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História What if the helmet turns crown? (Hiatus) - Lembranças passadas (tape 1)


Escrita por: HolyWangxian

Notas do Autor


Oie gente!
Aí vai outro capítulo!
Acho que conhecerão um dos porquês...quê? eu disse spoiler? nãããão...
Garanto que está cheio de emoções!
Nos vemos nas notas finais!

Capítulo 7 - Lembranças passadas (tape 1)


Fanfic / Fanfiction What if the helmet turns crown? (Hiatus) - Lembranças passadas (tape 1)

   P.O.V Hannah

   - Então? – apertava minhas mãos de ansiedade.

   - Eu... Eu não posso, desculpe.

   Me senti esvaziar. Eu não queria que ele fosse embora, mas também não podia obriga-lo à ficar quando ele tinha uma vida.

   -Tudo bem – não, não estava tudo bem – eu entendo, você tem uma vida.

   - Obrigado por tentar me ajudar, de verdade!

   - O.K.

   Nos olhávamos nos olhos, sem desviar, pela primeira vez naquela semana, me senti triste e com vontade de chorar. Antes que pode-se derrubar uma lágrima, apressei-me em sair dali o mais rápido possível.

   - É... é melhor eu ir, você e eu temos muito o que resolver.

   - Hannah, espera...

   Sai dali e fechei a porta. Uma lágrima solitária escorreu. Eu estava sozinha, de novo. Assim era a minha vida, mesmo sendo uma princesa, não podia ter tudo o que queria, tinha que fazer sacrifícios e abrir mão de coisas que me deixavam feliz. Clay era uma delas. Mas era a felicidade dele, não a minha, que estava em jogo, eu tinha que entender. Bom, aí se vão mais meses de uma vida monótoma... (P.O.V Autora: HAHAHAHAHA! Vocês realmente acharam que EU, euzinha aqui ia mandar Clayton embora sem mais nem menos? HÁ-HÁ-HÁ! Tudo que eu mais queria agora era poder ver a cara de vocês! Tá bom, tá bom, sério agora, apetando botão de retrorecesso, seja lá como se escreve essa palavra):

   Zuuuuuuuuu....

   - Então? – apertava as mãos de ansiedade.

   - Eu... topo.

   - Mesmo? De verdade? – Meu sorriso deveria estar na orelha.

   - De verdade!

   - Que ótimo! – Praticamente pulei no pescoço dele, que abriu os braços quase que imediatamente, com se soubesse o que eu ia fazer. Ficamos naquela posição por uns poucos segundos antes de nos darmos conta o que acabara de acontecer.

   - Ops...eu... – respondeu sem jeito.

   - Não, eu não...

   - Desculpe?

   - Não, de jeito algum!

   - Ufa, não queria levar advertência no meu primeiro dia de trabalho!

   - Há,há,há, engraçadinho. Vou... – o que Hannah? – falar com a minha mãe. Ela disse que eu à informasse caso aceitasse.

   - K.O então? ( N/A autora: Quem aí é fã de P. Vittar?kkkk)

   - K.O!

   Saí radiante do quarto dele, ops... essa frase ficou meio estranha. K.O... esse garoto... 

 

   (Seu amor me pegou

   Cê bateu tão forte com o teu amor

   Nocauteou, tonteou

   Veio à tona, fui à lona, foi K.O.)

   ( Desculpem, não resistikkkk )

  

- Feliz, Hannah? – Era Jéssica.

   - Muito!

   - Tem haver com o gatinho que está no palácio?

   - Hum?

   - Acabei de te ver saindo do quarto dele. – ela sorriu maliciosa .

   - O Clay?

   - Já se conhecem? – ela ainda sorria maliciosa.

   - Para, Jess! – Dei um tapinha no ombro dela.

   - Certo ´´alteza``.

   - A gente se fala algumas vezes...

   - Algumas vezes seriam 30 horas por dia, 9 dias por semana?

   - Isso é estaticamente impossível, não exagera!

   - ´´Não exagera``? Já é a segunda vez que te vejo com ele desde 11:30 de ontem à noite pra cá!

   - Agora só posso conversar com a senhorita agora?

   - Mas é diferente! Eu não sou sua namorada!

   - Namorado? D-De onde você tirou isso? – Namorado...namorado...aquela palavra me atordoava desde os 14 anos. Todos esperavam que eu arranja-se um marido, já que sou a única herdeira de illéa, e além disso: GAROTA. Meus pais sempre tentaram ter mais filhos, mas desistiram. Foi quando começaram à encher meu saco pra arrumar um namorado. Lembro-me perfeitamente bem de ouvir eles conversando com o Dr. Ashelar ( finge que eu escrevi certo ) um médico muito amigo nosso, sobre uma possível tentativa de minha mãe estar grávida quando eu tinha lá pelos meus 10 anos. Eles apenas falavam, ou melhor, meu pai falava, quanto porcento se tinha de chances de ser menino, sobre como illéa precisava de um herdeiro...

 

 Flashback On:

 

 - E então, Ashelar?

   - Bom, à mais chances de ser uma menina, já que esse foi o resultado da última gravidez...

   - Droga!

  Eu estava escondida atrás da porta com uma boneca nas mãos, ouvindo tudo.

   - Querido, deixe de ser cínico, sendo menina ou menino será nosso filho amado mesmo assim!

   - Precisamos de um herdeiro, Olívia!

   - Já temos: Hannah!

   - Sim, uma menina, meninas...

   - Pare! Até parece que não ama sua própria filha!

   Meu pai fez uma pausa, com se procurasse manter a calma.

   - ELA, não estava nos planos, e você sabe muito bem.

   - Ela, ele, filhos! Filhos estavam no nosso plano, Andy! – Minha mãe falava com a voz embagada de choro.

   - Não importa mais! Não à como consertar um erro...

   Ouvi o barulho de uma mão colidindo com um rosto, eu estava prestes à chorar. Apertei mais a boneca contra o peito.

   - Hannah não é um erro!! Não é! Nunca mais ouse falar da MINHA FILHA desse jeito!

   - Majestades...

   - Ashelar! – A voz de meu pai estava coberta de fúria e desprezo – Dê à minha esposa tudo que possa garantir que ela tenha um menino! Não importando nada, NADA!!

   - Mas, majestade...

   - Nada, Ashelar! Não quero voltar à cometer mais um erro. – Ouvi os passos de meu pai em direção à porta, mas não me preocupei em sair.

   Um erro. Era isso que eu era, um simples e desgostoso erro. Tudo o que eu imaginei, tudo o que eu queria fazer quando fosse rainha, tudo o que eu queria implantar, todas as sorveterias que eu queria construir, TUDO, foi por água à baixo naquele momento. A porta abriu e deu com toda a força na minha cabeça. Cai no chão me sentindo terrivelmente tonta. Não me sentia muito diferente dessa mini Hannah deitada de barriga pra cima no chão da ala de enfermagem. A última coisa que me lembro daquele dia, foram dos rostos preocupados de meus pais e do Dr. Ashelar me pegando no colo e gritando o meu nome...

   - Hannah! Hannah!

   Eu não respondia.

 

   Flashback Of:

 

   - Hannah!? – Era a Jess – Hannah, está tudo bem? – Eu não respondi.

 

Flashback On:

 

   Dois meses depois, eu estava naquele mesmo consultório, agachada atrás do armário de seringas, ouvi meus pais comentando sobre o ultrassom do meu futuro irmãozinho ou irmãzinha, e eu não poderia estar mais feliz, finalmente teria alguém para brincar e fazer companhia! Eu estava no céu. Minha mãe se deitou na maca, sua barriga já estava um pouco grandinha, ficava imaginando como meu irmãozinho(a) alguentava ficar lá dentro tanto tempo sozinho(a). O Dr. Ashelar começou a passar gel na barriga dela e passar também aquela maquininha ( não faço ideia o nome), meu irmãozinho(a) estava lá! Pena que minha mãe tinha adormecido com os antibióticos que ele dará. Agora eu ficava imaginando como ele ou com sorte ELA ficaria com meus lacinhos na sua cabeça pequenina.

   - Muito bem! Ansioso senhor?

   - Claro, não vejo a hora de ver meu futuro herdeiro!

   - Devo lembra-lo, pode não ser um herdeiro...

   - Vai ser, tem que ser!

   - Bom... vamos lá então.

   Ele passou a maquininha na barriga da minha mãe.  Meu coração estava à mil por hora.

   - Aquele serzinho ali, senhor. – Disse o doutor apontando pra um determinado ponto da tela.

   MEU IRMÃOZINHO(A)!!!!

   Ele(a) estava ali! Era tão pequeno, podia caber na minha mão. Eu já chorava àquela altura. ´´Eu vou ser sua melhor amiga!`` Prometia em silêncio ao meu futuro amigo(a).

   - Ali, os bracinhos, as perninhas. O célebro já está com em processo de formação...

   - E então?

   - E então o quê?

   - É menino?

   Doutor Ashelar passou a maquininha mais pro lado de onde estava, seu sorriso vacilou na hora.

   - E então?

   Doutor Ashelar permanecia no mais absoluto silêncio.

   - Ashelar?!

   - É...

  Meu coração estava à mil.

   - É?!

   - É... é menina majestade...

   Uma menina. UMA MENINA! ERA UMA MENINA! Como eu! Eu ter uma amiga! Eu nunca tinha estado tão feliz na minha vida! Mas meu pai não parecia estar nada feliz... Ele cambaleou até o final da maca onde estava a minha mãe, com a mão na testa e de cabeça baixa.

   - Majestade? – Ashelar chamou, o que tirou meu pai do transe.

   - Ashelar...

   - Não está feliz? O senhor será pai de uma linda princesa e ...

   - Feliz? FELIZ? Ah! Isso será tudo, menos princesa!

   O que ele queria dizer?

   - O que o senhor quer dizer?

   Papai ficou em silêncio por alguns segundos.

   - Dê inicio ao processo de aborto.

   O que? Aborto? O que estava acontecendo?

   - Não majestade, não vou fazer isso.

   - Não vai? COMO OUSA ME DESOBEDECER?!

   - Não vou matar uma criança que não tem culpa de nada...

   MATAR?!

   - Ou mata essa... coisa! Ou perde o emprego e a cabeça! E caso isso aconteça, eu mesmo faço o SEU serviço!

   - O senhor não seria capaz...

   - Não? Quer apostar?

   - Mas, majestade...

   - AGORA!!

   O doutor foi em minha direção, ou melhor, na direção do armário de seringas e o abriu. Iam mata-la? Ele foi em direção à maca, uma lágrima solitária escorria pelo seu rosto. Não... ele não seria capaz...

   Não consegui ver o que ele estava fazendo. Apenas vi sangue. Sangue escorrendo de dentro da minha mãe. Não. Não, não, não, não, não, não, não!!!!

   Olhei para tela mesmo sem querer. Minha irmãzinha estava... sumindo! Estava virando, virando, pingava algo dela. Não consegui mais olhar. Chorava compulsivamente, copiosamente, desesperadamente, todos mentes possiveis. Me encolhi mais, tentando não fazer muito barulho. Minha irmãzinha. Pagando por um crime que não cometeu.

   - Tudo pronto? – Era meu pai.

   - Sim...

   Não.Tentei olhar de novo, mas não consegui. Bastou uma olhada no sangue, pra não conseguir ver mais nada além do negro.

   - Hannah? HANNAH!!

   Flashback off:

   - HANNAH!!

   Jéssica continuava à gritar meu nome sem parar, enquanto tentava me segurar para que não batesse com muita força no chão. Não conseguia enxergar nada além de lágrimas e mais lágrimas.

   - O que aconteceu?! – Outra pessoa se aproximava.

   - Eu não sei! Estavamos conversando quando deu um treco nela!

   - HANNAH! HANNAH, ACORDA!! – Essa outra pessoa tentava de todas as formas que eu reagisse. Poderia estar cega pelas lágrimas, mas poderia identificar aquela silhueta pálida e aquela voz em qualquer lugar.


Notas Finais


Foi isso galera!
Eu não sei muito sobre abortos, então, perdoem qualquer erro.
Está liberado chingamentos e... bem o que vocês acharem á altura do nosso tão KIRIDO e AMADO rei.
Até meus kiridos!


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