P.O.V JIMIN
Eu me encontrava trancafiado em meu quarto observando da janela a base de concreto que está sendo feita cercando todo o castelo. Aparentemente meu pai esconde algo, ele se encontra bastante apreensivo e distraído. Minha mãe nem ousava se pronunciar diante ao que estava acontecendo, certamente nem ao menos sabia o que se passava.
Eu realmente queria saber o porquê do reino está circunstancialmente obsoleto. As pessoas não saem de suas casas e tampouco vejo crianças brincando no vilarejo. As chaminés das casas agora estão aquecidas formando uma parede ainda maior e fumaça. Os soldados se encontram em seus postos como veem normalmente fazendo, isso realmente me incomoda. Algo realmente não está certo. Após ser atacado por meus pensamentos infortúnios , uma onda eletrizante percorrera por toda a minha espinha. Um calafrio pousou sob minha pele agora gélida e pálida. Decido então descer , pois tem maneiras menos ruins de morrer e certamente por solidão que não será.
Enquanto descia as escadas escuto um cochichar entre alguns dos empregados. eles falavam sobre uma visita estranha. O que exatamente quer dizer isto? Prossigo rumo a sala de jantar. sento-me confortavelmente em uma das cadeiras que se encontram aqui.
- Príncipe Jimin, seu pai não poderá ficar para o jantar - dizia Sehun, um dos meus melhores soldados e amigo - já deve saber o porquê - neguei com a cabeça - encontraram um visitante estranho nas terras de Gondor, mais precisamente em Anfalas.
- Então era sobre isso que os empregados falavam agora a pouco.
- Certamente seu pai não queria preocupa-lo, me desculpe ser o corvo - riu - eu realmente queria muito ver com os meus proprios olhos.
- o que?
- Corre boatos entre os guardas que é uma moça. seus olhos são como lâminas flamejantes que ardem em fogo, seus cabelos reluzem como a luz do sol e seus lábios são rubros como as pétalas de uma rosa. Deve ser um poço de beleza.
- Não deve acreditar em tudo o que te contam , meu caro. achei que tivesse aprendido a lição depois de Tauriel - ri, lembrando-me daquele espetáculo.
- Mas Tauriel é linda, o problema é a sua personalidade. Já estou velho o suficiente para tentar domar um "cavalo selvagem".
- Quem está chamando de cavalo selvagem? - dizia aquela voz que eu conhecia bem... Tauriel. Sorri de ladino - Espero que estejam falando de outra Tauriel.
- Certamente - disse por fim quebrando aquele gelo que Sehun se encontrava. - a quanto tempo está aí?
- Tempo o suficiente para ouvi-los me chamando de "cavalo selvagem" - riu por fim -seu pai me mandou aqui, me disse para cuidar da segurança do reino até que ele volte. Aparentemente ainda não superou aquele problema com você. deveria tentar se redimir com o seu pai... - a interrompi.
- Olha, por ser seu amigo estou te pedindo para parar. Eu não sinto a menor vontade de tomar para mim este trono.
- Achei que depois de tudo aquilo você tivesse criado mais responsabilidade. Eu estava errada. - disse se retirando dali.
Sehun apenas me olhava com uma cara de "você está errado", eu por fim decido me retirar pois já havia perdido a fome. ao derigir-me a meu leito. Tomo por fim uma DECISÃO
P.O.V OFF
P.O.V KARA
Eu me olhava no espelho, mas não me reconhecia. Algo em mim havia mudado assim que cheguei aqui. Mas o que eu não consigo entender é como e porquê. Eu estou decidida a tornar minha vida aqui o menos difícil possível. Não posso contar a eles de onde venho, me chamariam de louca. Preciso descobrir onde estou. É tão difícil assim?
Saio do Banheiro já vestida, eu ainda me encontrava totalmente perdida em meus próprios pensamentos. Isso é mesmo real? se for, como posso voltar? Devo voltar? A resposta pra tudo isso é... Eu não tenho nada a perder!
- Como se sente - perguntou aquela senhora simpática - Não venha com essa de que ainda não está com fome. Venha - disse me guiando até uma pequena cozinha, acredito que projetada para apenas uma pessoa. Eu sondava a pequena cozinha com meus olhos curiosos que insistiam em visualizar cada detalhe - Pode perguntar - olhei confusa para a mesma - Ande... Vivi tempo demais para saber quando as pessoas estão perdidas - respirei fundo.
- Aquele rapaz que me trouxe para cá. quem é ele?
- Meu único filho. sinta-se honrada, foi a primeira moça que ele trouxe para casa - sorriu e eu a retribui.
- Não me lembro exatamente como vim parar aqui...- ela apenas continuava mexendo a panela com aquele liquido branco - Onde exatamente estou?
- em Gondor precisamente na cidade de Anfalas - espera...aquele livro...
- A, claro.
- De onde você é? - ferrou... pensa, pensa. Já sei!
- Sou de Eriador.
- Interessante... Achei que fossem mais altos - riu nasalado, apenas ri sem graça. sou tirada de meus pensamentos com a porta sendo atingidas com leves batidas.
P.O.V OFF
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