1. Spirit Fanfics >
  2. É só uma carona - Kim Namjoon - (RM) >
  3. Capítulo Único

História É só uma carona - Kim Namjoon - (RM) - Capítulo Único


Escrita por: Linques

Notas do Autor


Oi gente, boa noite...
Eu estou em falta com o Namjoon e o Jin, eu sei... Fiz uma one shot pra esse líder que mostra muita cultura pro povo todo kashakushaushus

OBS: Aí no capítulo tem spoiler de um filme chamado "Senhor Ninguém", então... estão avisados. É mencionado o nome "Nemo" aí embaixo, que no caso, é o nome do protagonista do filme.
OBS2: (S/N) significa seu nome.
OBS3: Nas notas finais tem dois imagines que eu já fiz com o Namjoon.

Boa leitura! hehehe

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction É só uma carona - Kim Namjoon - (RM) - Capítulo Único

(S/N) POVS ON

Abri os olhos devagarzinho quando vi que o alarme do celular tocava a mesma música irritante de sempre para que eu despertasse. Eram quatro e meia da tarde, aquilo indicava que logo eu precisaria estar pronta para a aula na faculdade.

Um arrepio percorreu a minha espinha só de lembrar com quem seria minha última aula hoje. O professor que queria mais que tudo evitar e encontrá-lo duas vezes por semana já estava passando do aceitável e tudo isso porque ele me tirava do sério. Não estou brincando. Kim Namjoon conseguia me tirar do sério com seus olhares insistentes sobre mim, eu não sabia o que fazer, ele sempre estava olhando para mim e isso já vinha acontecendo há mais ou menos três meses. Passei a mão sobre meu coração, ele já estava acelerado. Na mesma intensidade que Namjoon me chateava por sempre me deixar nervosa quando via seus olhos em mim, também me sentia ansiosa para receber o seu olhar. Bem contraditório, hum?

Eu e minha mania de me preocupar a toa por antecedência, vai ver o cara nem vá dar sua bendita aula. Por isso, fui até o notebook, o trouxe de volta comigo para a cama e assim o liguei. Chequei meus emails e infelizmente não tinha nenhum do dito cujo, avisando que a aula poderia ser cancelada.

Que droga.

Nem tão droga assim. Meu coração ficou mais acelerado, de certa forma, só em pensar que iria ter aqueles olhos sobre mim de novo. A última vez tinha sido na segunda e como hoje era sexta... Bem, já havia passado dias demais.

...

Cheguei à universidade e fui logo para minha sala, onde teria a primeira aula. Foi até divertida de assistir, nada que me desse sono, o que era bom. Mas logo o professor nos liberou para o intervalo e eu gelei pensando que dentro de vinte minutos mais ou menos, teria a aula dele.

...

Já estava na sala de aula dele o esperando, sentei-me encostada na parede e ele estava atrasado daquela vez. O xinguei algumas vezes em minha mente. Droga, se era para ficar avaliando cada ação minha com seus olhos curiosos que chegasse de uma vez e fizesse logo aquilo.

- Boa noite. – O professor Kim entrara sem dirigir uma única vez sequer o olhar para os alunos em seu frente.

Céus, ele estava mais lindo do que segunda. Vestia uma calça jeans azul escura, com uma blusa social branca e uma gravata preta. Os cabelos no seu tom loiro acinzentado e bagunçado – tenho certeza que propositalmente – lhe caia tão bem.

Abaixei o olhar, pois tinha decorado seus próximos passos, eram sempre os mesmos: ele iria deixar o material sobre a mesa, iria para frente da mesma e observaria a sala, falaria o que seria trabalhado no dia, me olharia e pronto. A partir do momento que colocaria os olhos em mim não iria mais parar de me encarar até o fim da aula.

Subi o olhar novamente e ele já estava me olhando. Argh! Hoje havia sido mais cedo.

Respirei calmamente e decidi ficar firme, não poderia demonstrar nada. Olhei ao redor passando os olhos em cada aluno ali presente e percebi que estava mais vazia do que o normal em dias de sexta-feira. Será que estava tendo alguma festa na cidade e eu não estava sabendo? Em todo caso, não interessa, eu não iria mesmo.

- Professor, o senhor vai receber os resumos que pediu?

Resumos? Que resumos, inferno? Tentei vasculhar na cabeça se em algum momento da última aula ele tinha falado sobre qualquer trabalho que fosse, mas não consegui me lembrar.

- Sim, coloquem sobre a minha mesa, por favor. – Namjoon andou até a janela na parede oposta à da porta e ficou encarando alguma coisa com as mãos juntas no bolso da frente.

Todos ali tinham feito, talvez houvessem uns 10 alunos e todos tinham feito, menos eu. Decidi perguntar a uma garota sentada a duas cadeiras atrás da minha quando ele havia falado daquilo.

- Com licença, mas quando esse resumo foi pedido?

- No email de segunda à noite.

Cerrei os olhos, eu não tinha recebido esse email e eu tinha mais do que certeza porque hoje antes de vir para a aula, eu havia checado minha caixa de entrada mais uma vez.

- Sobre o que era?

- Um filme. Senhor Ninguém. – Ela pareceu olhar para cima e refletir se estava falando o nome certo. – É... Senhor Ninguém.

- Hum... Valeu. – Virei para frente e ele já estava encostado na ponta da lousa, me olhando.

- Onze alunos em sala, mas apenas dez resumos. Quem deixou de fazer?

Era incrível a velocidade que seus olhos encararam os alunos à sua frente e logo voltaram a repousar em mim.

Timidamente, levantei a mão e esperei alguma coisa acontecer, não fazia ideia do que, mas era óbvio que algo iria acontecer, não é?

- Eu, professor. – Falei tão baixo que ele teve que me constranger.

- O que disse?

- Eu não fiz o resumo, eu não recebi o seu email.

- Qual é o seu nome?

- (S/N).

- Ah, (S/N). Realmente teve um email que me deu muitos problemas. – Pude jurar que seus olhos brilharam e engoli seco. – Não se preocupe, a culpa não foi sua. – Namjoon virou-se para o quadro e senti o peso dos ombros amenizar. Ele começou a escrever o nome e eu vi que a garota realmente estava certa quando me disse o nome do filme.

Senhor Ninguém.

- Aí professor, esse filme é a maior viagem, eu não entendi nada. – Um garoto falou ao fundo, arrancando o riso de toda a turma.

Namjoon riu e se pôs a olhar para frente. Não para mim e imaginei se estava feia naquele dia. Não. Não interessa se estou feia, é bom mesmo que ele pare de me olhar.

- Sorte a sua que vamos discutir sobre ele essa noite.

Mas o que diabos aquilo tinha a ver com a cadeira dele?

Namjoon dava a cadeira de crítica literária. Eu sinceramente não vi o que aquilo tinha a ver, mas tudo bem.

Tentava me lembrar do filme, mas sem sucesso. Até que o professor começou a resumi-lo e enfim, me lembrei que realmente tinha assistido.

- Você já assistiu, (S/N)? – Ele me pegou de surpresa, não estava esperando aquela pergunta ainda mais porque ele sabia que não tinha me enviado o email, esperava ficar de fora daquela discussão. Mas, assenti minha cabeça. Que burra, (S/N)! Vi um sorriso brotar nos lábios do mais alto, ele veio até mim e sentou-se sobre o apoio da cadeira vazia à minha frente. Namjoon passou a encarar a sala e não mais a mim. – Quem quer começar a falar algo?

Uma garota levantou a mão e começou a falar sobre o filme, resolvi me virar e encará-la também. Pude sentir os olhos daquele mais velho sobre mim.

Graças aos céus, assim que ela terminou de falar, um outro garoto continuou as discussões e Namjoon não os interrompia. Umas seis pessoas falaram bastante, e agradeci mentalmente quando relógio marcou dez horas da noite. Era bom saber que tinha me livrado daquela, sinceramente, frequentar as aulas daquele homem era difícil e por mais que sua cadeira fosse bastante interessante, era difícil ser eu mesma com ele ali.

Saí da sala de aula logo e ao chegar no estacionamento da faculdade, me preparei para chamar um uber. Havia deixado o carro em casa apenas por mera preguiça de dirigir.

Estava no portão, grande parte dos alunos já havia ido embora. Estava frio e eu estava com pressa de chegar logo em casa.

Mas, uma buzina chamou minha atenção e acabei dando um pulinho, olhando o automóvel parado em minha frente. Não podia ser o uber... Ou podia?

Fiquei atenta enquanto o vidro baixava e assim que vi aqueles fios esbranquiçados quimicamente que eu conhecida muito bem, o meu corpo tremeu.

- Boa noite, professor. – Falei sem pensar, rápido demais, e me arrependi segundos depois ao pensar em quão horrível minha voz havia saído. Olhei para o lado procurando o uber.

- Quer uma carona, (S/N)?

- Ham... N-não. Eu já chamei um uber e...

- Hoje é sexta e já são dez e quinze, (S/N). Você sabia que está tendo um show grátis na praia agora? Todos os ubers, táxis, enfim, todo meio de transporte que você possa imaginar deve estar por lá. Talvez você tenha que esperar mais do que o tempo que ele estimulou aí no seu celular. – Olhou para o aparelho em minhas mãos arqueando uma sobrancelha. – E aí, você não quer que eu te deixe em casa?

- Tudo bem. – Falei sem jeito.

Pensei que talvez meu cérebro tivesse o tamanho de um dedal. Não era possível eu ser tão tapada.

Aceitei. Por quê? Por quê? Por quê?

Calma, (S/N). É só uma carona.

Aquelas palavras ditas por Namjoon estavam certas, e ainda mais, havia o perigo de ser assaltada. Os arredores da faculdade não estavam livres de possíveis assaltos e se tinha algo que eu tinha medo era que levassem meus bens embora.

Caminhei até o outro lado do veículo passando por trás para evitar que ele me olhasse enquanto eu passava caso fosse pela frente. Abri a porta e sentei, sempre procurando encarar qualquer coisa que fosse, menos ele.

- Então, onde você mora? – Falei o endereço rapidamente e juntei as mãos aos joelhos os apertando. Ouvi uma risada nasalada vindo do banco esquerdo e então, resolvi encará-lo. Namjoon veio para cima de mim com uma enorme velocidade e tudo o que eu fiz foi ficar chocada o suficiente para não me mexer. Meu corpo gelou e eu esperei por seus lábios. Mas, ele não me beijou. Puxou o cinto de segurança e depois o ajeitou. – Não queremos que você ande desprotegida, não é? – Sorriu fracamente e pôs as mãos sobre o volante.

Eu ainda estava nervosa demais e apenas ri fraco diante da vergonha que havia ficado. Namjoon é um homem inteligente, espero, vivido, ele já deve ter estado com muitas mulheres, nenhuma deveria ser tão idiota como eu.

Olha só! O que estou pensando agora?

Eu não tenho nada a ver com isso.

Mas, eu sou muito tapada sim.

- Obrigada pela gentileza, professor. – Resolvi quebrar o silêncio quando paramos no primeiro sinal vermelho.

Ele riu de lábios fechados e eu me derreti.

Ah não.

- O que você achou?

Arregalei os olhos.

- Perdão?

- Do filme. Não ouvi sua opinião na hora da aula. – Namjoon bateu os dedos sobre o volante levemente e me olhou. – E eu queria muito saber o que você achou.

- Ham... Eu. – Mil vezes droga. A aula já tinha acabado, por que ele queria me ouvir falar sobre um filme que eu havia assistido há tanto tempo? – Faz tanto tempo.

- Ah, (S/N). Vamos lá... – Ele me olhou mais uma vez e o sinal abriu. – Tente falar sobre o que você lembra, quero saber o que entendeu.

Tudo bem. Eu posso fazer isso.

- Bem, professor... O filme é bem interessante. Sendo bem sincera com o senhor, tive que assistir duas vezes pra entender completamente. – Ri de minha própria confissão e senti que ele me olhou brevemente.

- Mas você gostou?

- Sim, muito! – Falei animada demais e Namjoon sorriu. Encolhi meus ombros em seguida achando melhor segurar meu jeito.

- E o que você conseguiu entender? A maioria dos alunos falou, falou, mas nenhum deles conseguiu realmente entender. Aliás, todos aqueles seus colegas são bem criativos, não acha? – Ele riu lembrando-se da aula e tive que rir junto.

Fiquei com um medo terrível de falar. E se também estivesse errada?

- Sabe, eu...

- Mas, claro. Todas as interpretações estão corretas, não estou dizendo que eles estão errados. Eu só queria saber a sua opinião.

E mais outro sinal vermelho.

- Eu só acho que toda aquela confusão se dá porque Nemo teve a chance de ver o seu futuro.

- Hum... – Virou o rosto completamente para mim e senti o rosto ficar mais vermelho que um morango.

- Sabe, o filme nos mostra três vidas diferentes de Nemo e é fantástico porque... Imagine se pudéssemos ver as consequências de nossas escolhas antes mesmo de tomar partido sobre alguma coisa? – Estava eu novamente animada demais, mexias as mãos impaciente. Ouvimos uma forte buzina de trás e Namjoon olhou para frente, percebendo que o sinal já estava verde de novo.

Poderia jurar que ele estava indo lento apenas para parar em cada sinal vermelho.

- Você costuma se preocupar demais com as consequências de um ato? – Ele perguntou enquanto virava uma rua cheia de prédios.

- Ham... Eu não sei. – Do que diabos ele estava falando? Tentei voltar ao filme. – Tudo é mostrado com mais de um ponto de vista mesmo quando ele é um bebê... Desde a separação dos pais, até mesmo quando ele é um menininho e tem as três garotas e... Bem, você sabe.

- Você gostaria de saber o seu futuro?

- Não sei, professor. – Olhei pelo vidro. – Para onde estamos indo? – Aquele não era o caminho da minha casa. – O senhor pode voltar à avenida principal da universidade?

- Pense, (S/N). Você tem que saber. É a sua vida. Me diga se você gostaria de saber o futuro.

- Não. – O encarei. – Eu teria medo.

- Medo?

- Sim. E se eu visse algum acidente com algum dos meus parentes ou amigos? Isso parece horrível. Para o senhor não?

- Não.

Juntei as sobrancelhas estranhando aquilo.

- Para onde estamos indo?

- Por esse caminho tem menos trânsito.

- Tudo bem.

- E sobre as consequências, você ainda não me disse... Se preocupa demais com elas antes de fazer algo?

Sim, eu me preocupava demais. Excessivamente.

- O senhor não?

- Não.

- É muito legal esse discurso de viver a vida perigosamente sem medo do futuro, mas não funciona tão bem assim. Se cada pessoa  fizesse tudo o que desse vontade, muitas estariam sem empregos...

Mas que inferno! Por que eu tive que falar aquilo usando um exemplo de emprego? Eu poderia ter dito que muitos estariam mortos ou sei lá.

- Você pode me dar um exemplo?

- Ah, eu não sei.

- Eu acho que você sabe. – Parou o carro. Eu que estava nervosa e avoada demais para prestar atenção, vi que estávamos parados em frente a um motel.

- Por que paramos? – O nervosismo que já me dominava tomou conta de cada pedaço de minha pele. – Algum problema? – Olhei para trás e não sei por que fiz aquilo.

Ao voltar para frente, encarei Namjoon. Ele estava completamente virado para meu lado e tinha tirado o cinto. Olhei para frente e vi que meu peito estava me traindo, pois subia e descia numa velocidade desconhecida por mim.

- O carro está bem. – Tocou em meu rosto e me fez encará-lo também. – Escuta, (S/N). Você é um mulherão e tá me tirando do sério. – Meus olhos ficaram do tamanho de limões, tenho certeza absoluta disso. Passei a língua sobre os lábios para umedecê-los já que estavam secos demais. Odiava as reações que meu corpo dava quando eu me via em uma situação de perigo. – Você é uma mulher inteligente, eu sei disso. Suas notas são excelentes, mas por que não tenho sua participação na aula? – Ele se aproximou de mim e jurei que iria me beijar.

Até abri a boca esperando aquilo.

Que idiota!

- Eu só... Ah, professor, eu só...

- Não importa que você não participe. – Namjoon se aproximou de mim mais uma vez e dessa vez eu senti seus lábios carnudos tocarem os meus úmidos e finos lábios. – Basta que você frequente minha aula. – Afastou os lábios e movi minha cabeça para frente, sem nem mesmo perceber em busca de mais. Ele sorriu e eu não me permiti abrir os olhos para encará-lo. Seus dedos passearam pela minha bochecha e foram até meu queixo, onde ele segurou. Namjoon levantou meu rosto devagar e com meu pescoço exposto, foi até ele e deixou beijos lentos e molhados. Céus, eu não estava mais em minha sã consciência. Apertei mais os olhos sentindo cada toque de seus lábios em minha pele, parece que eu estava esperando aquilo há tempos. Namjoon parou e voltou meu rosto para encará-lo. – Então, você quer pensar um pouco mais sobre as possíveis consequências de beijar seu professor? – Namjoon voltou com os lábios para os meus e os tomou para si em um beijo profundo. Era lento ao mesmo passo que era selvagem. Ele parou e eu quis novamente ir para frente, mas me contive. – Hum, (S/N)?

- Não. – Suspirei e quis imediatamente que ele me beijasse logo de novo.

Namjoon riu e voltou o corpo para sua cadeira. Ele me estendeu a mão e eu entendi o que ele queria. Mas estávamos em frente a um motel, achei que iríamos pelo menos entrar lá.

- Vamos fazer isso como um ato impensado também. – Namjoon me ajudava a me posicionar sobre ele.

Não estava acreditando naquilo, mas... Ahhh! Não dava mais para enganar ninguém, eu precisava daquilo.

Quando finalmente me pus sobre seu colo, ele riu satisfeito. Segurou-me pela nuca e começou a me analisar, então puxou minha cabeça para baixo novamente e recomeçou com os beijos deliciosos em meu pescoço. Eu só conseguia sentir em como aquilo estava me deixando úmida e o contato entre nossas partes baixas não ajudava em nada.

Levei minhas mãos até seus braços e os apertei, cada vez mais entrosada nos beijos que ele me dava. Antes de retornar os beijos para minha boca, ele subiu seu quadril o pressionando fortemente contra meu corpo e deixei um gemido abafado escapar.

Ele tomou meus lábios para si mas logo voltou de novo a me encarar sério. Beijou mais uma vez meu pescoço, parecia sedento, estava com tanto desejo quanto eu. Senti seus dentes me morderem e encolhi o corpo um pouco, mas logo voltei a expor meu pescoço, já que eu estava gostando tanto daquelas carícias.

Senti duas mãos irem até a barra de minha blusa e logo mãos quentes percorriam minha barriga, costas e cintura. Namjoon me tocava e a cada segundo eu sentia uma contração diferente dentro de meu estômago. O apertava mais fortemente, e então ele foi subindo a peça de roupa até que ele a jogou no banco de trás sem se importar com nada. Logo, ele já estava com uma das mãos sobre o fecho de meu sutiã e a outra segurando minha nuca.

Ele me despiu por completo e seus olhos foram depressa em busca do que acabara de ficar exposto. O vi morder os lábios e aquilo foi como um tapa bem nas minhas partes baixas já úmida o suficiente. Ele apertou meus seios com vontade e tomou-me para um beijo muito intenso, explorava cada canto de minha boca com maestria e eu estava me derretendo de prazer.

- Fique um pouco aqui, hum? – Sussurrou em meu ouvido, mordendo o lóbulo logo em seguida e é claro que eu assenti. Sentei no banco do passageiro novamente e o vi tirar a gravata. Droga, eu queria estar fazendo aquilo. – Tira a calça.

Levei as mãos ao fecho de minha calça jeans e comecei a me despir. Maldita hora para vir de calça comprida. Por que não usei um shortinho como fazia na maioria das vezes? Só pensava que agora Namjoon me observava tirar uma calça comprida dentro de um carro. Mas consegui tirar a peça que ele havia pedido junto de minha calcinha.

Assim que tirei a peça, a coloquei nas minhas costas e sentei um pouco mais para frente.

Ele me estendeu sua mão novamente e logo já estava sentada sobre suas pernas mais uma vez. Só que agora, Namjoon estava do mesmo jeito que eu.

Assim que senti aquilo tocar minha pele, o frio percorreu as minhas costas. Dessa vez busquei seus lábios convidativos e os tomei para um beijo. Não me importava mais com a timidez nem se aquele homem era meu professor.

Nos beijávamos com muita brutalidade, mas uma brutalidade tão gostosa. Tão gostosa. Namjoon repousou as mãos em minha coxa indo até meu bumbum, onde me apertou com muita força. Logo, ele estava me movimentando para lá e para cá, e céus... Era possível que eu ficasse cada vez mais excitada? Sentia que seu membro ficava endurecido e quando ia para trás, seu pênis quase levantava-se, não era como se ficasse completamente para cima, mas era como se fosse um imã em busca do outro.

- Namjoon... – Gemi ao sentir o contato de seu sexo em meu clitóris. Aquele contato foi demais para mim. Queria ele agora mesmo me preenchendo.

Ouvi sua risadinha, muito gostosa de ouvir, e após puxar meu lábio inferior numa mordida, Namjoon levantou-me pelos quadris e pegou uma camisinha no porta objetos que ficava atrás da marcha.

Aquela camisinha estava ali o tempo todo? Eu não a vi porque? Namjoon mantinha sempre uma camisinha dentro do carro?

Ri de meus pensamentos idiotas em uma situação daquelas e assim que ele colocou o plástico sobre seu sexo, me abaixou novamente. Baixei meu rosto para a curvatura de seu pescoço enquanto ele começou a me arrastar para lá e para cá de novo.

- Está pronta? – Perguntou baixinho em meu ouvido.

Balancei a cabeça em um aceno positivo e o vi levar uma das mãos lá para baixo. Podia saber que ele estava segurando seu órgão para colocá-lo em mim.

E então ele colocou.

Pensei que não poderia mais melhorar, mas melhorou. Ele foi fundo logo na primeira estocada, e quando estava indo para a segunda, aumentou um pouco à velocidade, coisa muito pouca. As penetrações foram aumentando o ritmo gradativamente. Tomei coragem para encará-lo, na verdade, queria seus lábios de novo e assim, o fiz. Beijei Kim Namjoon mais uma vez, muito mal por sinal, era difícil manter um beijo enquanto algo lá embaixo estava tão gostoso de suportar.

- Ah, eu... Ah! – O gemido saiu mais alto do que os anteriores e só então senti minha vagina contrair e segurar com mais força seu pênis que ainda estava dentro de mim.

Pude ver que ele apertou os olhos e deixou sua boca entreaberta, alguns de seus fios já estavam molhados o suficiente para se colarem a pele de sua testa.

Mas, ele não parou. Meu orgasmo tinha chegado primeiro, e eu queria muito que aquela sensação se prolongasse.

Namjoon uniu o útil ao agradável quando começou a me movimentar em movimentos circulares ainda com ele dentro de mim.

Aquilo estava tão bom. Minhas boas sensações foram prolongadas e eu gemi mais ainda.

Ouvi a risada de Namjoon e lhe dei um selinho. Ele havia parado de se mexer.

Sua mão segurou-me o queixo e ele beijou-me sedento. Nem parece que estava cansado demais para tal ato.

Correspondi a seu beijo e depois afundei meu rosto em seu pescoço inalando todo seu cheiro agradável.

Ficamos unidos por uns cinco minutos, quando ele tocou de leve em meu braço e me olhou.

- O que acha de ir pra casa agora?

Eu não queria, mas assenti com a cabeça e tratei de ir para o banco do passageiro.

Ele tirou a camisinha e a amarrou, abriu um pouquinho o vidro e a jogou fora. Em outras circunstância eu acharia errado jogar lixo na rua, mas... Ah. Deixa pra lá.

Vesti minhas roupas e ele fez o mesmo.

...

- Boa noite.

- Boa noite. – Pude ouvir a turma, mais cheia do que sexta responder a Namjoon que acabara de entrar. Calafrios percorreram meu corpo. Era ele. Aula dele.

A aula foi bem interessante, um questionário foi passado e estava tudo relacionado ao filme que ele havia nos passado, Senhor Ninguém. Muitos foram mal, pois tinham faltado na sexta, mas eu acho que me saí bem. O problema era que o questionário era bastante longo, então, fiquei na sala até os minutos finais junto de outra garota.

Para meu azar ou sorte – não sei ao certo –, a garota terminou um pouco antes que eu e depois de exatos trinta segundos, me levantei também para ir entregá-lo minha atividade.

- Está indo pra casa? – Ele me perguntou e me assustei. Não achei que iríamos nos falar nunca mais depois de sexta.

- Uhum.

- Quer uma carona?

Meus lábios esticaram-se sem eu deixar. Estava sorrindo feito uma boba para ele que guardava os materiais.

(S/N) POVS OFF


Notas Finais


Link de um imagine com Namjoon: https://spiritfanfics.com/historia/onibus--imagine-hot-kim-namjoon-rap-monster--bts-7284515
Link de um imagine com Namjoon, Jin e você: https://spiritfanfics.com/historia/cinema--one-shot-threesome-rap-monster-e-jin--bts-8015902

E aí, o que vocês acharam? Quero saber!!! hahahahah

Bye bye


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...