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História É Real? - Zayn Malik - PP


Escrita por: JuDoski

Capítulo 4 - PP


Mais tarde, no horário de ir para a boate, pego a mochila que sempre levo com carteira, documentos, roupas extras, roupas intimas diferentes, lubrificante e camisinha também e depois coloco a cueca nova dentro dela.

Quando preciso sair meu pai está no banho, me despeço dele de fora do banheiro e vou para o trabalho que fica a dois quarteirões a cima.

Chegando na boate Tom logo aparece. A maioria dos outros dançarinos já estão presentes para a abertura dessa noite e Tom pede para que o sigamos até o salão principal da área Hetero.

Sean, um dos outros dançarinos da boate e um dos meus amigos do trabalho, chega logo depois de mim e se aproxima de mim após falar com outro rapaz da boate. Ele chega em mim me perguntando:

- Preparado para essa noite?

- Muito! – estou ansioso para usar a cueca nova.

- Não vejo a hora da musica começar a tocar. – diz ele animado.

Sean sempre é posto para ficar no palco, ele é bom com danças sensuais, performances e em agitar os clientes, por isso ele está animado para a musica começar, porque de alguma forma o ritmo da musica entra nele e faz com que ele dance exatamente com a batida. Eu pelo contrario não consigo fazer isso, eu consigo seguir o ritmo e fazer coisas sensuais de acordo com a batida, mas não sou 100% bom nisso.

Tom então pediu para que dois dos seus seguranças trouxessem sacolas de comprar e até onde entendi eram para os funcionários. Eu não acreditava no que estava para acontecer...

- pessoal eu comprei roupas para vocês vestirem hoje a noite. Divulguei a boate em todo lugar que eu pude e eu estou sentindo que hoje a noite vai render.

Era o que eu estava pensando. Eu não ia poder usar a cueca que eu comprei porque ele comprou roupas intimas para tudo mundo.

- as roupas são diferentes das quais geralmente vocês usam diariamente. – Informa Tom. Ele então pega as roupas da sacola de um dos seguranças e nos mostra.

Era um conjunto de cueca preta, com correntes presas na borda e penduradas, que caíram nas duas coxas e que provavelmente vão me atrapalhar para fazer pole dance. Pra completar o look tem uma gargantilha fina feita de pelo preto.

Eu não vejo problema em usar aquela gargantilha, mas eu gostaria de poder usar a cueca que comprei hoje.

Tom espalha as roupas entre os funcionários e todos vamos para o banheiro as coloca-las. A mesma roupa que os homens gays estão usando, as mulheres lésbicas usaram, só que no caso delas tem a parte de cima. Já os heteros usaram apenas as cuecas, o que eu acho muito estereotipado os gays terem as gargantilhas e os heteros não. As mulheres heteros também não usaram gargantilha, o que me faz pensar que nos gays e lésbicas somos submissos socialmente.

Vou para o banheiro junto com Sean, entramos cada um em um Box diferente, mas um do lado do outro. Quando coloco a cueca logo critico para ele:

- Isso é tamanho M? – falo com tom de irritação.

- pois é... Parece PP. – Sean responde.

Temos um corpo muito parecido e o nosso tamanho de roupa é o mesmo. A cueca era Boxer, mas era muito menor que o tamanho M, parecia mesmo ser PP.

- serio que eu vou ter que dançar com essas correntes penduradas e essa cueca pequena? – retruco.

- o pior sou eu... eu vou ter que fazer uma performance totalmente ridícula hoje, totalmente estereotipada e ainda por cima com essa roupa, agora eu sei porque Tom comprou essa gargantilha, pra simbolizar ainda mais o meu papel.

- qual papel você vai fazer? – pergunto ao Sean.

- Tom pediu para eu e mais dois meninos fizéssemos papeis de passivos submissos que são controlados por ativos dominantes. Isso é totalmente ridículo, passivos não são obrigatoriamente todos submissos. Os ativos vão simular que estarão fazendo sexo selvagem com a gente e eu já imagino eles colocando aquelas bolas pra tampar a nossa boca, pra mostrar que somos totalmente controlados por eles.

- Nossa, Sean, eu não gostaria de estar no seu lugar.

Sean já tem muita experiência em sexo e tudo que envolva isso. Ele trabalha na boate a um ano e já tem 20 anos. Eu fiz 18 a dois meses atrás e só tive duas experiências sexuais na minha vida toda. Ambas foram horríveis, pois foram com dois virgens que não sabiam o que fazer. Vendo pelo lado bom, pelo menos eu já fiz. Imagina ser virgem e trabalhar em uma boate.

Saiu do meu box vestido como Tom solicitou que nos vistamos hoje a noite. Quando me olho no espelho do banheiro não me sinto sexualmente atraente, mas me sinto bonito, eu broxaria comigo mesmo, mas namoraria comigo.

Quando Sean sai do seu box vestido igual a mim vejo que ele fica bem melhor do que eu com aquela cueca. A única coisa que não colabora com ele é a gargantilha, parece que ela está esganando ele, seu pescoço é grosso e seu rosto é mais quadrado que o meu. Ele é maior do ombro pra cima, mas ele é igual a mim do peito para baixo.

- você está bem melhor que eu com essa cueca. – digo a ele.

Não somos os únicos no banheiro, outros meninos estão conversando enquanto eu falo como Sean, mas eu pouco me importo para os demais. Trabalhar em boate é algo que te faz perder totalmente a vergonha de mostrar o seu corpo, você não tem nenhum intimidade aqui dentro, mesmo se alguém pedir para fazer sexo com você. Qualquer um pode entrar nos “cantinhos do sexo” como chamamos as tendas com camas para usarmos com os clientes.

- eu estou melhor? Olha isso daqui! – ele se aproxima de mim, pega de surpresa no meu pênis e balança. Ele estava fazendo gracinha para eu parar de me desprezar daquela forma.

Afasto a mão dele e ao mesmo tempo dou um passo largo para trás. Foi muito inesperado aquilo. Depois disso eu riu, por eu sei que Sean está só brincando.

O segurança da nossa área então nos chama. Ele pede para que saiamos em menos de 2 minutos para podermos dar play na musica e começarmos a noite.

Eu e Sean já íamos para o salão dos gays. Passamos pelo salão dos heteros e vejamos eles todos se preparando, muitos já estavam no palco. Noto que um deles está mexendo no seu pênis abrindo a cueca. Ele não tira o pênis para fora, mas eu o vejo mexendo, até para eles as cuecas estão pequenas e apertadas. Pelo menos nisso nós gays e heteros estamos iguais, ambos estamos com os pênis apertados.

Vou com Sean para a nossa área e fomos logo para os nossos lugares. Eu fico no cano da frente do lado direito, olhando de frente para o palco. Sean é o dançarino principal do palco, ele fica bem na frente e no centro, com os dois outros que faram os papeis de passivos com ele, um em cada seu lado.

Tom chega na nossa área para dar inicio. As outras áreas já estavam com as musicas ligadas, ambas sincronizadas na mesma musica e no mesmo tempo.

- Pessoal, eu confio essa noite em vocês! Vocês são a área que mais lucra todas as noites, portanto eu não quero que me decepcionem hoje. Sejam os que mais faturaram e amanha não venham ao trabalho e, por favor, façam o que eu os pedi a duas noites atrás. – Diz Tom dando inicio a noite para nós. Ele então pede para que liberem a musica na nossa área e em seguida pede para que as portas da boate sejam abertas. Agora basta o segurança na fila liberar os clientes, que devem mostrar o documento antes de entrarem.



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