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História É Errado Te Amar? (em revisão) - Devaneios Tem um Preço


Escrita por: Akisa-sann

Capítulo 5 - Devaneios Tem um Preço


12:30 PM

O professor finalmente tinha parado de falar e começava a guardar suas coisas, o final das aulas da manhã estava finalmente chegado ao fim e estavam todos agitados para saírem dali. Ethan, como sempre, estava sentado na última carteira da última fila na sala, ele jamais fora um aluno modelo, então não gostava de se destacar e sentar na frente era sinal de que você estava apto a responder perguntas ou participar da aula, então ele evitava.

Já o garoto que se chamava Willian, o veterano que havia lhe salvado mais cedo, era um dos alunos que ocupavam as primeiras cadeiras das primeiras filas e aparentemente era um queridinho do professor, que só fazia perguntas a ele. Era como se a aula toda girasse em torno de Willian Monggomory e aquilo lhe irritava muito; na verdade, parecia que tudo naquele idiota metido a nerd lhe irritava. Ethan não conseguia engolir aquele jeito todo perfeitinho dele de ser.

Quando o sinal finalmente tocou era como se tivessem aberto os portões do inferno, o que fez Ethan perceber que as pessoas ali eram, de fato, adolescentes normais assim como ele, fato que o fazia se sentir um pouco melhor. Ele se apressou em sair da sala e ir direto para a cantina, onde estavam servindo o almoço, sentou-se em uma mesa vazia e observou calmamente o que cada um fazia.

Havia, é claro, alguns grupos comuns em colégios, exemplo: o famoso grupinho de garotos metidos a atletas, o das garotas lindas e gostosas, de cabelos longos e loiros e olhos claros, unhas pintadas, seios fartos e bumbuns redondos, que faziam os garotos do grupo de perdedores babarem e que os metidos a atletas pegavam. E tinha também o grupinho de caras nerds, que mesmo nas horas vagas, como era o caso, estavam com a cara enfiada em um livro.

O garoto de nome Willian era um desses; não que ele combinasse com aquele ambiente ou estivesse no grupo, na verdade parecia fazer parte de cada um dos grupos presentes, do dos nerds ao dos atletas, ele tinha um pouco da essência de cada um, exceto, é claro, o das meninas gatas, mas a sua namorada se enquadrava perfeitamente naquele grupo. Ethan não havia percebido antes, mas ele tinha em sua farda a insígnia de presidente do conselho estudantil e estava no terceiro ano, isso lhe fez revirar os olhos. Já era de se imaginar.

A hora do almoço se passou como em um piscar de olhos e quando o garoto percebeu, já estava novamente na hora de voltar à sala. Com muito sacrifício ele caminhou preguiçosamente para sua aula, agora um tanto nervoso de se encontrar novamente com Sebastian, mas nada aconteceu; entrou na sala e se surpreendeu de ter apenas algumas poucas pessoas dentro e dentre elas, é claro, Willian, que organizava uma série de papéis em cima da mesa do professor. Aquilo não estava certo, afinal eles nem faziam aquela aula juntos. Ou faziam?

Willian lhe encarou por alguns poucos segundos, mas imediatamente virou a cara e saiu logo em seguida passando por ele como se não tivesse lhe visto; aquilo não era de se admirar, não depois da forma como ele o tratara, mas ainda assim lhe irritou. Com a chegada da professora, que entrou na sala cumprimentando a todos, a aula começou e foi a melhor do dia, já que literatura clássica era uma de suas únicas matérias dominantes.

***


Fazia agora duas semanas que Ethan estudava ali e ele já queria tocar fogo naquele maldito lugar. Estava sentado novamente na sua mesa habitual, agora já não mais sozinho, pois tinha conseguido companhia naqueles dias e já podia falar com alguns caras; na verdade, eles que haviam se aproximado e pedido para sentarem com ele no seu terceiro dia, durante o almoço. Alguns deles já eram do terceiro ano, outros do segundo, assim como ele, e até mesmo alguns do primeiro.

Ethan tinha que admitir, todos pareciam encrenqueiros, rebeldes e atraíam olhares de reprovação dos outros, tanto dos professores como dos membros do conselho, principalmente aquele tal Willian, que parecia estar em todos os lugares possíveis e imagináveis daquele lugar. O que ele achava que era, Deus? Apenas pelo fato dos garotos usarem piercings e pintarem os cabelos, eram considerados delinquentes e aquilo era "julgar um livro pela capa" na opinião de Ethan, mas de qualquer forma, ele não se importava com a opinião daqueles fodidos, que se achavam melhores que todos só por fazerem suas obrigações em serem bons alunos.

O almoço terminou e ele se despediu de seus colegas, se arrastou para a sua sala e assistiu mais uma série longa e demorada de aulas; quando finalmente deu 05:10 PM eles foram liberados e então o garoto se encaminhou para a quadra 2, a última aula seria Ed. Física, sua pior matéria. Ethan não era exatamente um cara atlético, ele até se dava bem nos esportes, mas odiava correr e se cansar por bobagem. Suspirou exasperado pela rotina de aulas tão puxada já se sentindo exausto. Quando seu pai escolheu aquele lugar estava, de fato, pensando nele. Em como faria da sua vida um inferno ainda pior do que já era.

Ele chegou à quadra e o professor lhe mandou se trocar, o que lhe fez lembrar que ainda não possuía farda alguma e muito menos havia levado roupas para se trocar; como ia saber que teria a infelicidade de a aula de Ed. Física ser obrigatória para todos, independente das matérias escolhidas? Avisou ao professor que estava sem farda e recebeu uma resposta longa demais para seu gosto:

— Não tem problema, Sr. Fitzgerald, nós temos fardas reservas no vestiário, para casos como este. Vá se trocar e volte em dez minutos se não quiser uma advertência. Não pense que vai poder cabular as aulas com tanta facilidade aqui. Não sei como era nas suas escolas anteriores, mas aqui, coisas como "Não tenho farda" não é uma desculpa boa o suficiente.

Ethan estreitou os olhos encarando o professor com raiva, mas o homem simplesmente lhe ignorou e voltou a olhar a folha de freqüência em suas mãos. Ele já tinha sido taxado como delinquente, apenas por sentar-se nos intervalos entre as aulas com os veteranos do terceiro ano; aquilo era ridículo, o quão hipócrita aquelas pessoas eram? Ele acabara de escolher seu professor favorito ali; odiava quando as pessoas não acreditavam nele ou lhe tratavam com superioridade; se estava dizendo que não tinha farda, era porque, de fato, ele não tinha a porcaria da farda, mas naquele momento aquilo pouco importava.

Foi até os armários a procura desta tal farda reserva e realmente a encontrou, porém as fardas tinham sido feitas para alguém que tinha duas vezes o seu tamanho, mas por outro lado ele ficou bastante grato por ser folgada, porque assim talvez evitasse os olhares constrangedores que as garotas que estavam sentadas nas arquibancadas lhe lançavam. Ele tinha a ligeira impressão de que, ali quanto menos atenção chamasse para si, melhor.

Entrou no vestiário, que era próximo aos armários, e achou um boxe desocupado, principalmente porque os meninos não se importavam em se trocar na frente uns dos outros, mas Ethan odiava se expor na frente de alguém, por vários motivos e não queria incidentes como o que aconteceu em seu fundamental voltassem a se repetir. Ele não fechou a porta porque não era possível com tanta gente dentro do mesmo espaço, mas tentou ao máximo se esconder e se trocar atrás da porta, o que não estava dando muito certo.

Ele tinha tirado apenas o casaco quando alguém entrou de uma vez no mesmo espaço que ele estava, lhe assustando. Ethan se surpreendeu ainda mais em ver que era, na verdade, Willian, que no início pareceu tão surpreso quanto ele, o que lhe fez pensar que o garoto realmente não o tinha visto ali. Porém, depois de um breve comprimento, o garoto começou a se trocar sem nem uma inibição, o que não surpreendeu Ethan, que o olhava como um idiota. Aparentemente ele não entendia o significado de privacidade.

Pela farda não dava para notar tanto, mas agora que ele estava lhe vendo seminu, Ethan pôde perceber o quanto seu corpo era atlético e bem definido. Ele era bonito demais para ter vergonha do próprio corpo, tinha certeza que era normal para garotos com a aparência de Willian serem bastante confiantes. Sua aparência, assim como a de Sebastian, era levemente exótica para aquela cidade, onde os cabelos loiros e olhos azuis predominavam. Não existiam muitas pessoas ali com uma aura tão chamativa como a de Willian Monggomory.

Ethan se pegou olhando para o garoto de uma forma nada característica de si mesmo, o olhava avaliativamente, mas também com algo mais que ele mesmo não sabia decifrar. Ele era alto, percebeu. Mais de 1,80 m — o que era acima da média para um garoto de 18 anos. Seus cabelos, dourados como os olhos, brilhavam ao redor de sua cabeça sob as fortes luzes do banheiro. Os fios caíam sedosamente ondulados por sua testa. Sua pele, apesar de não muito, ainda era levemente mais morena que a dos demais, não como a de Sebastian, mas ainda assim chamava atenção, ele era tudo forrado, dos olhos a pele.

Seus olhos eram de um cor de mel dourado com alguns pontos traçados em verde-âmbar, o que dava a Ethan a impressão de já tê-lo visto antes. No claro pareciam brilhar como ouro líquido com lascas de opalas submersas, era como se, ao encará-lo, suas íris dançassem como as labaredas de uma fogueira. Quando sorria seu sorriso atingia suas bochechas formando fundas covinhas e apenas metade dos lábios se moviam, eles eram finos, bem desenhados e levemente rosados e deixavam alguns dentes brancos e bem alinhados a mostra, com grandes e pontudas presas, muito charmosas.

Ethan percebeu algo interessante ao lhe observar. Quando o garoto falava certas palavras, seu lábio inferior se mexia de uma forma fofa, como se ele estivesse fazendo bico. Não era necessário falar que ele tinha um ótimo físico; altura, corpo e rosto incríveis ao público feminino, exatamente como um atleta devia ser; talvez por esse motivo sua namorada não lhe largava nem por um segundo; ela saía por aí agarrada a seu braço como se ele fosse um valioso troféu que ela tinha ganhado e precisava exibir.

Enquanto Ethan divagava, o garoto agora estava meio de costas para ele tirando a blusa e quando flexionou os braços puderam-se ver os músculos de suas costas e o quão definidos eram, seu cabelo estava perfeitamente desarrumado, ele estava suado, por isso o tecido da regata branca que vestira agarrava-se em sua pele, fazendo os músculos do abdômen ficarem a mostra. Quando ele virou para pegar o calção e tirou a calça, Ethan pôde ver o começo de uma pequena tatuagem em sua barriga descendo para o quadril, na parte direita, que desaparecia por dentro da sua boxer e aquilo o chocou, mas ele também gostou do fato do garoto não ser assim tão certinho como aparentava; por incrível que parecesse, ele achava o estilo de Willian sexy.

Ele era o tipo inocente e nerd, porém estiloso, ou qualquer coisa do tipo, como se por trás da fachada de bom menino, escondesse algo, ou seja, o tipo mais perigoso de garoto, o tipo que lhe fazia desejar coisas que ele não queria desejar. Ethan não se ligava muito nesse negócio de moda, mas de uma coisa tinha certeza; Willian Monggomory tinha estilo.

Ethan bufou com raiva, aquilo não era justo. Willian vinha de uma boa família, tinha ótimas notas, uma namorada linda e ainda era um gato, Ethan quase podia ver uma versão adolescente do seu pai. O garoto tinha pernas e braços longos e firmes, com músculos fortes e visíveis e com veias à mostra, ombros largos e peitoral no ponto, um abdômen de enlouquecer as garotas e ainda assim, mesmo com todos aqueles músculos, ele era esbelto, e mesmo com toda aquela altura, ele se movia com graça e uma destreza que não devia ser possível para alguém da sua altura.

Quando Ethan se deu conta, ainda olhava para o quadril do garoto, no lugar onde vira a tatuagem e quando subiu os olhos, ele lhe encarava de esguelha; com um arfar nervoso, desviou os olhos para o lado e fingiu mexer em sua mochila. Willian já tinha se trocado e estava colocando a mochila nos ombros rapidamente, o olhando com um estranho brilho nos olhos, que fez Ethan pensar: "Droga, ele percebeu que eu estava olhando", mas antes que tivesse tempo de falar qualquer coisa para quebrar o gelo ou mesmo se explicar, o garoto saiu.

***


St. Louis - aula de Ed. Física

Ethan agora assistia do banco do time reserva Willian jogar e estava impressionado, não só com sua beleza física, mas tudo o que ele fazia parecia belo, até mesmo sua desenvoltura ao jogar, na forma como pegava a bola com firmeza e em como saltava para enterrá-la na cesta com seus dedos longos e ágeis, em como seu braço se curvava em uma posição estranha ou como seus pés sequer pareciam tocar o chão ao correr, em como seus movimentos eram astutos e plenos como os de um leão caçando; seus olhos faiscavam e o suor escorria por seu pescoço fazendo seus cabelos, antes perfeitamente alinhados, agora ficarem bagunçados e grudados ao pescoço.

No time adversário não tinha um jogador sequer que se metesse em seu caminho para detê-lo sozinho, todos os bloqueios que armavam em cima dele eram duplos ou triplos e o único que ainda conseguia bater de frente era Sebastian, que apesar de mais baixo e menos musculoso, era bem ágil e rápido como um raio, e também tinha um ataque bem ofensivo. Após marcar mais um ponto ele sorriu para um garoto de seu time e ambos fizeram um Right Five, o garoto lhe retribuiu o sorriso como se fosse algo natural; eles deviam ser realmente amigos. Ethan por algum motivo se sentiu estranho, uma sensação quase como inveja do outro.

Os cabelos loiros que ele havia se acostumado a ver sempre arrumados durante aquelas semanas, estavam agora uma bagunça por causa da roupa que ele havia trocado e de correr de um lado para o outro na quadra; parecia que ele tinha acabado de sair da cama, mas da cama de alguém. Ethan sacudiu a cabeça para afastar aqueles estranhos pensamentos de sua mente, precisava se concentrar, afinal em apenas alguns minutos quem estaria jogando seria ele.

A pele com um leve tom dourado, os olhos cor de mel, o cabelo dourado que contrastava com tudo isso, a altura e os músculos faziam do garoto o tipo de todo mundo, igual a seu pai, o que lhe fazia odiá-lo. Porém, Willian não tinha o olhar gelado como Edmund Fitzgerald, o olhar dele era quente e penetrante, ao encarar alguém parecia saber exatamente o que aquela pessoa estava pensando, fato que deixava Ethan um tanto perturbado sempre que percebia o peso daqueles olhos sobre si, mas esses mesmos olhos passavam uma estranha sensação de segurança, e ele sabia que não era para ser assim, mal o conhecia, mas ainda assim sentia-se seguro perto do garoto, e talvez fosse porque ele havia lhe ajudado antes.

Agora Ethan questionava se era normal para um homem achar outro homem bonito, porque se não era, ele estava seriamente perdido. Não que nunca houvesse se sentido atraído fisicamente por um homem antes, mas era só que aquele garoto tinha algo diferente, que fazia parecer erradamente certo gostar dele, como se fosse algo realmente perigoso de se fazer, e Ethan não se considerava bi ou gay, mesmo já tendo se sentido atraído por homens antes. Até já havia sentido curiosidade, mas no final se acovardou e simplesmente colocou em sua cabeça que não era a sua praia, sem nem mesmo tentar; talvez fosse aquilo que lhe deixava tão aflito sobre Willian, porque ele fazia despertar desejos e instintos que Ethan havia resolvido esconder bem no fundo e não estava disposto a deixar reaparecer.

Mas ali, naquele momento, Ethan começava a se perder e vê-lo correndo para lançar a bola, o suor molhando-lhe os cabelos, fazendo a blusa agarrar-se ao corpo, a pele brilhando com o suor e o rosto vermelho pelo esforço, os músculos ficando tensos e relaxando, vê-lo daquele jeito fez Ethan desejar algo que já não desejava há algum tempo, algo que sua curiosidade tinha lhe feito querer, mas que sua covardia tinha lhe feito desistir. Naquele momento se viu desejando estar com um homem.

Mesmo se odiando por pensar isso, não podia mentir para si mesmo dizendo que Willian não era bonito como um demônio, o garoto atraía até mesmo o olhar de outros garotos e mesmo que nunca fosse admitir, ele era um desses garotos que o olhavam, não só com curiosidade ou admiração, mas também com luxuria. Tinha passado o dia todo o observando e tinha certeza de uma coisa: ele desejava Willian Monggomory em sua cama.

Porém, não era só a beleza exterior, alguma coisa nele lhe chamava atenção, lhe fascinava. Ethan sentia-se como um pedaço de ferro que é atraído por um poderoso ímã, não podendo e não querendo resistir. Tinha algo nele que lhe fazia perder o fôlego, uma aura ao seu redor que lhe tornava único; uma sensação de familiaridade estranha e normal que de novo estava presente, quase como se ele já o conhecesse. Talvez fosse aqueles olhos que diziam tanto por si só, e aquele forte sentimento de melancolia que emanava do dourado deles, como se mesmo tão jovem já houvesse passado por muito. Estar rodeado de garotos da mesma idade, muito mais imaturos que ele, só tornava aquela sua aura, já gigantesca, ainda mais nítida.

A forma como ele parecia desconfortável na própria pele, como se escondesse quem realmente era, o fazia superficial fazendo Ethan sentir que, na verdade, ainda havia muito mais a ser descoberto dele... Meu Deus, o que merda estava pensando? Quando resolvia devanear, realmente o fazia. Como podia tirar tantas conclusões de alguém que sequer tinha falado mais de duas palavras? Porque estava pensando em coisas desnecessárias como aquelas? Tinha que parar de pensar naquele garoto, aquilo estava seguindo para um caminho perigoso demais.

ETHAN, CUIDADO COM A BOLA...!

O grito abafado ao longe foi tudo o que ele conseguiu ouvir antes da dor explodir por todo seu rosto o fazendo cair do banco onde esperava sua vez de jogar e bater a cabeça com força, o que promoveu um forte barulho seco, sua visão ficou turva e o gosto de ferrugem invadiu sua boca, a dor era lancinante, seus pulmões queimavam e era difícil respirar; por quê uma simples bolada havia feito tanto estrago? Ele tentou se levantar, mas a escuridão o engoliu antes que ele conseguisse sequer erguer a cabeça e então apagou.

~ C O N T I N U A ~




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