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História E Se... 2 - Quando você acha que não pode piorar, piora!


Escrita por: LadyPomPom

Notas do Autor


Bem, quando você acha que chegou no fundo do poço, percebe que o poço é ainda mais fundo.

Capítulo 4 - Quando você acha que não pode piorar, piora!


“Kise…?”

Kasamatsu estava surpreso, olhando para o garoto eufórico agarrado aos joelhos dele.

“Hee~ Te achei, Kasamatsucchi~”

“Mas o que-” os olhos dele oscilaram em estupefação ao encarar o garoto loiro.

“Ele é igualzinho ao Kise!” ele pensou “Ah- talvez seja uma brincadeira e o Kise pagou essa criança para vir até mim só pra ver minha cara quando eu visse uma criança parecida com ele? Aquele idiota!”

            Kasamatsu passou os olhos pela multidão e pelas ruas, tentando encontrar o Kise.

“Ei, garoto, cadê o loiro que te pagou para vir atrás de mim?” ele se ajoelhou.

“Loiro? O que tá dizendo Kasamatsucchi~ Sou eu Kise, você sabe!” o sorriso dele era brilhante “Eu quero encontrar um amigo, por isso vim aqui!”

“Não se faça de bobo, criança, estou perguntando quem te pagou para-” antes que o capitão de Kaijou pudesse terminar a sentença, o loirinho disse com lágrimas nos olhos:

“Não se lembra mais de mim, Kasamatsucchi?” os olhos dele tremeram com as lágrimas quase caindo.

“E-espere! Não chore!” ele se desesperou “E-eu não entendo… Quem é você?”

“Waaaaaaa~” Kise chorou alto “Kasamatsucchi não se lembra mais de mim! Waaaaa~”

            Algumas pessoas começaram a se aproximar do Kasamatsu e do garotinho loiro, sussurrando, reprovando o adolescente que tentava agora acalmar a criança. Momoi veio desesperada e salvou o dia, pegando na mão de Kise ela o puxou para perto e disse baixo para Kasamatsu:

“Venha comigo, vou lhe explicar tudo!”

“E-eh?”

            E ela arrastou o capitão puxando-o pela gola. Eles pararam numa cafeteria perto dali, na qual não havia muitas pessoas e eles poderiam conversar mais livremente.

            Depois de algum tempo…

 

“O que você disse?” Kasamatsu cuspiu o suco que estava bebendo.

“Exatamente o que eu quis dizer.” a garota de cabelos rosa disse com uma voz séria, enxugando o rosto que estava molhado com um lenço.

“Mas-” o capitão de Kaijou lançou mais um olhar para Kise.

            O garotinho loiro estava saboreando uma grande bola de sorvete, feliz e sentado ao lado do amigo mais velho.

“Além do mais, ele não é o único…” Momoi olhou para Kuroko, que também tomava quieto o sorvete.

“Ahh!” Kasamatsu pulou do assento “De-desde quando ele estava ali -” perguntou assustado.

“Ah, só percebeu a presença dele agora?” a garota suspirou “Ele está conosco desde o início, certo, Tetsu-kun?” ela afagou o cabelo do garoto.

“Sim.” Ele respondeu com o rosto bochechudo e inexpressivo.

“Ta-tão fofo!” Momoi pensou corando.

            Kasamatsu viu o às do rime tomando sorvete como uma criança (não que fossemuito diferente do que ele estava acostumado a presenciar).

“Eu tô tão feliz~” Kise deu um sorriso grande e puro “Todo mundo tinha achado amigos, só eu que não, mas aí o Kasamatsucchi apareceu! Eu estou tão feliz~! -ssu” o pequeno loiro esfregou a cabeça no braço de Kasamatsu.

“Gah-” o capitão se afastou alguns centímetros dele, pensando “Ele pode ser menos, mas a mentalidade dele é quase a mesma… Esse maldito Kise está me dando mais e mais problemas para cuidar…” o rapaz suspirou, tentando se acalmar.

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Na casa do Akashi

 

“Então, aquela página mostra o desenho da moeda amaldiçoada… E parece vir de um livro antigo…” Kagami pensou com a mão no queixo.

            Apágina do livro antigo tinha um desenho, e o desenho era da moeda, daquela moeda amaldiçoada do jeitinho que eles lembravam. Os mesmos detalhes, encrustes…

“Sim. Estou preocupado com isso… Quero dizer… De qual livro isso veio? E por que foi rasgado do livro?” Tatsuya franziu o cenho.

“De qualquer forma, vamos tentar entrar em contato com o sacerdote…”o rapaz de cabelos avermelhados pegou o celular.

“Sim.”

            Kagami ligou para o número gravado em seu celular como “cara sacerdote” e esperou o homem atender. Isso o trazia memórias do tempo em que os membros da geração dos milagres tinham se tornado adultos, e Akashi sempre resolvia os problemas com as ligações misteriosas dele. Ele fitou o garotinho de cabelos vermelhos dormindo no sofá. Aquele menino não podia mais resolver problemas, ele não era mais o Akashi Seijuurou. Agra ele era uma criança que mal podia se ajudar. Kagami suspirou enquanto esperava. Toda essa coisa de criança estava dando uma bela dor de cabeça.

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De volta ao grupo da Momoi

“Agora… O que pretende fazer?” Kasamatsu olhou para Momoi “Kise não pode ficar assim para sempre… Ele é um membro importante do nosso time…”

“Yay!” Kise levantou os braços de felicidade “Kasamatsucchi disse que eu era importante!~ssu” mais uma vez ele esfregou a cabeça no braço do capitão.

“…Guh…” o capitão de Kaijou sentiu repulsa, embora Kise fosse uma criança, ele não conseguia aturar todo aquele amor que o loiro demonstrava.

“Ow” a garota de cabelos rosa deixou escapara “Tão fofo~” ela sorriu.

“Precisamos nos livrar dessa maldição o mais rápido possível!”

“Bem, já que descobriu sobre isso, vamos voltar para onde os outros estão… Vamos poder discutir com mais calma lá, e estou começando a me preocupar com o bem-estar das crianças já que o  Kagami está com elas…” Momoi disse com uma expressão preocupada.

“Ce-certo então…”

Kasamatsu não tinha certeza se ele queria se envolver mais no problema, mas não pode negar o convite da garota. Cedo ou tarde aquele problema o afetaria também, se o Kise não voltasse ao normal depressa. Como o capitão, ele devia tomar conta do companheiro de time, e como amigo não podia simplesmente abandonar o loiro.

Ele seguiu Momoi quando ela voltava para casa.

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Casa do Akashi …

“Isso é péssimo…” Kagami franziu o cenho, discando alguns números no celular “Aquele maldito sacerdote não atende…”

“Não diga isso… Bem, é lógico que se ele está mesmo concentrado estudando sobre a  maldição, ele não deve ter tempo a perder atendendo o telefone, certo?” Himuro tentou encontrar uma explicação lógica.

“Mesmo assim…”

            Os dois adolescentes se calaram quando ouviram alguém se aproximar. Era o pequeno Murasakibara, coçando os olhos ainda sonolento.

“Tô com fome…” o garotinho de cabelos roxos disse.

“Oh… Vou providenciar algo agora, pode esperar um pouco?” Himuro sorriu gentilmente e o garotinho concordou.

            Himuro foi à cozinha com o menino, deixando Kagami sozinho com os outros dois garotos. Kagami suspirou e ficou vigiando os dois que dormiam no sofá. Então ele ouviu a campainha tocar.

            Ele prontamente atendeu a porta, era Momoi, as crianças e…

“Mais um?” Kagami suou.

“É…” Momoi respirou fundo “Ele veio para nos ajudar também…”

“Entendo…”

            Kasamatsu entrou na casa com certa expressão de repulsa. Kise não o largava, tinha grudado na perna dele que nem chiclete e não soltava de jeito nenhum.

“… Tenho pena de você…” Kagami deu tapinhas no ombro de Kasamatsu, ele conseguia sentir empatia pelo outro.

“Obrigado…”

“Ki-chan, por que não brinca com o Tetsu-kun?” Momoi se ajoelhou e sorriu para o loirinho.

“Com o Kurokocchi?!” um brilho de ansiedade apareceu no rosto dele.

“Sim. Tenho certeza de que o Tetsu-kun vai ficar feliz em brincar com você…” ela olhou para o outro garotinho e sorriu.

“Vamos brincar!~” Kise largou a perna do capitão e foi brincar com o parceiro de cabelos azuis.

            Enquanto as crianças brincavam, os adolescentes começaram a conversar.

“Himuro veio para ajudar, ele está tomando conta do Murasakibara agora… Tentei entrar em contato com o sacerdote, mas ele não atende as minhas ligações, além disso, Himuro encontrou isso numa livraria que visitou enquanto procurava sobre a maldição… ” Kagami explicou o mais rápido que podia.

“Ow!” Momoi se surpreendeu “Mas essa moeda é…”

“Sim…” o rapaz de cabelos avermelhados confirmou, enrugando a testa.

“O que o Kise fez dessa vez?”Kasamatsu suspirou.

“Olha… Na verdade, da primeira vez que eles foram amaldiçoados foi culpa dele… E da segunda… É, da segunda vez foi culpa dele também.” Ela respirou fundo “E ainda estamos tentando descobrir por que a maldição não foi desfeita desta vez…”

“Estou meio perdido agora… Acabou de dizer que eles foram amaldiçoados duas vezes?” Kasamatsu estava boquiaberto.

“Sim… Da primeira vez tudo ficou bem porque só o corpo deles mudou… Mas a maldição piorou dessa vez… A mentalidade deles ficou igual a de uma criança.” Kagami falou preocupado.

“É, eu percebi…” o capitão de Kaijou concordou.

“Mas agora, precisamos nos reunir e contar o que descobrimos sobre a maldição… vamos tentar chamar os amigos do Midorima-kun e o Imayoshi-kun que está com o Dai-chan…” a garota organizou o encontro.

            Himuro voltou para a sala de estar naquele momento, ajunto do pequeno menino de cabelos roxos que parecia bastante satisfeito degustando marshmallows. Himuro cumprimentou os recém-chegados, e então Kuroko apareceu do nada.

“Ah~ Tetsu-kun!” Momoi corou olhando para o pequenino de cabelos azuis.

“Kise-kun não me achou ainda… Ele deve estar procurando na casa toda…” Kuroko sorriu feliz.

“Kuro-chin~ Vamos brincar~” Murasakibara se aproximou da minatura de jogador fantasma.

            Momoi estava hipnotizada com o pequeno Kuroko, mas quando Murasakibara se aproximou e ela ficou confusa com algo:

“Eh? Mukkun… Você sempre foi tão pequeno?” ela fitou o jovem de cabelos roxos.

            Se concentrou, franzindo o cenho, pensando na visão estranha que estava tendo.

“Eu pensei que o Mukkun fosse o mais alto deles … Mas parece que ele é do mesmo tamanho que o Kuroko…” pensou preocupada.

            Naquele momento, o fluxo dos pensamentos dela foi interrompido pelo grito de alguém:

“Gwaaaaaaa!!!”

            Era Kagami, ele pôs a mão no cabelo, bagunçando quando olhou para o sofá. Sim, o sofá estava vazio agora, aquele mesmo que deveria ter dois garotinhos dormindo…

“Que foi?” Kasamatsu estava chocado.

“Aquele Midorima e o Akashi desapareceram! Eles deviam estar dormindo no sofá!” Kagami se desesperou.

“Se acalme, Taiga…” Himuro tocou nos ombros do irmão “Eles devem estar brincando em outro lugar da casa… Vamos procurar por eles.”

“Vamos nos dividir em grupos e procurar, alguém precisa ficar e tomar conta dos outros …” Momoi olhou para os outros dois inocentes brincando.

“Eu fico aqui e tomo conta deles” Himuro disse sério.

“Então, eu vou por esse lado, e vocês vão para aquele.” A garota de cabelos rosa apontou as direções e eles começaram a caçada.

            Momoi procurou primeiro nos quatos. Achou o Kise ainda procurando por o Kuroko e o mandou diretamente para sala, perto dos outros, onde alguém ficaria de olho nele.

            Ela continuous a busca, mas não achou nenhum dos outros dois garotos. Momoi ficou mais nervosa, quase orando pela segurança das crianças. Ela sempre reclamava do Aomine, dizendo que ele a dava dor de cabeça por faltar ao treino e não dizer onde estava, mas ela sabia que ele nunca iria ficar perdido, pelo menos… E agora, eles eram apenas crianças, e como crianças, tudo podia acontecer a eles, se perderem, ser sequestrados… 

            Ela correu para os outros quartos da casa, procurou no jardim, na lavanderia, em todo lugar. La estava cansada depois de correr por aquela metade do casarão enorme, só havia um lugar o qual ele nunca havia tentado…

“Cozinha!” ela correu determinada, e assim…

            No chão da cozinha estava o pequeno de cabelos verdes, cortando a toalha de mesa com um par de tesouras vermelhas e perigosas.

“Midorima-kun!” ela se ajoelhou, aliviada em encontrar o garoto. “O que está fazendo?”

“…” o menino de óculos olhou inocentemente para Momoi “Oha-asa disse que meu item da sorte era uma toalha de mesa hoje…”

“Oh…” ela suspirou “Não use esses objetos perigosos! E onde achou isso?!” ela tirou a tesoura das mãos do pequeno Midorima.

“Akashi disse que me emprestava as tesouras se eu não contasse que ele saiu…”

“Ah.” Momoi respondeu automaticamente, sem compreender por complete as palavras de Midorima. “Espera, ele fez o quê?!”

“Ele saiu… Disse que estava chato aqui e que ele queria uma aventura…”

            Momoi congelou. No instante seguinte, ela quase vou para a sala de estar, com o rosto pálido, gritando:

“Isso é péssimo!”

“Hã?”

            Todos já estavam reunidos lá (incluindo Kasamatsu e Kagami) e olharam para a garota desesperada, um tanto assustados.

“Akashi fugiu de casa!” ela gritou bem alto, e no minute seguinte, os outros adolescentes na sala também congelaram.

            Impossível! Akashi fugiu de casa?! Mas ele era só uma criança! O mundo é um universo grande e perigoso para as crianças! O que eles fariam?! Para onde ele teria ido?!

 

 



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