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História E se eu ficar? - O reencontro


Escrita por: Yuuki_Hyuuga_

Notas do Autor


Yo, minna-san! ^^

Peço desculpas mais uma vez pela demora para lançar os novos capítulos, mas eu juro que a culpa é do tempo que não me deixa escrever! A boa notícia é que, depois do dia 22 (se eu conseguir sobreviver até lá), vou tentar postar mais de um capítulo por semana, porque vou estar bem mais livre. o/ *-*

Então, quero agradecer gentilmente a todos que estão acompanhando essa fic! Também sou grata por todos os favoritos e comentários! No capítulo passado fiquei muito feliz pois tivemos mais de 20 comentários, muito obrigada! É gratificante saber que vocês estão gostando! ♥♥♥ Peço desculpas se demorei pra responder dessa vez, é que eu fiquei mesmo sem tempo. :( Mas eu leio todos com muito carinho! <3

É isso, gente! Espero que gostem e boa leitura! ;)
Nos vemos nos comentários ♥♥♥

Capítulo 14 - O reencontro


Fanfic / Fanfiction E se eu ficar? - O reencontro

#POV NARUTO

 

Já era manhã e, depois de passar tanto tempo preocupado com o que poderia ter acontecido com Hinata, finalmente Shikamaru voltou trazendo-me esperanças de uma possível resposta para aquele dilema.

- Pare de andar para todos os lados, vai acabar fazendo um buraco no chão.

- Conseguiu alguma coisa? - Me aproximei ansioso.

Eu estava em desespero desde a noite passada quando, sem aviso algum, Hinata foi embora. Não consegui dormir e sai juntamente com o Nara à sua procura, o que não adiantou muita coisa. Ninguém havia visto a Hyuuga na capital, o que tornava a situação ainda mais grave, pois indicava que ela havia pego o caminho pela estrada da floresta.

- Todas as pistas apontam que ela voltou para a casa do seu pai. - Ele afirmou com um tom de voz bastante sério.

- Desmarque todos os meus compromissos até amanhã, eu estou indo atrás dela. - Respondi e sai correndo para buscar uma carruagem.

 

***

 

O vilarejo onde o clã Hyuuga morava ficava bem distante da capital e eu demorei pelo menos umas dez horas para chegar até lá. “Como eu pude ser tão idiota? Como fui deixar que ela fosse para longe de novo?”, era o que eu me perguntava em pensamento. Puxei meu cabelo e suspirei, ainda desanimado com a situação. Foi quando o cocheiro parou para conferir a localização da casa dela.

- Chegamos, Príncipe Naruto. - Ele disse ao abrir a porta da carruagem para mim.

- Ótimo, me espere aqui até uma segunda ordem, por favor.

Cheguei em frente à casa da família principal do clã Hyuuga. Era enorme e muito bem estruturada, em relação às outras casas do vilarejo. Me apressei e corri até a porta, ao batê-la, uma menina com os olhos semelhantes aos de Hinata atendeu.

- Boa noite... eu estou procurando Hinata Hyuuga, ela está aqui?

A garotinha, surpresa, quase não piscava os olhos.

- S-sim... quero dizer, não! N-na verdade acho que ela está no celeiro cuidando dos cavalos. - Após me analisar um pouco mais, ela continuou. - Você... é o Príncipe Naruto?

- Isso mesmo! Como você se chama?

- Hanabi... Hanabi Hyuuga.

Então essa é a irmã de quem Hinata me falou. Me abaixei um pouco até que ficasse na altura dela e pudesse olhar em seus olhos.

- É um prazer conhecê-la, Hanabi. - Sorri. - Hinata me falou muito sobre você! Mas agora será que você poderia me levar até ela? Eu preciso conversar com sua irmã.

- Desculpe, mas acho que ela não quer falar com você... eu não sei o que houve, mas ela voltou muito triste do palácio e eu não quero que ela piore. - Ela respondeu com um tom dócil na voz.

- É por isso que você precisa me ajudar a encontrá-la. Ouça, houve um engano e eu preciso esclarecer as coisas com ela.

A pequena Hyuuga me encarou pensativa e finalmente respondeu:

- Certo, eu te levo até ela. Mas você tem que me prometer que não vai deixá-la ainda mais triste do que já está!

- Eu prometo!

Hanabi fechou a porta e fez um sinal para que eu a seguisse por um caminho por trás da residência que nos levaria até o celeiro. Ao me aproximar do local, ouvi a voz de Hinata um pouco alterada.

- Mas que tipo de pai não pensa na felicidade de sua própria filha? - Com certeza era a voz de Hinata, mas o que me preocupava era o motivo daquela conversa.

- Você vai entender quando for mais velha, só faço isso pelo seu próprio bem e também por sua irmã! - Respondeu uma voz masculina.

- Você faz isso porque só se importa com você mesmo! - Ouvi ela gritar e adentrei o local o mais rápido que pude, com medo do que poderia acontecer em seguida, e desesperado por vê-la naquela situação.

Nesse momento, vi que o homem levantou sua mão para bater na Hyuuga e ela estava com os olhos fechados, assustada. Eu não poderia permitir aquilo! Subitamente, fui consumido pela raiva e segurei com força o braço daquele homem. Quando ele me olhou, surpreso, notei que ele tinha os mesmos olhos que as meninas... não poderia ser seu pai... como ele poderia fazer algo tão cruel assim?

- Não se atreva a encostar um dedo sequer na Hinata. - Ameacei sem pestanejar.

Hinata, assim como seu pai, surpreendeu-se ao me ver e ficou estática. Hanabi começou a chorar alto e a irmã mais velha, que pareceu voltar a si, foi correndo consolar a menor. Quanto a mim, estava com tanta raiva que continuei sem soltar o braço daquele maldito.

Hinata abraçou sua irmã e eu ouvi quando ela disse:

- Hanabi... não tenha medo, meu amor. Está tudo bem, certo? Apenas volte pra casa e me espere lá, prometo que conversaremos quando eu chegar.

A mais nova assentiu e foi embora cabisbaixa.

- N-Naruto... o que você está fazendo aqui? - Ela olhou para seu pai. - Por favor, solte-o.

- Naruto? - Ele perguntou nervoso. - Príncipe Naruto? Por favor, não me leve a mal, isso não é o que você pensa... eu estava apenas tentando ajudar minha filha a se decidir.

- Eu não pedi sua ajuda, papai. - Ela desviou o olhar.

Eu soltei o braço do mais velho com força e não resisti a dar-lhe um soco na cara. Ele caiu no chão e Hinata correu para socorrê-lo.

- Naruto! Eu também não pedi que fizesse isso!

- Você... nunca mais tente encostar na minha noiva, entendeu? Quando eu estiver mais calmo, falarei com você novamente! Agora saia, por favor. Saia!

O Hyuuga baixou a cabeça e saiu sem dizer uma palavra sequer. Quanto a Hinata, ela continuava relutante, sem olhar diretamente pra mim.

- O que veio fazer aqui, majestade? - Sua frieza doeu em minha alma.

- Eu precisava saber o que aconteceu para você fugir do castelo.

- Você ainda se pergunta? - Ela cruzou os braços e se virou.

- Eu imagino o motivo... mas preciso confirmar.

- Eu vi, Naruto! - Ela virou subitamente e lágrimas começaram a rolar no seu rosto. - Você não preparou aquilo tudo para mim... eu sei que você estava me enganando com aquela loira!

Minha intuição estava certa. Aqueles sapatos que eu encontrei no caminho... realmente Hinata havia estado lá antes de ir embora. Senti uma tristeza profunda invadir meu coração ao pensar em como ela se sentiu por causa disso.

- Eu sinto muito por ter feito você passar por isso. Mas eu preciso te explicar o que realmente houve naquela noite!

- Eu não estou interessada em saber! - Ela começou a caminhar em direção a saída e eu segurei seu braço.

- Por favor, Hinata... me escute! Se você me deixar explicar, eu posso...

- Já disse que não quero te ouvir! - Ela me interrompeu e saiu correndo.

Eu suspirei e corri atrás dela. Não ia permitir que a perolada saísse novamente dos meus braços!

- Eu não te traí! - Gritei.

Ela parou de correr, mas continuou onde estava, sem pelo menos se virar em minha direção.

- Eu juro, Hinata! Aquela mulher... eu nem a conheço!

- Não foi o que eu vi, você parecia conhecê-la até demais! - A Hyuuga gritou.

Eu me aproximei e abracei o seu corpo por trás. Consegui sentir seu perfume mais uma vez e aquilo me acalmava.

- Eu te amo, Hinata. Se você me der uma chance, eu posso te explicar o que houve e tudo voltará ao normal.

Senti algumas gotas de água na minha mão, deduzi que eram suas lágrimas.

- Você tem um minuto.

Continuei abraçando-a, pois queria me cerificar de que não ia perdê-la de vista. Além disso, estar perto dela, naquele momento, era tudo que eu precisava.

- Naquela noite eu te estava te esperando ansiosamente no local combinado, foi quando aquela moça apareceu.

 

FLASHBACK ON

 

A porta, que estava fechada, abriu de repente. Pensei que fosse Hinata e abri o maior sorriso do mundo, foi quando vi meu engano.

- Boa noite, darling.

- Quem é você? Eu estou ocupado, então se puder me dar licença... - apontei para a saída.

 - Não seja tão chato, darling... eu vim aqui porque estou precisando de ajuda e não achei ninguém no palácio. - Ela fazia bico e se aproximava devagar.

- O que você quer e como conseguiu entrar aqui?

Quando chegou onde eu estava, a loira caiu por cima de mim e eu a segurei.

- Você está bem? Está passando mal? - Perguntei preocupado.

- Ah, como você é gentil... não se preocupe, foi apenas uma tontura.

- Venha, eu vou chamar alguém para te levar pra casa!

Eu me virei para levá-la embora e a loira me surpreendeu puxando-me para um beijo. Não demorou muito para que eu estranhasse a situação e a interrompesse.

- Como você ousa? Quem é você?

Ela sorriu e soltou uma risada um pouco maquiavélica.

- Você só precisa saber meu primeiro nome, caso sinta saudades. Ino. - Ela pronunciou com ênfase a última palavra. - Agora eu vou embora. Até a próxima, darling!

- Espere, você não disse como conseguiu entrar aqui!

Ela se virou e mandou um beijo pelo ar.

- Tchauzinho...

Fiquei perplexo com aquela situação inusitada. Tirei o relógio do bolso e vi que que faltava pouco para as oito horas, então resolvi ir buscar a morena onde quer que ela estivesse. No portal da ala oeste, encontrei os sapatos que havia dado de presente para Hinata. Estranhei por não ver sua dona aos arredores e lembrei do beijo. Não, Hinata não poderia ter chegado justo naquela hora! Apressei-me e procurei por ela em todos os locais do palácio, mas não obtive sucesso nessa busca.

 

FLASHBACK OFF

 

- Você espera que eu acredite nisso?

- Tudo que eu te contei foi a mais pura verdade, princesa. Acredite em mim, eu jamais faria algo para te magoar.

- Mesmo que sua história seja verdadeira, não muda o fato de que vocês se beijaram.

- Ela me pegou de surpresa e eu não consegui reagir de imediato. Assim que percebi o que estava acontecendo, a empurrei. Infelizmente, você não ficou para ver o que aconteceu em seguida, mas eu juro que nada daquilo foi real para mim. - Finalmente a soltei dos meus braços e fui para sua frente, a fim de olhar diretamente em seus olhos. - Hinata, pelos meus pais, eu juro. Eu nunca tive a intenção de te trair e eu não tenho nada com aquela garota. Até agora nem sei como ela conseguiu entrar no castelo ou o que ela realmente pretendia. Por favor, acredite em mim.

- Eu não sei... - ela desviou o olhar e eu me ajoelhei ao segurar sua mão.

- Não era dessa forma que eu pretendia te dizer isso, mas você sabe qual era o objetivo daquele jantar e de tudo que eu preparei?

Hinata balançou a cabeça como um sinal negativo e eu tirei a caixinha do meu bolso, abrindo-a.

- Eu me senti mal por nosso noivado ser fruto de um casamento político e resolvi preparar a noite mais especial das nossas vidas, então eu poderia pedi-la em casamento apropriadamente. - Tirei o anel da caixinha e estendi para a Hyuuga. - Hinata, eu te amo como nunca amei alguém na vida. Você se tornou tudo pra mim e sem você, nada faz sentido. Por favor, aceite este símbolo do meu amor e me dê esse voto de confiança, eu prometo que não vou decepcioná-la... sempre vou cuidar de você para que ninguém a machuque e prometo mover céus e terra apenas para fazê-la feliz. Me perdoe por ter caído numa conversa tola de uma mulher qualquer, mas acredite quando digo que todos os meus olhares são apenas para você, meu amor.

Ela ajoelhou-se em minha frente e desabou a chorar.

- Eu posso mesmo confiar em você? - Ela disse entre os soluços.

Olhei para cima e contemplei o céu estrelado, depois, respondi com toda sinceridade do meu ser.

- Que a lua e todos esses astros sejam testemunhas da minha promessa! Eu, Naruto Uzumaki, amo apenas você, Hinata Hyuuga. E, não importa o que aconteça, eu sempre vou te amar.

Ela me abraçou forte e eu, aliviado, retribui o carinho. Com o dorso da mão, limpei as lágrimas que ainda rolavam pelo seu rosto e aproximei meus lábios até selá-los com os dela em um beijo ardente. Como eu senti saudades daquela boca, daquele perfume. O beijo foi ficando cada vez mais demorado e envolvente. Segurei sua nuca e, com a outra mão, sua cintura. Quando finalmente nos soltamos, acariciei seus cabelos e perguntei gentilmente:

- Vamos voltar para casa?

A perolada sorriu.

- Vamos!


Notas Finais


Finalmenteeeeeeee tudo vai se ajeitar, né? Será? kkkk ><
O que vocês acham?

Agradeço por terem lido até aqui e também por todo apoio! ♥
Beeeijos, minna-san! Até a próxima! ;)


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