História E-Story: The Road So Far - Overwatch - E-Story: "Rise and Shine"

No momento em que vimos aquele recado da Blizzard, imediatamente acreditamos que seríamos capazes de chegar longe nesse campeonato. Já havia sido um final de noite extremamente favorável, havíamos encarado de frente o babaca do "Talespin", o nosso grupo no Mundial de Overwatch mesmo não sendo fácil também não era o mais difícil e estávamos muito felizes ao receber esse bolinho da Blizzard, por mais que outros times também houvessem ganho, era especial para todos nós. Achamos um máximo, sem dúvidas.

Após um tempo focando no bilhete do bolo, decidimos onde colocá-lo e arrumar o nosso quarto para a nossa "mini festa". Arrumamos tudo na sala, refrigerantes do hotel, salgadinhos que havíamos trago já do Brasil e por fim começamos a festejar, bem, não exatamente, apenas ficamos sentados na sala assistindo "Supernatural" na Netflix, já era a décima quarta temporada e estava inesperadamente melhor do que todos achávamos que seria. Por fim começamos a comer nossos salgadinhos juntos até que Victor tem uma idéia, uma ótima idéia:

– Sabe o quê seria bom com esse salgadinho? - perguntou Victor pegando um pouco de "Doritos" do pacote e mostrando pra gente. – Algum molho, sabe? - completou.

– Sei, sei. Tipo os que fazem com tortilhas? Eu acho... - respondeu Emilly.

– Não são nachos? - perguntou Madu.

– Isso! Eu tinha esquecido, meu Deus. - Emilly riu um pouco. – A gente só não tem quem fazer isso pra gente. - continuou.

– Verdade, ninguém aqui sabe cozinhar. - Letícia falou.

– Eu posso tentar... - falei.

– Paulo, não inventa. - Brenda chamou a minha atenção.

– Mas é sério, eu sei um pouco. - retruquei querendo alguma aprovação, não importa de quem.

– Eu posso ajudar ele, Brends. - disse Emilly chamando a Brenda pelo apelido.

– Olha... Não sei não. - Brenda continuou desaprovando.

– Sem zoa', eles sabem cozinhar até que bem. - Ícaro disse algo sendo totalmente pró.

– Quero só ver. - falou Madu.

– Só não queimem a cozinha, por favor. - Brenda aprovou com um pé atrás.

– Opa, vamos! - me levantei do sofá e chamei a Emmy para vir comigo.

– Boa sorte. - disse Brenda.

Fomos para a cozinha juntos enquanto o pessoal decidiu pausar a série e festejar enquanto nós ainda estávamos fazendo o molho para os nachos um pouco com alguma música não tão alta porém que deixasse um clima mais animador entre todos nós. Peguei os ingredientes do molho do nosso nacho, basicamente: margarina, farinha, leite, molho de tomate e queijo. Eu havia visto esse molho em um canal do YouTube, eu sabia como fazer mesmo tendo visto só uma vez e há quase um ano. Emilly me perguntou como que iríamos fazer e eu logo expliquei pra ela todos os passos, um por um. Começamos a fazer o molho, primeiro pegamos uma panela pequena e antiaderente pra nada sujar muito na hora de lavar e colocamos nela a margarina, esperamos ela derreter um pouco e colocamos um pouco de farinha pra dar uma textura um pouco mais grossa. Logo depois de derreter tudo e engrossar, colocamos o leite e mexemos, deixando ali até engrossar mais um pouco. Após dois minutos mexendo, colocamos o molho e o mexemos também até misturar tudo muito bem, deixando tudo finalmente quente para que pudéssemos colocar muito queijo e mexer tudo novamente até ele derreter. Colocamos muitas fatias de queijo e começamos a mexer, deixando um efeito muito legal a medida que íamos mexendo.

– Hey, vai mexendo aí que eu já volto, okay? - falou ela indo até a sala do hotel, provavelmente ver algo no celular.

– Tá bom. - respondi e continuei mexendo.

Passei alguns minutos mexendo até que eu visse que o molho do nacho havia ficado bem no ponto. Parando e desligando o fogão, colocando tudo na mesa para poder finalizar o molho logo, partindo para a parte mais chata e mais difícil mesmo sendo a mais fácil, também conhecida como: colocar isso em uma xícara sem derramar.

Enquanto isso, na sala do nosso quarto de hotel, Ícaro, Haru e Arthur competiam para ver quem terminava a corrida do "Forza Motorsport 6" em menos tempo, revezando de um em um. Discutindo entre si como se fosse algo sério.

– Gente, calma. - falou Brenda, claramente farta de tudo aquilo.

– O ARTHUR CORTA CAMINHO! ISSO NÃO VALE! - gritou Ícaro, irritado.

– NÃO VALE MESMO! - Haru concordou também gritando.

– Se vocês gritarem de novo, eu vou é cortar os dedos de vocês, caralho. - Brenda falou tentando fazê-los calarem a boca.

Todos ficaram quietos e eu pude ouvir toda a discussão enquanto colocava corretamente o molho na xícara, rindo um pouco. Antes de arrumar os nachos e a xícara com o molho, Emilly entra na cozinha aproveitando minha distração e lentamente colocando suas mãos sob minha camiseta, segurando minha cintura e apertando um pouco. Arrepiei imediatamente.

– S-sério? - perguntei sem jeito, perdido.

– Você não gostou? Okay, eu paro... - falou Emmy com uma voz de deboche, soltando minha cintura e se afastando em seguida.

– Não é isso. - tentei me explicar. – É que... - ela me interrompeu.

– Arruma as coisas aí, eu vou te esperar lá com os outros. - Emilly disse enquanto pegava um nacho e o mordia. – Certeza que com o nosso molho ela fica melhor, né? - completou a fala.

– Claro que sim... - falei enquanto terminava de arrumar tudo.

Emilly foi até a sala novamente e eu fiquei alguns segundos olhando fixamente para a xícara com o molho e me questionando demais sobre o episódio que acabou de acontecer entre nós. Foi estranhamente muito bom, não sei nem se essas palavras estão certas juntas. "Será que ela ainda gosta de mim?" Esse pensamento obviamente não vai sair da minha cabeça nem tão cedo e nem tão tarde, eu tenho certeza.

Passou um tempinho e logo levei o nosso lanche para a sala do hotel, procurando onde sentar, olhei para todos os lados e não tinha espaço algum em todos os três sofás até que Emilly me chama batendo as mãos em suas coxas indicando que eu sentasse em seu colo. Minha mente se dividiu, eu não sabia o quê fazer. Em alguns segundos fiquei olhando para ela e para seu colo até que tomasse uma decisão logo, sentei em seu colo e comecei a assistir o filme com o pessoal. Nada aconteceu por um bom tempo e já eram quase três da manhã, o pior não era isso, afinal os jogos do Mundial de Overwatch aconteceriam às quatro horas da tarde, certamente ainda teríamos um bom tempo para poder dormir. 

Estávamos assistindo "Spider-Man: Homecoming", um filme que Emmy e eu vimos em 2017, ano passado. Nesse tempo de filme Victor, Letícia e Ícaro já estavam dormindo por já terem assistido o filme no cinema também e o restante da galera estava comendo os nachos... Ainda.

– Gente, bora cada um pro seu quarto dormir? Amanhã... Hoje, na verdade, é dia de jogo, não? - perguntou Arthur.

– Verdade. - respondi. – Quem vai ficar nesse quarto mesmo? - perguntei.

– Ah, bora deixar os três dorminhocos juntos sem acordar eles. - Madu falou, rindo um pouco.

– Por mim tudo ótimo... - disse Brenda, pensativa. – Então... Três nesse quarto, estamos em oito... Sobram cinco de nós, que no caso somos nós aqui. - completou.

– Acho que um de nós vai ficar sozinho num quarto, são mais três quartos e estamos em cinco... - falei bastante pensativo.

– É... - Brenda concordou. – Paulinho, fica comigo e com a Emilly então, a Madu fica no mesmo quarto do Arthur e o outro quarto fica sem ninguém, que tal? - continuou, me perguntando.

– Com você e com a Emmy? - falei com um pouco de medo sabendo que eu poderia facilmente morrer com elas perto de mim, debochando.

– Ok, tá bom. Fica sozinho então. - Brenda falou um pouco irritada.

– N-não, sério isso, Brenda? - perguntei impressionado ao ser recusado tão rápido.

– É brincadeira, bobo. Vamos logo. - Emmy falou sem deixar brecha para a Brenda.

– Mas eu não... - Brenda tentou continuar.

– Shhh, ele vai com a gente, sim. Bora lá. - Emilly deixou a Brenda completamente quieta, algo novo pra mim.

Fomos todos até os nossos respectivos "novos quartos" num piscar de olhos, deixando os três mestres do sono sozinhos nos sofás. Eu fui os primeiro à entrar no quarto, quer dizer... Fui o primeiro a ser empurrado para dentro do quarto. Quem me empurrou? Eu não sei, só sei que olhei para trás imediatamente vendo Emilly e Brenda rindo horrores da minha cara. Essas duas ainda me pagam...

Entramos no quarto e ficamos conversando sobre como é estar no Mundial, como essa sensação é incrível e ao mesmo tempo nos leva a sentir um pouco de medo. Nós estávamos lá pra ganhar independente de quem fosse e estávamos lá pra mostrar quem somos, que embora fôssemos um time do "Top 15" sul-americano e mesmo sendo convidados pela Blizzard nós também merecemos estar lá, entre os melhores. Passamos só uns dez minutos conversando, brincando e obviamente falando muito em como seria esse primeiro jogo do Mundial de Overwatch, contra quem, qual seria a composição possível deles, qual composição poderíamos usar contra ela, estávamos entrando de cabeça erguida pra sair de cabeça erguida, vitoriosos, fazendo a diferença em cenário mundial. Fomos logo pro quarto, decidir quem iria dormir lá, quem iria dormir na sala e tudo mais. Nos deitamos nós três na cama e começamos a nos empurrar um pouco até decidirmos logo, chegando a conclusão de que: eu iria dormir no sofá... Ok, eu gosto do sofá. Peguei um dos cobertores, um travesseiro, dei um beijo de "boa noite" na bochecha das duas e fui até o sofá, deitando lá até pegar num sono no exato momento em que deitei, sendo possível ouvir apenas um grito dizendo "Awn, que fofo!" vindo do quarto delas. Agora era só dormir e ir à Blizzcon para finalmente participar do Mundial de Overwatch.

– Hey, Paulinho? - me chamou Brenda, dando leves empurrões para me acordar. – Já são onze horas, seu vadio... - continuou tentando.

– O-o que..? - peguntei meio confuso.

– FINALMENTE, PORRA! Bora, levanta. - gritou Brenda, me assustando um pouco.

– Bora, bora. O Mundial começa daqui duas horas mas precisamos estar lá meio-dia, o primeiro jogo é nosso. - Emilly falou me avisando enquanto arrumava o cabelo.

– O primeiro??? - perguntei enquanto me levantava com muito sono.

– O primeiro do nosso grupo, hehe... - Emilly riu ao ver que eu fiquei desesperado. – Deve acontecer umas três da tarde aqui em Zurique. - completou.

– Verdade. Vamos se arrumar então pra podermos ir pra Blizzcon todos juntos. - Brenda falou.

♫ I'm gonna be myself ♫
Eu vou ser eu mesmo

♫ or I could be someone else ♫
ou eu posso ser qualquer um

♫ No one will stop me now ♫
Ninguém vai me parar agora

♫ I'm gonna skip my brakes ♫
Eu vou ignorar meus limites

♫ I'm gonna make mistakes ♫
Eu vou cometer erros

♫ I just wanna feel alive ♫
Eu só quero me sentir vivo

Chegamos todos juntos na Blizzcon enquanto uma música incrível e reconfortante ecoava pelo ambiente da ala de Overwatch. Estava finalmente na hora de começar o Mundial de Overwatch, bem... Quase na hora. Chegamos uma hora antes para podermos pegar o nosso lugar reservado nos bastidores da Blizzard. Entramos nos bastidores e lá estavam algumas das outras equipes, todos conversando entre si e desejando boa sorte. Lá havia um papel com a programação dos jogos de hoje, apenas. A Blizzard realmente queria nos deixar curiosos sobre nossos oponentes da próxima partida, mas ok, lá estava o nosso primeiro jogo, nosso oponente: o time da "Movistar Riders", da Espanha. Bom... Faríamos o que fosse possível para poder vencer e mostrar o porquê de estarmos naquele Mundial, é claro. Olhamos para trás e lá estavam os players da Riders. Um deles se aproximou de nós e nos desejou boa sorte em inglês, dizendo que estávamos com um pé na escadaria do sucesso, nos animando demais, diferente do "Talespin", ele foi legal conosco. Ele se virou e foi sentar com o time dele e nós nos sentamos do lado oposto ao deles, nada contra, apenas eram os nossos lugares. Olhei pro player que falou com a gente e no seu uniforme havia a bandeira da Holanda e o nome Dante. Uau. O uniforme era muito bonito e ainda mostrava a nacionalidade de cada player, era um time a ser respeitado por nós, tanto pelo ato quanto pela primeira impressão.

Após uma hora conversando fomos informados de como seria cada partida, algo que os organizadores do Mundial disseram que seria uma surpresa para o dia que o Mundial começasse. Seria uma "melhor de três" na fase de grupos e nas eliminatórias, porém na final e no jogo pelo terceiro lugar seria uma "melhor de cinco", ou seja, na fase de grupos quem vencesse em dois dos três mapas ganharia a partida enquanto na final quem vencesse em três mapas seria o grande vencedor, os dois primeiros mapas são escolhidos pelas duas equipes e o último mapa é sorteado pela própria Blizzard. Anunciam também os jogos de hoje e as equipes entram no cenário com a platéia aplaudindo muito, era o time sul-coreano "Lunatic-Hai" conta o time sueco "Misfits", praticamente uma batalha de gigantes. Assistimos tudo com muita atenção e torcendo muito, com certeza apoiando o time da Coréia do Sul, eles eram incríveis, vencendo no primeiro mapa sem deixar nenhum espaço para o time da Suécia levar a carga sequer ao primeiro ponto, fazendo 2 a 0 no primeiro mapa, 1 a 0 no placar total. Em Hanamura, no segundo mapa o time da Lunatic-Hai venceu rapidamente no ataque, fazendo dois a zero, também defendendo de uma forma incrível, perdendo o primeiro ponto para o time sueco mas segurando muito no segundo, vencendo por 2 a 1 no segundo mapa. Um resultado incrível de 2 a 0.

• Blizzard Scoreboard •
• Game 1 / Group A: Lunatic-Hai 2 x 0 Misfits •

Era a vez do segundo jogo da tarde, o segundo do Grupo A. "Epiphany Bolt" também da Suécia contra "NGR e-Sports" dos Estados Unidos. Dois times bem importantes do cenário de Overwatch em seus respectivos países. O primeiro mapa foi Kings Row, Epiphany Bolt começou atacando e conseguiu levar a carga apenas até dois de três pontos, fazendo 2 a 0 no ataque. Na volta a NGR conseguiu levar a carga até o final, conseguindo todos os três pontos, fazendo 3 a 2 no primeiro mapa: 1 a 0 na partida. Hanamura também foi o segundo ponto dessa partida, a NGR começou atacando e conquistou os dois pontos rapidamente, 2 a 0. Por sua vez Epiphany Bolt teve sue chance atacando mas não rendeu absolutamente nada, não conquistando nenhum dos pontos. NGR e-Sports saiu vencedora do duelo.

• Blizzard Scoreboard •
• Game 2 / Group A: Epiphany Bolt 0 x 2 NRG e-Sports •

Finalmente era a nossa vez de jogar, nos organizamos entre quem ficaria de fora dessa primeira partida e o Arthur optou por ficar de fora hoje e participar na próxima partida, nós mal podíamos esperar para sermos anunciados pelo apresentador. Não demorou muito para sermos chamados ao lado dos players da Movistar Riders. Todos fomos aplaudidos assim como todas as demais equipes. Nós escolhemos o mapa e o time da Riders também. Primeiro mapa: Templo de Anúbis. Escolhemos esse mapa e fomos com uma line-up um pouco louca na defesa. Madu foi de Mei, Ícaro de Hanzo, Emilly de Sombra, Brenda de Ana, Victor foi de Orisa e eu joguei como Junkrat. Após o tempo de organização a partida finalmente se inicia, seguramos bem no primeiro ponto e eles não conseguem tomar ele da gente, conseguimos segurar e manter o primeiro ponto, terminando em 0 a 0. Dessa vez estaríamos atacando e o melhor de tudo é que só precisaríamos tomar o primeiro ponto para poder vencer esse primeiro mapa. A line-up foi um pouco diferente: Madu foi de Widowmaker, Ícaro de Hanzo, Emilly foi de D.Va, Brenda foi de Zenyatta, Victor de Reinhardt e eu fui de Tracer. Estávamos prontos para atacar com força total e levar esse 1 a 0 pra casa. A partida se inicia e nós passamos grande parte do tempo só tentando tomar o ponto deles, era quase impossível mesmo com nossa composição absurdamente ofensiva,  o Reinhardt e a D.Va deles estavam "comendo" todas as nossas Ultimates. Após um tempo, faltando um minuto e meio pra acabar, Emmy me dá uma call pedindo para eu ir de D.Va e ela de Sombra, entendi a estratégia na hora, a Ultimate da Emilly iria desabilitar a D.Va e o Reinhardt do time adversário e então eu poderia usar a Ultimate da D.Va neles sem me preocupar com o escudo do Reinhardt protegendo eles. E assim foi. Faltando vinte segundos Emilly usa seu "Pulso Eletromagnético" e desabilita todas as habilidades secundárias dos nossos adversários de uma única vez, me dando espaço para "ultar" e conseguir eliminar 5 players, restando apenas um que levou um "hitkill" do Ícaro com seu Hanzo, nos dando total liberdade para dominar o ponto e vencer a primeira rodada. 1 a 0. Agora era a vez do segundo mapa, o time da Riders escolheu o mapa das Indústrias Volskaya, que tinha o mesmo conceito do Templo de Anúbis. Dessa vez nós começaríamos atacando, nossa line-up: Madu foi de Mei, Ícaro de Hanzo, Emilly foi de D.Va, Brenda de Mercy, Victor de Reinhardt e eu fui de Reaper. O início da partida foi estranhamente fácil, dominamos o primeiro ponto sem dificuldades após uma "ult" muito boa vinda do Ícaro, levando quatro players da equipe adversária, deixando apenas dois para que a Brenda conseguisse matá-los de Mercy. No segundo ponto as coisas dificultaram um pouco, não conseguíamos sequer entrar dentro dele. Tínhamos 7:00 minutos quando partimos para o segundo ponto e agora faltavam apenas dois minutos, considerávamos perder nesse ponto e defender ao máximo na próxima rodada mas algo inesperado estava por vir. Madu estava com sua Ultimate carregada, Emilly e Ícaro também. Faltando um minuto para o fim, Madu joga sua Ultimate no meio do ponto, congelando alguns. Emilly "ulta" com a D.Va para eliminar os que foram congelados e Ícaro usa sua Ultimate para tentar pegar aqueles que haviam escapado da "Nevasca" da Madu, eliminando-os e fazendo uma "Aniquilação de Equipe" incrível! Ouvimos gritos vindo da platéia e foi lindo, Letícia e Arthur surtaram tanto que pudemos ouvi-los além da platéia, nos bastidores atrás de nós. Entramos no segundo ponto e conseguimos dominar ele sem problemas, 2 a 0 para nós. O único jeito da Movistar Riders vencer de nós era dominar os dois pontos em menos tempo que nós. Nossa vez de defender, line-up: Madu foi de Widowmaker, Ícaro foi de Mei, Emilly de Sombra, Brenda foi novamente de Mercy, Victor foi de Orisa e eu fui de Tracer. Eu e Emmy iríamos irritá-los ao máximo, incomodando o time deles por trás enquanto Ícaro congelaria os alvo para a Madu acertar com sua "Widow" e a Brenda iria dar um "boost de dano" já que a Orisa do Victor tem munições que demoram muito para acabar. Deu extremamente certo, o time da Riders sequer ultrapassou nossa defesa e não tocou nem mesmo uma vez no ponto. Vencemos. Dois a zero. Uau! Tiramos os headsets e nos abraçamos ao som de toda aquela gente aplaudindo e comemorando, mágico demais. Leeh e Arthur foram ao palco nos abraçar e comemorar. Após a comemoração fomos cumprimentar os nossos oponentes e ouvimos a seguinte frase: "Vocês merecem estar aqui, NeXuS", vindo do capitão Dante. Isso nos animou, fomos para os bastidores muito felizes, sorridentes enquanto começavam os próximos jogos.

• Blizzard Scoreboard •
• Game 3 / Group B: NeXuS e-Sports 2 x 0 Movistar Riders •
• Game 4 / Group B: Rogue 2 x 0 Bonjour •
• Game 5 / Group C: EnVyUs 2 x 1 ANOX •
• Game 6 / Group C: Owly Six 0 x 2 Ninjas In Pyjamas •
• Game 7 / Group D: GoldenGlory 2 x 0 Dignitas •
• Game 8 / Group D: Stone Templars 0 x 2 Libalent Supreme •

Foram jogos incríveis, dando um fim ao primeiro dia do Mundial de Overwatch 2018.  Foi demais ver todos animados mesmo com derrotas, mostrando do que eram capazes. Passamos um tempo sentados até que fossemos avisados que já podíamos nos retirar e irmos para o nosso hotel. Saímos da ala de Overwatch e vamos em direção à saída da Blizzcon, estávamos cansados e já eram quase onze da noite. Em meio à todas aquelas pessoas falando, ouvimos alguém nos chamando de longe, olhamos para trás e era um homem bem mais velho que nós usando um uniforme da Blizzard e um crachá dourado.

(Continua...)