É preciso tocar os lábios e o restante do corpo e então é só preciso saber o que se passa olhando a pessoa; é necessário, também, quase sentir o que o outro sente como se fossem um só.
Eu digo que minha alma gêmea não chega nem perto de me tocar nos lábios ou no resto do corpo com malícia e não chega nem pertinho de ser meu amante. Mas posso jurar que, mesmo assim, é de botar os olhos em mim e saber como estou e é de me ver triste e se sentir assim só por eu não estar bem também.
Minha alma gêmea é de me saber quase melhor do que eu mesma e conhecer cada pedacinho de mim; é de me completar com cada sorrisinho que me faz sentir e que dá; é de me fazer sentir aquela coisa de "estar completo" só por saber que existe.
Somos de compartilhar as dores como um ralado no joelho com aquele barulhinho estranho da boca como se algo estivesse quente e somos de nos entendermos melhor do que ninguém, mesmo que numa mensagem.
E nós não precisamos ser amantes para sabermos disso.
Só precisamos estar perto.
Exatamente como os melhores amigos fazem.
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