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História E se... - segunda temporada - I Don't Belong Anywhere


Escrita por: Sam_GsBallen

Notas do Autor


OI Genteee
Feliz natal pra todos vocês!!!
Eu queria postar essa semana, mas infelizmente meu computador teve um pequeno problema, e quando eu digo pequeno quero dizer ENORME.
Estava com um vírus e eu não conseguia entrar no spirit nem em qualquer outro lugar.
Mas agora vou compensar vcs
Mais uma vez, Feliz Natal e um próspero ano novo para todos

Capítulo 7 - I Don't Belong Anywhere


Fanfic / Fanfiction E se... - segunda temporada - I Don't Belong Anywhere

Eles voltaram para o navio por volta das 02:00 da madrugada, Eva estava exausta, Liam estava pensativo e Emma estava alterada por causa do álcool.

Killian estava quieto, ele andava com os braços cruzados e cabeça baixa.

Assim que Eva chegou na frente da porta da cabine sentiu algo ao seu lado, na verdade, alguém.

- Capitã? O que foi? - perguntou cansada.

- Eu vou te matar sua menina inzolente! Ninguém pode me desafiar e ganhar! Outro duelo! Valendo o cargo de Capitã do Rolly Joger! - Emma falava.

[(N.A: Gente, os erros de ortografia foram propositais)]

- Você está fora de si! Não vou lutar! - diz Eva virando-se e abrindo a porta da cabine.

- Não vire as costas pra mim! - Emma deixou sua voz um pouco mais firme.

- Capitã eu não vou lutar com a senhora - Eva disse virando-se de volta para Emma.

Liam chegou e entrou no meio das duas.

- O que está acontecendo? - perguntou.

- A Capitã bebeu demais - Eva disse.

- Entendi - Liam virou-se para Emma - Capitã, pare com isso. Vá descansar!

- Não! Eu não vou aceitar ordens de um garoto!

- Capitã temos quase a mesma idade - diz Liam.

Emma olhou Liam com desprezo e voltou-se para Eva.

- Você vai se ver comigo garota!

Eva abriu a porta da cabine de novo e entrou. Deitou na pequena cama que tinha lá e ficou pensando sobre algumas coisas que haviam acontecido.

Eva ON

Essa não sou eu! Eu sou uma mulher de 25 anos que mora em New York cujos pais adotivos são tão inúteis quanto o pouco salário que ganha! Que tem um melhor amigo chamado Liam! Que foi abandonada pelos pais biológicos e acabou em um orfanato de uma cidade grande!

Mas agora... parece que as coisas mudaram, Liam na verdade é meu irmão! Minha mãe é uma Pirata alcoólatra! Meu pai é um inútil que não faz nada da vida! Eu sou um produto de algum amor verdadeiro entre os meus pais embora pelo que eu percebi eles não compartilhem nada além de ódio e briguinhas inúteis por causa de orgulho! Minha madrinha é afilha de Zeus e eu estou num lugar chamado Floresta Encantada dentro de uma maldição lançada pelas duas filhas do deus da morte onde meu objetivo é quebrar a maldição e fazer meus pais e todos os outros recuperarem a memória! E como se isso tudo não bastasse eu tenho magia!

As vezes eu só quero pegar uma daquelas espadas e enfiar no meu próprio peito pra acabar com todo esse sofrimento... parar tirar esse peso dos meus ombros...

Quais razões tenho pra viver? Liam? Ele é um ótimo rapaz, um amigo incrível e a única pessoa que eu confio mas... não vale a pena viver só por causa dele. Tia Ayla? Não! Eu conheço ela faz muito pouco tempo! Temos uma amizade mas ainda assim... Meus pais? Há! Não viveria nem por Emma Swan e Killian Jones, muito menos por Cora e Henry Mills! 

A única razão é que eu ainda tenho a mim mesma, embora não me reconheça mais.

Eu tirei o anel de esmeralda do meu dedo e fiquei olhando para ele como se magicamente fosse fazer alguma coisa...

Mas como já era de se esperar... nada aconteceu.

Resolvi dormir um pouco para ver se eu esquecia os problemas...

(Quebra de tempo)

Na manhã seguinte eu levantei e saí da cabine. Liam estava conversando com alguns marujos, Killia -- Meu pai estava usando roupas de couro preto e minha... mãe estava dirigindo o navio.

Resolvi olhar o oceano e esperar até receber um sermão da Capitã por eu não estar me ocupando com algum tipo de atividade de limpeza em seu navio.

Eu me admirava cada vez mais, o oceano é tão lindo... 

Um homem se colocou ao meu lado, não era meu pai, nem Liam, acredito que um dos marujos de minha mãe.

- Foi muito corajosa ontem - ele comentou quebrando o silêncio.

- Ah... Obrigada... eu acho.

- Ninguém teria coragem de lutar contra a Capitã, todos nesse navio tem muito medo dela - diz o homem.

- "É melhor ser temido do que ser amado"

- Como disse? - perguntou me fitando.

- É uma frase de... um homem famoso de onde eu venho - falei tentando dizer as coisas de uma maneira menos confusa.

- Hm... E por que é melhor ser temido? - ele perguntou.

Eu finalmente o olhei. Ele tinha um cabelo castanho e olhos cor de mel, sua pele era clarinha e ele aparentava ter seus trinta anos.

- Éh..... Eu não sei... acho que porque quando você ama alguém esse amor se torna uma fraqueza que todos podem explorar, mas quando você faz todos os que estão a sua volta te temerem... Mesmo que você tenha uma fraqueza ninguém vai explorá-la.

- Então está me dizendo que o amor nos torna fracos? - perguntou.

- Em tese... acho que sim.

Ele abriu um sorriso... tão lindo... Espera, o quê!?

- Aliás, sou Roland - disse ele.

- Eva - falei.

- É um prazer - Roland disse pegando minha mão e depositando um beijo em minha palma.

Sorri com o ato e fiquei um pouco envergonhada.

Espera... O que é que eu estou falando!? Será possível um homem que eu conheço a cinco minutos já ter me conquistado? Não! Amor não! Lembre-se do que acabou de falar Eva, o amor é uma fraqueza! Para com isso!

Eu ia dizer algo para ele quando minha mãe chamou a atenção de todos.

- Marujos prestem atenção! Esta noite passaremos por águas turbulentas! E eu quero meu navio intacto! Vocês podem morrer afogados ou qualquer outra coisa mas mantenham o navio intacto, entenderam?

Assim que ouvi aquilo fiquei pasma...

- Como alguém inverte tanto os valores!? Um simples navio não vale uma vida humana! - falei indignada.

- Para a Capitã vale, e todos aqui devem obedecê-la - diz Roland.

Ele saiu de perto de mim  eu fiquei observando o oceano de novo perdida em meus pensamentos.

- Ei, Eva... - ouvi uma voz me chamar.

Eu me virei, achei estranho quando vi minha mãe, ela sempre me chama de Garota ou qualquer outra coisa. Meu nome é de verdade a última coisa que eu esperaria vindo dela.

- Sim Capitã?

- Notei que você estava falando com Roland. Sobre o que conversavam? - ela perguntou.

Eu deveria ser calma e gentil, mas simplesmente não dava, não depois de ontem e hoje de madrugada.

- Com todo respeito Capitã, mas isso não é da sua conta!.

- Eu não vim com o intuito de brigar, mas se você me provocar vai sangrar até a morte! É uma promessa!

- Certo. Mas ainda assim, o que eu e seu marujo conversamos não é da sua conta.

Ela me socou no rosto.

- Vai se arrepender! - falei.

Congelei todos no navio, até mesmo meu irmão, deixando apenas Emma e eu.

- V-você tem magia!? Então foi por isso que me venceu ontem! Você trapaceou! - disse ela.

- Sim, eu tenho magia. Mas não precisei usá-la para te vencer. E mesmo que precisasse eu não usaria! Sou uma pessoa justa!

- Não acredito em você.

- Pois deveria! E digo mais! Deveria temer-me!

- Sua menina idiota e insolente! Não sabe com quem está lidando! Eu sou a Capitã Emma Swan! E você não tem o direito de me tratar assim no meu próprio navio! Hoje a noite assim que atracarmos você sairá desse navio! Você não pertence a este lugar, na verdade, você não pertence a lugar nenhum! Você é inútil!

Aquelas palavras me atingiram...

Normalmente eu socaria o rosto da pessoa que disse isso, mas era minha própria mãe! Eu fiquei sem reação...

Pisquei meus olhos tentando absorver aquelas palavras que eram como facadas por todo o meu coração.

Acho que ela percebeu o que tinha dito e parou de me fitar com ódio.

Eu descongelei todos e antes que alguém falasse alguma coisa uma forte rajada de vento nos atingiu.

O oceano se agitou, todos foram para seus postos para poder manter o navio instável.

- Não precisa esperar até a noite capitã, sairei da sua vida agora mesmo - falei.

- EVA! - gritou Liam - O QUE ESTÁ FAZENDO?

Eu estava subindo na prancha.

Liam se aproximou e me segurou pelo pulso.

- Emma está certa, Cora estava certa, eu sou inútil! Eu não pertenço a lugar nenhum! - falei.

Olhei para minha mãe, ela me olhava, sem sentimento algum, apenas me encarava, Roland me olhava desesperado, Liam estava com os olhos marejados, mas eu não deixaria isso me impedir.

Eu soltei a mão de Liam do meu pulso, andei mais um pouco e... pulei!

A água estava geladíssima! Eu sabia nadar um pouco, fui nadando até poder respirar mas no meio do caminho algo bateu na minha cabeça e tudo ficou preto.

 


Notas Finais


Foi isso gente
Eu espero que tenham gostado
Um beijo pra vocês
Feliz Natal pra todos, eu desejo a todos vocês muita felicidade, muita paz e muito amor.
Tchaaau


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