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História É Real? - Zayn Malik - É Real?


Escrita por: JuDoski

Notas do Autor


Esse capitulo é mais extenso devido a história não apresentar uma divisão boa, ficaria sem nexo se eu a dividisse em duas partes.

Capítulo 6 - É Real?


Faço meu trabalho pelo resto da noite. Zayn conversa com muitas pessoas durante todo esse tempo e Gigi nem faz questão de voltar da área dos heteros. Lá para três da manhã o numero de pessoas começa a diminuir gravemente, ao contrario de uma da manha, que estava totalmente lotado, foi o período em que a musica ficou agitada, as luzes diminuíram a intensidade e Sean começou a sua performance de Passivo junto com Jack, que fez papel de ativo com ele.

Jack tem mesmo aparência e jeito de ativo, ele é jovem assim como eu e Sean e ele é todo masculino. Ele senta com a perna bem aberta e é bem folgado, o que normalmente os passivos não são. Sem estereotipar é claro... tem passivos que são assim. Refiro-me apenas aos mais comuns. É mais comum os ativos serem mais masculinos e folgados que sentam com a perna aberta e cozam o pênis em publico sem vergonha nenhuma.

Quando os adultos que conversavam com Zayn foi embora, Gigi retornou sozinha da área dos heteros e foi até Zayn. Eu não prestei atenção no que ela tinha feito, mas depois eu a vi o insistindo para se levantar. Ele estava fumando cigarro e acabava a minutos atrás de receber um novo copo de bebida, eu posso imagino o que ela tenha pedido para ele. Ela queria ir embora, era isso o que ela estava pedindo. Para ela ir embora, ela precisava sair com ele, já que lá fora da boate terão câmeras esperando que o casalzinho OTP supremo saia juntos.

O vi responder a sua insistência com muita calma, da forma que eu imaginava que ele fosse. Eu não podia ouvir o que ele dizia para ela, mas como ela reagiu foi provavelmente “pode ir se quiser, eu ainda vou ficar aqui mais um tempo”.

Gigi nem se quer lhe deu um beijo de despedida, ela pegou a bolsa da mesa e saiu em direção a área hetero, onde fica a saída da boate.

Depois que ela saiu eu mentalmente eu pensei: “já vai tarde”. Não a conheço e nem quero conhece-la, só gostaria que eles não estivessem juntos, principalmente agora que eu a vi ser uma chata insistente com ele. ele está bem ali, ele está fumando e bebendo sem parecer que querer ir embora. ela devia notar isso.

Ele se manteve olhando para ela indo embora até quando saiu da nossa área, depois disso eu o vi expressar-se aliviado. Ele sugou uma pouco mais de cigarro e depois retornou a olhar para mim, depois de muito tempo que esteve conversando com os adultos, provavelmente agentes dele. Ele parecia bem cansado, mas não cansado da boate, cansado daqueles homens e da tal reunião. Quem faz uma reunião em uma boate barulhenta? Só ele mesmo...

Por um momento, muitos grupos se levantaram, uns atrás dos outros e começaram a ir embora. Muitos estavam sentados nas mesas e não nos balcões ao redor dos palcos, mas mesmo assim eu tinha que continuar dançando independente da quantidade de pessoas a minha volta.

Sozinho em sua mesa, Zayn deixa a bebida para trás e apaga o cigarro no cinzeiro, ele se levanta e me da a entender que ele vai embora. Essa era a minha ultima chance de ir falar com ele, se eu não fazer isso agora, eu não sei quando eu terei a chance de fazer isso novamente.

Ele estava virado para mesa dele, de pé e eu acreditava firmemente que ele deixaria o dinheiro da conta na mesa e depois iria em direção a saída. Por um instante ele para de se mover, como se estivesse pensando, gira a cabeça, se alongando e em seguida ele dá meia volta com a sua carteira na mão, que posteriormente ele a devolve ao bolso. De repente ele começa a caminhar em minha direção. Naquele momento o meu coração para de pulsar e meus olhos se engrandecem de medo. Vou para o outro lado do pole dance como se quisesse me esconder atrás dele, mas era obviamente impossível.

Continuo dançando como se nada estivesse acontecendo. Tento manter a calma antes que ele se aproxime de mim. Viro-me para o lado contrario, na direção do palco, tentando a todo custo me controlar. Engulo a saliva a seco de tanto nervosismo com essa situação e quando noto, ele está lá no meu palco, arrastando uma das banquetas do balcão ao redor de mim e se sentando.

Solto um suspiro bem forte, mas inaudível por causa da musica. Viro-me de frente para ele e continuo a rebolar, mas como meu nervosismo é tanto, meu rebolado começar a sair todo torto e eu não consigo mais controlar de forma correta meus movimentos. Eu parecia um nerd na frente de uma menina muito atraente, sem saber como controlar meus movimentos básicos de pisar para o lado ou mexer as mãos.

Começo a tremer de forma imperceptível, quando então finalmente olho para os olhos dele e vejo, em câmera lenta, o quanto ele estava gostando de mim daquela forma, mesmo agindo desengonçadamente na presença dele. Ele notou meu nervosismo e aquilo me deixava ainda pior.

Ele então esboça um sorriso muito fofo e sincero, obviamente por causa da forma que estou me comportando. Começo a tremer mais intensamente e agora, muito provavelmente perceptivelmente para ele, mas não deixou de continuar me movimentando. Expresso-me muito envergonhado, mais dai, quando eu não sei mais o que fazer para manter o controle, ele me pede a minha atenção.

Sem mostrar nenhuma nota de dinheiro, mantendo seu sorriso fofo no rosto, ele me pede por um sinal para que eu vá até ele. Eu vou até ele sensualmente, que é meu trabalho ter que fazer isso independente da pessoa. Agacho-me na sua frente e fico de quatro, quando chego perto dele e sinto seu cheiro forte de perfume masculino doce, guardo imediatamente aquele cheiro em minha memoria.

Ele solta uma risada abafada antes de me dizer o que quer de mim, em seguida, ele leva sua mão até o meu rosto e com o seu dedão, ele me acaricia na bochecha. Posteriormente ele me diz o seguinte:

- Eu não quero que faça nada que se sinta desconfortável. Aja naturalmente. Não quer se sentar aqui? – com a outra mão posicionada no balcão, ele mexe os dedos me indicando o local onde eu poderia querer me sentar..

Eu não tenho permissão para conversar com eles, isso é envolvimento de mais com os clientes, para conversar e se envolver mais intensamente é preciso pagar, a única coisa que posso fazer é informa-lo disso.

Depois que ele me pede para sentar no balcão de frente para ele, faço o que ele me pede. Inexplicavelmente a caricia que ele me fez e o pedido dele para eu sentar no balcão fez com que eu deixasse de tremer tão descontroladamente e começasse a agir, assim como ele disse, naturalmente. No entanto meu coração ainda estava congelado e minha consciência não conseguia acreditar que quem eu muito desejei por dois anos, estava ali, na minha frente, me dando atenção como sempre desejei.

Sento-me no balcão de perna aberta, de frente para ele. Imediatamente ele coloca suas mãos no meu joelho e com um pedido de permissão, ele pede para que ele possa tocar em mim.

Sem usar a voz, eu o permito fazer isso e logo depois ele passar a deslizar sua mão pela minha coxa, até as correntes presas na minha cueca. Fico observado cada detalhe daquele momento. O tamanho da mão dele; o tamanho de cada dedo dele, de cada uma das mãos; a finura de cada dedo; as tatuagens pelo braço; os anéis; as pulseiras e ainda, obviamente, notando muito o cheiro bom que ele emite. Fico anestesiado por todo aquele sentimento e apaixonado pela mão macia dele.

Depois de pegar nas correntes ele continua subindo a mão levando-as levemente até a minha cintura, onde ele para e fala para mim:

- Quis fazer isso à noite inteira desde que te vi.

Ele não dizia como um bêbado, nem como um babaca e nem como um estupido interesseiro. Ele dizia aquilo como se fosse um alivio estar fazendo aquilo, porque passou vontade a noite toda. Como uma pessoa apaixonada e em fim realizada de um desejo profundo.

- eu sei que você não pode se envolver comigo e nem falar comigo se eu não pagar por você. Mas todos sabem que eu tenho dinheiro para faze qualquer coisa com você, então se sinta permitido de fazer o que quiser comigo também.

Depois de pensar sobre aquilo que ele disse, concordo com ele e passo a me libertar um pouco mais.

ele parecia muito querer que eu dissesse alguma coisa, pois ele permanecia me olhando e com as maos na minha cintura, com o rosto muito próximo de mim. Pois então eu digo algo:

- Você não sabe o quanto é bom o que estou sentindo nesse momento.

- Por que sou famoso?

- Não... Por ser simplesmente quem eu sempre quis ter algum envolvimento. Porque eu sempre amei você, mesmo nunca tido falado um "oi" para você.

- Você é um fã? - ele me pergunta muito normalmente, sem dar a entender se aquilo era bom ou ruim para ele.

- Não, estou longe de ser isso. Sou apenas uma pessoa que te admirou incansavelmente por 2 anos.

- Não vai gritar no meu ouvido, vai? – ele me pergunta fazendo graçinha.

- Não... – Respondo e no mesmo ritmo riu abafado junto com ele.

- Vai querer meu autografo? - novamente ele me pergunta sem mostrar para mim se aquilo era bom ou ruim.

Evito responder exatamente a pergunta e digo:

- eu só quero que não me largue tão cedo.

parecia ter escolhido a frase correta com ele. Dava-me a entender que se eu fosse um fã ele deixaria de se envolver comigo no mesmo instante.

- Então acho melhor irmos para um daqueles quartos. – ele se referia ao cantinho do sexo.

Passo a mão pelo braço esquerdo dele respondendo ao seu comentário. Aquilo queria dizer que eu queria ir para lá com ele. Mas antes de descer do balcão eu deixo aquilo clima romântico de lado para dizer algo:

- antes de fazermos isso, posso te perguntar uma coisa? – peço a ele.

- Claro. – paciente mais do que o suficiente e um completo sedutor, ele para de se mover, olha nos meus olhos fixamente para poder me ouvir bem e espera a minha pergunta atenciosamente.

- Não estraguei a noite dizendo que sou seu admirador, estraguei?

- Quem não é? – ele me pergunta retoricamente, se gabando como eu esperava que ele fosse. Mas era verdade... Quem não o admira?

Sorrio para ele e ele retribui o sorriso, depois disso ele me pergunta:

- só isso que tem para me pergunta?

- sim. – digo elegantemente, sem a intensão.

Ele então leva sua mão direita até a minha e me ajuda a descer do balcão. Com os seus dedos, ele os entrelaça nos meus e me leva para um daqueles quarto o mais rápido possível para não seja fotografado ou visto por muitas pessoas.

Ele fecha a tenda e a luz de dentro dela é a única iluminação que me permite vê-lo.

Vou para a cama e fico de joelhos, quando ele se senta na ponta eu espero até que ele me diga o que quer fazer comigo.

- Eu não sou de fazer essas coisas. Na verdade eu nunca levei alguém para esses quartos de boate.

- Só me diz o que é que quer fazer. - Direciono ele.

- Nada que não se sinta a vontade. - Ele então me responde.

- Esse não é meu trabalho, Zayn. Eu tenho que fazer o que o cliente pedir. - Digo-o, infelizmente não aceitando o que ele gostaria que eu fizesse.

- Então simplesmente converse comigo como uma pessoa normal, é tudo o que eu preciso. – ele me pede com muita sinceridade.

Eu não esperava que ele quisesse isso ou fosse pedir isso para mim. Era minha primeira vez na tenda e era com a pessoa que me fez criar uma padrão de beleza sendo que ele é a base de todos os outros, isso significava que para mim ele é a pessoa mais perfeita de todas as outras no mundo fisicamente e eu não poderia ter tanto tesão por outra pessoa que não fosse ele.

O pedido dele era tudo o que eu precisava. Ele já é o mais perfeito fisicamente para mim, agora resta ser o tipo de pessoa mais perfeita também.

Embora eu trabalhe na boate e lide sempre com sensualidade, minha virtude na vida foi sempre encontrar alguém que eu ame muito para me casar com ela. É o meu maior sonho.

É claro que estou longe de ter isso com ele, mas ele é quem mais se aproximou de tudo o que eu busco. Uma pessoa que seja minimamente atraente para mim e que seja bondosa como ele está se demonstrando ser desde o inicio.

Ele não é minimamente atraente, ele é totalmente atraente e se ele pediu para apenas conversar comigo isso mostra que ele não é um babaca, estupido, fútil que só me comprou para fazer sexo sem se quer querer saber o meu nome. Ele é o oposto disso... Ele pediu permissão para me tocar, ele me ouviu quando eu pedi para perguntar uma coisa para ele e agora ele esta pedindo meramente para conversarmos. Pode ser que muitos achem isso babaca, para os que valorizam muito fazer sexo, mas para mim é totalmente o contrário, isso é lindo, é fofo e eu não acredito que ele seja assim.

- Sabe... – ele inicia a conversa. – não é porque você se prostitui que você é útil apenas sexualmente. Tenho uma pessoa na minha família que já foi como você e ela só fazia isso porque era o único trabalho que deram a chance para ela fazer. E sabe o que mais me cativava nela? A forma como ela via o mundo.

- sem a futilidade que os homens que vem na boate normalmente trazem? – pergunto a ele.

- exatamente! - ele confirma. - Ela não queria ser apenas um objeto sexual, esse era apenas o trabalho dela, ela tinha sonhos maiores. – diz ele. – quando eu te vi, eu me lembrei dela. Espero que seja como ela.

- Eu sou. Aconteceu o mesmo comigo, foi à única coisa que me aceitaram para trabalhar, se não fosse isso eu teria que estar limpando o chão. – digo a ele. Depois que noto para quem estou dizendo essas coisas. Não deveria estar fazendo isso. – Porque Gigi foi embora? Se é que me permite perguntar isso.

- se não parecer muito grosseiro, eu não quero ter que falar nela. – ele se recusa a entrar no assunto que tento introduzir.

- pode me dizer ao menos o por quê?

- acho que você não vai querer entender o que passa na minha vida. - Diz ele.

- na verdade é uma das coisas que eu mais queria tentar entender. – Tento ser sincero com ele..

Zayn não responde tão rápido. Enquanto isso ele me olha nos olhos e volta a me acariciar com o seu dedão.

- você é como um anjinho. – Elogia-me ele.

- Eu só... – tento dizer algo, mas ele me interrompe em seguida.

- Queria muito ter que deixar tudo o que aceitei de lado e ser apenas eu mesmo. – ele desabafa, deixando de olhar para mim, mas ainda mantendo sua mão em meu rosto.

- deixar o que de lado e ser como exatamente? - O pergunto com muito interesse em ter uma resposta.

- eu nunca quis tudo isso. Eu nunca quis a mídia, eu nunca quis a fama, eu só queria ter dado uma vida boa a minha família fazendo algo que eu gostava muito e que eu sabia que daria dinheiro. Agora eu não sei mais como sair disso tudo.

- eu nunca quis me envolvi com essas coisas todas também. Eu só me envolvi porque me interessei muito por você e eu só pensava em uma coisa...

- O que? – ele me pergunta. Eu pensava até esse momento que esse papo todo era por que ele estava bêbado ou coisa do tipo, mas não... Ele está entendendo o que está falando, não são apenas desabafando para um qualquer. Ele está interessado em saber sobre mim e isso me faz confirmar que ele está consciente.

- em saber tudo sobre você e um dia poder me envolver na sua vida. – respondo a ele.

- a vida na qual eu quero tanto largar?

- Não. Na sua verdadeira vida, a qual você gostaria de ter. Por causa de você, não por causa do dinheiro ou da fama, porque eu sempre gostei de você.

Ele ri abafado antes de dizer algo.

- e como você sabe se eu gosto de homem?

- eu não sei. Só esperava que você não fosse igual as outras pessoas que ficam com outras pensando no sexo.

- esperava o que então de mim? - ele pergunta.

- que fique com outra pessoa porque gosta dela e quer dar carinho a ela. Porque quer proteger ela e amar ela, pela pessoa que ela é, não pelo o que ela tem entre as pernas.

- você acreditaria em mim se...

- olha, pra ser sincero eu não estou acreditando em nada do que está acontecendo essa noite. - o interrompo na hora que ele tenta me dizer algo.

Ele e eu voltamos a rir abafado.

Ele então continua depois dos risos.

- Então... Você acreditaria em mim se eu disser que eu queria te dar essa chance?

- como assim?

- quando eu te vi eu me interessei sexualmente por você, o que eu achei bem estranho, porque faz muito tempo que eu não sinto isso por outro homem. Mas é justamente o que você disse... Eu quero me interessar por alguém que eu goste e não pelo o que ele ou ela tem entre as pernas. Mas é mais que isso... Eu queria te conhecer, eu queria simplesmente ser uma pessoa comum, eu queria poder viver em um apartamento pequeno com quem eu gosto e não com a Gigi que está comigo porque meus agentes acharam que ela seria uma pessoa, que tornaria a minha reputação melhor, porque ela é uma pessoa boa.

- ela é boa para você? – questiono-o.

- para deixar minha reputação boa e sexualmente sim, mas eu não me importou mais para o que a mídia diz sobre mim, eu não me importo mais se querem me destruir pelas coisas que eu faço ou digo... Ou seja, ela só me serve sexualmente e isso eu posso simplesmente não ter, porque não é fundamental para mim. eu não preciso de sexo, eu preciso da minha família e de uma vida que eu goste de viver.

- com alguém que você ame ao seu lado? - Tento complementar o desejo dele, esperando que ele concordasse comigo.

- sim! – ele exclama intensamente. – Isso é o que eu quero. Eu não quero alguém fútil e sem utilidade ao meu lado, que eu pouco me importo. Eu quero alguém que eu faça questão de estar comigo, que goste de mim de verdade, que eu também goste da pessoa de verdade e que me faça querer casar todos os dias com ela e não que me faça querer transar todos os dias com ela só porque sexo é gostoso. Quero me casar todos os dias com alguém porque amar é para mim o maior objetivo do ser humano.

- Você acreditaria em mim se eu...

- Sim. – sem me deixar terminar a frase, ele já responde.

- Mas você nem sabe o que eu vou dizer. – digo.

- Não precisa. – Ele manteve sua mão o tempo todo no meu pescoço enquanto conversávamos e quando ele diz essas ultimas palavras, ele avança em meus lábios e me beija por longos segundos.

Era a melhor sensação que eu poderia ter na vida inteira. Eu nunca mais queria ter que deixar de sentir o que estou sentindo nesse beijo. Fecho os olhos e sinto como se estivesse na cama mais macia de todo o mundo, prestes a dormir, naquela sensação de que tudo vai ficar bem, porque nos sonhos como nada é de verdade qualquer coisa que acontecer comigo, na ira de verdade me ferir.

Estou ainda na realidade? Tudo o que está acontecendo comigo é real? É mesmo o Zayn Malik? Ele está mesmo me dando atenção e sendo a pessoa que sempre sonhei que fosse? É loucura dizer que quero morrer por não estar acreditando nisso tudo? É muito absurdo tudo isso e eu não consigo ver se é mesmo real. É real?

Era e ainda tinha mais por vir.

- eu mal sei seu nome. – diz ele.

- ________ - (nome do leitor), o informo.

- agora posso eu te perguntar algo muito serio? – ele me pede assim como eu fiz lá no balcão.

- Claro. – digo o mesmo que ele disse para mim lá.

Ele me puxa para deitar com ele na cama. Fico cara a cara com ele deitado em apenas um travesseiro. Ele com a mão no meu rosto e eu com a minha mão no rosto dele, mexendo na tão desejada barba que eu queria tocar a muito tempo.

- eu quero te conhecer mais, eu quero entender como pensa, eu quer poder saber que você é quem vai me levar para a vida mais comum possível. Então, por favor, me responda... Você me pode me dar uma chance assim como a que eu estou te dando, para tentarmos ser um casal, eu e você, com uma vida simples, em um apartamento pequeno?

Ele tem certeza que não está bêbado?

- não precisa me perguntar isso, eu quero isso faz dois anos.

- então passe a querer me namorar, para que daqui dois anos isso aconteça e depois vamos juntos querer casar, para que depois de dois anos estejamos matrimonialmente juntos e sem todo esse envolvimento da mídia na minha vida.

- com certeza eu vou querer isso, na verdade eu já estou querendo. - Digo muito contente para ele.

- transformamos uma tenda de sexo de boate em um quarto romântico. Como conseguimos isso? - ele me pergunta rindo. a situação era mesmo engraçada, mas ele fazia tudo aquilo não parecer estranho.

- talvez porque temos muito que dar certo juntos. - Digo a ele tentando ser um pouco romântico.

Ele ri abafado, mas concorda comigo no final.

- amanhã você tem que vir trabalhar? – ele me pergunta depois de um tempo quietos, nós olhando.

- só se eu não faturar tanto quanto os outros funcionários. – digo a ele.

- se depender de mim então com certeza você não virá. – diz ele sorrindo.

- é bem isso... – digo com graça e depois rimos juntos.

Pela segunda vez ele me da um beijo, agora como se fossemos um casal e estivéssemos no começo de um namoro. nao era um beijo roubado, eu queria também fazer aquilo, Porém eu pensei que ele queria me conhecer antes de termos um relacionamento.

- então amanhã eu te pego na sua casa. – pergunta-me ele dizendo algo totalmente absurdo.

- mas é a Gigi? – indago.

- eu não queria que parecesse simples, mas como é... eu termino com ela.

- e a mídia? - pergunto.

- eu já disse que não me importo.

- mas você ainda depende dela. – digo.

- quem disse? – ele me pergunta na sequência em que digo.

- tem confiança no que está fazendo?

- muita. - ele me responde com muita certeza.

- tudo bem, então. Não devo me preocupar, devo?

- só em qual roupa vestirá amanha... - ele me diz.

estamos nos preocupando com coisas comuns sabendo que temos coisas mais importantes para resolver, só que para ele essas coisas importantes eram simples.

- para onde vamos? - Pergunto.

- Fazer algo o mais normal possível. - Diz-me ele.

- Ir ao cinema? É o que muitos namorados comuns fazem...

- pode ser.

- então usa algo mais casual, tipo blusa normal e camiseta.

 - é o que eu vou fazer.

- e eu o mesmo. - falo a ele.



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