História É Real? - Zayn Malik - Introdução

Desde que comecei a gostar da banda One Direction minha vida parecia melhor. As emoções que sentia por cada música deles me fazia querer mais ser algo na vida de um deles. Todo fã é assim eu imagino. Todo fã quer se envolver na vida do ídolo de uma forma especial, pois ser apenas fã não é o suficiente, não te faz alguém especial e único na vida daquela pessoa que você criou tanto amor sem nem mesmo ter conversado com ela. Tem pessoas que ficam malucas por causa disso, por não se sentem únicas, especiais e maiores que as outras fãs. Os que nunca foram fãs não entendem esse desejo e criticam esses malucos psicopatas que se tornam quando não conseguem o que querem com seus ídolos.

 Eu não sou um maluco psicopata, mas eu sempre desejei me envolver na vida de um deles, mais do que meramente um fã. Eu nunca fui um desses meninos que seguem a modinha de ser fã de algum artista porque na adolescência todos os adolescente têm um ídolo. Eu gostava dos meninos de verdade, pelas musicas principalmente, tanto que eu nem era ligado na mídia ou nas redes sociais, eu os descobri através da televisão e foi quando eu os procurei que eu acabei gostando muito deles.

Pelo fato de eu não ser um desses adolescentes que seguem a moda, que estão conectados nas redes sociais para seguirem esses artistas, eu nunca tive um padrão especifico de beleza. Eu me interessava pelas pessoas e não pela beleza delas antes de me envolver nesse meio social. Mesmo assim, desde quando comecei a seguir o trabalho desses meninos britânicos, eu me interessei por um deles.

Eu via todos os dias pelo menos um vídeo clipe deles, quando eu menos esperava um novo clipe era publicado e eu nem estava ciente de que eles lançariam um novo clipe. Era sempre a mesma coisa, eu vivia minha vida como uma pessoa normal, ia à escola e tudo mais e quando eu chegava em casa eu ia direto para o youtube vê-los. Cada dia que se passava eu me interessava mais pelo Zayn, um dos 5 garotos do grupo, e quanto mais eu tinha interesse nele, mais eu queria saber dele.

Foi quando eu decidi que gostava mesmo dele como pessoa que eu resolvi me envolver de vez com o mundo social da internet e com a mídia. Eu queria saber tudo sobre ele e foi vendo vídeos que eu o comecei a conhecer ele melhor. Criei Facebook, Twitter, Instagram e até mesmo tumblr para segui-lo em todas as partes e foi nesse conjunto que eu descobri uma infinidade de outros fãs, cada uma com um garoto favorito da banda e todos enfurecidamente excitados para os vê-lo de perto, para um novo álbum, para uma nova musica e para se envolverem na vida deles. Quando um deles seguia um deles no twitter? Nossa... Era como se elas e eles estivessem tido orgasmos e mais orgasmos, um seguido do outro de tão especial que era.

Eu não tentava nada disso. Eu seguia o Zayn porque ele era o único que realmente me interessava e as outras fãs sempre comentavam para mim que eu não podia fazer aquilo, seguir apenas um deles, era como se eu estivesse rejeitando os outros. Não era essa a intensão que eu tinha, eu seguia o zayn porque ele era a única pessoa que realmente me interessava mais do que só uma pessoa, ele me interessava fisicamente, eu o achava mesmo uma pessoa bonita, não que eu não achasse os outros, mas nenhum deles me atraia como o Zayn. Foi ele quem me fez criar padrões de beleza e ele era a base de todas as outras pessoas.

Não era a intenção rejeita-los, pelo contrario, eu adorava a banda e as musicas só que eu não seguiria eles meramente por gostar da banda. Eu não me considerava um fã, eu apenas adorava o que eles faziam, seguida o trabalho deles, porem apenas Zayn me chamava a minha total atenção. Eu não era como os outros fãs, eu era apenas um admirador do trabalho deles.

Eu sabia que eu não teria chance de ser seguido por ele ou pelos outros, até porque eu não tentava ter isso e eu nem queria. Eu gostava do que eles faziam e de como eles eram amigos, mas não... Eu não precisava do que os outros precisavam. Eu precisava apenas de uma coisa... De me envolver com o Zayn, pois ele me causava literalmente um enorme transtorno emocional quando eu o via em cada um daqueles vídeos.

Havia seguido eles por um ano, até o final do 3° album deles. Quando Four, o quarto álbum deles, chegou e a vibe das musicas deles foi mudando um pouco de ritmo eu deixei de seguir um pouco eles até porque a minha vida estava mudando muito naquele ano.

Minha mãe morreu quando eu era muito novo e meu pai vivia em outro país a trabalho, eu vivia com minha avó paterna no Brasil e neste ano, em que o Four veio a mídia, eu recebi a noticia de que o meu pai queria que eu fosse para Nova York finalmente para ir morar com ele. sem pensar duas vezes eu quis isso com toda a certeza.

Não, eu não sou e nunca fui um dessas pessoas que têm uma boa qualidade de vida. No Brasil eu vivia como alguém de classe media alta e o meu pai trabalha esforçadamente nos estados unidos e só tem um apartamento pequeno em um bairro não muito conhecido. No mês seguinte ao que fui noticiado que meu pai queria minha presença por lá, eu viajei para lá.

Nunca havia ido, nunca havia na verdade viajado de avião. Ele me disse que não seria como umas férias para mim, eu teria que chegar lá e começar a trabalhar assim como ele.

Acontece que quando ele foi morar lá antes da morte da minha mãe, ele foi para trabalhar com uma empresa grandiosa. No entanto no ano seguinte além dele ter perdido minha mãe, ele foi demitido da empresa. Com uma vida melhor do que a que tinha aqui no Brasil, ele resolveu que viria ao Brasil para se despedir da minha mãe e para me ver, mas logo voltaria aos Estados Unidos para procurar novo emprego.

Hoje ele trabalha em uma nova empresa, mas em um cargo muito baixo que o deixa extremamente cansado do que faz. Se eu arrumar um emprego por lá provavelmente será no mesmo nível que ele. Ele se sustentara e eu me sustentarei, foi ele que ele me disse quando pediu para que eu fosse para lá.

Pude ir no mês seguinte ao que fui noticiado, pois foi no final do ano e eu havia felizmente terminado este ano a escola. Ainda não tinha 18 anos, faria no ano seguinte, mas com o colégio terminado eu poderia já procurar emprego por lá, na cidade grande.