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História E Se Fosse Verdade (ADAPTAÇÃO) - Eu Te Amo...


Escrita por: Ka-S

Capítulo 12 - Eu Te Amo...


— Obrigada por tudo...— Lauren estava me abraçando por trás enquanto admirávamos à vista do terraço.

— Eu que te agradeço por me fazer voltar a viver.— Lauren falou e eu joguei a cabeça pra trás deitando no ombro dela.

— Eu amei as flores, ficou muito melhor do que eu imaginava fazer um dia.

— Você me fez prometer que eu voltaria a fazer o que eu gosto.

— Que bom que me escutou, você tem um dom maravilhoso.

— Você me inspira.— Ela me apertou mais em seus braços.— Senti saudade.

— Desculpa por não ter lembrado de tudo antes... Eu também sentia falta de alguma coisa, só não me lembrava que era de você.

— O importante é está tudo bem agora. Não está?

— É claro que está.— Me virei pra ela e enlaçei seu pescoço.— Nunca mais vou sair do seu, agora você vai conhecer a verdadeira Camila pegajosa.

— Mau posso esperar por isso.— Tomei seus lábios em um beijo doce e lento, parece que encontrei meu lugar favorito no mundo.

Eu fiquei mais um tempo admirando meu jardim, enquanto Lauren me explicava pacientemente o significado de cada flor e como eu deveria cuidar.

Acho que estou começando a entender o significado de amar alguém plenamente, eu preciso dividir com o mundo a felicidade que eu estou sentindo.

— O que foi? — Ela perguntou quando a me pegou encarando.

— Nada... Eu gosto de olhar pra você.

— Eu percebi isso quando eu tive que começar a tomar banho de roupa, porque você me seguia até no banheiro.— Gargalhei ao me lembrar.

— Desculpe por Isso. Nossa história é tão maluca, se eu não tivesse tido aquele acidente nunca teria te conhecido.

— E nem eu a você, eu era tão fechada pro mundo, ainda bem que nos encontramos.— Ela se aproximou e me deu dois selinhos demorado.

— Vem quero te apresentar a alguém.— Segurei em sua mão e nos guiei pra fora do apartamento.

— O que está fazendo?

— Chamando um táxi.

— Meu carro está bem ali.— Apontou pro carro do outro lado da rua.— Me fala aonde você quer ir que eu te levo.

Atravessamos a rua, e eu fui dizendo o caminho que ela deveria seguir.

— É a casa dos seus pais.— Falou quando parou o carro.

Tirei o cinto e me virei pra ela, e envolvi seu rosto com as minhas mãos.

— Você faz parte da minha vida agora... Quero que eles saibam disso.— Falei e ela pareceu pensar, o último encontro dela com meus pais não foi aquela coisa, mas ela não tinha razão pra ficar apreensiva, desde que voltei, meus pais e Dinah falavam sobre Lauren e tudo que ela fez pra salvar a minha vida. No começo eu achei que eles estivessem loucos ou fantasiando, mas depois de encontra-la naquele terraço, e lembrar de tudo que vivemos juntas, descobri qual era o espaço vazio que eu sentia no peito, era ela, Lauren era a parte que estava faltando na minha vida, era por ela que meu coração chamava.

— Vem Lauren.— Falei na parada na porta do lado lado dela.

— Camila da última vez que entrei aí, sua mãe e sua amiga correram atrás de mim com uma faca.— Comecei a rir ao lembrar da cena.

— Elas não tem mais motivos pra fazer isso, e Sofi vive perguntando quando a mulher de olhos verdes vai vir tomar chá com ela.— Falei de Sofi e isso pareceu derreter o coração dela, ela tirou o cinto e saiu do carro, ela agarrou a minha mãe e caminhamos até a porta de casa, antes que eu pudesse abrir meu pai abriu, ele parou, olhou pra mim, olhou pra Lauren e olhou pra nossas mãos entrelaçadas.

— Obrigado.— Meu pai falou emocionado e apertou Lauren em uma abraço, ela demorou alguns segundos pra entender o que estava acontecendo, soltei sua mão e um pouco receosa ela retribuiu o abraço do meu pai.— Você salvou a vida da minha filha e isso eu nunca vou poder pagar.

— Alejandro com quem você tá falando? — Perguntou minha mãe descendo as escadas.— Lauren! — Quando viu a Lauren minha mãe praticamente correu e afastou meu pai para assim agarrar Lauren em um abraço.— Nós tentamos te procurar, mas não sabíamos nada sobre você. Obrigada... Obrigada... Obrigada.— Minha mãe não parava de agradecer Lauren e eu olhava boba toda aquela cena.

Enquanto ainda não lembrava do que tinha acontecido, meus pais diziam que precisava encontrar Lauren pra agradecer tudo que ela fez por mim mesmo todos achando que ela estava ficando louca, a única que poderia falar sobre o paradeiro de Lauren era Normani, mas depois de tudo que aconteceu no hospital, Dinah falou que Normani se afastou dela, ela disse que não poderia ter contato com uma pessoa que fosse minha amiga, pois em algum momento eu e Lauren iria acabar nos encontrando e Lauren já estava triste demais por eu não me lembrar dela e de tudo que passamos. O tempo que passei com Lauren deu pra perceber o quanto ela e Normani eram amigas, achei nobre o gesto de Normani que por sinal também preciso agradece-la por ter ajudando Lauren no hospital.

— Entrem.— Minha mãe falou ao se separar do abraço.— Alejandro trás um café pra moça.— Minha mãe falou quando sentamos no sofá.

— Não precisa se incomodar.—Lauren falou parecendo tímida.— Novamente entrelacei nossas mãos, ato que não possamos desapercebido pela minha mãe

— É claro que precisa, você é uma visita importante.— Logo meu pai voltou com uma bandeja com quatro xícaras e alguns biscoitos feitos pela minha mãe que serviu Lauren.— Prove esses biscoitos, acabaram de sair do forno.— Lauren soltou minha mão e pegou o biscoito.

— Obrigada... Está muito bom.— Falou ao provar o biscoito.

— Lauren aquele dia foi tão louco que acabou que não tivemos a chance de agradecer tudo que fez pela minha filha e consequentemente pela nossa família, você não sabe como estamos felizes, hoje poderíamos estar tristes e chorando pela perda da nossa filha, mas você a trouxe pra nós de volta.— Meu pai falou segurando a mão da minha mãe.

— Eu não poderia deixar que Camila se fosse pra sempre.— Falou olhando pra mim.— Desde que soube o que estava acontecendo prometi pra ela que faria até o impossível para ajuda-la.

— Você cumpriu muito bem sua promessa.— Falei e dei um beijo em sua bochecha.

— Lauren é... Quero pedir desculpa por ter corrido atrás de você com uma faca.

— Você correu atrás dela com uma faca?— Meu pai perguntou chocado.— O que você faria se uma estranha chega em casa falando que pode ver o espírito da sua filha que está em coma? Eu fiquei assustada, pensei que ela fosse uma psicopata... Novamente peço desculpas Lauren.

— Tudo bem... Eu também peço desculpa por ter falado do JJ.— Eu e minha mãe arregalamos os olhos e Lauren ficou vermelha ao perceber o que tinha falado.

— Quem é JJ?— Meu pai perguntou.

— Coisa minha e da Lauren papa.— Falei e vi minha mãe respirar de alívio.

— Nos conte como foi que isso aconteceu? Nossa ainda é difícil de acreditar em toda essa história... Mesmo Camila em coma você via o fantasma dela? — Meu pai perguntou curioso.

— Eu estava procurando um apartamento pra morar, e vi no folheto o anúncio do apartamento da Camila, logo de cara eu amei aquele lugar e tudo corria bem até que eu comecei a ver um espírito.

— Acredita que ela chamou um padre pra exorcizar o lugar?— Falei rindo sendo acompanhada pelos meus pais.

— Como foi isso?— Minha mãe perguntou e eu contei sobre as tentativas frustradas de Lauren tentar me expulsar de lá.

—Aí ela falou: Vai pra Luz Camila.— Engrossei a voz tentando imitar a de Lauren, minha barriga doía de tanto rir, realmente foram ótimos momentos.

— Então ela passou a me perseguir em todos os lugares, tive que tomar banho de roupas porque ela estava sempre lá, sem contar quando estávamos na rua e as pessoas olhavam pra minha cara achando que eu estava falando sozinha.

— Até imagino Camila te perseguindo.—Meu pai falou entre a gargalhada.

— Mas também teve um dia que salvamos a vida de um homem em um restaurante.— Lauren e eu contamos tudo que aconteceu nos momentos em que estivemos juntas, lá se foi a tarde entre histórias e risadas, eu estava adorando toda essa interação dos meus pais, eu sei o quanto eles queria encontrar Lauren pra agradecer por tudo que ela fez.

— Então.— Meu pai limpou a gargante.— Vocês estão se dando bem?— Falou olhando pra nossas mãos e minha mãe deu uma cotovelada nele pela indiscrição, tenho certeza que minha mãe estava esperando o momento em que estivéssemos sozinhas pra perguntar se estava acontecendo alguma coisa entre nós.

— Estamos nos conhecendo papa.— Falei quando vi Lauren ficar com vergonha pela pergunta.

— Como é isso?— Meu pai perguntou confuso e recebeu outra cotovelada.

— Quer parar de ficar me batendo?

— Então para de ser indiscreto.—Minha mãe falou debochada.— Não está vendo que está deixando elas sem graça? Lauren está mais vermelha que a sua camisa.

— Qual são suas intenções com minha filha Lauren? — Meu pai perguntou ignorando a minha mãe e meus olhares de " conversamos depois".

— As melhores possíveis senhor.— Lauren falou com a voz trêmula e eu apertei sua mão, mostrando que estava aqui.— Com certeza as melhores possíveis.

— Nos conte mais sobre você?— Minha mãe rolou os olhos.

— Bom, eu sou paisagista e trabalho na empresa do meu pai.

— Ela fez um jardim lindo no terraço do apartamento.— Falei sorrindo ao lembrar da surpresa.

— Já foi casada? Tem filhos? Está se envolvendo com alguém?

— Céus.— Minha mãe bufou.

— Nunca fui casada, não tenho filhos e só estou me envolvendo com a Camila.— Riu pra mim e eu retribuí seu sorriso.

— Porque?

— Porque o que Alejandro? — Minha mãe perguntou irritada.

— Porque não se envolveu com ninguém antes? Digo, você é uma mulher bonita, como não tinha ninguém?

— Eu tinha uma namorada mais ela morreu.— Lauren falou com pesar na voz.

— OK já chega.— Interrompi.

— Fico feliz em ver que estão se "conhecendo" Lauren te trouxe de volta, então por mim Lauren é bem vinda na família.— Minha mãe falou dispersando o clima estranho que tinha ficado.

— Eu estarei de olho em você Lauren.— Meu pai falou tentando parecer durão.—Você tem alguns pontos a seu favor, mas terá que dar duro se quiser minha aprovação.— Eu e minha mãe reviramos os olhos e Lauren apenas assentiu.

Depois de mais interrogatório, Lauren falou que iria embora, ela se despediu dos meus pais e eu a levei até o carro.

— Você vai voltar amanhã?— Perguntei abraçando ela. — Já tô com saudade.

— Estarei aqui antes do almoço, vou te levar em um lugar... Eu sinto saudade de você o tempo todo.

— Você não me disse aonde está morando?

— Se quiser pode dormir comigo amanhã, assim você conhece o lugar.

— Eu vou adorar.— Falei roçando meus lábios nos seus.

— Acha que seu pai gostou de mim?

— Quem não gosta de você? ANão ligue pra ele, e peço desculpa pelo o interrogatório.

— Não se preocupe... Eu gostei da sua família.— Me deu um selinho.— Te vejo amanhã.

— Vou contar os minutos.— Falei aprofundando o beijo.

Hoje foi o primeiro dia em que tivemos nosso primeiro beijo de verdade, mas posso dizer sem medo de errar que já se tornou meu vício. O beijo dela é único, é diferente de todos os outros, é o melhor de todos.

— O que devo vestir? — Perguntei me lembrando que ela me levaria em algum lugar.

—Qualquer coisa que te deixe linda.— Senti um arrepio quando ela mordeu meu lábio inferior.— Ah... Esse é o meu telefone.— Falou tirando um cartão do bolso.

— Lauren Jauregui Paisagista.— Li em voz alta o que estava escrito com letras metálicas no cartão preto com desenhos e girassóis.— Pode apostar que vou te ligar senhorita Jauregui

— Sim, me ligue.— Me beijou novamente, mas foi aquele beijo de tirar o fôlego, calmo porém intenso.— Te amo Camz.

— Eu também te amo...



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