava estranhamente silenciosa. Assim andava eu, com apenas o som de meus passos nessa neve que estava caída no chão. Eu olhava em toda a volta onde o clima era realmente amedrontador.
- Flowey - disse eu - Você disse que não sabe se os monstros estão vivos ou mortos, então isso que dizer que há chances de encontrarmos sobreviventes?
- Talvez... eu não sei... - Flowey olha para um lugar vazio - ... se encontrarmos sobreviventes, apenas quero que eles se junte a nós - Flowey olha para mim - Humano, você vai ajudar os sobreviventes, não vai?
Olho Flowey enquanto continuo a caminhar pela floresta:
- Claro Flowey! Não queremos que mais um monstro inocente morra não é?
- ... Você promete? - Flowey olha para baixo.
- Você tem a minha confiança - sorrio para ele - vamos ajudar um ao outro e aquele que precisar da nossa aju... - logo ouço um barulho como passos e nós nos escondemos na árvore.
Olhando de brecha em direção ao barulho e algo surge das sombras. Era Chara à nossa procura, ela andava com um olhar faminto por sangue procurando pelo humano que tinha caído da superfície, ou seja, eu. A cada medida que ela andava, a minha pele arrepiava, vozes começavam a sussurrar, e gritos de desesperos pairavam pela minha cabeça, decidi não olha-la mais, pois meu corpo tremia diante de sua face sorridente e sem expressão. Ela chegava mais perto e mais perto, eu suava frio apenas desejando com que ela não me visse. Então prendi a respiração e fechei os olhos com toda a força, e os passos chegavam cada vez mais perto.
Sozinho. Olhava para os lados e via um breu. Gritei e nenhum som saía de minha boca. Apareceu uma luz em minha esquerda onde havia um espelho. Decidi ir até o objeto e me vi. Era eu. Algo fez barulho ao meu lado me chamando a atenção e virando o meu olhar em direção ao som, mas não havia nada. Assim voltei a me olhar no espelho e me vi... Havia uma criatura no reflexo, ela me encarava e todo o movimento que eu fazia, ela repetia sucessivamente.
???:
- Você é a pior pessoa que já existiu, por que você tinha que nascer?
Me virei e encontrei meu irmão mais velho. Irmão:
- Eu tinha tudo para ser o único, ter uma atenção só para mim, foi então que de repente ouvi uma conversa de nossa mãe e o nosso pai falando que eu iria ter um membro novo na familia, ah...- Ele sussurra em meu ouvido esquerdo - que decepção.
Ele some, não consigo entender nada, por que meu irmão está falando uma coisa como essa? Viro-me na frente do esprelho novamente e no reflexo, vejo minha mãe:
- Ah meu amor, por que você tinha que fugir? Se eu soubesse que você ia fazer essa bobagem, eu não teria ficado com você.
Essa é a pior coisa que ja ouvi em minha vida! Mas a unica coisa que consigo fazer é apenas encarar o espelho com um reflexo obscuro de olhos brancos como uma Hipnose.
- As vezes quando bebo, eu desejaria que você nunca etivesse nascido, por que aquela mulher não te deu para um orfanato?!
Era a voz de meu pai, essas vozes continuavam me atormentando e ja não estava conseguindo aguentar mais nenhuma palavra, ja estava no ponto de começar a gritar mandando com que aquilo calasse a boca!
Logo os passos começaram a diminuir, despertei daquele pesadelo. Aquilo estava se tornando cada vez mais fraco, assim resolvi dar mais uma olhada. E então eu a vi indo embora.
Não foi dessa vez.
- Achei que era nosso fim - Flowey respira aliviado.
Eu não conseguia soltar uma palavra de tamanha a agonia que senti. Era como se eu fosse ao inferno e voltasse em segundos. Realmente não quero mais cruzar com aquilo denovo.
- Flowey - digo ofegante se recuperando daquela agonia - Você conhece aqui, onde a gente vamos passar agora? - olho para ele de lado.
- Por Snowdin... Você não parece bem, aconteceu alguma coisa? - Flowey me olha confuso.
- Não... -digo ainda ofegante - ainda não, vamos embora desse lugar antes que eu enlouqueça de vez.
- Sim! vamooos! - Flowey diz determinado - vamos ser determinados até o fim!
Solto uma risada leve admirando essa Flor:
- Eh, estou confiante - Acaricio uma das petalas da dele.
- Hey! Não faz isso! Eu não gosto! - Flowey da um tapa com uma das suas pequenas folhas em minha mão.
Apesar dessa flor ser fofinho, ela é arisca. Mas não me importo, gosto da companhia dele, ele, diante de todo esse terror, é o único que está me apoiando para não desistir. E eu sempre irei ter gratidão a ele.
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