E se eu ficar?
Capítulo 55 - Um ursinho!
Escrito por: Hana28
A sala estava cheia de crianças, Boruto começou a andar pela mesma. Todos brincavam à sua volta. Assim que o garoto voltou para o corredor onde estava antes, avistou as mesmas pessoas que vera na sala da qual tentou espiar, da última vez. A mulher mais velha, estava acompanhando o casal até a porta central, ( a que leva para à rua ) os mesmos levavam a bebê no colo, junto com uma bolsa. Assim que a mulher fechou a porta, foi indo em direção à sua sala, e no cominho, acenou para Boruto, que acenou de volta, mesmo sem conhece-la. O loiro seguiu o corredor até o quarto no qual havia acordado. Abriu a porta e um menino, mais ou menos de sua idade, saiu de lá, levando alguns brinquedos nas mãos. Entrando no quarto, fechou a porta e encaminhou-se para a sua cama. Ao deitar e fechar os olhos, ouviu a porta do quarto sendo fechada e rapidamente abriu seus olhos. Ao seu lado, estava uma menininha, de cabelos curtos e azuis escuros, com olhos da mesma cor, mas mais claro. Usava a mesma roupa que o loiro e carregava um ursinho de pelúcia marrom. Ela fazia Boruto se lembrar muito de alguém, mas não sabia de quem.
-O que está fazendo aqui? - Perguntou a menina.
-Como assim? - Perguntou Boruto, sentando-se na cama.
-As crianças estão indo almoçar, devia fazer o mesmo. - Disse ela indo em direção à porta do quarto. -Mas não se esqueça de fazer a sua missão!
-Missão? - Franziu a testa.
-Sim. Não vai me dizer que esqueceu? - Boruto Sorriu de lado e passou a mão em sua nuca. A garotinha bufou. -Você tem que encontrar os gêmeos! Não se esqueça, não vou dizer de novo!
-Tá bom, tá bom... - Disse ele voltando a deitar-se na cama. -Espere aí! O que? - Ele olhou para a porta e a menina não estava mais lá. Ela havia sumido. -Pra onde ela foi? - Se Perguntou. -Como assim gêmeos?!
-Por que você nunca me contou que é órfão? - Perguntou TenTen.
-Você nunca perguntou... - Respondeu Sai.
-Como você sabe? - Perguntou a garota, voltando-se para o menor, Boruto não respondeu, apenas encarava a parede. -Boruto! - O garoto voltou para o mundo real.
-O que?
-Como você sabe? - Perguntou TenTen.
-Eu... Na verdade, eu não sabia. Eu apenas... Senti que tinha alguma coisa...
-Isso não pode ser verdade... Pode? - Perguntou Sai.
-Não. Quero dizer, pode... Ah, não sei mais...
-Só tem uma forma de descobrir... - Disse Sai.
Um carro grande e cinza estacionou em frente à uma casa enorme. Sua decoração - por fora - já estava desbotando.
-Então foi aqui que você viveu quase toda sua vida... Que não é tão longa assim... - Disse Neji.
-Foi...
-Então vamos logo! O tempo é curto! - Todos avançaram para a porta central da casa. Sai tocou a campainha, e em seguida, uma mulher, já idosa, atendeu a porta. Olhou diretamente para Sai, reconhecendo-o.
-Ai meu Deus! Sai? - Perguntou ela.
-Senhora Yamamoto? - Disse Sai. -Não sabia que ainda estava trabalhando aqui...
-Não gosto de deixar minhas crianças sozinhas... - Disse ela, dando um abraço rápido, mas apertado no garoto. -Vejo que trouxe amigos.
-É, trouxe sim.
-Entrem! Entrem ' crianças '! - Disse a senhora. Boruto foi o último a entrar, e passando pela mulher, a reconheceu. Arregalou os olhos e abriu a boca, mas rapidamente, disfarçou.
-O que devo a honra de sua visita? - Perguntou ela, arrumando seu óculos e voltando a olhar para Sai.
-Bem, nós descobrimos uma coisa, e gostaríamos de ter certeza, se é verdade ou não.
-E como eu poço ajudar?
-Precisamos dar uma olhada na minha certidão de nascimento - a mulher franziu a testa -, ou qualquer documento que tenha de quando eu vim pra cá.
-Bom, eu não sei se ainda temos, até porque, faz algum tempinho, não é mesmo... Mas, me acompanhem, talvez eu ache alguma coisa... - Disse ela seguindo até uma sala. Antes de entrar na sala, TenTen olhou para trás, e lá estava Boruto, espiando a sala que havia na frente.
-Boruto! - Chamou ela, o garoto afastou-se da porta e foi até ela.
-O que foi?
-O que pensa que está fazendo?
-É que... - Ele tentou se explicar, mas ela o interrompeu, o empurrando para dentro da sala onde estavam os outros.
A sala não era muito grande, tinha um papel de parede vermelho, sem muitos detalhes, duas estandes cheia de livros, uma mesa com algumas gavetas e uma cadeira de couro, atrás da mesma. Haviam alguns vasos de flores espalhados pela sala, e alguns quadros de variáveis tamanhos, pendurados nas paredes.
Acharam a certidão de nascimento, que estava entre várias outras, que eram de outras crianças. Mas a certidão continha apenas os dados de Sai, não havia nada se quer sobre TenTen.
-A senhora sabe se veio outra criança pra cá, no mesmo dia que eu? - Perguntou Sai.
-Bem, não sei dizer. Eu não trabalhava aqui ainda, quando você veio para cá. - Respondeu a senhora. TenTen e Sai se entreolharam, pensativos.
-Eu tive uma ideia! - Disse TenTen, chamando a atenção de todos. Retirou a certidão das mãos de Sai e o leu. -Hospital Saint Peace, ( escolhi um nome aleatório ) é pra lá que vamos.
-Então, à sua ideia, é falar com a enfermeira Aiko? - Perguntou Sai.
-Sim, ela estava lá, na hora do seu parto, deve saber alguma coisa... - Disse TenTen. Os dois - Neji ficara com Boruto, no carro - entraram no hospital e foram direto para a recepção.
-Licença - Disse TenTen -, a enfermeira Aiko Tanaka está?
-Está sim.
-Podemos falar com ela? - Perguntou Sai. A recepcionista assentiu.
-Vou chama-la, só aguardem um pouquinho. - Disse ela.
-Obrigada. - Disse TenTen. Os dois encaminharam-se para os bancos e se sentaram. Em pucos minutos, uma mulher se aproximou.
-Vocês que queriam falar comigo? - Os dois se levantaram.
-Sim. Nós gostaríamos de falar com a senhora.
-Claro, mas a conversa não pode ser muito longa, pois estou no horário do meu expediente, sabem como é... - Disse a enfermeira, a mesma vestia seu uniforme e levava uma prancheta com alguns papéis nas mãos.
-Claro, nós entendemos... Mas é uma coisa importante...
-Podem falar, sou toda ouvidos... - Disse ela checando alguns papéis da prancheta.
-Bem, à um tempo atrás, você ajudou no parto de uma moça, no caso, a minha mãe... - Começou Sai.
-São muitos partos... - Disse ela sem tirar os olhos das folhas. -Qual era no nome da moça? Talvez eu lembre...
-Pois então... Esse é o problema, não sabemos... - Disse TenTen.
-Como assim?
-É que eu não conheço ela...
-Então, quão seu nome, deve estar em um dos milhares de registros que tem aqui... - Disse ela indo até o balcão da recepção.
-Meu nome é Sai... - Disse ele. -E essa é... - Ele foi interrompido.
-TenTen...? - Disse ela, baixo, para si mesma, mas à ouviram.
-Isso mesmo... - Disse a garota. A enfermeira virou-se para eles, de olhos arregalados.
-Eu não acredito! - Disse ela. Os dois se entreolharam e depois para a enfermeira. -Não pode ser!
Continua...
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