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História E Se... - A esperança é a última que morre


Escrita por: LadyPomPom

Notas do Autor


Penúltimo capítulo!!

Capítulo 7 - A esperança é a última que morre


Fanfic / Fanfiction E Se... - A esperança é a última que morre

 

            O grupo que foi à delegacia liberar Kise havia retornado à casa de Akashi, e lá estavam os amigos deles, com o gigante de cabelos roxos de olho neles.

“Ki-chan!” Momoi quase deu um pulo para perto de Kise, preocupada. “Eu estava esperando por todos vocês! Estávamos preocupados!”

“E-eu estou bem agora -ssu” o loiro coçou a nuca.

“Aka-chin eu fiquei de olho neles como você mandou~” Murasakibara disse num tom preguiçosamente animado.

“Bom trabalho.” O outro respondeu “Agora…”

“Eh-ssu?” Kise interrompeu. “Por que essas pessoas estão aqui? Não são seus amigos?” o loiro fitou os outros membros da geração milagrosa “Kagamicchi e Momoicchi  não deveriam ser os únicos que sabem sobre nós?”

            O ás de Kaijou estava completamente perdido na situação, tinham ordenado que ele não deixasse ninguém descobrir, apesar disso, havia quatro pessoas que eram intrusos na casa de Akashi e eles não pareciam surpresos ao ver a aparência dele.

“O que foi que… eu perdi?” Kise perguntou estupefato.

            Depois de algumas explicações que Kuroko, Aomine e Kagami generosamente fizeram…

“Eh? –ssu” ele choramingou “Por que só eu e o Akashicchi não encontramos nenhum amigo?! Isso tão injusto! E o Midorimacchi encontrou dois deles!” ele berrou como se acusasse o homem de cabelos verdes de algum crime.

 “Não é algo para me orgulhar!” Midorima retrucou ajustando os óculos.

“Ei, vocês dois! Não é hora de ficar brigando!” Aomine grunhiu.

“Mas ele tem razão” Momoi murmurou “Só o Ki-chan e o Akashi-kun não encontraram nenhum amigo, isso quer dizer menos trabalho pra eles dois… ”

 “…” Akashi suspirou pesadamente “Para falar a verdade… Eu encontrei alguns companheiros também…”

“EH?!” todos exclamaram em surpresa.

“Eu encontrei Reo, Kotarou e Eikichi…”

“Os três reis sem coroa?!” o queixo de Takao caiu.

“Isso é injusto! Injusto!” Kise protestou “Por que eu fui o único que não encontrou nenhum amigo?!-suu” ele chorou alto.

“E o que aconteceu? Por que eles não vieram com você?” Kagami perguntou nervoso, ignorando o berreiro do loiro.

“Eu iria explicar tudo já que eles tinha me visto nessa forma adulta, mas então, eles disseram que iam a algum lugar… Eles também pareciam nervosos… Me pergunto o porquê…” Akashi tinha um expressão de perplexidade.

“U-uh…” Kagami tremeu-se de medo.

            Cada pessoa naquela sala sabia exatamente o motivo dos amigos do homem de cabelos vermelhos não terem perguntado nada a ele… Eles conseguiam imaginar a cena com detalhes.

“É bem óbvio que eles estavam com medo de você…” eles pensaram em uníssono. “Claro que eles iam só fingir que não viram nada…”

“Bem, e quanto a voltar ao normal?” Miyaji quebrou o ar tenso entre os membros da geração milagrosa.

“Tentamos algumas coisas… Mas nada funcionou…” a garota de cabelos rosa admitiu entristecida.

“O que não tentaram ainda?” Himuro questionou.

“Procuramos lendas sobre maldições; jogamos a moeda na fonte de novo…” Aomine respondeu no lugar dela.

“Mas onde encontraram essas lendas?” Miyaji ainda estava um tanto perdido na situação.

“Na internet!” Kise replicou.

“Tentaram um exorcismo? Se é uma maldição…” Takao sugeriu.

“Não e não encontramos aquele sacerdote suspeito da segunda vez que fomos ao templo…-nanodayo”  o homem de cabelos verdes falou enquanto enrugava o cenho.

“Deviam procurar em livros… Talvez se for um livro antigo tenha a solução que buscam…” Sakurai disse timidamente, encolhendo os ombros.

“Ah?!” o Moreno rosnou.

“Me-me desculpa!” Sakurai chorou.

“Não…” uma voz baixa soou em volta deles.

“G-gah!” Aomine quase teve um ataque cardíaco.

“Na verdade, se pesquisarmos em bibliotecas ou livrarias, talvez possamos achar informações valiosas…” Kuroko disse em seu tom desprovido de emoção.

“Livraria…?~” Murasakibara perguntou enquanto mastigava algo. 

“É uma possibilidade…” Akashi confirmou.

“Vamos procurar nos livros, então?” Kise perguntou relutantemente.  

“Sim!” um sorriso nasceu no rosto de Momoi “Se é uma maldição, tem um monte de livros antigos falando sobre o assunto!”

“Espero que sim…” Aomine sussurrou.

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Na manhã seguinte,

            Os companheiros dos membros da geração milagrosa apareceram como prometido (ou como Akashi os fez jurarem) para ajudar a encontrar algum livro que possivelmente teria uma cura para a maldição.

“Vamos nos dividir em quarto grupos…” Akashi ordenou.

            E os grupos foram: Akashi, Sakurai e Kise; Momoi, Aomine e Kuroko; Murasakibara, Himuro e Kagami; Midorima, Takao e Miyaji.

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Grupo do Akashi,

No centro da cidade

“Eh? -ssu” o loiro estava confuso, lendo um livro.

            Kise, Sakurai e Akashi estavam numa biblioteca pública da cidade, procurando por livros sobre maldições antigas.

“Não consigo encontrar nada sobre fontes…” Sakurai disse num tom infeliz.

“Tão entediante~” o loiro reclamou sentado numa cadeira com rodas “Quero voltar ao normal agora!” ele remexeu as pernas, impaciente.

“Fique quieto.” Akashi disse num tom ameaçador “Estou tentando ler, não me perturbe…” ele lançou um olhar frio para os dois conversadores.

“I-ieek! Me desculpe!”

            Sakurai se escondeu por trás de Kise, e o loiro estremeceu ao se recorder da punição que recebera.

“E-ele é assustador-ssu” o modelo engoliu em seco.

“S-sim…” o rapaz de cabelos castanhos concordou.

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Grupo do Kuroko

No lado leste da cidade

            Momoi caminhava ao lado de Kuroko, tentando não perdê-lo de vista, mesmo quando adulto, ele ainda não tinha muita presença. Aomine caminhava mais na frente, chateado.

            Algusn adolescents fitavam-na de maneira suspeita, cochichando algo. Kuroko olhou discretamente para aqueles rapazes, com uma expressão indefinida. Eles aproximaram-se de Momoi, chamado a atenção dela.  

“…” ela franziu o cenho. Pelos olhares deles, ela sabia muito bem o que eles queriam. Isso a tirava do sério.

“Ei garotinha, não quer dar uma volta com a gente?” um dos adolescentes sorriu maliciosamente.

“Não. Com licença…” ela queria sair de perto deles, mas uma mão agarrou no pulso dela.

“Vamos lá! Vamos brincar um pouco…” o adolescente apertava o pulso dela.

“Me larga...” ela tentou puxar o braço.

“Eh?~ ” ele deu um sorriso “E se não eu te largar?”

“Solte-a…” uma voz veio do lado dele.

“O que— Ah!” o rapaz de assustou com o homem de cabelos azuis-claros encarando-o com uma expressão em branco.

“Solte-a.” Kuroko disse firme.

            Apesar do tamanho e da inexpressividade, aquele homem de cabelos azuis transmitia um ar de superioridade, curvando levemente o cenho com uma confiança inabalável olhos azuis.  

 “Q-qual o problema desse cara?!” o jovem empurrou Momoi, deixando-a ir.

            Kuroko segurou-a pelos ombros, sem desviar os olhos dos jovens que pareciam confusos.

“Tetsu-kun?” a garota de cabelos rosa olhou para cima para ver o rosto dele.

“Ah… Tão…” Momoi corou “Tetsu-kun como um adulto é tão… Kyah! Kyaaahhhhhh! É-é demais pra mim…” assim, ela desmaiou com uma expressão feliz.

“Momoi-san?” Kuroko segurou-a.

“O que tá pegando aqui?”

            A voz veio do Moreno que apareceu, assustando aqueles adolescentes.

“O que estão fazendo-” Aomine rosnou para os jovens, mas parou ao ver a amiga de infância desmaiada nos braços de Kuroko “O quê?!”

“Ela desmaiou…” ele contou num tom preocupado.

“Ei… Seus bastardos…” ele grunhiu furioso “O que vocês fizeram com a Satsuki?!”

            E numa questão de segundos, os rapazes saíram correndo e gritando como garotinhas com medo de testemunhar a fúria do homem moreno alto e grande.

“Hum… Por que ela tá com essa cara feliz afinal…?” Aomine se acalmou e olhou para a garota.

“Não faço ideia…” Kuroko disse com o semblante um pouco perplexo.

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Grupo do Kagami

No sul da cidade

            Himuro e Kagami estavam parados na calçada, observando o gigante alto de cabelos roxos. Murasakibara estava pressionando as mãos e o rosto contra o vidro de uma loja de doces.

“Ah~” o ás de Yosen estava babando.

            Ele colocou o dedo no canto da boca, com os olhos brilhando ao ver aqueles doces coloridos.

“Ele age sempre assim?” a uma gota de suor correu pelo rosto de Kagami.

“Hahahaha” o irmão dele só riu em resposta.

“Muro-chin… Não tenho dinheiro para comprar doces…” ele se aproximou com o semblante triste.

“Aqui…” Himuro pegou dinheiro no bolso e deu ao gigante de cabelos roxos “Pode comprar alguns com isso…”

“Valeu Muro-chin~” ele riu feliz e saiu para comprar a comida.

“Não mime ele!” Kagami gritou “Temos que encontrar uma livraria e achar um livro que cure essa maldição ou nós seremos mortos!”

“Não seja tão duro, Taiga…” ele falou com uma expressão um tanto preocupada “Ele deve estar nervoso por dentro com toda essa situação, dê um tempo pra ele… Ele não é muito maduro, sabe…” ele sorriu novamente.

“…” o rapaz de cabelos avermelhados, procurando paciência.

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Grupo do Midorima

Na parte norte da cidade

            O homem de cabelos verdes caminhava ao lado dos amigos. Eles encontraram uma biblioteca.

Leram livros por horas, mas não encontraram nada útil, nem uma pista sobre como voltar ao normal. Miyaji suspirou pesadamente após fechar o quinto livro e Takao bocejou logo depois do segundo.

“Posso fazer isso sozinho…-nanodayo” o ás de Shuutoku disse sem tirar os olhos do livro que tinha em mãos.

“Hã?”

            Takao e Miyaji trocaram um olhar preocupado.

“De jeito nenhum vamos te deixar na mão Shin-chan!” o rapaz de cabelos pretos sorriu animado.

“É problemático, mas oferecemos nossa ajuda, não foi?” o loiro suspirou.

“Por que estão tentando me ajudar?” Midorima ele franziu o cenho confuso, fechado o livro que estava lendo até então. “Não tem nada a ver com vocês, é um problema meu e dos meus amigos… Não precisam ajudar.”

“Claro que é nosso problema também! Somos amigos, certo?” Takao disse com um tom confiante e um sorriso eufórico.

“…”o homem de cabelos verdes ajustou os óculos, envergonhado. “…”

“Ah-” Miyaji deu um tapa na própria testa ao perceber a timidez do colega.  

“A-ah, e claro, principalmente porque você é o ás do nosso time, não é?” Takao sorriu “Não podemos jogar sem nosso ás nas quadras!”

“Eu pensei que fosse isso…” Midorima suspirou aliviado “Não posso proibir vocês de ajudarem então…” ele abriu o livro e começou a ler novamente.

“Poxa…” Takao suspirou internamente “Shin-can ainda é tão sem jeito quando o assunto é amizade… Ele é um completo tsundere…”

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Algum tempo depois,

Numa lanchonete     

            A geração milagrosa e seus companheiros estavam juntos, com um ar depressivo em torno deles, suspirando e refletindo profundamente sobre a falha.

“Me desculpem…” Momoi se encolheu na cadeira  “Dissemos que iríamos ajudar, mas não fizemos nada no fim das contas…”

“Me desculpem…” Sakurai imitou a garota de cabelos rosa.

“Mas eu me sinto tão inútil sabendo que não fizemos nada pra ajudar…” Takao ficou deprimido.

“Se tivéssemos parado vocês antes de lançarem aquela moeda…” Kagami franziu o cenho em frustração.

“Não é sua culpa…” a voz de Kuroko chamou a atenção deles “Vocês gastaram o tempo de vocês tentando nos ajudar a nos livrar da maldição… Isso é o suficiente.” um sorriso gentil surgiu nos lábios dele.

“Não importa o resultado, somos gratos pela ajuda.” Akashi falou, surpreendendo todos.

“Mas, it parece que foi perda de tempo já que não conseguimos nenhum resultado…” Kise suspirou. “Se pudéssemos pelo menos encontrar aquele sacerdote…-ssu” ele olhou para baixo.

“É…” Aomine cruzou os braços, pensando sobre o sacerdote suspeito.

            O homem loiro de Kaijou, levantou o olhar para fitar o lado de for a da lanchonete pelo vidro e subitamente pareceu que uma luz havia iluminado sua mente e seus sentidos.

“Eh-ssu?” ele sussurrou. “A-aquilo …” apontou o dedo para fora.

            Foi quando os olhares dos membros da geração milagrosa se voltaram para o lado de fora também, e viram o mesmo que Kise… Um homem de cabelos castanhos, caminhando na calçada do outro lado da rua…

“Aquele homem…” Akashi estreitou os olhos.

            Eles tinham certeza de que era o mesmo homem que estava no tempo naquele dia … Eles nunca poderiam esquecer do rosto dele, porque ele sabia que eles sofreriam um destino terrível naquele fatídico dia… E por isso ele podia saber uma forma de trazê-los de volta ao normal…

            Quando pensaram que o destino os havia abandonado, a uma nova chance apareceu na frente deles, mas irá esse homem prontamente ajudá-los?

            



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