História E se não der certo?... (Jikook) - Mas... e agora? O que eu faço?

   P.O.V. JIMIN

   — JIMIN ACORDA MEU FILHO, TU AINDA TA VIVO COISINHA DE DEUS? NAMJOON CHAMA A AMBULÂNCIA. — Acordo com meu omma aos gritos, caio da cama, mas tudo bem e me sento no chão.

   — Calmaê omma eu tô bem. — eu disse tentando acalmá-lo.

   —NAMJOON, Ô NAMJOON. — meu omma gritava pro meu pai que tava no andar de baixo.

   — Oi amore — meu pai aparece na porta do quarto com o celular na mão e o carregador pendurado no mesmo.

   —Precisa mais não ele já acordou— omma disse voltando sua atenção para mim. — olha Jimin, outra vez que eu for te acordar e tu não der sinal de vida eu jogo um balde de água congelada em tu, viu?

   — E eu ajudo. — disse meu appa que logo foi fitado pelo meu omma sério — tá bom, tá bom, não tá mais aqui quem falou, fui, amor eu vou assistir uns vídeos no meu celular se você quiser ir depois, eu vou estar lá te esperando. — então ele piscou para o meu omma e saiu.

   —Omma, que horas são?

   — Então Jimin, eu te chamei ás 16:30hrs, mas como resposta você virou de pra mim e empinou a bunda. Aí eu decidi te chamar depois de um tempinho, ás 17:00hrs aconteceu a mesma coisa e assim continuou até agora. — ele respondeu com uma expressão de receio.

   — Tá omma, mas que horas são agora? — pergunto ancioso.

   — São 18:45. — disse ele olhando o relógio de pulso que eu havia lhe dado no dia das ommas.

   —NYAM!!! CARALHO, NEM VAI DAR PRA MIM IR LÁ NO TAL DE JUNGKOOK. MAS QUE MERDA. — eita, me ferrei, meu omma odeia palavrões vindos dos outros, só ele pode falar, já tava até esperando a bronca. Se eu miei, mas já tô me acostumando, então nem liguei.

   — OLHA A BOCA PORRA. UMA ME RESPEITA QUE EU NÃO SOU TEUS AMIGUINHO NÃO E OUTRA SE TU QUER TANTO IR LÁ, VAI DEPOIS DO JOGO UÉ. — viu só, ele pode, eu não, ele me deu um tapa na cabeça e caminhou em direção a porta— qualquer coisa eu vou estar lá em baixo com o seu pai, na cozinha ou no quarto. — e ele saiu do quarto.

    Me levanto do chão e vou me arrumar, as pressas, por que pela hora não ia dar pra fazer muita coisa. Corro pro banheiro tomo um banho de 3 minutos, amarro a toalha na cintura e vou procurar uma roupa no armário, sendo sincero, as vezes eu tenho medo de chegar perto do guarda-roupa, o Yoongi vive me mandando ir pra Nárnia, vai que acontece.

   Escolho um calção preto, um camisa de manga comprida preta e um cap preto, com uma listra vermelha, *foto da capa* eu não sei se comentei, mas apesar das minhas orelhas atrapalharem um pouco, eu adoro caps, já tentei até fazer coleção com os que eu tenho, pena que ela tá incompleta depois daquela noite, que eu perdi o meu cap favorito.

   Desço e vejo meu appa e meu omma no sofá deitados juntinhos, cada um com um lado do fone vidrados na tela do celular do appa, queria saber o que eles tanto assistem. Vou até a cozinha, pego uma maçã e vou em direção a eles, ao notarem minha presença appa bloqueou o celular de imediato e os dois olharam para mim.

   — OK... Tchau omma, tchau appa, eu volto entre as 22:00hrs e 23:00hrs da noite, beijos e até. — falo depositando um beijo na testa de cada um deles, após isso caminho em direção a porta.

   — Ok Jimin, mas se tu vier 23:00hrs chama um amigo teu pra te acompanhar, depois do que aconteceu contigo, todo cuidado é pouco. Tchau e cuidado. — falou meu omma, me advertindo.

   — Juízo em. — disse meu appa, já com sua atenção voltada para o celular.

   — Ah Jimin, o seu celular ficou com o Jungkook, então se você for para a casa peça, ok?

   — Uhum tchau. — mandei um beijo pros dois e sai.

   A praça é um quarteirão ao norte da minha casa e a casa do Jungkook são dois, então eu vou primeiro na casa do Jungkook e talvez eu o chame pra jogar com os meninos.

   Atravesso a rua da praça disfarçadamente e por pouco não sou pego pelos meninos que já haviam chegado lá, chego na casa de Jungkook e toco a campainha, nenhum sinal de vida, toco novamente e nada, resolvo gritar:

   — JUNGKOOK? TEM ALGUÉM EM CASA? É O JIMIN, EU PRECISO FALAR COM VOCÊ.

   Não ouço resposta, não me abalo com o vácuo que levei, pois já estou acostumado, viro de costas e vou caminhando para a praça, eu preciso muito me divertir, porém, quando desço da calçada escuto a porta se abrir.

   Viro-me rápido, subo de novo na calçada e observo a mesma se abrir aos poucos, vejo um rapaz de calção, sem camisa, com o rosto inchado, deve ter chorado muito, e um abdome perfeito, não mais que o meu mais ok.

   — J-Jimin... É você? — ele pergunta com uma voz trêmula, porém linda.

   — Sim, sou eu sim, eu vim te agr... — sou interrompido com um abraço apertado, ele parecia desesperado e preocupado. — Eu f-fiquei preocupado.  —vejo lágrimas correrem pelo seu rosto e soluços surgirem.

   Eu fiquei imóvel, porém ele continua me abraçando, me fazendo poder ver a sua aflição. Mas... e agora? O que eu faço?