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História É Real? - Zayn Malik - Risos Abafados


Escrita por: JuDoski

Notas do Autor


Desculpa por ter ficado grande demais.

Capítulo 12 - Risos Abafados


Quando voltei para casa na noite após o cinema com Zayn, entrei no apartamento e meu pai estava lá, acordado no sofá, de pijama, esperando eu voltar, por algum motivo.

Deixei meu celular na mesa logo ali na entrada e ele me perguntou como foi a noite, completando dizendo que estava preocupado.

Ele estava mais preocupado com um encontro do que com o fato de eu trabalhar em uma boate? Que tipo de pai eu tenho?

O respondi:

- foi ótimo. – muito brevemente.

Ele então se levanta e vem até mim, com a mão direita ele me toca no ombro e me dizer:

- filho, eu sei que não sou uma mãe e eu sei que eu posso não saber conversar direito sobre essas coisas, mas é serio... Se abra para mim e diga como foi sua noite. Eu realmente gostaria muito que me dissesse sobre isso, como se fossemos amigos.

Meu pai queria construir uma amizade entre nós dois, como se fossemos uma filha com uma mãe. Do jeito que ele me pede era isso que dava para entender, ele queria que eu dissesse para ele o quanto foi bom e o que eu senti em cada acontecimento, como uma filha pela primeira fez apaixonada.

Aceito conversar com ele, o que me barrava era saber até onde eu podia ser intimo com ele. Não tenho a mínima intimidade com ele, até porque eu não tive a chance de construir isso com o decorrer dos anos.

Nos sentamos no sofá e eu comecei a desabafar para ele, tentando ser o mais natural possível sem controlar as gírias ou as palavras que digo.

- Eu imagino que já tenha sentido isso pela minha mãe um dia. Zayn é simplesmente o melhor tipo de pessoa que existe e eu não digo isso por causa dos anos que o admirei sem conhecer ele de verdade. As coisas são melhores agora e com certeza os sentimentos também são. Eu posso tocar nele, o que já é algo totalmente intenso para mim.

- como ele é quando estão juntos?

- ele é carinhoso e atencioso, você não sabe como ele faz para me escutar, ele se torna um mudo e esperar até que eu diga a ultima palavras para que ele possa voltar a falar. Eu não esperava que existisse alguém assim.

- você está mesmo apaixonado por ele?

- sim, estou... – Digo enquanto penso. – E muito. Mas não como um artista perfeitinho... O amo como Zayn, a pessoa que me trata da melhor forma possível. Eu queria que as pessoas entendessem que eu o amo não por estar tudo perfeito e fácil de acontecer. Não é por ele ser um artista que é fácil amar ele... O que é para muito, mas eu não me importo para a fama dele. Não é por ele tem a fama, o dinheiro ou a beleza que tem, eu gostaria que as pessoas entendessem que eu o amo por ele sem como é, por ele agir como age e pensar como pensa. As pessoas devem pensar “ah... você o ama porque ele é famoso”, não!... Eu amo ele porque eu conheço ele. Eu amo ele em se, a pessoa e não a imagem.

- sabia que já fui assim com a sua mãe? – Meu pai me pergunta, meio que já dando a entender que sim, que já havia sido.

- era? – pergunto curioso para ele.

- Ela trabalhava como chefe de uma empresa e eu havia entrado para trabalhar na empresa dela. Eu fui contratado para ser secretario dela e foi como eu a conheci. Eu não sabia de tudo no começo, eu mal sabia sobre a vida dela fora do trabalho, mas eu passei a gostar muito dela com o passar dos dias e das semanas quando ela e eu nos interessávamos em saber um sobre outro. Chegou a um ponto em que todos os meus colegas de trabalho já sabiam sobre esse meu sentimento por ela e todos eles diziam para mim: “está gostando da sua chefe? Assim é fácil, ela tem dinheiro e é bonita”, eles não entendiam que eu gostava dela e não do que um relacionamento com ela me beneficiaria financeiramente ou sexualmente. Eu não me importava para o quanto de dinheiro que ela tinha, ou para o quanto ela era bonita, eu trabalhava para ela e mal sabia quanto ela ganhava... Eu gostava dela por ser ela, pela personalidade dela, pela forma que ela fazia as coisas tão organizadamente, pela forma que ela se interessava por mim e não por ser fácil amar ela só porque ela é a chefe da empresa. Eu nunca tentei explicar isto a eles porque eu sabia que eles não entenderiam que não me importava o quanto era fácil amar-la por ser rica e bonita, me importava que eu gostava dela como pessoa.

- É exatamente isso, pai! Eu não dou a mínima para a fama do Zayn, pelo o quanto é mais fácil gostar dele por ser famoso. Eu não o vejo como famoso, eu o vejo como pessoa e eu amo o tipo de pessoa que ele é. Como ele me trata é o motivo principal para eu amar muito ele.

- se sua mãe não tivesse partido, eu ainda estaria amando-a intensamente. Não conheço o Zayn, mas se você ama mesmo ele, não desista nunca dele e não se importe para os que disserem que você só gosta dele porque é mais fácil gostar de um famoso. Você sabe o motivo para ama-lo, só você sabe disso, só você sabe que o ama pelo o que ele é e não pelo o que ele tem. Se os outros querem ou não entender esse seu motivo, não importa! Os únicos que devem entender porque se amam é você e ele.

Concordei com meu pai. O agradeci pela conversa e disse mais sobre o Zayn e sobre as coisas que aconteceram no encontro, contei até sobre os beijos e as fotos. Ele até quis vê-las.

No final da conversa ele me perguntou se sairíamos no dia seguinte. Eu disse que eu havia chamado ele para um outro encontro e que amanha, ou seja, hoje, iremos a um jantar romântico que ele quis preparar para mim no topo de um prédio, no telhado dele.

Fui dormir tarde na noite de ontem e acordei tarde no dia de hoje. Quando acordei era 2 da tarde e meu pai já não estava mais em casa, ele já havia ido trabalhar.

Fiz meu almoço, o que não é uma das minhas especialidades e na hora que fui comer um filme estava começando. Decidi assisti-lo.

 

Após comer e assistir o filme, lá pelas 4 da tarde, Zayn me mandou uma mensagem:

“Te busco as 6. Eu preparei algo bem diferente, vista-se de pijama de frio.”

De pijama... Como assim?! Íamos fazer um jantar romântico e agora eu preciso ir de pijama, ele deve ter trocado de planos.

Respondo para ele que tudo bem, que eu me vestiria como ele pediu e depois eu fui tomar banho.

Fiquei o banho todo tentando entender como eu iria sair de pijama para fora do prédio. Não tinha como fazer isso sem passar vergonha, eu teria que sair se quisesse ir para o encontro.

 

Esperei até às 6 horas, quando em ponto a campainha do apartamento toca. Ele não havia interfonado.

Era mesmo ele quando atendo a porta. Ele estava todo vestido de moletom preto. No pé ele estava de chinelo e de meia preta, o que me voltava a sentir aquele tipo de excitação no qual me referi sobre ontem no carro. Era mais um daqueles encontros comuns? Se ele estava com chinelo aquilo já queria dizer que sim, seria um dos encontros comuns no qual ele quer tanto ir tendo ao longo do nosso namoro.

Eu estava um pouco mais arrumado que ele, pois meu pijama na realidade não é pijama. Eu tenho costume de dormir de calça jeans. Muitas pessoas acham isso um cumulo e acham que eu não devia fazer isso, mas é o meu costume. Portanto eu estava de calça Jeans preta. Além da calça eu também estava de moletom, com uma blusa cinza e no pé eu estava apenas de meia grossa, também preta.

Ainda sem entender nada eu o pergunto antes de cumprimenta-lo:

- o que iremos fazer? – pergunto olhando com estranheza.

- será que pode me dar um abraço e um beijo antes? – ele me pergunta e sem precisar responder eu realizo o pedido dele.

Vou até ele e o beijo. Não era nem um selinho e nem um beijo de língua, era um beijo comum. Em seguida eu o abraço e antes mesmo de me soltar ele já me responde:

- você não vai entender se eu tentar explicar. Não é um encontro muito comum. Apenas venha comigo! – pede-me ele com animação, agitado para que eu vaia logo com ele.

Ele pega na minha mão e me puxa, mas nisso eu peço para que ele espere um pouco. Sem saber o que faremos, eu o pergunto se devo levar celular ou a carteira. Ele me responde rapidamente em seguida que não e volta a me puxa. Cedo ao puxão e vou junto com ele para o elevador do andar, onde entramos e eu volto a perguntar outras coisas:

- vamos ter que sair do apartamento? Eu estou de meia! Não tem nenhum paparazzo lá fora?

- Não se preocupa, Amor. Não pense em nada, apenas venha comigo que você vai entender medianamente quando chegarmos lá.

Depois que o elevador se fecha que eu percebo que estávamos subindo os andares e não descendo, aquilo me dava a entender apenas uma coisa: O jantar seria no telhado do meu prédio.

Deixei chegarmos ao ultimo andar para confirmar o que eu estava pensando que seria. A porta do elevador se abre e a minha confirmação aparecia em frente aos meus olhos. Era melhor do que eu esperava.

No meio do telhado tinha uma mesa pequena com duas cadeiras, uma de cada lado. Uma lona cobria a mesa para caso chova. Muitas luzes foram espalhadas pelo local e até tinha um tapete em baixo da mesa. Ao fundo, encostado na pequena parede, na borda do prédio, colchões com almoçadas estavam bem arrumados por lá. Naquela parte não tinha muitas luzes, mas as luzes de perto da mesa podia iluminar razoavelmente aquela área. Era de impressionar o que ele havia feito.

Ele me leva para fora do elevador enquanto eu estava impressionado com o que ele tinha feito. Estava tudo bonitinho, mas não tão com o clima romântico, embora a mesa e o tapete pareçam muito com o de um restaurante chique.

Quando nos aproximamos da mesa e minha expressão de impressionismo já havia se acalmado um pouco e então ele me informa o que faríamos:

- vai ser um jantar um pouco diferente. Vai ser um pouco romântico e um pouco caseiro. A mesa é a parte romântica da noite, mas eu pedi para que os meus seguranças trouxessem pizza para comermos. – diz ele rindo e eu o acompanho com a minha risada. – depois a gente pode ficar nos colchões pelo tempo que você quiser e até passar a noite se quiser, por isso que eu pedi os pijamas. – fala ele pegando com as pontas do dedo a própria blusa para indicar o seu pijama.

Eu sorria para ele por causa de tudo. Do lugar que ele escolheu, o que não é normal para um jantar, até porque aqui em cima é bem sujo. A ideia que ele teve de fazer algo romântico e caseiro, resumindo... Algo fofo. A ideia dos colchões, da pizza e de ficarmos pelo tempo que quisermos aqui em cima.

Naquele momento, entre meu impressionismo e o meu sorriso, depois que ele me diz o que faríamos, ele vem até mim, me puxa pela cintura e me encosta de frente para ele, cintura com cintura. Pego em seu braço e volto a olha-lo, então ele me pergunta se eu gostei.

Sem tirar meu sorriso e minha felicidade do rosto respondo muito contente que sim e digo:

- meu deus, isso daqui é muito bonitinho. Eu adorei a sua ideia, bem melhor que a do jantar romântico. Jantares românticos são tensos e eu acho que não somos muito disso.

- se depender de mim, não seremos.

- isso não é bem um encontro simples, ou comum... – digo a ele.

- é diferente, mas é da forma que melhor simboliza nós dois.

- tem razão. Esse estilo fofo entre romântico e simples, sem tensão.

- exato! – exclama ele.

- Está tudo perfeitinho, Amor...

- vem cá! – ele me puxa delicadamente para os seus lábios, no qual me beija até o momento em que o segurança aparece carregando a pizza.

Zayn para de me beijar naturalmente, sem se importar para se o segurança havia visto o nosso beijo. Ele me solta naquele momento e vai até o segurança para pegar a pizza.

Depois que as traz, como um cavalheiro, ele vem até a minha cadeira e me ajuda a sentar. Aquilo era engraçado, porque a roupa que estávamos usando não tinha nada haver com o clima do encontro.

Depois que ele se sente o clima muda um pouco e ele deixa tudo ser mais simples. Constantemente ele se demonstra natural, sem se demonstrar tenso com o momento ou formal, ele estava apenas agindo como ele mesmo.

Ele abre as caixas e as deixam abertas sobre a mesa, então logo ele diz que poderia pegar o pedaço que eu quisesse, as fatias já estavam cortadas e se eu quisesse usar as mãos, assim como eu estava fazendo, era para eu ficar a vontade.

Ele pega um dos pedaços usando o próprio dedo, deixando os talheres de lado, aquilo realmente me fazia perceber que eu era o único dali que estava um pouco tenso com o momento. Eu precisava me soltar um pouco mais, como eu estava ontem. Talvez eu esteja mais preso por ter ficado impressionado, espero que isso acabe logo.

Com os dedos eu faço o mesmo que ele, pego a pizza e coloco no meu prato. Ele já estava comendo antes de mim sem nenhuma formalidade. Aquilo me deixava um pouco mais a vontade para fazer o que eu quisesse. Seguro a pizza deixando a borda dela um pouco curvada, para que o recheio não caia e começo a comer.

Depois de um tempo outro segurança aparece com a bebida que era refrigerante. Ele faz o serviço de um garçom e coloca em nossos copos, depois ele se retira e deixa o refri lá na mesa caso quisermos mais.

Depois do primeiro pedaço, Zayn vai para o outro e é quando ele começa a conversar. Ele diz que esse era o momento para nos conhecermos melhor, para trocarmos informações. Então ele me pede para que eu de inicio e diga coisas sobre mim. depois que mastigo o pedaço na minha boca, eu começo a dizer.

Falo sobre tudo. Meu sobrenome, minhas coisas favoritas, o que eu gosto ou não de fazer e ele ia dizendo junto o que ele gostava, por exemplo:

Sua cor favorita atual era preta, seu gênero de filme favorito é ação e suspense, ele diz que poderia dormir um dia inteiro, depois que eu havia dito que eu gostava de dormir bastante. E o mais importante vinha depois... Quando eu digo que meus planos da vida era se casar, não ter filhos e ter um casamento reservado apenas entre eu e meu parceiro, ele me responde o seguinte:

- até meus 15 anos eu dizia para mim mesmo que eu nunca iria casar ou ter filhos, mas eu também dizia que eu nunca iria namorar ninguém, apenas ficar com as pessoas, ou seja... Isso com certeza já mudou, eu não penso mais da forma que eu pensava quando eu tinha 15.

Então eu pergunto:

- e como é que pensa agora? – tento não me mostrar curioso, embora eu estivesse muito interiormente.

- E obvio que o que eu disse que nunca iria namorar ninguém, já não continua sendo mais a mesma coisa. Quando eu conheci a Perrie foi quando eu mudei meu pensamento sobre casamento, na realidade não aconteceu logo no inicio. Meus agentes me juntaram com ela da mesma forma que fizeram com a Gigi, eu tive que forçadamente conhecer ela e me relacionar com ela para que a mídia pudesse me tornar mais popular por ter um relacionamento. Eu não recusei a Perrie, porque eu sabia que ela ajudaria a elevar minha fama, mas com o tempo em que fui conhecendo ela, eu fui gostando dela e no ultimo ano de namoro eu propus aos meus agentes de eles me casarem com ela. Eu não admiti para ela que eu queria me casar com ela, porque eu não sabia até aquele momento o que ela pensava sobre nós, se para ela era apenas um namoro fake ou se ela sentia alguma coisa por mim.

- e o que aconteceu?

- era o nosso ultimo ano de namoro porque ela tinha um contrato de que ela ficaria comigo até tal ano. Meus agentes até propuseram para ela o casamento entre nós dois e de inicio ela havia aceitado fazer isso, os agente até tinham gerado um novo contrato que visava um casamento entre nós dois e um relacionamento que duraria por mais dois anos. Era o que ela estava disposta a assinar, por que ela não queria se prender a mim daquela forma. Não que ela não gostasse de mim, ela gostava, só que ela não queria um casamento, ela não queria, sendo tão jovem, se prender a mim desde aquela idade. Ela não chegou a assinar o contrato, mas aceitou começarmos a preparação o casamento, tanto que os meus agentes compraram as alianças do casamento.

- sim, eu me lembro disso. Ela mostrou para a mídia o anel. Você já havia pedido ela casamento?

- Na verdade não aconteceu como eu gostaria. Os meus agentes achavam que eu queria o casamento para que a minha fama se prolongasse e não porque eu gostava dela. Eles fizeram ela dizer para a mídia que eu havia pedido ela em casamento e que a cerimonia estava próxima, mas eu nunca cheguei a me ajoelhar para ela e pedir para ela se casar comigo. – ele faz uma pausa antes de continuar. – depois desse dia do anel eu fiquei dias sem ver ela, foi quando eu recebi a informação de que ela tinha encerrado tudo. Ela desistiu de assinar o contrato e de fazer o casamento porque ela não queria mesmo se prender a ninguém. Só depois de alguns meses que eu voltei a ver ela. Nosso contrato de namoro já tinha acabado e ela me procurou para ser minha amiga, mas mais nada, além disso.

- Nossa, para os fãs isso tudo era visto de outra maneira. Para os fãs estava tudo bem e perfeito, sem a existência de um contrato e sem todos esses sentimentos entre vocês dois, para alguns era o “OTP perfeito”.

- pois é. Eu soube como os fãs estavam reagindo às informações, mas por trás das cortinas estava tudo diferente.

- mesmo depois da Perrie você ainda pensa em casar? – pergunto.

- Sim. Não necessariamente com ela. Eu percebi com ela que sem o casamento parece que o amor não é o suficiente para um namoro, você percebe que você quer mais que um namoro, você vê que gosta tanto da pessoa que quer ficar com ela pelo o resto da vida.

- e você ainda acredita que vai encontrar uma pessoa que ame tanto como amou ela?

- Eu não amei tanto ela, mas eu sentia querer me casar com ela. E sabe... Eu acho que eu já encontrei essa pessoa para me casar, que eu amo bem mais do que eu amava ela.

- Sério? – eu não queria acreditar, estava entrando em processo de desmaio. Estava em choque e eu não irei conseguir lidar se ele disser que a pessoa é quem eu imagino que seja.

- estou falando muito sério, mas, eu tenho um porem...

- qual? – tento me manter controlado, mesmo que interiormente eu esteja fervilhando. Tento perguntar o mais natural possível sem demonstrar expressão alguma.

- eu não quero me casar tão cedo, eu quero curtir a fase do namoro, quero poder fazer tudo que dois namorados possam fazer e só depois, quando tudo já tiver sido feito, eu quero me casar com essa pessoa.

Eu não me aguentava, eu precisava...

- E quem seria essa pessoa? – pergunto, desmoronando uma enorme carga de alivio sobre mim. Suspiro tão forte como se estivesse terminado de correr 8 quilômetros.

Ele me olha sorrindo. Depois de um tempo ele coça a sua barba com o dedão como sempre faz e em seguida tampa ligeiramente a boca, rapidamente posteriormente respondendo a minha pergunta em um tom baixo, para que eu não possa ouvir com clareza, fazendo gracinha comigo.

Depois que ele responde ele a baixa a cabeça e solta um riso abafado, eu entendia o que ele queria fazer com isso, me deixar estressado até que eu faça a pergunta novamente.

Repito a pergunta, dessa vez de uma forma diferente:

- para com isso! Fala sério, Zayn. Quem seria essa pessoa.

Ele levanta a cabeça sorrindo e fecha a sua expressão rapidamente, me fazendo pensar que tinha dito algo errado. Ele então retruca:

- Zayn, não. Não é mais para me chamar assim.

- E como é que você quer que eu te chame? – pergunto desentendido, ele não quer mais que eu o chame pelo nome, quer então que eu mude o nome dele?

- Hmm... – ele faz um som com a boca e passa a se expressar pensativo. Em seguida ele retorna com aquele sorriso fofo e me responde. – acho que devia começar a me chamar de marido.

No instante seguinte eu e ele começamos a rir abafado e a sorrir um para o outro. Então ele pega a minha mão e faz com que o clima se torne um pouco mais sério. Vou deixando de rir aos poucos até voltar ao meu normal, permaneço olhando em seus olhos até que ele diga algo.

- é sério. Posso parecer estar brincando, mas eu quero que passe a me ver como seu marido. ___, eu realmente gosto muito de você e eu quero mesmo um dia me casar contigo. Não precisa ser agora, como eu disse eu quero curtir essa fase do namoro o quanto pudermos, mas eu quero que já me considere seu marido. Não precisa me chamar assim. – ele ri. – Pode me chamar apenas de amor, como eu também te chamo. Se depender de mim já estamos de casamento marcado, mas ainda não sabemos a data, pode ser daqui um ano ou cinco, mas eu já sou fiel a você. Olha o que eu fiz minha vida ser por sua causa. Na realidade você não é o culpado... Eu já queria ter jogado tudo no lixo, mas não conseguia... Você é quem me deu a coragem de dizer “basta, eu não quero mais agente e fama ou relacionamentos fakes, eu quero agora ser verdadeiro comigo mesmo”.

- Sou o motivo para o qual você criou coragem para enfrentar todo mundo? – Pergunto.

- Sim. – responde-me afirmativamente. - Eu estava sem ninguém que realmente me apoiasse por tudo o que eu fizesse, você foi é o único e é um dos motivos para eu te amar. Você me apoia sem dizer sua opinião, você me deixa agir como eu quero e fica do meu lado como eu queria que qualquer um ficasse, era só disso que eu precisava... Que qualquer estivesse do meu lado para me apoiar a fazer o que eu quero fazer, sem me sentir sozinho.

- você nunca vai mais ficar sozinho. Não é porque eu sou seu namorado que eu te apoio, é porque eu te amo. Eu te apoiaria mesmo se fossemos apenas amigos, eu te apoiava antes mesmo de te conhecer.

- Esse seu jeito de me amar é o que mais me apaixona em você. Você me ama incondicionalmente, parece que nada do que eu fizer vai te fazer parar de gostar de mim.

- Eu só vou deixar de te amar se você deixar de me amar e começar a me tratar inversamente a como me trata hoje. – digo. - Independente do que faça eu vou estar ao seu lado, mesmo se for para a cadeia, se continuar me amando e sendo fiel a mim... Eu vou continuar te amando e sendo fiel a você.

- Mesmo se eu contrabandear drogas?

- Você faz isso? – pergunto sem expressar medo ou surpresa. Naturalmente.

- Não, mas se eu fizesse... Estaria do meu lado? – ele me pergunta esperando ansiosamente pela resposta.

- Eu não me envolveria, mas estaria. Se a droga não te fazer mudar, eu vou continuar te amando. Entenda apenas isso, Zayn. Eu vou te amar, ser fiel a você e te tratar como te trato se fizer o mesmo por mim.

- Não vai tentar me mudar?

- Eu não posso mudar ninguém, ninguém pode fazer isso. – digo confiante no que estou dizendo. - Posso apenas conscientizar você de que isso pode lhe causar algo ruim. Vai de você querer mudar ou não.

- Mas você acha errado como eu ajo? – pergunta-me ele com uma expressão de preocupado.

- Diante da mídia?

- Sim.

- Nem um pouco. – digo e repetiria se ele não estivesse ouvido. - Quem vê seu lado da historia te entende. O apoio totalmente e nesse caso eu ainda sou capaz de me envolver.

- você já esta envolvido, somos namorandos. – diz ele rindo.

Rio depois dele.

- pois é... Mas eu me refiro a me envolver bem mais. Refiro-me a agir igual a você, para te apoiar bem mais do que só com as palavras.

- posso te dizer aquelas palavras?

- quais? – pergunto sem entender.

- A que eu te amo! – diz ele, já dizendo o que iria dizer.

Rio abafado por ele já ter dito e ele me acompanha.

- pode – aceito, depois que ele já disse.

Ele continua rindo abafado e em meio aos risos ele repete:

- Eu te amo.

E eu digo:

- Eu também te amo.



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