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História E foi assim que tudo começou - Como ele consegue?


Escrita por: Cleopatra_broken

Capítulo 10 - Como ele consegue?


Fanfic / Fanfiction E foi assim que tudo começou - Como ele consegue?

- VOCÊS FICAM COM ESSA IDIOTICE DE SÉRIE E ESQUECE QUE TEM FACULDADE HOJE – Ana gritava a todos pulmões, recebendo uma cara de desgosto e cansaço de nossas partes – AINDA MAIS VOCÊ, ALEC, QUE É O PRIMEIRO DIA DE AULA, VAI COM ESSA CARA HORRÍVEL, COM ESSAS OLHEIRAS RIDÍCULAS PARA LA. NINGUÉM VAI QUERER CHEGAR PERTO DE VOCÊ ASSIM

- É mesmo? Aí senhor, me ajuda, sério que ninguém vai falar comigo por causa da minha aparência? Eu acho que vou me enforcar, que triste, ôh que lamentável – disse carregado de ironia. Eu prendi o riso 

- Vai ficar brincando? Tudo bem, você faz o que quiser – disse estressada, indo embora

- Nos livramos dela, uhul-  brincou

- É, mas agora temos que ir, vai pegar suas coisas

- Que saco, hein?! Será que vou ter que me livrar de você também? – disse brincando

Eu ri e dei um tapa na sua cabeça 
 

  ...

 

As aulas foram insuportáveis e me manter acordado foi um sacrifício. Agora era 13 hr e eu estava indo para a faculdade de Alec, busca-lo.

Assim que cheguei, liguei para que o garoto me encontrasse na saída 

- Estou no pátio logo da entrada, já vou sair, pera 

- Quem está ai com você? 

- Uns amigos...

“O namorado está preocupado é?” – ouvi ao fundo, mas não pude identificar se era homem ou mulher 

Desliguei e fui em direção ao tal pátio. Como assim “amigos”? Ele chegou de SP a 1 semana e nem saiu de casa e hoje é o primeiro dia de aula

Assim que entrei, encontrei ele junto de 2 garotos e uma garota.

- Boa tarde – disse assim que cheguei

- Boa... – responderam em uníssono 

- Por que não me esperou lá fora? Eu já estava indo, não precisava entrar.

- Calma Alê, deve ser ciúmes... – um garoto, com voz fina que me irritou, falou

Alê? Ciúmes? Alê?

- Que namoradinho ciumento você tem, hein?! – a garota disse baixo, rindo

- Ele não é meu namorado, é meu cunhado, ele só veio me buscar por que estou morando com eles

- Que pena, por que desse cálice eu beberia – o garoto da voz irritante outra vez

- Quê? – não tinha entendido NADA

Os outros riram

- Relevem, ele é lerdo mas é uma boa pessoa 

- Cala a boca, pirralho. Vamos logo! 

Ele acenou para todos e saímos 

...

Todo o trajeto até em casa foi silencioso e posso confessar uma coisa? Estava difícil não pensar em ontem... Aquilo estava me consumindo. Eu queria esquecer, mas era difícil, ainda mais ele estando ao meu lado com aquela calça apertada. 

Não, não pense assim, por favor, para! 

Tentei quebrar o silêncio para, quem sabe, poder tirar aquelas coisas da minha cabeça 

- Por que me chamou de lerdo na frente deles? Isso queima meu filme, sabia?

Ele riu 

- Eu só disse a verdade, ué – fiz uma cara de incrédulo – as coisas acontecem na sua frente e você não vê... – disse me encarando sério 

Deu um friozinho na barriga. Nada bom

- Nada a ver, só não entendo as vezes – respondi, já entrando em casa

- Então presta atenção: Queria muito te beijar agora – ele disse olhando nos meus olhos. Droga! – Consegue entender?

Eu não me aguentei, me aproximei dele, ainda relutante, e o beijei. Foi um beijo um pouco mais íntimo que o de ontem. Uma de minhas mãos estava na sua cintura e outra no seu rosto, já os seus braços estavam nos meus ombros. Aquilo estava gostoso, mas tivemos que nos separar. 

- Desculpa, de novo, eu prometi que não ia ficar falando essas coisas

- E-eu também sou culpado... enfim, esquece!

Eu subi para meu quarto, tomei um banho e fui estudar. Mais tarde a Ana chegou e descemos para assistir algo, porém nada daquilo saia da minha cabeça. Por que estou fazendo tudo isso? Por que estou sentindo tudo isso??? 

Agora, umas 22 horas, eu estava sozinho na sala. O Alec tinha subido a 2 horas e a Ana a 30 minutos. Minha cabeça estava  um turbilhão e eu nem percebi que encarava a tela desligada da TV a uns 15 minutos.

Socorro! O que está acontecendo?

Em um súbito, não contive minha vontade e subi em disparado para o quarto do garoto. Nem bati na porta, abri de uma vez, encontrando-o de pé, ao lado da cama, assistindo TV, enquanto enxugava os cabelos, dando a impressão de ter acabado de sair do banho. 

Em um ato impensado (ou por pensar demais), entrei no quarto, assustando-o. Fechei a porta atrás de mim e fui em sua direção 

- Nicolas? O que está faz... – interrompi suas palavras com um beijo.

Diferente dos outros, esse era intenso e mostrava o desejo que eu estava tentando a todo custo esconder desde ontem. Após uns minutos de beijos intensos, eu caí na real

- Eu não devia estar aqui, eu não dev... – colocou um dedo sobre meus lábios 

- Shiu... Você fala demais , pensa demais. Vamos aproveitar o momento, sim? E outra... Eu amei essa visita, acredito que você também está gostando, estou certo? – disse, ainda em meus braços, com um sorriso malicioso 

- Sim! – foi tudo o que disse antes de voltar a beija-lo. 
 

Como ele consegue me deixar vulnerável desse jeito? Que merda! 



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