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História E se ela gostasse dela? - 8° Capítulo.


Escrita por: preguicinha_

Capítulo 8 - 8° Capítulo.


Fanfic / Fanfiction E se ela gostasse dela? - 8° Capítulo.

Depois de alguns dias, tudo ficou diferente, mas foi um diferente legal, agora podíamos demonstrar o que antes, tínhamos medo. Naquele dia do nosso primeiro beijo, Bruna foi pra casa e ficamos conversando pelo o whats, tudo estava indo bem, apesar de ficarmos sem graça de vez em quando por que né?
Segunda-feira de manhã, eu me arrumei para ir pra escola, Bruna disse que passaria em frente a minha casa pra gente ir juntas. Então, saio do meu quarto e passo na cozinha, pego uma maçã e começo a comê-la enquanto caminho para fora. Chegando do lado de fora de minha casa, sento sobre os degraus que davam para o jardim e observo a grama molhada pelo sereno da noite passada, o tempo estava nublado e frio, como sempre. Pego o celular de dentro da mochila e o desbloqueio olhando o visor, 07:26, cadê ela?
Quando volto a guardar o celular na mochila e dou uma última mordida na maçã à deixando em um canto ali no chão, olho pro lado e vejo a Bruna caminhando bem perto, ela se senta do meu lado e me abraça, não nos víamos desde sábado.

- Bom dia Eliza.

- Bom dia Bru.

Olho em volto e noto a rua vazia, seguro em seu rosto e lhe beijo calmamente. Bruna retribui o beijo também segurando em meu rosto, depois de um tempo, finalizo o beijo com um selinho e sorrio me afastando. Noto ela sorrir também um pouco sem graça.

- Vamos então?

Pergunto baixo e acaricio o rosto dela com ternura, aquela textura de pele era tão delicada.

- Não vamos para a escola hoje.

Diz ela me olhando ainda sorrindo.

- Ahm? Como assim?

Dou risada e paro de acariciar seu rosto. Bruna se levanta e estende a mão para me ajudar a se levantar, pego em sua mão e me levanto também.

- Vamos dar uma passeada e depois vamos para a minha casa.

Diz ela com um tom de malícia, nunca tinha visto ela falando nesse tom e isso era muito sexy. Mordo o lábio inferior ainda de mãos dadas com ela, me aproximo um pouco e sussurro em seu ouvido:

- Sua casa? O que vamos fazer em sua casa?

Bruna recua um pouco corada e sorrir envergonhada.

- Ter privacidade para fazermos o que quisermos fazer.

Diz ela me dando um beijinho na bochecha e começamos a caminhar. Ponho as mãos no bolso do casaco e a olho. Bruna estava mexendo na bolsa procurando alguma coisa.

- O que esta fazendo?

Pergunto e sorrindo. Ela olho pra mim de relance e volta a procurar o que estava procurando.

- Procurando minha maconha.

Diz ela séria. Paro de andar um pouco assustada e a observo perplexa.

- O que!? Bruna, você ficou louca!?

Ela olha pra mim e dar risada me mostrando o celular.

- Achei.

Fico com cara de cu olhando pra ela, desgraçada, me assustou, do jeito que ela era meio louca, eu creditei ser maconha mesmo.

- Sem graça.

Digo baixo e volto a caminhar chutando algumas pedrinhas pelo caminho. Ouço o som do teclado do celular dela.

- Era assim que você queria passear? Com a fuça no celular?

Dou risada a olhando enquanto a gente chega em uma praça. Me sento em um banco e vejo ela se sentando também.

- Não, desculpe.

Diz ela rindo também e deita a cabeça sobre meu ombro. Deito minha cabeça sobre a dela e pego em sua mão, observo um cara meio neurótico, um pouco afastado da gente, brigando com um sorveteiro. Dou risada baixinho, por que o cara parecia mais um idiota, enquanto ele falava alto com o vendedor, ele sacudia os braços e fazia uma pose engraçada. Bruna estava de olhos fechados, acho que ela estava com sono, penso em chamar ela pra ver aquela cena ridícula do retardado mas não queria atrapalhá-la. Beijo o topo de sua cabeça e quando volto a observar os dois caras, o vendedor de sorvete acaba dando um murro na cara do retardado, fez bem, eu no lugar dele já tinha enfiado a casquinha do sorvete no cu. Enfim, depois do retardado ter levado o murro, ele saca uma arma e aponta furioso para o sorveteiro que arregala os olhos. Sacudo a Bruna e ela abre os olhos.

- Ham..? O que foi Liza?

Diz ela olhando para os lado e quando acha o problema, aperta minha mão com medo.

- Shiiiu.

Digo baixo também assustada. O retardado fica lá, mirando o revólver na cabeça do sorveteiro, o sorveteiro fecha os olhos pedindo ao retardado para se acalmar.
Pego o celular e começo a discar o número da Polícia, olho pro lado e vejo um outro cara de farda polícial. Então desisto de ligar, o cara de farda se levanta do banco onde estava sentado lendo seu jornal e olha um pouco surpreso a cena.

- Vem, vamos sair daqui.

Me levanto com a Bruna e começo a caminhar rapidamente.

- Ele.. ele.. meu Deus, que coisa doida, porque aquele cara estava apontando a arma para o sorveteiro, ele é gente boa.

Pergunta Bruna olhando para trás de vez em quando.

- Não sei, vamos para a sua casa? A rua não esta muito segura ultimamente.

Respondo caminhando depressa.

- Uhum.

Ainda bem que tinha um policial lá, por que aquilo poderia até sobrar pra gente. Depois de caminharmos um bom tempo, chegamos na casa da Bruna. Ela morava em um bairro onde todas as casas eram iguais, olho o jardim, fazia tempo que não ia lá, ela abre a porta e entra, entro logo depois dela e fecho a porta.

- Sua mãe não esta em casa?

Pergunto baixo.

- Não, minha mãe esta trabalhando, minha irmã foi comprar alguns materias por que ela conseguiu entrar em uma faculdade dos Estados Unidos e meu pai esta no serviço também.

Diz ela subindo as escadas, subo logo atrás dela. Entramos em seu quarto e ela fecha a porta, me sento em sua cama e a observo. Bruna se deita, pega o controle da tevê e começa a mudar de canal.

- Vem logo Eliza.

Dou risada e tiro o tênis, me deito do seu lado, pego a coberta e cubro a gente. Ela para de mudar de canal quando ver que estava passando Jogos Vorazes. Eu e ela adorávamos esse filme, abraço ela por trás e fico ali, sentindo seu cheirinho alucinante.



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