História "É só amizade" - Romance Gay. - F o u r t i T c h u - Travel (Terceiro último Cap)

Capítulo 42 – Travel – Viagem. (Terceiro último capítulo)

ERIC ON*

Acordei por conta da luz do sol vindo em meus olhos, era sábado de manhã, o relógio marcava 9h35min. Levantei-me e fui para o banheiro fazendo minha higiene matinal. Desci e fui pra cozinha já que acordei esfomeado.

Desci os degraus e fui em direção à cozinha, e vi aquela oferecida encurralando Arthur na parede, me escondi para ver o que Arthur iria fazer.

Arthur: Me solta, Jenna.-Disse Arthur tentando se soltar com cuidado para não machucar aquela oferecida.

Jenna: Mas por que amor?-Disse manhosa – Eu sou mil vezes melhor que aquele veadinho.

Arthur: Olha como fala do Eric!-Disse alterando sua voz, e a empurrou para longe do mesmo, Jenna ficou manhosa e chorona, nesse momento apareci sorrindo.

Eric: Bom dia, bebê. -Disse e lhe depositei um selinho.

Jenna: Papai disse que vocês não podiam nem se tocar dentro dessa casa.

Eric: Ele disse que não poderíamos fazer isso na presença dele.-Disse sorrindo vitorioso, a mesma se frustrou e subiu as escadas.

Estava ainda olhando ela subindo as escadas batendo os pés até sentir braços me envolverem, era Arthur, o mesmo começou a beijar meu pescoço.

Arthur: Estou sentindo tanta falta.-Disse e colocou sua mão de baixo de minha camisa chegando aos meus mamilos.

Eric: Arthur, para, se o meu pai chegar estaremos ferrados.-Falava isso, todavia estava adorando o que ele fazia. – Arthur, vamos esperar, só falta essa semana para nossas férias.

Arthur: Shh...-Disse e me virou para o mesmo, começou um beijo, no começo queria me afastar mas logo me entregue, Arthur começou a me levar até a sala e deitou no sofá bem devagar. Estava com medo, porém precisava sentir sua pele, precisa sentir novamente seus lábios aos meus.

Arthur tirou sua blusa e logo depois a minha, até ouvirmos a porta se abrir, pulei do sofá vesti minha blusa na velocidade da luz e me sentei ao lado de Arthur. Meu pai entrou juntamente com sua mulher.

Robert: O que significa isso?-Disse olhando para mim e para Arthur, olhei para as calças de Arthur e... Estamos realmente ferrados! – E... Por que sua blusa esta virada ao contrario?-Disse olhando para mim raivoso.

Eric: Blusa?-Olhei para minha blusa e, é... Estávamos mesmo ferrados. – Acho que dormi assim. -Disse tentando disfarçar.

Robert: Vá para o seu quarto agora mesmo!-Disse autoritário, fui sem protestar.

Ouvi meu pai brigando com Arthur, a única coisa que eu queria era sumir dessa casa com Arthur. Ouvi outros passos vindos até meu quarto, e ouvi um suave batido na porta de meu quarto.

Eric: Quem é?-Perguntei receoso.

Suemily: Sou eu, posso entrar?-Era a mulher do meu pai, nós quase não trocamos palavras, não entendi essa mudança.

Eric: Entra.-A mesma entrou e se sentou na minha cama me olhando.

Suemily: Olha, eu não quero tomar o lugar da sua mãe, eu só quero ser sua amiga.-Disse sorrindo. – Eu não tenho preconceito, pode contar comigo para o que quiser.-Disse sussurrando, fiquei receoso.

Eric: Ta...-Disse incrédulo no que acabara de ouvir, não acreditava mesmo naquela mulher. Suemily saiu logo depois de tudo que tinha falado, Robert apareceu logo depois que a mesma sai.

Robert senta perto de mim, fita o chão e o teto por alguns minutos e depois de um longo suspiro começou: - Acho melhor vocês não irem para o Brasil nas suas férias de verão.-Não Acredito! Além de me proibir de até pensar no Arthur, ele quer me proibir de viajar? Ah, mas isso não vou querer permitir.

Eric: Não acredito!-Me levantei. – Além de proibir de ver Arthur agora quer me proibir de viajar?!-Estava irritado.

Robert: Olha só o que esse garoto esta fazendo com você!-Ele falou se levantando alterado. – Esta te colocando contra mim!

Eric: Ao contrario! É ele quem esta me dando felicidade!-Iria falar mais, porem ele me interrompe.

Robert: Felicidade?-Ele gargalha. – Você quase se suicidou por culpa daquele moleque!

Eric: E DESDE QUANDO VOCÊ SE IMPORTA COMIGO?!-Já estava chorando. – Eu já cansei de você controlar! Hoje mesmo vou sair dessa casa!-Ele começou a gargalhar novamente.

Robert: Vai sobreviver como? Não trabalha, não tem apartamento, é um garotinho ingênuo e inútil.-Disse caindo na gargalhada do que eu acabara de lhe dizer. Apertei minhas mãos e sai dali correndo. Arthur estava na sala e me viu sair correndo pra fora daquela casa.

Fui pro meio da rua, ainda estava chorando. Senti o abraço gostoso de Arthur por trás de mim.

Arthur: O que aconteceu?-Estava preocupado.

Eric: A merda do meu pai!-Disse com raiva.

Arthur: Fica calmo, ficar estressado só vai piorar as coisas. Para de chorar.-Disse limpando uma de minhas lagrimas que insistiam de sair.

Eric: Eu não volto para aquela casa nunca mais!

Arthur: Ta, vamos fazer o seguinte, vamos pro parque e ficamos lá até anoitecer, quando anoitecer irei pegar umas mochilas e colocar suas roupas e as minhas, aí iremos pro Brasil hoje. Pode ser?-Concordei com a cabeça.

Fomos pro parque, Arthur estava com sua carteira, me pagou um sorvete e outro para ele. Era maravilhoso estar ao lado dele, eu sabia que ele iria me proteger, podia confiar. Sempre que tinha crises de choro o mesmo me abraçava, sentia seu cheiro que me acalmava, era incrível estar em seus braços.

Fomos à casa da Kristen para comermos algo, já que estávamos com fome, e não tínhamos muito dinheiro. Aproveitamos já que os pais de Kristen estavam viajando. A mesma nos recebeu com muita alegria. Contamos tudo o que aconteceu, a mesma ficou incrédula com meu pai.

Kristen: Eu sinto muito.-Disse triste. – Olha se quiserem podem passar a noite aqui.-Disse alegre e dando pulinhos.

Eric: Não, nós iremos viajar essa mesma noite.-Kristen balançou a cabeça.

Kristen: Podem ir pra cozinha e se servirem, eu já volto.-Falou e subiu as escadas.

Nos servimos e sentamos perto um do outro. Ouvimos Kristen descer.

Kristen: Peguem.-Disse estendendo uma caixa de largura e altura não muito pequena, peguei a mesma e a abri, dentro avia dinheiro.

Eric: Esta louca? Não vamos aceitar.-Disse entregando a caixa para Kristen que não quis pegar de volta.

Kristen: Nós temos uma amizade de quantos anos?-Perguntou seria.

Eric: Dez anos.-Disse sorrindente.

Kristen: Nesses dez anos você me ajudou em simplesmente TUDO!-Disse sorrindo – É minha vez de retribuir com um obrigado, e acho que esse vai ser o único jeito.

Eric: Mas...-Ela me interrompe.

Kristen: Nem um, mas.-Sorri para a mesma e lhe dou um abraço.

Arthur: Muito obrigado Kristen, é nessas horas que sabemos quem é realmente nossos amigos.-Ele deu um abraço em Kristen a mesma retribui.

Kristen: Só não parte o coração do meu neném.-Disse olhando para mim sorrindo de lado. – Se não eu te queimo na fogueira, depois tiro seus órgãos e dou para os vira-latas comerem.-Disse sorrindo de orelha a orelha. Ri.

Comemos, e realmente Kristen faz umas comidas muito gostosas. Fomos assistir um filme, estávamos todos deitados no chão. Assistimos uns dois filmes e já estava ficando tarde.

Arthur: Eu vou lá pegar as roupas.-Disse se levantando. – Kristen, pode ir comprar as passagens, por favor.

Kristen: Claro.-Ela se levantou e saiu correndo para seu carro.

Arthur já estava saindo, não queria ficar sozinho.

Eric: Eu vou com você.-Ele sorriu de lado e pegou em minha mão.

Chegamos a casa e Arthur entrou pelas portas do fundo.

ARTHUR ON*

Entrei pela porta dos fundos, e lá estava Jenna com uma lingerie vermelha.

Jenna: Cadê aquele garoto?

Arthur: Não te interessa.-Disse curto e grosso, continuei andando mas ela me para.

Jenna: Ele não esta aqui, vamos aproveitar.

Arthur: Sai da minha frente garota.-Disse e a empurrei.

Jenna: Para com isso, eu sei que você se masturba pensando em mim.-Disse tentando fazer uma pose sexy, comecei a rir ironicamente.

Arthur: Sabe o que eu acho de você com essa lingerie?-Ela balançou a cabeça esperançosa. – Nojenta, peito pequeno.-Disse puxando seus pequenos peitos pra cima. A mesma ficou incrédula, só continuei subindo peguei quatro malas e coloquei nossas roupas tudo dentro.

Desci e Jenna não estava mais lá. Sai daquela casa e fui ao encontro de Eric que sorrio quando me viu. Voltamos para a casa de Kristen a mesma estava a nossa espera.

Kristen: As passagens.-Nos entregou. – Vou sentir falta de vocês.-Disse e abraçou Eric e logo a mim. – Cuida dele O.K.-balancei a cabeça como um positivo.

Kristen nos levou até o aeroporto. Tínhamos que esperar uma hora para o nosso próximo vôo então fomos à lanchonete do aeroporto, pedimos um sanduíche. Eric estava com sua face preocupada.

Arthur: Não quer fazer isso?

Eric: Isso o que?

Arthur: Fugir, assim, se não quiser eu não me importo... -Ele me interrompeu.

Eric: É a coisa que eu mais quero agora. -Disse sorrindo, retribui.