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História E se Miraculous Fosse No Brasil? - Um Grande Desastre!


Escrita por: FlorDoDeserto1 e annacurly99

Notas do Autor


História com o intuito de divertir e parodiar o desenho franco-nipo-kore Mirarulous Ladybug. Nada do que estiver escrito aqui deve ser levado a sério.
Erros propositais nas falas dos personagens, não sou carioca, mas tentei englobar bem no universo.
Tive algumas inspirações para escrever essa paródia, certamente vocês perceberão quais são :v
Bem, chega de enrolação e bora para a fanfic!

Capítulo 1 - Um Grande Desastre!


Fanfic / Fanfiction E se Miraculous Fosse No Brasil? - Um Grande Desastre!

Olá! Eu me chamo Marinete Duarte da Chenga, uma menina como as outras, tenho quinze anos e moro com minha mãe no complexo do Alemão. Mas há uma coisa que ninguém sabe, porque eu tenho um segredo...

- Marineteee! Pare de tagarelar sozinha e venha lavar a louça! - Minha mãe me interrompe com um grito. - Chego em casa cansada e num tem nem um arroz feito, só eu faço as coisas nessa casa mesmo. Quero vê como vai ser quando eu bater as botas, isso aqui vai virá um chiqueiro. Meu deus do céu, tenha misericórdia!

- Já é. - Suspirei encolhendo os ombros. Lá vinha dona Sabrina, produzida no salto alto e dramática como sempre.

- Já é? Já te disse mil vezes que não admito gírias nessa casa. Pare de lerdeza e venha logo.

- Calma mãe, já to indo! - Resmunguei, "Piri di lirdizi i vinhi ligui", a imitei bufando.

-  Eu escutei isso malcriada!

Maldito ouvido de Águia!

- Na minha época as meninas eram quem faziam o serviço de casa para as mães. Agora não! Tudo tá uma moleza, os filhos pensam que somos escravos deles! Vê se pode!

- Tá bom, ta bom. - Vou bufando até a cozinha e começo a lavar os pratos.

- Tá me mandando calar a boca mocinha?! Com quem pensa que tá falano?

"Porque ela não para de falar?"

- Marineeeteee! SUA FALSIANE! - Ouvi a voz de Aliana vinda do portão. - Esqueceu hoje tem aula, sua nocega?!

"Salva pelo gongo".

- Verdade! - Pego minha bolsa na sala. - tchau-tchau mãe, tenho que ir! - Haha, vou me livrar da louça. Vazei dali como se fosse o gato a jato.

- O que?! Volta aqui! Marineeeeteeeee!



...

- Sua veia tá uma onça amiga. - Aliana comentou quando me viu.

- Nem me diga... Deu ruim para mim...

- O que aconteceu dessa vez?

- Encontrou meu pai sapecando com a Jandira da rua cinco...

- Miga, tô bolada.

- Imagina eu, agora tenho que aguentar o mal humor do demônio dela.

- Deu ruim mesmo. - Aliana riu. - E pensar que eles tão separados há cinco anos... Sua veia tá ficando neurótica miga.

- Tá ficando? Ela sempre foi. - Ri também.


..

Chegamos na escola rapidinho. No portão, Clotilde Bolsonaro, a cria do candidato a presidente de 2014, estava igual uma estatua observando quem sabe quem com aquela pode de mal-nacida que só ela tinha. Quando me viu, abriu seu sorriso de jararaca.

- Olha se não é a Marinete Baranga da Chenga. Sempre tão seca, tá passando fome em casa queridinha?

Que venenosa! Ah, isso não vai ficar assim.

- Olha se não é a Clotilde Bolsonaro, se não tivesse sem celular agora confundiria tu com um pokemon raro.

Ela arregalou os olhos.

- Ora sua... - Rangeu os dentes. - Seu cabelo é azul encardido, no Sol solta um odor fedido.

- Você é como a *boca de algodão, é venenosa e tem pedra no coração. - Rebati.

- ... Venenosa é quem me chama, lava essa boca e vai cherar uma xana.

- A cheira xana aqui é você. Larga de chatice e procura o que fazê!

- Me chama de desocupada, eu não ligo, mas... Mas,  pelo menos não venho pra escola parecendo um mendigo.

- Parecer um mendigo não é um castigo, prefiro parecer um mendigo a  ser que nem você, uma naja de cabelo lambido.

- E você é, você é - Pensou, pensou, pensou. - Ah, não importa, eu não ligo para ratos mesmo. Vamos Sabrina, não se misture com a essa gentalha.

- Sim, Clotilde. - O rabo de jararaca a seguiu quando ela deu as costas para mim, ha, que mal perdedora.

- Miga, se liga só, é o Adriano!

- O que? Onde?!

- Ali sua tonta!

Foi quando o vi chegando na escola, em seu impala 67, com a pose mais foda que um garoto possa ter... Ele é tão maneiro!

- Fecha a boca, Marinete. - Aliana sussurrou no meu ouvido, me deixando envergonhada.

- Eu não tô...

- Ah, sim, tá sim. - Riu. - É uma bela nave, né mesmo? Não sei como os verdadeiros donos ainda não o encontraram...

- O Adriano é incrível! Duvido que eles encontrem esse carro.

Em outro lugar, bem, bem distante...

-Eu vou encontrar esse maldito um dia. Ninguém rouba meu bebê e sai impune!

- Sussega o facho Dean, o carro já era.

- Não mesmo! Eu vou encontrá-lo. A se vou!

...

Voltando ao Rio.

- Oi Marinete, Aliana. - Adriano nos cumprimentou, com seu sorriso perfeito. Ele era filho nada mais, nada menos que do maior bandido, cofcof, politico que o Brasil já tivera, o menino mais popular e ator da Malhação na Globo, super cool! Além de ser muito gentil e educado.

- Oi. - Aliana respondeu, mas eu fiquei olhando para a cara perfeita dele, minha amiga me deu uma cotovelada.

- Ah, o-oi, é um belo dia né? N-não que você não seja belo, nada disso, você é lindo. Q-quer dizer, o dia é bonito, mas você é... - Levei outra cotovelada, olhei feio para Aliana. - B-bom dia...

- Bom dia, acho... - Ele sorriu confuso. - Bem, tô indo, nos vemos na sala...

- S-sim... - Digo embobada. Ele atravessa os portões e vai ao encontro de Nino.

- Você é um desastre, Mari.

- Eu sei...

Antes que pudéssemos entrar na escola, ouvimos um grande estrondo vindo de lá. Para depois ver como todos os alunos saíam disparados do prédio.

- Hahaha! Eu sou o Grande Terrorista! Vou explodir todos vocês em nome de Maomé, seu bando de impuros! - Soltava risadas histéricas.

"Ah, não, mas um desses maloqueiros".

- Olha lá amiga, o cara tá achando que tá no Estado Islâmico.

- Aliana, é melhor a gente dar o pé.

- Agora? Ha, não mesmo, essa é uma matéria perfeita para por no meu blog.

- Droga. - Olhei para minha bolsa, preciso me transformar agora, se não a treta vai ficar feia pro meu lado.

Tive que correr, Aliana foi atrás do noiado para filmá-lo. Me escondi no primeiro beco e abri minha bolsa.

- Temos que nos apressar, Marinete! - Meu pokemon me disse, saindo de lá.

- Eu sei! Tiqui! Eu escolho você: Leidi bugada!

...

- Quietinho aí tentativa de Osama Bin Laden. Se você não sabe as olimpíadas já acabaram, então se quiser explodir algo, que seja o planalto lá em Brasília! - Gato nóia disse, olhando para o homem, esse sorriu diabólico.

- Depois de pegar seu pokeanel te matarei e serei o deus desse mundo!

- Ah, cara, corta essa. - Apareci, fazendo uma entrada triunfal. - Não venha pagar de muçumano aqui não, parça, se não o bagulho vai ficar preto pra tu.

- Minha cremosa... - O gato me olhou, sorrindo galantemente. - Apareceu bem na hora, o gatinho aqui sentiu sua falta... - Se aproximou de mim, tentando me beijar. Eu me esquivei na hora.

- Pode parando, noiado, que não sou suas nega. - Reclamei.

- Leidi Bugada! Me entregue seu pokebrinco!

- Nunca!

Minutos depois... De tiros, porradas e bombas..

- Adeus, pequena brabuleta. - Uma mariposa branca saiu voando do meu bagulho. - Pokemon Go! - Gritei, e tudo voltou ao normal... E continuava uma merda.

- Fechou - Gato e eu batemos o punho. Antes de poder ralar peito, ele me segurou pelo braço.

- Minha leidi, fique.

- Eu não posso gatinho, você tá cheirando a maconha. - Dei uma desculpa esfarrapada, ele arregalou os olhos. Cara, sério mesmo?

- Pera, não me diga que...

- Eu vou parar, eu juro! - Se atropelou pra falar.

- Foi mal, cara, mas não. - Quis ir, mas ele não me soltava.

- Me solta, nóia.

- Mas minha leidi, eu te amo! Você é a azeitona da minha empadinha.

- Gato! - Droga, eu não quero magoá-lo, o que eu digo? O que eu digo?... - Gatinho, eu tô com ebola.

- O que?! - Ele me soltou na hora. Mas logo raciocinou. - Sua caloteira, a ebola acabou em 2015!

- Eu tinha que fazer algo para tu me lagar seu teimoso. - Respondi. - Mas, eu sinto muito, gatinho, eu não posso te corresponder... Eu amo o Ad...

- Aha! Encontrei você! Foi você que roubou meu bebe! Seu grande filho de uma boa mãe. Agora eu te mato! - Olhei para a esquerda e me assustei, vendo como dois homens se aproximavam de nós, um deles armado com uma escopeta calibre 12.

- Dean, não faça isso! São só humanos.

- Humano ou não vou acabar com a raça dele... ADRIANO DO AGRESTE, É MELHOR CORRER.

- A-adriano?! - Olhei para nóia surpresa, aquele maconheiro não podia ser o cara mais pika da escola.

- Ei, você não é a Marinete? - O mais alto deles disse, com os olhos brilhando. - Mesmo com essa fantasia eu poderia te reconhecer, eu te sigo no instagram! Me dá um autógrafo?

- M-marinete??

Porra, agora sim o negócio ficou preto pro meu lado.





Bônus:

- Ahh!! - Levantei em um sobressalto, pera, foi tudo um sonho? Eu não me chamo leidibugada e nem chamo a Tikii de pokemon? Bem, acho que ando assistindo muito Supernatural...

- O que foi, minha lady? - Adrien murmurou, com voz sonolenta.

- Nada não, gatinho, apenas um sonho esquisito.

- Mesmo? - Perguntou desconfiado.

- Sim, Adrien, pode voltar a dormir... - Acariciei seus cabelos loiros.

- Hmn... - Ele sorriu... - Eu te amo tanto, minha princesa...

- Também te amo. - Retribui o sorriso. - Adrien, você já pensou em ir ao Rio de Janeiro?

- O que?


Notas Finais


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