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História Ébano e Marfim - Capítulo único.


Escrita por: AliceDracno

Capítulo 1 - Capítulo único.


Ébano e Marfim.

AliceDracno. 

Hermione estava fazendo sua ronda, já iria marcar meia noite. Nenhum aluno as vistas, nenhuma viva alma encontrada. Até mesmo Pirraça estava quieto em qualquer canto, provavelmente com medo do Barão.

Ela já poderia sentir o prazer antecipado de encontrar com Draco Malfoy e Blásio Zabini. Desde o fim da guerra, os três andavam tendo um tipo tórrido de relacionamento. Algo realmente inesperado e apaixonante.

Hermione poderia se lembrar com exatidão quando as brincadeiras entre os três começaram a se tornar algo mais sério, quando eles ficaram, os três, pela primeira vez. Foi uma mistura louca de sentimentos, já que ela só beijara dois garotos em toda a sua vida até aquele momento.

Se lembrava de como a Sala Precisa pegou fogo e de como ela quase cedeu aos dois. Quase.

Depois, vários desses encontros foram promovidos, sempre nas madrugadas de sexta para sábado, às escondidas e no escuro, o que tornava tudo mais picante e sensual. Dava ar de mistério e de proibido.

Andando por entre os corredores escuros das masmorras, procurando pelos dois, ela foi agarrada e levada para uma antiga sala de poções.

O ar lhe fez falta quando sentira os lábios de Draco em seus lábios, e os de Blás em seu pescoço. As mãos do Malfoy desbravando as roupas dela e as de Zabini massageando seu corpo dolorido pelo estresse de ser monitora.

Ela só poderia gemer em satisfação.

Ambos eram opostos em muitas coisas. Draco era pálido como um cadáver, de tão branco. Blásio tinha a pele negra e muito sedosa, como seda. Malfoy era mais frio, mais grosso e fazia as coisas mais brutalmente. Blás era delicado e romântico. Eram um o complemento do outro, o que os tornava perfeitos juntos.

Os beijos molhados de Zabini saíram do pescoço e desceram pra o busto. Hermione arranhou as costas de Draco.

—Vocês nem me deram chance de falar —gemeu contra os lábios de Draco.

—Digamos que tínhamos medo do que você iria falar —Blás pontuou cada palavra com um casto beijo ao longo do corpo dela.

—Imagina, você dizer que não nos quer mais? —Draco realmente pareceu furioso com tal hipótese, e demonstrou isso dando uma bela mordida no lábio dela. Hermione jogou a cabeça para trás quanto a mão de Blás chegou onde ambos os três queriam que chegasse.

—Acho que é impossível não querer mais e mais vocês dois. —Soltou um gemido logo depois.

Não notou quando, nem por quem, mas foi deitada na mesa de poções onde, com certeza, Snape já dera aula. Ao pensar no professor, Hermione corou. A pouca luz que saia das varinhas dos três, fez com que o rosto corado fosse notado e Blás sorrisse:

—Acho que nunca vou me cansar de você, Mione —ele voltou a beija-la, dessa vez nos lábios, enquanto as pernas de Hermione enlaçavam Malfoy, e este lambia do ombro a orelha dela.

Era a primeira vez dos três juntos. Na verdade, era a primeira vez de Hermione. Ela nunca passara dos beijos e dos toques dos dois. E por isso, cada sensação era nova e única, todas seriam gravadas pela mente dela e ela se lembraria disso para sempre.

O cabelo cacheado da Granger foi puxado com certa brutalidade, a marca de Draco ficaria na pele quando ele deixou um chupão no pescoço. Os lábios de Blás desceram aos pés dela, e de lá começou uma trilha de beijos.

A blusa estourou em mil botões, caindo pela sala. Sendo jogada em um canto qualquer. Foi então que reparou que os dois não estavam vestindo mais que uma calça.

Uma mistura de beijos molhados, puxões de cabelo e gemidos se instaurou entre eles. As pernas alvas e longas da menina passavam entre as pernas deles e ela debatia as coxas de tanto prazer.

A saia dela escorregou por suas pernas, Hermione ficou ajoelhada na mesa num pulo. As mãos dela foram aos ombros largos de Blásio e lá ela começou a beijar e arranhar, como uma felina.

Draco, num surto de romantismo, começou a tecer beijos por toda extensão da coluna da Granger, causando-lhe arrepios. Ela poderia sentir o calor vindo do sexo deles, e também sentia o que vinha de si própria.

As masmorras já não eram mais tão frias. Na verdade, eram quentes e selvagens, como ambos se saiam com ela.

As mãos de Blás foram aos cabelos de Hermione, dando um leve puxão para livrar os seios de serem comprimidos entre ela e o peitoral dele. Draco apertava um dos seios dela enquanto Blás chupava um.

Era demais para si. Não poderia aguentar mais. Tinha certeza que deixou um por favor escorrer por seus lábios. A pressão de Draco em suas costas e de Blás a sua frente era demais.

Draco a girou, deixando-a de frente para si, agarrando os lábios dela e beijando com toda força. Ela pode ouvir, por cima dos gemidos dela e de Draco, que gemia graças ao atrito entre os sexos, que a calça de Blás já fora parar longe.

Ela já imaginava que iria doer, imaginava que daqui a pouco sentiria Blás ou Draco penetrando-a. Mas o que veio antes, ela não imaginaria nunca. Jogada na mesa, novamente, Hermione deixou um gemido escapar quando sentiu os lábios de Blás em sua vagina.

Para cobrir o som, Draco a beijou.

Era uma confusão de mãos, beijos, arranhões e caricias que pareciam ir além da imaginação. Poderia explodir, se desintegrar em mil pedaços. Era diferente de tudo, e não era só porque estava com dois, mas sim porque os dois eram certos para ela. Feitos para ela.

Os lábios de Draco estavam, agora, no seio dela. Mordendo, chupando e lambendo. Sentia tanto prazer que doía.

Os beijos molhados foram substituídos pela língua de Blás entrando dentro de si. Explorando o local. A mente de Hermione estava entorpecida pelos dois; como as drogas, eles a faziam alucinar.  

Draco puxou o corpo mole de Hermione para si. Sentando na ponta da mesa colocou-a em seu colo, penetrando-a com tudo. A dor não teve espaço para agir. Os lábios de Blás não deixaram ela atingir Hermione. Formaram um escudo protetor que a distraiu. 

Ela sentia ele atrás de si, ela sabia que logo ele a penetraria ali. Fazia parte de um acordo implícito entre os três. Porque eles não precisavam de mais nada além de um olhar e um toque para se entenderem completamente.

Cada pinta, cada cicatriz, cada canto do corpo um do outro era conhecido.

Os movimentos começaram e ela se sentia extasiada demais para fazer algo além de gemer. Blás entrou na dança, e o emaranhado de corpos voltou a ser o protagonista da história.

Subindo e descendo. Entrando e saindo. Os lábios em contato com a pele e a pele eletrizada pelo prazer. 

Ela mordia o ombro de Draco, segurando os gritos que queriam escapar. As mãos de Blás teciam um caminho até os joelhos dela, levantando-a e colocando os joelhos na mesa. Aprofundando o prazer e a entrada.

As mãos de Hermione estavam espalmadas ao lado do corpo de Draco, ela procurava equilíbrio, mas não o encontrava. Só não caia graças as mãos de Draco em seu quadril.

E numa explosão que poderia fazer o céu pegar fogo, os três caíram de prazer. Os corpos colados, quentes e suados contra a mesa fria daquela sala. O som do lago atingindo os ouvidos e as respirações mescladas finalmente se normalizando.

A cabeça dela repousava no peito de Draco, as pernas estavam jogadas por cima de Blás, e tudo do que precisavam estava ali. As mãos do Malfoy correram a cabeça dela e ali ele deixou um beijo casto.

—Eu acho que amo vocês —ela sussurrou beijando o peito de Draco e o ombro de Blás.

A gargalhada do Malfoy soou, e ela não precisava de mais nada pra saber que aquilo significava um: Eu também te amo.

As mãos de Blás se colocaram na cintura dela e no ouvido os lábios quentes sussurraram:

—Eu sei que você me ama mais, mas não deixe ele saber —e aquilo respondia as dúvidas de Hermione, porque também era um eu te amo.

E era isso. Um amor diferente e estranho. Talvez até o amor que salvara a vida dos três do monótono e da infelicidade.

Eles não eram o Príncipe Encantado que toda menina sonha, eles não era os badboys que deixam pra lá depois de terem o que querem. Eles eram a mistura perfeita dos dois. E eles eram só seus.

Porque eles eram seus cavaleiros. Cavaleiros de ébano e marfim. As duas serpentes em seu paraíso; serpentes estas que mostraram a ela o pecado e o prazer. E ela sabia que, enquanto tivesse os dois, nada mais importava.

E eles sabia que, enquanto pudessem tê-la, ama-la, eles estariam bem; poderiam ter paz e felicidade e mais momentos como aqueles.  


Notas Finais


Também postada no Nyah!
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