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História E assim começou nossa história de amor - Declaração - cap único


Escrita por: Kim_Junghee

Capítulo 1 - Declaração - cap único


Estão mesmo a fim de ler isso? Sério? Não é muito interessante. Vou contar como eu me declarei a meu melhor amigo. Hoje nós já somos casados, porém nossa caminhada foi grande até chegar aqui. 

Se você está mesmo interessado, então vamos lá. 






Toda vez que ele sorri, eu sorrio junto. Toda vez que a gente briga, eu que corro atrás. Toda vez que ele está triste, eu fico também. Toda vez que ele está com outra pessoa, além de mim, eu tenho vontade de matar essa pessoa. 


Não gostava de assumir que era paixão, e sim um carinho muito grande. Porém, está mais do que claro meu amor por ele. Sim, amor. Eu amo ele.


Hoje eu confesso. Nunca falei para ninguém, e pretendo continuar assim.


Todos os dias eu olho para ele, me sinto tão bem ao lado dele.


Jeon Jeongguk, é o dono de tantos pensamentos meus, tantos sorrisos, tantas lágrimas.


Fora o pai dele, o pai dele é muito homofóbico. E eu tenho certa raiva dele, por causa disso.


Ele é apaixonado por uma certa garota da nossa escola, e eu sinceramente não gosto dela. Ela despreza ele, quanto mais ele corre atrás dela, ela dá em cima de outro, na frente dele. Não sei se ela gosta do Jimin, um amigo nosso, porque, ele já chamou ela de gostosa e eles ficam toda hora de gracinha. Já vi várias vezes, Jeongguk chorando por causa deles.


E eu tenho mais raiva ainda de Jimin. Jeongguk o considera mais, eles até já se beijaram, por mais que tenha sido em uma brincadeira. E eu, nunca foi de verdade. 


Tenho tanto ciúmes. Cheguei a cogitar na idéia de machucar Jimin apenas para ele não vir para a escola e se encontrar com Jeongguk. 


Aish! Que raiva!


E ele ainda se diz ser hetero. 


Em um dia quando a gente estava brincando de "Eu confesso", perguntei para ele se ele tinha coragem de ficar com um menino, ele simplesmente, não respondeu, suspeitei, suspeitei muito. 


Faz três anos que a gente se conhece, admiti para mim mesmo que gosto dele a um ano atrás, e até hoje, eu vivo sofrendo por ele.


Sou bissexual, já assumi isso. Porém, de um tempo pra cá, venho me questionando se ainda gosto de meninas. Talvez eu seja mesmo gay. Talvez não. Não tenho medo de assumir isto. 


Jeon Jeongguk é a minha primeira paixão, a primeira pessoa por quem senti algo a mais. A primeira pessoa que já me fez tão feliz. 


Já tive um namoro sério, foi com uma garota. Mas, é diferente, ela não me fazia tão bem quanto Jeongguk me faz.


Meu primeiro amor. 


Talvez ele seja a única pessoa além da minha família que eu falaria "eu te amo".


De tantas vezes que a gente brigou. Eu sempre corri atrás, porque, se dependesse dele, nós nem nos falaríamos mais. Ele é muito orgulhoso, eu que sempre tenho que pedir desculpas, eu que sempre tento agradá-lo. Sempre eu, nunca ele. E mesmo assim, não consigo parar de ama-lo. 


É tão ruim quando você começa a gostar da pessoa, mas não sabe se ela gosta de você. 


Uma coisa que eu acho muito fofo, porém meio chato, é que, ele é inocente demais. Estamos no terceiro ano do ensino médio, e ele ainda é virgem.


Gostaria sim, de ser a primeira vez dele, mas, não sei se ele gostaria de ter isso com um menino. 


Jeon Jeongguk é um pecado. Tão lindo. Seu sorriso é contagiante, seus dentes de coelhos são muito fofos. Insisto em dizer que ele é "meu coelhinho". Seus olhos são penetrantes, de vez enquanto, me perco em sua beleza. Sua pele tão lisinha e branquinha, adoraria deixar marcas na tez de seu pescoço. Seus cabelos, que sempre estão na frente de seu rosto. Adoro mexer em suas madeixas fazendo um carinho. Seu corpo, não consigo olhar e não ter pensamentos impuros. Suas coxas são tão bem torneadas. Parece que deuses o esculpiram para acabar com psicológico do ser humano. E é o que ele faz com o meu. 


Sou perdidamente apaixonado por meu melhor amigo, Jeon Jeongguk.


E é por isso que, hoje, chamei ele para vir até minha casa. Para esclarecer toda esta história com ele. Porém, tenho medo, medo dele não reagir bem e acabar com a nossa amizade. Sem contar que ele está quase namorando com a menina que ele gosta.


Hoje meus pais não estariam em casa, ficaríamos sozinhos para resolver o assunto.


Andava de um lado para o outro suando frio. Era capaz quase de afundar o chão. 


Não deixei nada suspeito, apenas convidei Jeongguk para jogar vídeo game comigo, como se nada tivesse acontecido. Ele aceitou, já que é uma coisa comum entre nós. 


Na minha cabeça apenas passava um filme dele me xingando, falando que tem nojo de mim e que não quer mais minha amizade. Estou nervoso, preocupado com a reação que ele vai ter. 


E se eu desistir e passar o dia jogando com ele como se nada tivesse acontecido?


Não, Taehyung! Seu covarde! Isso já durou mais de um ano! Toma uma atitude!


Aish! Que droga!


Olhei pela janela vendo a rua da minha casa, que não era muito movimentada. Estava um dia bonito. Bonito para tomar no cu.


Balancei a cabeça saindo de meus pensamentos. 


Fui até a cozinha e peguei um copo d'água, bebi rapidamente sentindo o copo quase que escorregar da minha mão, por conta do suor.


Meus pensamentos foram interrompidos ao soar da campainha. 


Tremi, o cu fechou, meus olhos se arregalaram, minhas pernas falharam, o coração acelerou. 


Ele está ali, do outro lado da porta, meu primeiro amor, e eu estou quase a me declarar para ele.


Caminhei em passos lentos até a porta, girei lentamente a chave e destranquei a abrindo. 


Ele estava tão lindo. Com um calça jeans preta, uma camisa branca - que fica enorme nele - uma touca, e sua botina que ele não se cansa de usar. 


Sorriu. Quase me derreti inteiro sorrindo de volta.


Fiquei observando sua feição delicada, viajando por sua beleza. 


- Hyung? Não vai me deixar entrar? - disse após eu ficar um tempo o observando. 


Balancei a cabeça me livrando de meus pensamentos. Dei espaço para ele entrar. Ele logo fez indo até o video game o ligando. Fechei a porta de me sentei no sofá.


Minhas mãos tremiam muito. Quando começamos a jogar, perdi todas, o que não era costume, pois toda vez eu que ganho, e quando ele ganha é porque eu deixo. Eu estava muito branco. 


- O que está acontecendo, Hyung? - Jeongguk estranhou quando venceu a terceira luta do jogo. 


- Hm? Não... Não está acontecendo nada, por que acha que estaria acontecendo alguma coisa? - perguntei desesperado para que ele não desconfiasse de nada. 


- Por que está agindo estranhamente? Aconteceu alguma coisa? - se aproximou encarando meu rosto. 


Minha respiração descompassou, coração acelerou mais ainda. 


Coragem, Kim Taehyung! Você consegue!


Suspirei fundo tentando manter a calma. 


Vamos! Tente! Conte a ele o que sente!


Fechei os olhos levantando do sofá. 


- Na verdade... é... - cocei a cabeça - Q-quer pipoca? Eu faço pra gente. 


Droga. Droga! Droga! Mas que droga! Kim Taehyung! Você não consegue nem se declarar para uma pessoa?! Seu covarde.


Ele sorriu assentindo.


Sai dali, correndo para a cozinha. Me aproximei do balcão apertando os pulsos. 


Tentando conter a raiva que fiquei de mim mesmo, abri o armário pegando uma pipoca de microondas, a abri colocando dentro do mesmo. Apertei uns três minutos e encostei na pia cruzando os braços enquanto esperava a pipoca ficar pronta. 


Fiquei olhando para o chão pensando na probabilidade de Jeongguk reagir bem a minha declaração. 


Okay. Jeongguk já ficou com um garoto, então ele não vai sentir nojo de mim, até porque ele já me viu ficando com um menino e ele falou que até shippava a gente. Mas, e se ele tiver medo de eu tentar algo com ele e ele simplesmente dizer "Não quero mais ser seu amigo"? Essa hipótese é assustadora, para mim.


Eu respeito o fato dele ser hetero, nunca o forçaria a ficar comigo ou coisa do tipo. Mas, será que ele entenderia isso?


Aish! Isso é muito complicado! Eu pareço uma garotinha apaixonada com medo de falar a verdade.


Coragem, Kim Taehyung. Coragem!


Sai de meus pensamentos ao ouvir o som do microondas apitar indicando que a pipoca estava pronta. Abri o eletrodoméstico tentando pegar o saco quente contido lá dentro.


- Ai! - Resmunguei ao sentir o saco quente em contato com minha pele. 


Peguei um pano de prato e enrolei minha mão nele, agora tendo coragem para tirar a embalagem de dentro do microondas.


Peguei um pote razoavelmente grande. Abri o saco jogando a pipoca dentro do recipiente. Para não perder o costume, joguei um pouco de sal antes de voltar para a sala. Deixei o pote na mesinha de centro pegando o controle para jogar.


Consegui me distrair um pouco jogando street fighter, consegui até ganhar algumas partidas dele, porém ainda estava nervoso para caramba, diminuiu um pouco agora, talvez pelo fato dele ter me acalmado, ou coisa do tipo, não sei. Mas, eu ainda tenho um objetivo e tenho que cumprir isso hoje, ou enlouquecerei.


- Hyung, quer passar o Ano Novo comigo? - Perguntou me tirando de meus devaneios. - É que eu vou para a casa dos meus parentes, e você sabe que eu não gosto muito deles, é meio desconfortável para mim. - falou sem tirar a atenção da TV. 


- Pode ser, não combinei nada mesmo. - disse desviando minha atenção um pouco para ele, neste estando em que me distraí um pouco apenas ouvi o barulho do jogo dizendo que tinha perdido. Bufei. 


- Vamos colocar outro jogo. - pediu se levantando do sofá e caminhando até o banheiro. 


Rapidamente tirei aquele jogo escolhendo outro qualquer. 


Okay. Essa é a hora, Taehyung, por favor tome coragem.


Me levantei apertando a mão nos bolsos. Logo ouvi a porta do banheiro sendo aperta e ele passando por ela.


- Jeongguk. - chamei atraindo a atenção dele que parou na minha frente me olhando. Ah, porque tão lindo? - Eu preciso te dizer uma coisa. 


Ele encarava no fundo de meus olhos, como se quisesse decifrar o que eu quero dizer. 


- Diga, Hyung. - pediu com seu semblante normal. 


- Então... - Mordi os lábios desviando o olhar mirando qualquer canto que não fosse ele. - E-Eu queria te dizer isso... Já faz um tempo...


- Está me deixando nervoso, Taetae, diga logo. - pediu.


- Calma, é difícil... - ri de nervoso tentando o confortar um pouco. - É que...


Olhei para o chão sentindo minha respiração ficar descompassada. 


- Jeongguk... e-eu gosto... de você. - Consegui finalmente falar. 


Ouvi uma risada aliviada vindo do mais novo. 


- Eu sei, Hyung, eu também gosto de você. - colocou a mão em meu ombro sorrindo. 


Franzi o cenho.


Espera... é sério?


Raciococinei um pouco tentando entender o que ele quis dizer. 


- N-não, Jeongguk, você não entendeu, eu gosto de você de verdade. 


Ele fez uma cara de confuso. 


- O que você quer dizer com isso?


Já falei, estou todo ferrado mesmo, por que não tentar?


Com o coração á mil, tirei coragem de não sei onde, me aproximei dele, coloquei uma das minhas mãos em sua cintura e a outra em sua nuca.


- Eu gosto de você deste jeito. - Sussurrei. Foi a última coisa que eu falei antes de grudar meus lábios aos dele. 


Senti seu corpo ficar rígido. Sabia que ele ficaria sem reação, e foi bem isso o que aconteceu. 


Foi um beijo rápido e sem malícia, não aprofundei. Me afastei lentamente vendo sua expressão de surpresa. Tirei minhas mãos de seu corpo andando para trás. 


Ele estava corado. E como ele fica bonito assim.


Abaixei meu olhar esperando alguma resposta vindo dele.


- E-eu... Não sei... o que você espera que eu te diga? - perguntou meio confuso ainda surpreso. 


Porra, Jeongguk! Você não facilita as coisas!


- Sei lá... Diga apenas a verdade. Você me vê apenas como um amigo? - levei minha mão até a boca roendo as unhas, um ato que eu tenho quando nervoso. 


- Ah, Hyung, eu não sei. - ele parecia indeciso. 


- O que eu sinto... é recíproco? - Perguntei com medo da resposta. 


- Talvez. - Por um estante meus olhos brilharam em direção à ele. - E-eu não sei. Minha cabeça está confusa, meus sentimentos estão confusos, eu não sei o que eu sinto.


- Sei como se sente. - admiti. 


- Eu não sei o que dizer para você. Eu realmente não sei. - ele parou parecendo pensar um pouco. - Eu vou pra casa para esfriar a cabeça um pouco.


- Tudo bem. 


Ele pegou seu celular que estava no sofá colocando no bolso, direcionou até a porta, o acompanhei. 


- Tchau, Hyung. 


- Kookie, só... Não vamos estragar nossa amizade por causa disso, okay?


Ele assentiu saindo. 


- Tchau. - falei mais pra mim mesmo do que para ele.


Fechei a porta me escorando na mesma. 


E agora? Será diferente?


Já vi que levei um fora. Pelo menos foi educado.


Por que eu fui gostar do meu melhor amigo?


Aish! Que merda!


Estou imaginando. Se a gente namorasse, é óbvio que o pai dele não vá aceitar. Afinal, o senhor Jeon já tentou até me afastar de Jeongguk só pelo fato da minha sexualidade. Ele acha que eu atacaria qualquer menino, não é assim. Porém, Jeongguk não é qualquer menino. Se acontecesse algo entre a gente, era possível o Jeongguk mudar de escola, ou até de cidade. O pai dele é orgulhoso demais e se importa muito com a imagem da família. Odiaria ter um filho homossexual. E eu odeio gente assim. Odeio o fato de ter que sorrir para o pai dele toda vez que o encontro. Muitas vezes ele já mandou indiretas para mim, já me xingou. Mas eu não me importo, desde que Jeongguk fale comigo, por mim, está tudo bem.


As vezes eu me pergunto, como é que Jeongguk aguenta aquele cara em casa o dia todo? 


Desencostei da porta indo até o video game, que eu deixei ligado, desliguei o mesmo junto a TV. Já estava farto de jogar. 


Me dirigi até a cozinha para beber um copo d'agua.


Ouvi a campainha soar.


Sai da cozinha me perguntando quem seria, não convidei ninguém além de Jeongguk. 


Caminhei até a porta a abrindo. Dei de cara com o garoto que a pouco estava aqui dentro, junto comigo jogando video game. 


Minha cara era de confuso. 


- Quer saber? Que se dane se isso é errado, que se dane meu pai e minha família. - me surpreendi com sua fala repentina. Porém, me surpreendi mais ainda com seu próximo ato. Ele simplesmente se aproximou e me beijou. 


Como assim?


A pergunta pairava em minha cabeça. 


De primeira, não tive reação, mas, ao perceber que já estava ficando estranho, pois eu petrifiquei, enlacei sua cintura, agora retribuindo a seu beijo. Ainda estava confuso, mas a sensação de beija-lo me tirou a confusão que se encontrava a minha cabeça. 


Senti ele passar a língua por meus lábios em um pedido de passagem. Entre abri meus lábios cedendo aquele beijo.


Beija-lo é a melhor sensação do mundo! Ficaria aqui por horas, se pudesse.


 Ele move sua língua com tanta graciosidade, acompanhando a minha. Sua boca tem gosto de menta. É o melhor beijo da minha vida! 








E foi assim que começamos nossa história de amor...


Notas Finais


Olá, meus coelhos, tudo baun com vocês?

Bom... Eu escrevi essa fic pq era oq eu estava passando.
Eu achava que estava gostando do meu melhor amigo. Só que realmente, ele é hétero.
Isso foi o que eu queria que acontecesse, mas a vdd é que eu me declarei ele apenas ficou desacreditado.
As coisas não ficaram estranhas entre a gente. Ele deixou claro que não queria nada comigo e que eu teria que respeita-lo para continuar sermos amigos.
E bom... Foi isso que eu fiz.
Nós ainda somos amigos e nada mais rolou entre a gente. Hehehe

Enfim... Espero que tenham gostado.


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