“E se…” Era tudo que a mulher podia enxergar quando se observava diante ao espelho. Uma vida cheia de possibilidades que ela deixou escorrer pelos seus dedos.
Conseguia ver no espelho velho todos os amores antigos e esquecidos. Podia ver as paisagens dos locais que poderia ter conhecido. Via as feições de antigos amigos que se perderam no tempo por conta do orgulho. Viu ainda a vida feliz que poderia ter tido caso tivesse se esforçado mais.
Suspirou pesadamente.
No fim das contas ela nunca tinha vivido. Não intensamente. Não verdadeiramente. Ela apenas respirou e nunca sequer perdeu o fôlego.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.