História ECHO - Interativa - Level 1.3: Pretend until it becomes true

Havia se passado pouco tempo desde o lançamento de Congratulations e, felizmente, o público havia direcionado seus olhos para o grupo. Apesar de não estarem promovendo em shows musicais os seis garotos haviam ganho fama e os comentários sobre o debut eram, em sua maioria, positivos, mas exceções existiam e eram estas que preocupavam Wei Jinhai.

Estava sentado na sala de ensaios que agora pertencia à ECHO, as costas apoiadas na parede espelhada. Seus olhos não desgrudavam da tela do celular, seus dedos eram ágeis ao tocá-la. Lia atentamente (fazendo até mesmo certo esforço para compreender corretamente o hangul) os comentários sobre o vídeoclipe, que julgavam as vozes e os visuais dos integrantes em diversas classificações. Sabia que provavelmente diriam algo sobre sua falta de linhas (e sobre sua nacionalidade, não era como se um chinês fosse ser bem aceito com todas as farpas sendo trocadas entre China e Coreia), mas não havia nada que pudesse fazer, ainda estava desenvolvendo sua voz e preferira ficar responsável apenas pela bateria, para simplesmente não fazer com que o grupo se arrastasse por mais um longo tempo. Não queria trazer infortúnios à seus hyungs, que treinavam duro e esperavam bons resultados.

Jinhai ainda estava extremamente absorto aos comentários quando fora surpreendido pela face descontraída de Jaesik. Não sabia ao certo se o mesmo estava ali há muito tempo ou se havia acabado de chegar, mas apenas naquele momento tinha notado a presença de seu hyung.

Shin Jaesik era alguém sem uma descrição para Jinhai. A única coisa que o Wei poderia dizer com certeza sobre o mais velho, era que o mesmo tinha muita, muita fome, isso era inegável, mas não haviam palavras para descrevê-lo. Ele via Jaesik como uma espécie de exemplo, mesmo que o Shin insistisse para que não o fizesse.

— Yah, o que você tanto faz aqui dentro? O ensaio já acabou há algum tempo — questionou o mais velho, apoiando sua cabeça sobre os joelhos sobressalentes de Jinhai. — Eu queria alguma companhia para ir à loja de conveniência, comprar mantimentos, sabe?

— Hyung, se comprar mantimentos quer dizer manter a geladeira cheia para ataques noturnos, eu vou entender — o chinês soltou, largando o celular em seu lado e tocando os cabelos de Jaesik, provocando o mesmo. Não demorara muito para que as mãos dele fossem retiradas dos fios. — Certo, vou com você — deu-se por vencido e levantou-se, ajudando o Shin logo depois.

Ambos caminharam até a porta e saíram da sala, andando pelo longo corredor, indo ao encontro do elevador. Jinhai por vezes ainda se pegava desacreditado, estava andando nos corredores que seus sunbaes andavam, fazendo (provavelmente, ele nunca teve muita certeza acerca disso) as coisas que os mesmos faziam… Nunca havia sido ambicioso o suficiente para pensar que iria tão longe com seus sonhos, mesmo que a partir de certo momento em sua rotina cansativa de treinos tal coisa passasse por sua cabeça. Sua noona, Yeonjoo, dizia que ele merecia, afinal havia passado por poucas e boas dentro da empresa. A situação de Jinhai durante sua época de trainee era crítica. Infelizmente ele fora vítima da xenofobia de alguns dos garotos que treinavam consigo, o que acarretou, não muito depois, agressões, tanto físicas quanto verbais, mas o Wei também não poderia dizer que sua mente não ficara igualmente marcada. Ele agradecia as pessoas boas que existiam dentro da Jellyfish, pessoas como Yeonjoo ou como Jaesik, que mesmo sendo fechado conseguia acalmá-lo nas piores situações.

O hall do prédio secundário da Jellyfish não era tão grande quanto o do prédio principal, mas deixava Jinhai igualmente extasiado. Sempre estava repleto de gente, mas aquele dia era uma exceção, o Wei sabia que a maioria dos funcionários estavam fora da empresa, com suas famílias, já que o domingo servia como dia de folga para os mesmos, mas não para alguns trainees. Ainda era possível observar uma movimentação pequena de adolescentes e adultos circulando por ali, carregando grandes bolsas e garrafas d’água.

Jinhai apenas parou sua reflexão quando Jaesik lhe puxou pelo braço, para que esperasse por si. O mais novo havia distraído-se tanto que mal percebera a distância estabelecida entre os dois.

— Ei, você chegou a ver Jihoon depois do café da manhã? — seu hyung começou. Jinhai apenas negou com a cabeça. Estavam falando de Baek Jihoon, mais um dos seis integrantes de ECHO. — Tentei ligar para ele mais cedo, mas até agora ele não retornou.

— Isso não muito incomum, Jihoonie vive sumindo quando precisa de alguma privacidade. — mesmo que não parecesse, ambos estavam preocupados com o Baek, afinal sabiam da condição atual do menino, que vinha sofrendo constantemente com crises de ansiedade. — Talvez o hyung tenha ido ver sua mãe, ele disse que queria visitá-la no hospital ontem antes de dormir.

— Uh, eu acabei apagando assim que deitei.

— E sonhou com Kim Chungha? — Jinhai questionou, fingindo inocência. Sabia muito bem da queda, ou o penhasco, que seu hyung tinha pela dançarina e jamais perdia a oportunidade de infernizá-lo com piadas sobre. O Wei também havia ficado ciente do pequeno encontro acidental que Chungha e Jaesik haviam tido alguns dias antes. Fora Jinhai quem escutara o discurso longo e repleto de pequenos ataques de fanboy do mais velho quando ele enfim acalmara-se o suficiente para que as palavras pudessem fluir bem,portanto utilizar isso contra Jaesik era seu mais novo truque.

— Jinhai, você é cruel. — reclamou. — Queria saber como Sejeong lhe atura… — Jaesik foi atrapalhado por um tapinha do mais novo em seu braço.

— Hyung! — protestou. — Sejeong noona participou de um programa que acabaria com os nervos de qualquer um, acha mesmo que ela não iria aguentar um Wei Jinhai em sua vida?

— Aigoo, você não tem jeito… — Jaesik finalizou a conversa e saiu do prédio sem esperar por Jinhai, acenando logo após o feito. O mais novo apenas correu até si e ambos foram à loja de conveniência, para gastar um bom dinheiro com as exigências culinárias do Shin.

Os planos de dormir cedo naquele dia foram por água abaixo para Shin Jaesik.

O fato era que ele estivera completamente centrado na escrita de uma nova música para ECHO, a qual ainda não tinha acabado, e também, ficara trancafiado boas duas horas e meia dentro do estúdio da empresa, testando seu baixo e verificando as cordas, além de que o sumiço de Jihoon o preocupava, portanto, sem sono descansado e tranquilo para Jaesik.

Ele vinha se estressando tanto nos últimos dias que ainda não sabia como tinha controlado-se tanto perto dos garotos, realmente, não queria acabar soltando os cachorros em nenhum deles, porém a pressão que vinha recebendo era demasiada grande. Eram cobranças pelas letras, arranjos, aparência e o peso de ser obrigado a lembrar dia após dia dos sofrimentos e pesares passados.

Manter tudo em segredo vinha sendo tão complicado, que Jaesik pensava apenas em escrever algo que o permitisse desabafar, mas se o fizesse uma porção de críticas cairia sobre o grupo e o que ele menos queria era que isso acontecesse. E se resolvessem fuxicar em seu passado? Espalhassem boatos dos membros por aí? Eram as mais diversas possibilidades que assustavam Jaesik e o faziam pensar seriamente em se mudar para uma ilha deserta.

E os demais integrantes vinham percebendo o estresse contínuo do Shin, afinal ele havia se tornado quase transparente em relação à isso. Vinha recebendo diversas mensagens de motivação de Kurt, Jinhai não saia de seu encalço, Jihoon conversava consigo cada vez em que ele parecia a ponto de explodir, Woojin compartilhava consigo o estúdio de música (além de diverti-lo com as tintas de cabelo que comprava) e por fim Haneul, que, apesar de também sofrer por conta da constante pressão, o auxiliava com sua calma admirável. Amava como todos ali pareciam se apoiar e serviam como o pilar alheio, mesmo sem intenção.

No momento ele estava dentro do banheiro, não muito espaçoso, do dormitório do grupo, ajeitando-se para um banho quente que relaxaria seus músculos retesados. Encarava-se no espelho quando ouvira a porta do apartamento bater. Isso não era feitio de sua boa audição, na verdade, as paredes de todo o dormitório eram finas o suficiente para que ele ouvisse tudo o que acontecia do lado de fora do cômodo com uma perfeição inacreditável, por isso identificou a voz de Jihoon cumprimentando Jinhai, o mesmo ainda fez alguns questionamentos do tipo “onde você estava, hyung?”, porém Jaesik não conseguira ouvir a resposta, já que decidira ligar o registro e partir para seu banho.

Sabia que Jihoon não gostava quando as pessoas preocupavam-se muito consigo, mas era quase impossível deixar de fazê-lo, Jaesik tinha perfeita consciência do que se passava com o mais novo, isso queria dizer que entendia que muitas vezes ele precisaria de um tempo sozinho, porém sentia necessidade de protegê-lo. Era algo quase que automático.

Passara boa parte do tempo de seu banho refletindo sobre como abordar Jihoon quando saísse do mesmo. Deveria perguntar como sua mãe estava? Seria algo idiota de se fazer, Jihoon havia dito não muito tempo atrás que o estado vegetativo de sua mãe tinha precedentes desconhecidos e ele sabia muito bem que Jaesik lembrava disso, então sem chances. Talvez perguntar se ele estava bem, mas o Shin também percebia que ter sua mãe internada não era um motivo para se estar bem, portanto desistiu de pensar em algo para dizer a seu dongsaeng.

Encaminhou-se até a porta do banheiro, destrancando-a e apagando a luz logo em seguida, a toalha jogada sobre seus ombros, evitando que pingos d’água caíssem no carpete. Assim que seus pés encontraram o corredor ele teve a oportunidade de ver o rosto cansado de Jihoon. O mais novo havia sentado-se ao lado de Jinhai e acompanhava o mesmo em uma pequena partida de video-game. Alegrou-se mais. Ver o Baek com um sorriso fez com que seu ânimo subisse.

Passou por detrás do sofá onde os dois estavam, dando leves tapinhas em ambos, a procura do varal perto da grande janela da saleta. Assim que pendurara a toalha no mesmo partira para a cozinha afim de beber algo. Abrindo a geladeira deparou-se com a coleção de energéticos de Jihoon, apanhou dois e fechou a porta. O barulho do lacre sendo aberto atraíra a atenção dos dois garotos. Jinhai pausara o video-game quase que no mesmo instante e olhara com expectativa para a lata em suas mãos.

— Yah, não me olhe desse jeito! — reclamou o mais velho estendendo a latinha para Jihoon que aceitou sorrindo. — Você ainda não tem idade para energéticos.

— Haneul hyung me deixa bebê-los… — começou, a fim de persuadir tanto o Shin quanto o Baek.

— Então Haneul vai ter que enfrentar as garras de Kwanghee quando ele voltar. — finalizou Jihoon, bagunçando os cabelos de Jinhai. Jaesik também optou por sentar-se ao lado dos garotos no sofá, apenas para manter-se perto dos mesmos já que não seria ele que encostaria no video-game naquela noite.

Por vezes o Shin dava algum palpite aleatório para que a algazarra continuasse dentro do recinto, não que isso fosse realmente necessário, até porque Jihoon e Jinhai sozinhos davam conta de fazer bagunça suficiente para que os monitores do prédio viessem até a porta do apartamento reclamando do barulho alto, coisa que fazia o líder do grupo conseguir cabelos brancos antes da idade ideal.

Ele gostava de ver todos reunidos se divertindo, era realmente agradável já que os dias de treino não haviam sido fáceis para ninguém ali, assim como os dias antes da empresa também haviam sido complicados. Jaesik poderia dizer isto por experiência própria, as situações críticas em sua casa com sua família, suas dificuldades no que se tratava de adaptações em ambientes e até mesmo no quesito “faça novas amizades”. Tudo parecia muito complicado. Jae poderia selecionar a dedo momentos em que havia sorrido como nunca ou arranjado um amigo que não lhe julgasse, como Seungyoon, e por mais triste que isso poderia parecer, era (e ainda é) sua realidade, o Shin teria de aprender a lidar com ela de um jeito ou de outro e felizmente os garotos lhe ajudaram. Estava certo que nenhum deles ali conhecia Jaesik profundamente, na verdade até ele duvidava de si mesmo de vez em quando, porém já havia se conformado com o fato.

O que importava era que naquele momento, mesmo sem todos no recinto, ele estava bem, tanto interna quanto externamente.

Baek Jihoon estava com dor de cabeça. E cansado, extremamente cansado.

A beliche que dividia com Jinhai parecia simplesmente impossível de se subir, portanto havia enfiado-se debaixo das cobertas do mais novo, que não questionara e apenas cedera um espaço considerável para Jihoon, coisa que fez com que o Baek se preocupasse com uma possível queda do Wei, mas ele descartou a possibilidade quando percebera os braços do menino envolvendo sua cintura. Aconchegou-se, também envolvendo o chinês em um abraço, ao mesmo tempo em que seus pés tentavam encontrar os pés alheios. Porém ele não os encontrou.

Jinhai era alto, até mais do que o normal para sua idade, já havia passado dos cento e oitenta centímetros, o que significava que também já havia passado dos cento e setenta e sete centímetros habituais e nada favoráveis de Jihoon. Ele não era exatamente baixinho, apesar de ser o menor de todo o grupo, mas seu desejo de ter mais alguns centímetros sempre vencia.

Porém o fato que lhe preocupava naquele momento não era sua altura e nem quantos centímetros ele ainda teria de crescer para alcançar Jinhai ou qualquer outro dos integrantes e sim a situação pela qual sua mãe passava.

Quando o assunto era família, Jihoon preferia se esquivar e simplesmente tomar outro ponto. Não que ele não gostasse de seus pais, ou melhor, de sua mãe. Mas era algo tão delicado, ele sentia que poderia desabar a qualquer momento, tratar daquilo já o deixava com os olhos marejados, afinal o estado de sua progenitora era grave.

Baek Chaemi havia sido internada há pouca mais de três meses. A mulher havia desmaiado em casa, batido a cabeça contra a quina da mesa da cozinha e em seguida contra o chão, felizmente a mesma fora achada pelo porteiro do prédio não muito tempo após o acidente e levada ao hospital às pressas. Jihoon havia sido contatado quase que no momento em que sua mãe chegara no hospital, e lá ele recebera a notícia de que sua mãe sofrera um traumatismo craniano.

Ele sabia muito bem que sua ficha ainda não havia caído e que em sua cabeça acreditava inocentemente que aquele era apenas um breve sono, mesmo que todos os médicos já tivessem classificado aquilo como um coma, mas Jihoon preferia apenas continuar a se iludir, afinal assim as coisas iriam acontecer com mais lentidão, porém era tal atitude que tornava tudo mais difícil. Não aceitar a condição de sua mãe vinha lhe prejudicando de forma tão intensa que por vezes o Baek pensava apenas em dormir por uma semana inteira ou se isolar em uma ilha no meio do oceano.

As coisas não estavam indo bem quando se tratava do lado pessoal de sua vida, ao menos sua carreira ainda seguia estável.

Jihoon realmente não percebera o tempo passar. Na verdade, ele se ocupara em pensar e pensar mais sobre como lidaria com tudo que estaria por vir e apenas ao se preocupar com o horário conferira o visor do relógio digital que ficava em cima do criado mudo, eram três e vinte e sete da manhã.

Não havia exatamente nenhum sinal do sono de Jihoon, tanto que ele passara a se perguntar se tinha dormido no táxi ao voltar para o dormitório, porém não se recordava de tê-lo feito e apenas alguns momentos depois lembrara-se de que seus remédios próprios para insônia haviam acabado e que ele mesmo esquecera-se de comprar mais quando voltava do hospital. Quis se bater.

Porém sua cabeça estava tão mergulhada na doença e sua mãe e no debut de ECHO, que ele vinha se desligando mais do que o normal, além disso, seus estudos estavam indo por água abaixo.

— Jihoon — estava escuro mas ele sabia perfeitamente que era Jaesik — Porque não está dormindo?

— Estou sem meus remédios — sussurrou de volta, na esperança de que Jinhai não o ouvisse, porém fora em vão.

— Aigoo, eu posso procurar uma farmácia de plantão se quiser — o mais novo do recinto já se levantava. Jihoon rapidamente impediu que o ato se concretizasse. Segurou os ombros do Wei e o deitou de volta.

— Não se preocupem, uma noite sem dormir não vai me afetar — era uma mentira. Faziam, no mínimo, cinco noites que o Baek não pregava os olhos. — É melhor ficarmos quietos antes que Kurt ou Woojin apareçam aqui reclamando do barulho.

— Baek Jihoon, não tente desconversar — Jinhai soltara, um ar autoritário pairava sobre sua voz. — Hyung, você não engana ninguém desse jeito.

Jihoon engoliu em seco.

— Nós sabemos que está sendo difícil. Todos nós passamos por dificuldades, mas por favor, confie em seus amigos — Jaesik parecia Yeonjoo, havia adotado um jeito materno.

— Eu sei, certo? Mas é que desabafar com tudo que vem acontecendo é ainda mais complicado. Não é como se eu quisesse ser um fardo para vocês — o tom de Jihoon baixara.

O mais velho, Jaesik, acendeu o abajur que ficava entre as duas beliches. Ele estava sozinho na sua, desde que aquela era a semana em que Jinhai dormia com Jihoon.

Um silêncio desconfortável instalalara-se. O Shin realmente não sabia o que dizer. Tudo parecia ter se tornado algo delicado à se abordar, até mesmo questões típicas do cotidiano, normalmente ninguém soltava algo sem pensar muitas vezes nas prováveis respostas que receberia, porém naquele momento havia acontecido e nenhum dos três sabia como continuar o assunto, porém o mesmo fora quebrado, já que um Kwanghee repleto de olheiras vestindo seu adorável calção de pandas (e apenas ele) abrira a porta e atravessara a cortina de origamis que ele mesmo confeccionara para o quarto de seus dongsaengs em direção dos mesmos, apoiando-se logo em seguida ao lado do guarda-roupas, irradiando frustração.

— Eu amo cada um de vocês — ele dizia, olhando para cada um dos garotos, uma pose intimidadora e pouco comum — mas se continuarem com esse barulho todo, juro, mas juro mesmo, que se não calarem a boca, costuro a boca de vocês. — e com isso saiu do recinto, mesmo que estivesse irritado (ou parecesse) tomou o mais precioso cuidado para não arrebentar nenhuma das cordas da cortina de origamis, porém fez questão de bater a porta.

Apesar de estar escuro Jihoon conseguia ver, por conta da luz da lua que atravessava a janela lateral, que tanto Jinhai quanto Jaesik controlavam-se para não rir dos atos do líder.

Tudo que estavam conversando havia parecido sumir, mesmo que o Baek soubesse que eles estavam apenas evitando criar uma situação difícil novamente, entretanto era melhor assim, ainda que isso não passasse de uma mera ilusão.