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História Dyed Storm - Dois amores impossíveis. - Descoberta.


Escrita por: Soadetica

Notas do Autor


Espero que aproveitem a leitura ♥

Capítulo 69 - Descoberta.


Fanfic / Fanfiction Dyed Storm - Dois amores impossíveis. - Descoberta.

Parei de subir as escadas e senti meu coração se acelerar. Como ele podia ter descoberto sobre isso ? Meeth contou ? Não, eu duvido que Meeth contaria.

Eu sabia que Drake era sensitivo, mas isso não era demais ?

- Eu acertei ? - Indagou ele com uma certa animação. - Pelo seu silêncio e surpresa parece que sim.

Como eu havia sido idiota, ele havia jogado um "verde," e eu caí completamente em sua jogada. Drake era muito esperto. Dei um tapa na minha testa como punição por ter sido idiota.

Ouvi Drake rir, como se estivesse se divertindo com a situação.

- Você se entregou! - Falou ele em um tom acusatório.

- Eu não confirmei nada! - Disse.

- Eu não sei se percebeu. - Falou ele. - Mas você não pode esconder nada de mim, Li-li-zi-nha.

É claro que eu já havia percebido e isso chegava a ser irritante. Como que aos olhos dele eu era tão imprevisível, tão transparente ?

Continuei subindo as escadas e tateei a parede até achar o interruptor e acendi a luz do corredor. Ninguém usava o terceiro andar da casa, então ali era praticamente uma parte abandonada da casa, então duvido que alguém ouvisse nossa conversa. Comecei a caminhar com intuito de chegar até o final do corredor.

- Independente disso. - Falei. - Prefiro não confirmar nada.

- O quê ? - Indagou ele rindo. - Acha que eu contaria ao Jhony ?

Eu não achava isso, Drake apesar de sua personalidade brincalhona e astuta era leal.

- Não acho. - Falei.- Mas...

- Então você admite! - Falou ele.

- Não!

Cheguei no final do corredor, a porta do penúltimo quarto estava aberta então eu entrei e acendi a luz, o quarto estava com várias coisas que não era mais usadas, como aparelhos antigos ou estragados e latas de tintas dentre outras coisas.

- Deixe de ser teimosa. - Falou ele em uma entonação animadamente falsa. - Não tenho tanta paciência quanto imagina.

Respirei fundo e passei por cima de alguns tapetes velhos amontoados do chão, me esquivei de algumas teias de aranha e cheguei na janela do quarto e a abri com uma certa dificuldade e depois apoiei meu cotovelos sobre a mesma.

- Okay. Eu admito. - Falei.

Como disse, eu duvido que Drake contaria alguma coisa para o meu tio. E também eu e Meeth já havíamos terminados quando eu vim para cá, embora não tenhamos sido diretos em relação a isso é meio óbvio que não há chances de continuarmos, além de quê, Drake estava claramente se irritando comigo por continuar negando algo que ele já sabia.

- Você admite o quê ? - Indagou ele.

- Você sabe… - Falei.

- Não saberei até que diga. - Falou ele.

Tsc… ele queria que eu disse claramente com todas as palavras.

- Okay. - Falei. - Eu e Meeth ficamos, eu me confessei e tudo mais.

- Parabéns. - Falou ele, seguido de um barulho de palmas.

- O que você queria com tudo isso ? - Perguntei. - Me fazendo lhe contar sobre nós…

Por mais que eu tentasse pensar sobre isso, não achava uma resposta. O que ele ganharia sabendo de tudo isso e ainda me confrontando sobre ?

- Digamos que eu simplesmente não consegui ficar quieto. - Falou ele. - E como disse antes, quando quisesse alguém para lhe animar durante a noite eu estaria aqui, porque talvez eu seja o único que lhe entenda. Apesar de não aprovar isso.

Eu não precisava perguntar porque ele não aprovava, pois eu já sabia os motivos de ninguém aprovar isso. Mas tudo bem porque já havia acabado tudo, fiquei um tanto depressiva por um momento, mas apesar de já saber os motivos do meu relacionamento com Meeth não ser aprovado, era uma surpresa para mim que ele não aprovasse pois ele sempre foi tão diferente de todos saindo da perspectiva comum, no fim eu esperava e tinha certeza que ele me apoiaria.... estava contando com isso.

- Mas como descobriu ? Sei que é sensitivo. - Disse a última frase apressadamente. - Mas como ?

- Pense comigo, minha Lili. - Falou ele calmamente. - Uma garota de dezessete anos, conhece uma rapaz mais velho bonito, gentil e divertido, e ainda que por um acaso é um fetiche em pessoa, sendo o professor de matemática.

- Fetiche em pessoa. - Repeti para mim mesma e após dei uma risada forçada.

- Estou errado ? - Indagou ele.

- Não. - Falei. - Mas essa análise é meio…

Não era meio, era irritante. De algum modo meio fria, de qualquer forma não tinha gostado.

- Enfim, deixe-me continuar. - Falou ele indiferente. - E essa garota tem contato com ele a todo momento, e cada minuto que passa ao lado pensa o quanto mais incrível o rapaz é. Pronto! Isso já é suficiente para que ela se apaixone. Percebi isso assim que te vi.

Ele não era muito perceptível, ele era muito inteligente. Respirei fundo, independente de eu não gostar da análise dele, ele estava certo. Mas era realmente isso ? Eu era comum como todas as outras da minha idade ? Essa situação teria acontecido com qualquer uma ? Era isso que análise dele me fazia pensar, se essa fosse mesmo a verdade eu me negava acreditar nessa verdade, pois do meu ponto de vista eu era única!

- Qualquer uma poderia ter se apaixonado. - Falei. - Eu concordo com isso.

- Mas ? - Indagou ele como se soubesse que iria continuar a frase com um "porém."

- Mas qualquer uma faria ele se apaixonar ?

- Não. - Falou ele. - E também eu, e todos os outros não seríamos tão amigos de qualquer uma.

Abri um sorriso, como ele conseguia me deixar brava e feliz em um piscar de olhos ?

- Obrigada. - Falei.

- Não há de que Lilizinha. - Falou ele. - Pois bem, deixe-me continuar. Do mesmo modo que se apaixonou por ele, por ele ser tão clichê do ideal da maioria das garotas. Ele se apaixonou por você por não ser o ideal clichê da maioria dos caras, se apaixonou por você por ser envolvente e diferente.

Era aquilo mesmo ? Meus lábios não conseguiam evitar o sorriso que se formava sozinho, acho que independente de qual fosse a resposta que o fez se apaixonar por mim; eu iria sorrir já que eu ficava mesmo feliz de ouvir “ele se apaixonou por você.”

- Se bem que seus seios poderiam ser maiores. - Falou Drake. - E a bunda também, aí quem sabe até eu me apaixonasse… mas no geral seu corpo não é nada mau.

Quase engasguei com a minha saliva ao ouví-lo, e depois acabei por tossir. Ouvindo minha reação ele começou a rir. Olhei para baixo observando meus seios e depois me virei de costas olhando para minha bunda. Quem se importava com seios e bunda grandes ? Estava feliz com meu corpo atual! Se bem que se meus seios crescessem mais… Não! Eu estava feliz com meu corpo!

- Meu corpo é incrível! - Disse gaguejando de início falhando em parecer convincente.

- Está que eu concorde ? Pois quer me ouvir dizer que seu corpo é incrível ? Para depois ficar lembrando ?- Falou ele de maneira maliciosa. - Não imaginava que era agressiva desse modo, Lilizinha.

Senti meu rosto queimar e serrei meu punho, o que ele estava dizendo ? Drake voltou a rir, ele estava se divertindo com isso.

- Amo lhe provocar. - Falou ele entre risos.

- Percebi. - Falei.

- E então ? - Falou ele se recuperando da crise de riso. - Você perdeu... A virgindade ?

Demorei um pouco para processar que ele estava realmente perguntando aquilo. Drake realmente gostava desse tipo de assunto.

- Não! - Falei.

- Tem certeza ? - Indagou ele sério. - Que sem graça! Vocês não chegaram a fazer, nem mesmo um pouco ?

- Não! - Falei.

- Conhecendo Meeth, duvido que ele não tenha feito nada. - Falou ele. - Se ele não te comeu, o que aconteceu ?

Por que ele insistia em usar palavras tão vulgares ? Fechei o senho, não gostava de ouvir aquilo daquela forma.

- Apenas dormir junto com Meeth e nos beijamos algumas vezes. - Contei elevando minha voz e dizendo apressadamente.

 Imaginei que se eu não dissesse ele continuaria insistindo no assunto. Depois de eu dizer começou a chover forte, sem mais nem menos. O tempo realmente estava para chuva, mas não pensei que fosse chover agora. Drake disse algo, mas eu não ouvi pois trovoou na hora.

- Espera um pouco. - Falei quase gritando.

Coloquei meu celular no bolso e fechei a janela, após o som da chuva ficou consideravelmente mais baixo, peguei meu celular e olhei pela janela a chuva caindo, pensei em dizer “Drake.” Mas por algum motivo decidi dizer “alou.”

- Alou… - Falei prolongando a palavra como ele havia feito uma fez quando atendeu Meeth.

- Começou a chover aí ? - Indagou ele, com a voz relativamente baixa. - Não acha melhor conversamos por mensagem ?

- É melhor…

- Lilian. - Chamou-me uma voz antes mesmo de eu terminar minha frase.

Respirei fundo e após prendi minha respiração, senti uma dor aguda no meu coração ao me assustar. A voz era de meu tio.   


Notas Finais


E agora ?? O..O'


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